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Fertilidade do Solo Introdução 1.1 Relações com outras disciplinas ( Ciência do solo: Geologia, mineralogia e química Gênese, morfologia e física Classificação, uso, manejo e conservação Microbiologia Recuperação de áreas degradadas e Poluição ambiental ( Química ( Biologia / Fisiologia ( Eng. agrícola: Mecanização / Irrigação / Meteorologia ( Fitotecnia ( Fitopatologia / Entomologia / Pós-colheita ( Alimentação e nutrição animal e humana ( Planejamento agrícola / Administração rural 1.2 Histórico ( Esterco: Velho testamento – escritos de Xenofonte (434-355 a.C.) e de Theofrasto (372-287 a.C.) ( Calcário: uso a mais de 3000 anos pelos gregos e romanos ( Uso de cinza; queimada; pousio, restos culturais etc. ( Von Liebig (1844) ( “divisor de águas”: O carbono das plantas vem da atmosfera O oxigênio e o hidrogênio vêm da água Metais alcalinos ( neutralizar ácidos Fosfato ( formação das sementes Absorção indiscriminada de elementos e excreção dos que não são essenciais � 1.3 Visão geral da disciplina FERTILIDADE X PRODUÇÃO Crescimento vegetativo e Produtividade f (planta, clima, SOLO, manejo/homem) SOLO ( Física; Química; Mineralogia; Biologia � 1.4 Conceito de fertilidade do solo “Capacidade do solo de ceder elementos essenciais às plantas” ( Tipos de fertilidade Fertilidade do solo – Visão Hidrodinâmica � 2. Elementos essenciais às plantas 2.1 Critérios de essencialidade ( Arnon & Strut (1939) A ausência do elemento impede que a planta complete seu ciclo de vida A deficiência é específica e só pode ser corrigida mediante seu fornecimento O elemento deve estar diretamente envolvido na nutrição da planta ( Epstein & Bloom (2006) O elemento faz parte de um composto intrínseco da estrutura ou do metabolismo da planta, OU A planta pode ser tão severamente privada do elemento que exibe anomalia em seu crescimento, desenvolvimento ou reprodução Elementos essenciais ( Elementos obtidos a partir do CO2 e da água: C, O, H ( Elementos minerais ( Macronutrientes Primários: N, P, K Secundários: Ca, Mg, S ( Micronutrientes Catiônicos: Cu, Fe, Mn, Zn, Ni Aniônicos: B, Mo, Cl � Elementos benéficos ( Na ( Substituí certas funções do K ( Si (Sustentação (gramíneas); resistência ao ataque de pragas e doenças; ↓ toxidez de Mn; ↓ adsorção de P ( Co ( Essencial para a fixação de N2 por bactéria do gênero Rhizobium ( Se ( Previne absorção excessiva de P 2.4 Toxidez de elementos ( Al ( elemento mais problemático no Brasil ( Mn ( solos ricos em Mn, muito ácidos e sujeitos a redução ( Fe ( solos sujeitos a redução ( Metais pesados ( Z > 20 OU p.e. > 5 g cm-3 As, Cd, Cr, Hg, Pb, U etc. Todo elemento pode estar num nível tóxico ( Depende de seu teor e do equilíbrio com outros no solo � Leis gerais da adubação 2.5.1 Lei da restituição (Voisin, 1973) ( “deve-se restituir ao solo os nutrientes exportados pelas colheitas e perdidos do solo” Limitações da lei: Solos pobres, ácidos, salino ( corrigir limitações Perdas por lixiviação e erosão ( muitas vezes intensificadas pela adição de corretivos e adubos 2.5.2 Lei do mínimo (Liebig, 1843) ( “o crescimento de uma planta está limitado pelo nutriente que está menor proporção, em relação à necessidade da planta” Limitações da lei: São vários os nutrientes (ou fatores) que limitam a produção Não considera as interações Estabelece uma proporcionalidade direta entre fator limitante e produção (Y = a + bX) ( Fenômeno linear - “plateau” 2.5.2.1 Lei dos incrementos decrescentes (Lei de Mitscherlich) ( Aprimoramento da lei do mínimo ( “Quando se adiciona ao solo doses crescentes de um nutriente, os aumentos de produção são cada vez menores” Y = produtividade obtida Y = A (1 – 10-c(X + b)) A = produt. máxima esperada X = nutriente aplicado b = nutriente no solo c = coeficiente de eficácia Limitações da lei: Não prevê redução de produtividade Não considera as interações � 2.5.3 Lei do máximo ( “o excesso do nutriente limita ou prejudica a produtividade” Y = a + bX + cX2 Resposta de mudas de cafeeiro a doses de P e inoculação com Gigaspora margarita (Lopes et al., 1983) Relação entre Cu disponível e produção do cafeeiro (Santos et al., 1985) � 2.5.3.1 Lei da qualidade biológica (Voisin, 1973) ( Aspecto qualitativo da lei do máximo Qualidade X Produtividade 2.5.4 Lei das interações ( “cada fator de produção é tanto mais eficaz quando os outros estão perto de seu ótimo” Produtividade do milho em função do N na ausência de P (N d/P0), do P na ausência de N (P d/N0) e da interação N, P (N x P) (Alvarez, 1987)
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