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Nome popular: Babosa, Nome Científico: Aloe vera (L.) Burm.f Parte utilizada: Seiva das folhas A droga vegetal é constituída pelas folhas frescas, contendo gel incolor, mucilaginoso, obtido das células parenquimáticas, constituído de, no mínimo, 0,3% de carboidratos totais. Para a identificação da aloe é utilizado o método de cromatografia em camada delgada Constituintes químicos presentes: Uma concentração elevada de substâncias fito-ativas responsáveis pelas defesas da planta contra ataques ambientais como, frio, calor, radiações e pragas. Nestas substâncias destacam-se as antraquinonas e antronas C-glicosídeos, presentes em quase todas as espécies de aloes. Apesar da casca da folha de Aloe vera ser rica em fibras, minerais e aminoácidos são contra- indicada para o setor alimentício, devido principalmente à presença destas antraquinonas, que dentre outras reações adversas são potentes laxativos. Cascas de folhas de aloés restringem-se a poucas aplicações na indústria cosmética sendo comercializada na forma de extratos oleosos (produtos lipossolúveis). Estima-se que mais de 200 substâncias ativas façam parte do gel de Aloe vera, destas, a classe mais abundante é a dos polissacarídeos, responsáveis pela aparência viscosa do gel. Mananas especiais presentes exclusivamente em aloés já foram isoladas, estudadas e tiveram suas propriedades reconhecidas como terapêuticas ao sistema imunológico Comercialmente são conhecidas com a marca registrada de “ACEMANNAN”. Na polpa de aloe há dois tipos de mananas, o puro e a glucomanana que possui resíduos de Glicose em alguns pontos da molécula. Compostos nitrogenados, na forma protéica (aloctinas A e B) ou na forma de aminoácidos livres. Pesquisas têm mostrado que dos 22 aminoácidos necessários para a síntese de proteínas, 20 já foram detectados na forma livre nas várias espécies de aloés (7 dos 8 essenciais), sendo a arginina, um dos mais comum na Aloe vera. Lipídeos (5% do gel seco), b-sistosterol, ácido palmítico e cítrico, enzimas como as ciclo-oxigenases, lactatos, salicilatos, lupeol, eicosanoides (hormônios de plantas) são também encontrados nas várias espécies. O ácido málico, (presente em torno de 1,3%) é um importante componente do gel de Aloe vera, e sua ausência tem sido utilizada como forma de comprovação de fraudes em produtos comerciais. Muitas substâncias inorgânicas já foram isoladas e identificadas com valores significativos. Análises de Aloe vera liofilizada(*) reportadas revelam altos índices de potássio (~6,6%) e cálcio (~4,7%); além de magnésio (0,7%) e sódio (0,2%). Aplicação da droga vegetal extraordinário poder de cura de feridas. anestésico, reduzindo de pronto a dor. destrói as bactérias na área afetada e penetra rápida e profundamente na pele estimulando a circulação do sangue nas áreas circunvizinhas, diminuindo o perigo de inflamações e favorecendo a formação de novos tecidos; dissolve as partículas mortas do tecido e absorve-as, de maneira que a ferida pode sarar depressa e sem empecilhos. Previne a isquemia cutânea, cura dermatite causada por queimaduras de toda espécie (queimaduras causadas pelos raios do sol, por produtos químicos e radiações, frio extremo, eletricidade etc.) e necrose. acelera os processos de cura, ao inibir a ação das bactérias e desempenha um papel de anti-envelhecimento, pois restabelece o equilíbrio de regeneração e degeneração da pele pelo aumento da síntese das fibras colageno e da elastina. diminui as dores e a coceira inibindo a formação de melanina o que evita o aparecimento de manchas na pele, graças ao seu teor de tirosinase. acelera a regeneração do tecido celular, e isso tudo porque o seu gel fresco chega rapidamente até a camada que constitui o núcleo germinativo da pele, podendo assim exercer efeitos de cura incríveis. Entre muitas outras aplicações A extensa e pormenorizada pesquisa desenvolvida pelo Sr. Michael Peuser constatou a utilidade da Aloe como agente ou auxiliar terapêutico em casos de: Aids, acne, artrite, aracnoidite, abscessos, afecções cutâneas, alergias, amigdalite, anemia, arranhões, arteriosclerose, asma, arritmia cardíaca; Bolhas nos pés; Câncer, catarata, catarro, cegueira, cistite, cistos, colite, cirrose, coceiras; Diabetes, doença renal, dermatofitose, derrame cerebral, doença de Bechterew, doença de Chron, dores de dente; Efeitos colaterais da quimioterapia, eczemas, enzimas, epilepsia, erisipela, escaras, esclerose, eritrasma, esclerodermia, esquizofrenia; Fibromialgia, fístulas, flatulência, foliculite, furúnculo, frieiras; Gastrite, glaucoma, gota; Hanseníase, hematomas, hemorróidas, hemostasia, hepatite, herpes, herpes zoster, hipertensão arterial; Impotência, impetigo, incontinência urinária, inflamações; Leishmaniose, Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), luxações; Mau hálito, manchas na pele, micose; Neurites, Neurodermatite; Otite; Picadas e mordidas de insetos e bichos, problemas com os cabelos, psoríase, proteção contra raios ultravioletas; Queimaduras solar, por radioatividade ou raios X; Reumatismo, redução dos níveis de colesterol; Sangramento da gengiva, seborréia, sinusite; Terçol, tétano, tuberculose; Úlceras, urticárias; Varizes. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Farmacopeia Brasileira, 5ª edição, volume 2. Brasília, 2010. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/pdf/farmacopeia_volume_2_2803.pdf. Acesso em: 07 nov. 2014. GUERRA MFL, OLIVEIRA RAG, ARAÚJO EC. Uso empírico in natura de aloe sp em portadores de conjuntivite. Revista de Enfermagem Online UFPE. Disponível em http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/download/404/1412>. Acesso em 12 nov. 2014. DUTRA, VC. Dossiê Técnico - Identificação de plantas medicinais. Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro – REDETEC. Disponível em http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY3MQ==. Acesso em 12 nov. 2014 PEUSER, M. Os Capilares Determinam Nosso Futuro. St. Huberts Prod. Nat. Ltda. (2003). BIBLIOGRAFIA
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