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Aborto na visão Liberal e Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER 
BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
Caio Cooper de Carvalho 
Giovanna Serra Cambarotto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba, 2015 
Caio Cooper de Carvalho 
Giovanna Serra Cambarotto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
obtenção de aprovação na disciplina de Valores 
Políticos, no Curso de Relações Internacionais, no 
Centro Universitário Uninter. 
Profº Luiz Domingos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba, 2015 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO 4 
2 DESENVOLVIMENTO – ENTENDENDO A IDEOLOGIA 5 
2.1 A ORIGEM DA IDEOLOGIA 6 
2.2 LIBERALISMO 7 
2.3 SOCIALISMO 8 
3 ABORTO 9 
3.1 ABORTO NA VISÃO LIBERAL 9 
3.2 ABORTO NA VISÃO SOCIALISTA 10 
4 CONCLUSÃO 12 
5 REFERENCIAS 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Um tema polêmico que tem sido discutido de tempos em tempos é o 
relativo à questão do aborto, o qual, a propósito, anda rondando as tribunas da 
Câmara e do Senado. Da parte dos adeptos das teorias coletivas, estão os 
defensores da legalização indiscriminada; na contraparte, estão as pessoas 
que se amparam na religião cristã, a defender a proibição. 
O aborto está amplamente legalizado no mundo desenvolvido e no 
continente asiático. Com pouquíssimas exceções, o número de abortos tem 
aumentado todo ano, especialmente após a sua legalização. O aborto que 
antes era um crime passou a ser propagandeado, primeiro como um problema 
de saúde pública e segundo, como um direito das mulheres. 
O objetivo deste trabalho acadêmico é ressaltar o tema aborto no âmbito 
das ideologias políticas – liberalismo e socialismo. Relatar como cada ideologia 
política defende a questão do aborto; mostrar o porquê uma aceita a 
legalização e a outra são contra a legalização do aborto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO – ENTENDENDO A IDEOLOGIA 
 
Para explicar o porquê que cada ideologia tem uma maneira de pensar, 
sentir e agir temos que entender melhor a palavra “ideologia”. Para isso, utilizo 
a explicação de Andrew Heywood, que segundo ele, são “vitrines, usadas para 
ocultar as realidades profundas da vida política”. (HEYWOOD, 2010 p. 15) 
Ideologia, nada mais é que um conjunto de ideias ou pensamentos de uma 
pessoa ou de um grupo de indivíduos, onde esta pode estar ligada nas ações 
políticas, econômicas e sociais. 
Diversos autores utilizam o termo ideologia sob uma concepção crítica, 
considerando que pode ser utilizado como um instrumento de dominação que 
age por meio de convencimento; persuasão e não da força física, alienando a 
consciência humana. 
As ideias e as ideologias controlam a vida políticas de diversas 
maneiras. Primeiro, elas proporcionam uma explicação do mundo, ou seja, o 
indivíduo não enxerga o mundo como ele é enxerga, segundo Heywood, 
através de um véu de opiniões e crenças. Seguindo esse raciocínio, o indivíduo 
apoia alguma determinada crença, uma determinada ideologia política que o 
guie tal comportamento e que o influencie tal conduta. Os políticos querem 
poder, e isso faz com que adotem ideias que sejam populares para o eleitor. 
Todavia, os políticos não procuram poder apenas pelo poder, eles também têm 
crenças e valores sobre o que fazer quando obtém o poder nas mãos. 
De acordo com Andrew Heywood: 
“As ideias políticas também ajudam a modelar a natureza dos 
sistemas políticos. Os sistemas de governo variam de maneira 
considerável em todo o mundo e estão sempre associados a valores 
ou princípios específicos. As monarquias absolutistas, por exemplo, 
baseavam-se em ideias religiosas profundamente arraigadas, 
sobretudo na do direito divino dos reis. Na maioria dos países 
ocidentais, os sistemas políticos se apoiam num conjunto de 
princípios liberal-democráticos. Os Estados ocidentais em geral 
respeitam as ideias de um governo constitucional, com poderes 
restritos, e também acreditam que este deva ser representativo, de 
acordo com eleições periódicas e competitivas. Da mesma forma, os 
sistemas políticos comunistas tradicionais seguiam os princípios do 
marxismo-leninismo.” (HEYWOOD, 2010 p.17) 
As ideias e ideologias políticas funcionam como uma maneira de 
“cimento social”, fornecendo aos grupos sociais e até mesmo uma determinada 
sociedade, um grupamento de valores e crenças. Essas ideologias tem sido um 
papel importante para identificar e associar uma determinada sociedade, como 
por exemplo o liberalismo para a classe média, socialismo para a classe 
operária, etc. 
Karl Marx utilizou muito o termo ideologia, onde ligava aos sistemas 
teóricos – políticos, morais e sociais – criados pela classe social dominante. 
Segundo Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os 
mais ricos no controle da sociedade. 
“As ideias da classe dominante, são em cada época, as ideias 
dominantes; isto é, a classe que é a força material dominante da 
sociedade é, ao mesmo tempo, sua força espiritual dominante. A 
classe que tem à sua disposição os meios de produção material 
dispõe, ao mesmo tempo, dos meios dos meios de produção 
espiritual, o que faz com a ela sejam submetidas, ao mesmo tempo, e 
em média, as ideais daquelas aos quais faltam os meios de produção 
espiritual. As ideias dominantes nada mais são do que a expressão 
ideal das relações materiais dominantes; as relações materiais 
dominantes como ideias, portanto, a expressão das relações que 
tornam uma classe dominante; portanto, as ideias de sua 
dominação.” (MARX, 1846 p. 72). 
 
