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História Contemporânea das Relações Internacionais APOL 1

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Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: “No dia 19 de julho de 1937 o partido Nazista inaugurou em 
Munique uma grande exposição de arte moderna, com o nome ‘Arte Degenerada’. A 
mostra abarcava cerca de 650 obras, entre pinturas, esculturas e gravuras, retiradas 
dos principais museus do país”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
BORTULLUCCE, Vanessa Beatriz. A arte dos regimes totalitários do séc. XX. São 
Paulo: Annablume Editora, 2008. p. 65. 
A partir do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, 
analise as seguintes afirmativas sobre o conceito nazista de “arte degenerada”, 
marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: 
I ( ) Para Hitler, a cultura alemã teria sido contaminada pelo contato com o ocidente e 
com o comunismo, o que teria sido a causa da origem de manifestações artísticas 
consideradas “degeneradas”. 
II ( ) As formas artísticas que eram consideradas “degeneradas” pelo regime nazista 
eram sobretudo obras de arte relacionadas ao realismo clássico. 
III ( ) Como parte do processo de disseminação da visão de mundo nazista, obras de 
artistas considerados “degenerados” foram retiradas de museus e muitas vezes 
destruídas. 
IV ( ) As perseguições nazistas a estéticas artísticas que não estivessem em 
conformidade com sua ideologia não se restringiram apenas às artes plásticas, mas 
foram estendidas para a literatura, a música e a arquitetura. 
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – V – F 
 
B V – V – V – F 
 
C V – V – V – V 
 
D F – V – V – V 
 
E V – F – V – V 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina: Hitler afirma que a cultura alemã original havia sido contaminada pelo nefasto contato com o ocidente e com o comunismo, resultado disso era o que o nazismo denominou como “arte 
degenerada”, obras abstracionistas, impressionistas ou cubistas, entre outras foram retiradas dos museus e, muitas vezes, destruídas. Assim como nas artes plásticas, na música ou na pintura e na arquitetura, o Estado nazista visou, 
com uma política cultural rígida no âmbito da literatura, à eliminação de quase todas as formas de modernidade e ao resgate do tradicionalismo acadêmico (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: 
um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Quem é o dono do mundo?). 
 
Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
O texto abaixo é um fragmento de um depoimento de Primo Levi, sobrevivente de um 
campo de concentração nazista. Leia: “Nós, que sobrevivemos aos campos, não somos 
verdadeiras testemunhas. Esta é uma ideia incômoda que passei aos poucos a aceitar, 
ao ler o que os outros sobreviventes escreveram – inclusive eu mesmo, quando releio 
meus textos após alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só 
minúscula, como também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade 
ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram e os que viram a face dos Górgonas, 
não voltaram, ou voltaram sem palavras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
LEVI, Primo apud. HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. 
São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 11. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar 
histórico, sobre os campos de concentração nazista, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Os campos de concentração foram criados pelo regime nazista com o objetivo de conter as populações de regiões anexadas que não aceitaram o domínio de Hitler. 
 
B Eram incluídos entre os prisioneiros dos campos de concentração: judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, grupos religiosos e opositores políticos, indivíduos que, de acordo com 
Hitler, deveriam ser eliminados para o aperfeiçoamento da raça ariana. 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina: Além dos judeus, Hitler considerava homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, alguns grupos religiosos e seus opositores como elementos que deveriam ser eliminados 
para promoção da melhoria da raça e ao sentir que não conseguiria manter o Reich, tenta levar a cabo a limpeza étnica. [...] No final da guerra, o mais importante para a liderança nazista era levar a cabo o extermínio dos judeus. 
Depois de diversos ensaios, como a perseguição e extermínio dos doentes mentais alemães durante vários anos, a solução final, com o emprego de câmaras de gás, foi finalmente posta em operação em 1942. A partir de então, 
todos os esforços alemães se concentraram nisso. A prioridade atribuída ao transporte de prisioneiros para os campos de extermínio, em detrimento de objetivos militares, comprova-o. A malha ferroviária foi modificada para 
acelerar a evacuação dos judeus dos guetos, embora isso prejudicasse a mobilidade e a resistência do exército alemão ao ataque aliado. Na perspectiva de Hitler, se a guerra não pudesse ser ganha, era preciso ao menos eliminar os 
judeus da face da Europa (já que não do mundo) (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Quem é o dono do mundo?). 
 
