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Obstipação Intestinal A retenção de fezes no cólon ou dificuldade de evacuação por tempo superior a 2 semanas. Há eliminação de fezes endurecidas, frequência evacuatória menor do que 3 vezes por semana e / ou sensação de esvaziamento incompleto do reto Associada ao longo tempo de permanência de fezes no cólon descendente onde ocorre, mais intensamente, a absorção de água. A evacuação torna-se dolorosa, podendo lesar o esfíncter retal formando fissuras, gerando medo de evacuar - CICLO VICIOSO. Em lactentes : Presença de movimentos intestinais dolorosos, desconforto e manobras para eliminar as fezes; A eliminação de fezes sem dor, com intervalos acima de 7 dias, não é considerada constipação. Principal causa - Inibição dos reflexos normais de defecação, Enfraquecimento do reflexo à longo prazo, Atonia do cólon O pico da incidência: de 2 a 4 anos – época do “treinamento de toilete” ; O controle esfincteriano é influenciado pelo desenvolvimento da criança, fatores culturais e pela expectativa das pessoas envolvidas no processo; Não deve ser iniciado antes dos 2 anos de idade. Pode levar a distúrbios de controle de eliminação de urina e fezes. Má adaptação pode trazer consequências emocionais ESCAPE FECAL (SOILING): Perda invlountária de parcela do conteúdo fecal por portadores de constipação crônica, consequente à fezes impactadas no reto. Caracterizado a partir do quarto ano de vida ENCOPRESE: Ato completo de defecação , em sua plena consequência fisiológica, porém em local ou momento inapropriado, sendo em geral, secundária a distúrbios psicológicos ou psiquiátricos. INCONTINENCIA FECAL: Falta de controle do esfincter decorrente de causas orgânicas, como anomalias anorretais e disfunções neurológicas. ETIOFISIOPATOLOGIA FUNÇÕES DO CÓLON: Absorver água e eletrólitos, Armazenar as fezes antes das evacuações REFLEXO GASTROCÓLICO: Contrações colônicas de grande amplitude que ocorrem após as refeições.Se propagam do sigmóide proximal até sua porção terminal, empurrando a massa fecal até o interior do reto. Esfíncter interno:Relaxamento do ânus ao chegar as fezes ao reto Permite a percepção do conteúdo fecal, Reflexo reto-anal. Esfíncter externo: Contração voluntária, Finalizar a defecação. A coordenação destes mecanismos começa a ficar sob controle voluntário a partir do segundo ano de vida. Quando necessário é possivel inibir a evacuação, fazendo o bolo fecal retroceder do canal anal para o reto. ORIGEM: ORGÂNICA - Relacionada a doenças FUNCIONAL: Relacionada à dieta, Educação intestinal, Atividade física. DURAÇÃO AGUDA: Convalescença de doença aguda Doenças infecciosas - restrição alimentar ou uso de medicamentos obstipantes, Mudança do hábito alimentar, Redução da atividade física, Ambiente Caráter transitório voltando ao normal ao cessar a causa. DURAÇÃO CRÔNICA: Funcional ou Psicogênica Funcional: Decorre de hábitos alimentares – ex de alimentação complementar de baixo resíduo, Solução mais imediata – aumentando a oferta de fibras, Relacionada ao não atendimento do reflexo de defecação. Psicogênica: Origem comportamental, Difícil manuseio, Decorre do período do treinamento do controle da evacuação, A criança passa a não evacuar pelo desconforto e a dor que o ato acarreta. ORGÂNICA: Associada a uma doença de base, Mal formação anorretal Doença de Chagas Espinha, Bífida Hipotireoidismo, Hipercalcemia, Doença Celíaca, Fibrose Cística Outras. QUADRO CLINICO: DOR, DISTENSÃO ABDOMINAL, FLATULÊNCIA E NURESE NOTURNA NÁUSEAS ANOREXIA FEBRE NEVORSIMO DÉFICIT DE CRESCIENTOBAIXO RENDIMENTO ESCOLAR Dificulta a vida normal da criança e causa ansiedade nos pais TRATAMENTO: Detecção de erros alimentares; Ampla variedade de alimentos que contenham fibras e líquidos em grande quantidade; Ingestão regular de refeições; LÍQUIDOS:1,5 ml/ Kcal, 50% em forma de água. Exceto lactentes – leite materno contém 80% de água FIBRAS ALIMENTARES:Leguminosas, cereais integrais,Legumes, verduras, frutas e vegetais folhosos Recomendação:0,5g/Kg de peso corporal-Máximo de 35g/dia Misturar folhosos e vegetais ao arroz, massas de bolo, salgados, tortas; Substituir parte da farinha de trigo por farinha de aveia, farelo de aveia ou de arroz; Alimentos obstipantes devem der usados em combinação com alimentos laxantes Ex: banana com aveia; arroz cozido com folhosos; Farofa com ameixa ou vegetais. Usar moderadamente alimentos flatulentos que podem trazer desconforto Ex: couve-flor, repolho, pepino, goiaba, jaca, batata-doce, pimentão, ervilha, nabo, entre outros. Lactobacillus acidophillus ou lactobacillus bifidus: Ajudam a criar flora intestinal favorável, Produze ácidos orgânicos, Auxiliam na regulação do trânsito intestinal.
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