2.1 A ORIGEM DA IDEOLOGIA 
 
Segundo Heywood: 
“A ideologia política teve origem na transição do feudalismo para o 
capitalismo industrial. Basicamente, as tradições ideológicas mais 
velhas ou ‘clássicas’ – o liberalismo, o conservadorismo e o 
socialismo – surgiram como tentativas contrastantes de definir a 
sociedade industrial emergente. Enquanto o liberalismo lutava pelo 
individualismo, pelo mercado e, ao menos no início, por um governo 
de atuação restrita, o conservadorismo continuava a defender um 
acien régime [antigo regime] cada vez mais conflituoso, e o 
socialismo promovia a visão bem diferente de uma sociedade na 
comunidade, na igualdade e na cooperação.” (HEYWOOD, 2010 p. 
29) 
 
Mas foi nos textos de Karl Marx e o uso que ele fez dessa palavra que 
despertou o interesse que as gerações posteriores de pensamentos marxistas 
tinham pela ideologia política no pensamento político e social moderno. 
De modo geral, sabemos que as ideologias ajudaram a moldar a história 
do mundo moderno e temos vários modelos ideológicos segundo os postulados 
de Sell (2006): o anarquismo, o absolutismo, o liberalismo, o socialismo, entre 
outros. Do ponto de vista político, as ideologias apresentam um enfoque 
econômico que pode ser analisado por uma divisão entre “esquerda” e “direita”, 
sendo a primeira uma inclinação ideológica associada ao princípio da igualdade 
e da justiça social e a segundo associada à liberdade e garantia da propriedade 
privada. 
As ideologias políticas de esquerda “combatem” o capitalismo, seja para 
substituir com a abolição da propriedade privada e o fim da divisão de classes 
– comunismo e anarquismo -, seja para ser “reformado” – socialismo e social 
democrata. Já as de direita, defendem o desejo de expandir o capitalismo – 
liberalismo e conservadorismo. 
2.2 LIBERALISMO 
 