C No final da guerra, preocupado com a preservação do território alemão, Hitler optou por libertar os prisioneiros dos campos de concentração, de forma que fosse possível concentrar as forças armadas na defesa 
de suas fronteiras. 
 
D A “solução final” constituiu na expulsão massiva de prisioneiros dos campos de concentração do território alemão, o que acabou por expor as condições às quais os judeus eram submetidos para o restante do 
mundo. 
 
E A maior parte dos campos de concentração foram criados por Hitler antes do início da Segunda Guerra Mundial, pois, com o desenvolvimento dos conflitos, os nazistas concentraram seus esforços na elaboração 
de estratégias militares. 
 
Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: “A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís 
XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, 
da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um 
ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito 
lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; 
e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O 
rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder 
e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à 
autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do 
poder de um rei”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade 
de Brasília, 1998. p. 38. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar 
histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto 
para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, 
política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a 
alternativa que exemplifica essa transformação: 
Nota: 10.0 
 
A A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda. 
 
B O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero. 
Você acertou! 
De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudais que ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados 
da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burguesesabriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. 
Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, 
Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). 
 
C A França manteve por décadas o regime monárquico, mas tornou-o parlamentarista, sendo o rei submetido ao parlamento. 
 
D A condição econômica dos setores mais pobres foi transformada radicalmente, dando-lhes melhores condições. 
 
E A parcela mais rica da sociedade foi obrigada a deixar a França e abrir mão de seus bens. 
 
Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
O fragmento abaixo é parte de um discurso de Jules Ferry, primeiro ministro da França 
na década de 1880. Leia-o: “O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos, 
onde o capital abunda e se acumula rápido, onde a indústria se expande de forma 
constante [...], onde a agricultura inclusive deve mecanizar-se para sobreviver, as 
exportações constituem um fator essencial para a prosperidade pública e as 
oportunidades para o capital e a demanda de mão de obra refletem a magnitude do 
mercado externo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
FERRI, Jules apud. NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História 
Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 593. 
A partir do texto e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar 
histórico, assinale a alternativa que melhor explica a relação entre o modelo de 
produção adotado a partir da Revolução Industrial e o estabelecimento de colônias 
europeias na África e na Ásia, no final do século XIX: 
Nota: 10.0 
 
A Para enfrentar a crescente concorrência dos países industrializados, tornou-se necessário que povos africanos e asiáticos desenvolvessem suas próprias indústrias, aderindo, assim, ao modelo produtivo europeu. 
 
B As nações europeias buscaram integrar suas colônias ao mundo civilizado, levando a elas o avanço do qual já desfrutavam desde a Revolução Industrial. 
 
C Os povos que viviam na África e na Ásia eram conhecidos, já no século XIX, como importantes fornecedores de produtos do setor secundário, razão que motivou a colonização europeia. 
 
D As colônias europeias forneceram ao mesmo tempo mercado consumidor, mão de obra e matérias-primas, condições necessárias para a continuidade do desenvolvimento industrial no final do século XIX. 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina: o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial requer, cada vez mais, matérias-primas, mercados consumidores e mão de obra barata. Frente à expansão desse modelo por 
toda a Europa, começam a surgir dificuldades em acessar os recursos necessários para o desenvolvimento no próprio solo europeu. A questão que se coloca é clara: de onde virão os recursos, o mercado e a mão de obra que manterão 
o incremento dessa nova organização da economia? Para algumas nações isso é facilmente respondido: as colônias (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 
2016, cap. Vamos jogar Monopólio?). 
 
E Nações que se tornaram Estados-Nações tardiamente foram pioneiras no processo de colonização da África e da Ásia, de forma que se tornaram as principais fornecedoras de produtos industrializados no período. 
 
Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o excerto a seguir: “O Ato Final do Congresso de Viena foi assinado em 9 de junho 
de 1815, antes mesmo da Batalha de Waterloo, que pôs fim aos sonhos de Napoleão 
de conquistar a hegemonia na Europa. [...] Os 121 artigos e disposições do documento 
atendiam, em grande parte, aos interesses das grandes potências que venceram 
Napoleão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
<http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/especial-congresso-de-viena-
abaixo-a-revolucao>. Acesso em: 15 set. 2016. 
A partir do texto e de seus estudos realizados com o apoio do livro-base Da Revolução 
Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que o Congresso 
de Viena, realizado em 1815, tinha como objetivo: 
Nota: 0.0 
 
