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www.cers.com.br 
 
DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL – (PCJ) 
Direito Penal 
Geovane Moraes 
 
1 
AULA 03 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
TEMPO DO CRIME 
TEORIA DA ATIVIDADE 
 
 Art. 4º do CP - Considera-se praticado o 
crime no momento da ação ou omissão, 
ainda que outro seja o momento do 
resultado. 
 
TEMAS CABULOSOS 
 
 1 - Lei nova que possa beneficiar o 
agente durante o período de vacation legis 
possibilidade de aplicação. 
 
- Corrente Imediatista (minoritária); 
- Corrente Legalista (majoritária); 
 
2 – Possibilidade de combinação de leis de 
vigência anterior e posterior como forma 
de beneficiar o agente delituoso. 
 
Súmula 501: é cabível a aplicação 
retroativa da Lei 11.343/06, desde que o 
resultado da incidência das suas 
disposições, na íntegra, seja mais 
favorável ao réu do que o advindo da 
aplicação da Lei 6.368/76, sendo vedada a 
combinação de leis. 
 
3 – Revogação de dispositivo normativo 
sempre irá representar abolitio criminis? 
 
 - Princípio da continuidade fático 
normativa (ou continuidade normativo 
típica) 
 
4 – Seria possível retroatividade de 
jurisprudência em benefício do agente 
delituoso? 
 
- Regra Geral; 
- Exceção – Súmulas Vinculantes; 
 
 5 – Constitucionalidade da ultra atividade 
de leis temporárias e excepcionais. 
 
 Art. 3º do CP - A lei excepcional ou 
temporária, embora decorrido o período de 
sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-
se ao fato praticado durante sua vigência. 
 
LEI PENAL NO ESPAÇO 
 
REGRA GERAL 
 
Princípio da Territorialidade Temperada 
 
Art. 5º do CP - Aplica-se a lei brasileira, 
sem prejuízo de convenções, tratados e 
regras de direito internacional, ao crime 
cometido no território nacional. 
 
DICAS IMPORTANTES 
 
1 - Conceito de Território Brasileiro 
Propriamente Dito (ou Físico); 
 
Área continental + ilhas + mar territorial + 
espaço aéreo nacional 
 
MAR TERRITORIAL 
LEI 8617/93 
 
Art. 1º O mar territorial brasileiro 
compreende uma faixa de doze milhas 
marítima de largura, medidas a partir da 
linha de baixa-mar do litoral continental e 
insular, tal como indicada nas cartas 
náuticas de grande escala, reconhecidas 
oficialmente no Brasil. 
 
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO 
 
 - Princípio da soberania mediante a 
coluna atmosférica. 
 
Art. 11 da lei 7565/86 – Código Brasileiro 
de Aeronáutica - O Brasil exerce completa 
e exclusiva soberania sobre o espaço 
aéreo acima de seu território e mar 
territorial. 
 
NESTE SENTIDO TAMBÉM 
 
Art. 2º da lei 8617/93 - A soberania do 
Brasil estende-se ao mar territorial, ao 
espaço aéreo sobrejacente, bem como ao 
seu leito e subsolo. 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL – (PCJ) 
Direito Penal 
Geovane Moraes 
 
2 
2 – Conceito de território brasileiro por 
extensão (ou por abstração jurídica); 
 
Embarcações e Aeronaves 
 
 Art. 5º § 1º do CP - Para os efeitos 
penais, consideram-se como extensão do 
território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de natureza pública 
ou a serviço do governo brasileiro onde 
quer que se encontrem, bem como as 
aeronaves e as embarcações brasileiras, 
mercantes ou de propriedade privada, que 
se achem, respectivamente, no espaço 
aéreo correspondente ou em alto-mar. 
 
 Art. 5º § 2º do CP- É também aplicável a 
lei brasileira aos crimes praticados a 
bordo de aeronaves ou embarcações 
estrangeiras de propriedade privada, 
achando-se aquelas em pouso no território 
nacional ou em vôo no espaço aéreo 
correspondente, e estas em porto ou mar 
territorial do Brasil. 
 
TEMA CABULOSO 
PASSAGEM INOCENTE 
 
Embarcações; 
 
Aeronaves; 
 
LEI 8617/93 
 
 Art. 3º É reconhecido aos navios de 
todas as nacionalidades o direito de 
passagem inocente no mar territorial 
brasileiro. 
 § 1º A passagem será considerada 
inocente desde que não seja prejudicial à 
paz, à boa ordem ou à segurança do 
Brasil, devendo ser contínua e rápida. 
 
 § 2º A passagem inocente poderá 
compreender o parar e o fundear, mas 
apenas na medida em que tais 
procedimentos constituam incidentes 
comuns de navegação ou sejam impostos 
por motivos de força ou por dificuldade 
grave, ou tenham por fim prestar auxílio a 
pessoas a navios ou aeronaves em perigo 
ou em dificuldade grave.

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