O ponto central do liberalismo é a ênfase da liberdade dos indivíduos, 
com igualdadede direitos jurídicos e políticos, mas cujas ações devem ser 
recompensadas de acordo com os “talentos” individuais e disposição para o 
trabalho, isto é, com o uso que cada indivíduo faz de sua liberdade. 
O liberalismo surgiu na época do iluminismo, contra a tendência 
absolutista. Acreditava no progresso da humanidade a partir da livre 
concorrência das forças sociais e eram contrárias as acusações das 
autoridades sobre a conduta do indivíduo, tanto no campo ideológico quanto no 
campo material. No seu surgimento, o liberalismo defendia não só as 
liberdades individuais, mas também as liberdades do povo. 
No âmbito político, deu os primeiros passos com a Revolução Francesa 
e a Revolução Americana. Foi também, a ideologia política da burguesia, a 
qual conseguiu conquistar uma posição predominante no século XIX e até na 
Primeira Guerra Mundial. 
No liberalismo há duas vertentes que podemos chamar de liberalismo 
político e liberalismo econômico. Para Sell, falar dessas duas vertentes não se 
trata de ideologias distintas, mas trata-se de problemas diferentes. 
“Enquanto o liberalismo político reflete sobre a relação indivíduo e 
Estado, o liberalismo econômico procura refletir primordialmente 
sobre a relação entre mercado e Estado. Enquanto o liberalismo 
político defende a superioridade do indivíduo em relação ao Estado, o 
liberalismo econômico defende a superioridade do mercado ante o 
Estado. Colocando de outra forma: enquanto o liberalismo político 
postula a não interferência do Estado na vida privada, o liberalismo 
econômico postula a tese da não interferência do Estado na vida 
econômica.” (SELL, 2006 p. 56) 
O liberalismo político baseia-se na liberdade do cidadão, bem 
como o afastamento do Estado nas responsabilidades e pensamentos 
do mesmo. As correntes liberais, que defendem o liberalismo político, 
possuem diversas variações dependendo de seus precursores. Dentre 
os nomes, os mais conhecidos estão John Locke, Montesquieu, 
Rousseau e Adam Smith. 
Locke apresenta a ideia de que os indivíduos, através de um 
contrato social, criam o Estado para proteger suas liberdades 
fundamentais que são a vida, a propriedade e a própria liberdade. 
(SELL, 2006 p. 56) 
Já no ponto de vista do liberalismo econômico, fundado pelo 
Adam Smith e da teoria do livre comercio, o mesmo esteve diretamente 
ligado ao capitalismo e também foi a base para o desenvolvimento 
econômico industrial do século XIX. Para Adam Smith, o Estado não 
deve intervir na competição de mercado. Quando o mercado atua de 
acordo com suas próprias regras, o resultado é o aumento da eficiência 
econômica e, como consequência, melhoria das condições de vida dos 
indivíduos. (SELL, 2006 p. 56) 
2.3 SOCIALISMO 
 
Muito diferente no que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais 
são enormes, o socialismo é um modo de organização social no qual existe 
uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedade, com a finalidade de 
proporcionar um modo de vista mais justo. 
 Karl Marx, um dos principais fundadores do socialismo, afirmava que o 
socialismo só seria alcançado a parir de uma reforma social, com lutas de 
classes e, revoluções do proletariado. 
 Todos os bens e propriedades particulares seriam não só da burguesia, 
mas também de todas as pessoas, onde haveria a repartição do trabalho 
comum, eliminando assim, todas as diferenças econômicas entre os indivíduos 
da sociedade. 
 Os socialistas inspirados no modelo soviético defendem uma economia 
de planejamento central, onde este é dirigido por um Estado que controla todos 
os meios de produção. Já os sociais democratas, propõem a nacionalização 
seletiva das principais indústrias nacionais, assim mantém a propriedade 
privada do capital da empresa e de empresas privadas. 
3 ABORTO 
 
Agora já explicado a questão de ideologias políticas e a questão do 
liberalismo e socialismo, o que cada ideologia defende, podemos agora entrar 
no foco do trabalho que é explicar como o aborto é compreendido em cada 
uma dessas ideologias. 
O aborto se tornou um dos temas mais difíceis e polêmicos na ética da 
medicina, pois envolve aspectos religiosos, socioculturais e políticos. Existem 
duas opiniões opostas que relatam o tema aborto. A primeira é chamada de 
pró-vida, onde é discutido e defendido o direito moral da vida do feto. A 
segunda é chamada de pró-escolha, onde defende que a mulher tem o direito 
moral sobre o próprio corpo, onde permite fazer o aborto. 
3.1 ABORTO NA VISÃO LIBERAL 
 