A restaurar o equilíbrio entre as nações europeias e conter a onda liberal que alcançava a Europa. 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “a” está correta, pois o objetivo do congresso de Viena seria “reestabelecer o equilíbrio entre os países europeus. No entanto esse congresso atuará claramente em 
defesa dos interesses dos países que haviam se coligado para a derrota napoleônica: Rússia, Áustria, Prússia e Inglaterra, monarquias tradicionais europeias que tentavam deter a onda liberal que alcançava a Europa e as Américas” 
(Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). O caráter antiliberal do encontro torna incorretas as alternativas “b” e “e”. 
A alternativa “c” está incorreta, pois conforme o livro-base, muitas das nações que se reuniram no congresso de Viena tinham colônias e pretendiam evitar processos de independência decorrentes dos ideais difundidos pela 
Revolução Francesa. E, por fim, a alternativa “d” também está incorreta porque o congresso rediscutiu as fronteiras europeias, em alguns casos reestabelecendo fronteiras anteriores às conquistas napoleônicas (Referência: FEITOSA, 
Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). 
 
B implantar o liberalismo econômico em países que ainda se preservavam como monarquias absolutistas, como Espanha e Portugal. 
 
C reconhecer as novas fronteiras dos Estados europeus decorrentes das guerras napoleônicas. 
 
D difundir o nacionalismo e a autodeterminação dos povos como um princípio do equilíbrio europeu entre as nações. 
 
E defender as ideias liberais que se desenvolveram no decorrer da Revolução Francesa frente ao conservadorismo do Império Napoleônico. 
 
Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o excerto a seguir: “É nas necessidades nacionais e na ação dos governos que é 
preciso pesquisar os motivos profundos dessa primeira conflagração mundial: Soliman 
e no conflito balcânico austro-russo, conflito este que se relaciona com o despertar das 
minorias nacionais na dupla monarquia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: 
DROZ, Jacques. Histoire Diplomatique (1648-1919). Paris: 1959. 
De acordo com o texto e livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um 
olhar histórico, pode-se citar como fatores que contribuíram para a origem da Primeira 
Guerra Mundial: 
Nota: 10.0 
 
A O avançado desenvolvimento industrial inglês em contraste com o escasso crescimento econômico das demais nações europeias. 
 
B O surgimento de ideologias socialistas e de revoltas operárias que desequilibraram os governos europeus no final do século XIX. 
 
C A incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha, a derrota militar da França e o processo de unificação alemã. 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” está correta: “No cenário internacional, o processo de unificação alemão começa a incomodar. A França, que até o momento havia apoiado Bismarck, percebe que 
a ascensão alemã pode comprometer sua hegemonia. [...] A Paz de Frankfurt condena a França a pagar alta indenização e ceder os territórios da Alsácia-Lorena, ricos em carvão; é obrigada, ainda, a assistir à proclamação do 
império Alemão em pleno Palácio de Versalhes, e o rei Guilherme I receber o título de imperador apoiado pelos príncipes alemães, criando-se o Reich. Esse episódio, no entanto, deixará profundas marcas na subjetividade dos 
franceses,alimentando um sentimento nacional de revanche.” A alternativa “a” está incorreta, pois as nações europeias que se envolveram na primeira guerra já estavam industrializadas no período, a alternativa “b” também está 
incorreta, pois, ainda que as ideologias socialistas tenham surgido no século XIX, a primeira experiência de governo socialista será colocada em prática apenas em 1917, com a Revolução Russa. A alternativa “d” está incorreta, 
pois França e Inglaterra foram aliadas na primeira Guerra. Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o acontecimento que detona o início da Primeira Guerra é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do 
Império Austro-Húngaro (realizado por um grupo nacionalista Sérvio, conhecido como “Mão Negra”) (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. 
Vamos jogar monopólio?). 
 
D A crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental e o confronto entre a França e a Inglaterra. 
 
E A política do equilíbrio europeu defendida no Congresso de Viena e a instauração do socialismo na Rússia. 
 
 
Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Considere o texto abaixo: 
Na disciplina História Contemporânea das Relações Internacionais foi possível observar 
que, de certa forma, a Segunda Guerra pode ser pensada como uma complementação 
da Primeira. Vários problemas que causaram o conflito anterior não haviam sido 
resolvidos, ao contrário, haviam sido acirrados durante o período. A grave crise 
econômica que atinge todo o mundo, somada ao forte sentimento de revanche presente 
nas nações perdedoras da primeira fase, serão o estopim desse novo conflito. A 
Alemanha, que tem a sua economia totalmente devastada durante a Primeira Guerra, 
acaba adotando uma política cada vez mais belicosa e expansionista, e algo muito 
parecido acontece na Itália. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. História Contemporânea das Relações 
Internacionais. Tema 3: Começa o Segundo Ato, uma guerra várias razões. 
 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos das videoaulas da 
disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, análise as 
afirmações abaixo sobre a Segunda Guerra Mundial e, depois, assinale a 
alternativa que indica apenas as corretas: 
I. Um dos marcos iniciais da Segunda Guerra Mundial foi a assinatura, por parte da 
Alemanha e da União Soviética, do Pacto de Não Agressão Germano-Soviético. 
II. Entre os anos de 1939 e 1941, apesar dos países do Eixo terem obtido vitórias 
importantes, como a ocupação da Espanha, o seu avanço no campo de batalha era 
lento e pouco contundente, denunciando a sua derrota em um futuro próximo. 
III. Entre os motivos que levaram os Estados Unidos a entrarem na guerra estão o 
ataque japonês a Pearl Harbor e a utilização de submarinos pela Alemanha para evitar 
o comércio dos Estados Unidos com os países em guerra. 
IV. A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o descumprimento por 
parte da Alemanha para com o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foram 
decisivos para o fim do conflito e vitória dos países aliados. 
 
 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmações II e IV estão corretas 
 
B Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas 
 
C Apenas as afirmações I, II e III estão corretas 
 
D Apenas as afirmações I e III estão corretas 
 
E Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas 
Você acertou! 
A resposta correta é aquela que indica que apenas as afirmações I, III e IV estão corretas. A afirmação I está correta porque o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foi um dos marcos iniciais da Segunda Guerra Mundial, 
uma vez que demarcava um compromisso de neutralidade entre a Alemanha e a União Soviética, de modo que Hitler poderia evitar uma guerra de dois flancos. A afirmação II está incorreta porque entre os anos de 1939 e 1941 os 
países do eixo tiveram um avanço acelerado no campo de batalha, inclusive conseguido render e ocupar a França. A afirmação III está correta porque os principais motivos que levaram os Estados Unidos a entrarem na guerra 
foram o ataque a Pearl Harbor e a utilização de submarinos pela Alemanha para evitar o comércio dos Estados Unidos com os países em guerra. A afirmação IV está correta porque a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra 
Mundial e o descumprimento por parte da Alemanha para com o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foram decisivos para o fim do conflito e vitória dos países aliados. Isso ocorre porque os aliados foram reforçados pelas 
tropas norte-americanas, que foram decisivas para a retomada do território francês após o desembarque na Normandia; A decisão de Hitler de agredir a União Soviética obrigou a Alemanha a encarar uma guerra de dois flancos e 
acelerou a sua derrota militar. 
 
 
 
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Videoaula de História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 3: Começa o Segundo Ato, uma guerra várias razões. 
 
 
Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Atente para a passagem a seguir: “Analistas como Alan Brinkley apontam três causas 
para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava 
diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas 
indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses 
setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a 
distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. 
Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, 
negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não 
conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A 
especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma 
economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São 
Paulo: Contexto, 2008. p. 206. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa 
até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão 
econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir: 
I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países que 
saíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial. 
II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americana teve um período de 
grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, 
tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que 
levou a uma grande crise econômica europeia. 
III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez 
que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não 
acompanhava as necessidades das décadas anteriores. 
IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoção 
de doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra. 
V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na 
economia de forma significativa até que a crise explodisse. 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II, apenas. 
 
B II e III, apenas. 
 
C III e IV, apenas. 
 
D III e V, apenas. 
Você acertou! 
Comentário para inserir na questão correta: De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo 
esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e 
diminuição gradativa do consumo de sua produção.Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado 
suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia 
norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte-americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não 
interviu, de forma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se 
alastra por todo o país (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Quem é o dono do mundo?). 
 
E IV e V, apenas. 
 
Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Considere o excerto a seguir, sobre as relações de trabalho no período pré-industrial: 
“Nos velhos tempos, a produção era essencialmente uma atividade humana, em geral 
individual em seu caráter, no sentido de que o produtor trabalhava em seu próprio tempo 
e à sua própria maneira, independentemente dos outros, enquanto as ferramentas ou 
os implementos simples que usava pouco mais eram que uma extensão de seus 
próprios dedos. [...] As relações de dependência econômica entre os produtores 
individuais ou entre produtor e mercador não eram diretamente impostas pelas 
necessidades do próprio ato de produção, mas por circunstâncias externas a ele: eram 
relações de compra e venda do produto acabado ou semiacabado, ou então relações 
de dívida relativas ao fornecimento das matérias-primas ou ferramentas da profissão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: 
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Jahar, 1983. p. 
187. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar 
histórico, é possível afirmar que, a partir da Revolução Industrial, as relações de 
trabalho: 
Nota: 10.0 
 
A permaneceram as mesmas, uma vez que no campo a relação entre empregadores e assalariados era mais próxima, pois as atividades agrárias eram regidas pelos ritmos da própria natureza. 
 
B foram modificadas e entraram em conflito com as ideias defendidas pela Igreja Católica, que condenava a exploração do trabalho. 
 
C sofreram uma grande transformação, o que acabou gerando conflitos entre a burguesia industrial e a nobreza, que defendia uma forma de trabalho mais igualitária. 
 
D modificaram-se, permitindo uma maior autonomia dos trabalhadores sobre o processo de produção, agora regido pela lógica da produtividade. 
 
E foram transformadas, uma vez que o trabalho fabril permitia ao empregador maior controle sobre o processo produtivo, determinando, inclusive, os ritmos do trabalho. 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta: “A fábrica torna possível um maior controle, por parte do empregador, com relação ao trabalho desempenhado por seu empregado, que exigirá cada 
vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. A mecanização do trabalho estabelecerá uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores acabem cada vez mais distanciados do controle do sistema de 
produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sobre a supervisão de alguém ‘externo’ ao processo (gerente/contramestre) determina o ritmo da produção” (Referência: FEITOSA, Samara Da 
Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). 
 
Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais 
Leia o documento a seguir. Trata-se de um trecho da Carta do Povo, que reuniu as 
principais reivindicações do movimento cartista. “Aos ilustres membros [...] reunidos em 
parlamento, esta petição de seus abaixo-assinados concidadãos no sofrimento. [...] 
Como preliminar essencial a estas reformas e a outras para assegurar ao povo os meios 
pelos quais seus interesses poderão ser eficazmente defendidos e assegurados, 
pedimos que, na confecção das leis, a voz de todos possa, sem entraves, ser ouvida. 
Preenchemos os deveres de homens livres e queremos ter-lhes os direitos. Eis por que 
pedimos o sufrágio universal. Este sufrágio deve ser secreto. [...] Eleições frequentes 
são essenciais. Pedimos parlamentos anuais. Somos obrigados pelas leis existentes a 
escolher nossos representantes entre homens incapazes de apreciar nossas 
dificuldades, que não simpatizam muito com elas: comerciantes, proprietários de terras, 
juristas...” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente: Carta do Povo, Inglaterra, 
1838, citada por: MATTOSO, K. M. Textos e documentos para o Estudo da História 
Contemporânea, 1789-1963. São Paulo: Hucitec-Edusp, 1977. pp. 90-91. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base base Da Revolução 
Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar sobre o movimento 
cartista: 
Nota: 10.0 
 
A Foi a primeira manifestação operária contrária às condições degradantes às quais os trabalhadores estavam submetidos nas fábricas. Organizados, os manifestantes chegaram a sequestrar burgueses e exigir 
mudanças nas condições de trabalho em troca do resgate. 
 
B Era contrário o uso de máquinas, que era considerado como a causa do desemprego e da exploração dos trabalhadores. Invasões de fábricas e destruição de equipamentos foram iniciativas que fizeram parte de 
suas ações. 
 
C Está na origem dos primeiros sindicatos, uma vez que para pressionar o governo e os industriais a aceitarem suas reivindicações, os cartistas organizavam greves e manifestações. 
 
D Defendia uma reestruturação produtiva, baseada no cooperativismo e no controle da produção por parte dos trabalhadores. 
 
E Pretendia conquistar melhorias nas condições de trabalho e direitos de representação política para os trabalhadores através do encaminhamento de suas reivindicações para o Parlamento britânico. 
 
Você acertou! 
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta, pois: “o [movimento] Cartista, recebe esse nome já que as reinvindicações ligadas ao operariado são apresentadas em cartas distribuídas e enviadas as 
autoridades. Cartas, petições, abaixo assinados onde se exigiam reformas urgentes tanto no tocante as condições de trabalho da população, quanto na possibilidade de representação desses trabalhadores frente ao Estado” (Referência: 
FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?).

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