Alguns liberais têm dúvidas sobre qual deve ser a posição liberal em 
relação ao aborto e à sua proibição ou legalização, o liberalismo, por ser 
pragmático, tem que se adaptar à sociedade em que vive. Não pode pretender 
aplicar as mesmas leis a sociedades diferentes, por isso, na nossa sociedade, 
um liberal só pode defender a liberalização do aborto. 
O aborto é uma questão que se refere ao início da vida. “Na 
impossibilidade de se determinar tal resposta, procura-se o apoio de crenças”. 
Se isso não é equivalente à introdução de dogmas religiosos na determinação 
de políticas públicas, então não sei o que mais poderia ser. 
Tal posição, por ser extrema, implica no maior grau possível de 
liberalismo entre todas as opções moralmente aceitas por indivíduos fora do 
dogmatismo religioso. Por ser a defesa da criminalização do aborto uma 
posição extrema num espectro de possibilidades, sua transformação em 
política pública equivale a uma imposição mais autoritária que as demais. 
Evidências de que uma posição extrema é liberal, arbitrária e autoritária são 
muitas vezes oferecidas pelas contradições morais e regulatórias que ela cria. 
Qualquer manual sobre liberalismo, por mais conciso e superficial que 
seja, dirá que o exercício da liberdade pressupõe a responsabilidade individual 
irrestrita pelas consequências dos próprios atos. Isto quer dizer que toda e 
qualquer ação deve ter em conta os possíveis desdobramentos sobre os 
direitos – vida, liberdade e propriedade – dos demais. 
Porem, circunstâncias extremas, inusitadas ou indesejáveis não pode 
ser descartado, como nos casos de estupro, é produto de uma ação consciente 
de quem comete o ato, cujas consequências são bastante previsíveis. Porem o 
ato sexual é uma escolha quase sempre voluntária e livre. Portanto, a 
responsabilidade individual a ela inerente não pode ser recusada, isentada ou 
transferida. 
3.2 ABORTO NA VISÃO SOCIALISTA 
 
O socialismo defende o aborto, entretanto este debate entre a 
criminalização ou liberação do aborto enfrenta inúmeras discussões na 
concepção ideais de bem estar social. 
Esta discussão aborda tanto crenças e entre valores políticos, a religião 
crista não apoia o aborto, entretanto o PT (partido dos trabalhadores) entre 
outros partidos apoia o aborto em casos específicos por ser um partido 
socialista. 
O governo apenas regulamentou algumas situações extremas que já 
estavam previstas em lei. (portaria 415) como em casos de estupros, caso seja 
gravidez de risco desde que possa existir risco de vida para a gestante ou 
morte cerebral do feto. 
No manifesto comunista Marx e Engels expuseram o seu plano para 
‘abolição da família ‘, substituindo ‘ o ensino domestico pelo socialista’ (escolas 
publicas), e a monogamia por uma ‘comunidade legal e aberta de mulheres 
(partilha de esposas comuns). 
Entre os direitos fundamentais do cidadão entende se que ‘Será 
assegurada a igualdade jurídica do homem e da mulher, então podemos Alegar 
que a mulher tem direito ao aborto, pois tem direito ao próprio corpo é a quinta 
essência da ideologia libertina. 
Porem mesmo com a relutância das mulheres em buscade seus 
direitos, suas ideologias sempre continuaram contraditórias umas as outras , 
pois cada um busca em seu senso comum o que é melhor para si e seu 
próximo, no qual não há uma resposta concisa afim de decisão futura sobre a 
questão do aborto. Enfim, não há legalização do aborto no Brasil. Pelo 
contrário, ele continua ilegal. 
 
 
 
 
 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Entendemos que cada ideologia tem o seu jeito de pensar, sentir e agir. 
A questão do aborto é muito polêmica, em ambos os casos. Cada ideologia 
defende o seu ponto de vista sobre essa questão, para cada uma delas, a sua 
visão é a correta. 
Para o liberalismo, o aborto é ilegal, pois defende o direito do ser 
humano desde que é concebido. Já para o socialismo, o direito de escolha da 
mulher é relevante, pois existe a questão do “meu corpo, minhas regras”. 
Por esses, e vários outros motivos, falar sobre o aborto causa revolta em 
ambos os lados. Sabemos que a maioria dos países desenvolvidos, o aborto é 
legal e nos países subdesenvolvidos há muita questão para ser resolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 REFERENCIAS 
 
HEYWOOD, Andrew. Ideologias políticas [v.1]: do liberalismo ao fascismo. São 
Paulo: Ática, 2010. Cap.1, "Entendendo a ideologia". 
SELL, Carlos Eduardo. Introdução à sociologia política: política e sociedade na 
modernidade tardia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. Cap 2 “Ideologias políticas”. 
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 9. ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. 
http://www.pt.org.br/no-brasil-o-aborto-continua-ilegal/ 
http://www.psb40.org.br/fixa.asp?det=1

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