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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

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PROCESSO DE CONHECIMENTO II - Prof. Francis Vanine de Andrade Reis
AULA 5
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
CONCEITO DE RECURSOS: meios de impugnação de decisões judiciais.
Características:
Voluntariedade (legitimidade: partes, terceiros e MP) recurso depende da vontade das partes 
Taxatividade (previsão legal)- 496, CPC são 8 os recuros que temos no nosso CPC. 
Co-extensão procedimental (reabertura da discussão) – ocorre na mesma relação processual o recurso é uma fase nova de um processo já iniciado 
Finalidade (visam reformar, anular, integrar ou esclarecer a decisão) os recurso tem uma dessas finalidades, anulação ou reforma. Com excessao dos embargos declaratórios, integrar ou omitir.
Impossibilidade de inovação: exceção: fatos novos (462 e 517, CPC) e questões de ordem pública. 
Sucedâneos recursais: meios de impugnação de decisões que não possuem característica de recursos. 
Sucedâneos, recursais meio de execução recursal.
Sucedâneos externos ações judiciais para impugnar a decisão judicial. 
Espécies:
1.2.1.2. Internos: impugnação dentro do mesmo processo (reexame necessário – 475, CPC e S. 45, STJ�; correição parcial – confusão procedimental e excesso de prazo; pedido de reconsideração� - não interrompe e nem suspende o prazo recursal e visa retratação – 527, parágrafo único, CPC; impugnação do cumprimento da sentença que ataca sua validade – 475-L, I e II, CPC). Dentro do próprio processo consigo anular desde a citação.
OBS: Reexame necessário: condição de eficácia da sentença (S. 423, STF) – remessa do juiz ou avocação do presidente do tribunal – sentença contra a Fazenda Pública (excluídas, portanto, empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais possuem personalidade privada) – EXCEÇÕES: a) condenação até 60 salários mínimos�; b) jurisprudência do plenário do STF ou súmula de Tribunal Superior; c) improcedência sem resolução do mérito em ação popular (19, L. 4.717/1965); d) concessão de segurança em mandado de segurança (14, §1º, L. 12.016/2009).
Reexame necessário e causa madura: possibilidade (Marcus Vinícius Rios Gonçalves).
Embargos infringentes em reexame necessário: impossibilidade (S. 390, STJ).
1.2.1.2. Externos: ações que visam impugnar decisões – Exemplos: a) ação rescisória; b) ação anulatória; c) querela nullitatis; d) embargos de terceiros; e) mandado de segurança; f) reclamação constitucional; g) embargos na execução contra Fazenda Pública que atacam a decisão judicial (741, parágrafo único, I e II, CPC). 
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS:
Quanto ao objeto: 
a) ordinários (operacionalizam o duplo grau de jurisdição – proteção do direito subjetivo da parte); 
b) extraordinários (envolvem controle da legalidade em tese – RE e REsp – proteção do direito objetivo).
Quanto à abrangência: 
a) totais (impugnam toda a decisão); 
b) parciais (impugnam capítulos da decisão).
Quanto à fundamentação: 
a) livre (sem limitações argumentativas); 
b) vinculada (com matérias específicas a serem argüidas ou limitação quanto à matéria ou alcance da discussão – ED, RE, REsp).
Quanto à autonomia: 
a) independente (principal); prazo depois da senteça 
b) subordinado (adesivo – 500, CPC – cabível em apelação, embargos infringentes, RE e REsp – necessidade de sucumbência recíproca e recurso do adversário – é acessório do recursos principal, ao qual é subordinado – apresentada no prazo das contrarrazões� – não cabe adesivo para aquele que já recorreu de forma principal). São 15 dias após a resposta, pode se entrar junto com o outro apelante.
EFEITOS DOS RECURSOS:
Obstativo: a interposição do recurso impede a geração da preclusão temporal – mesmo que esteja deserto (segurança jurídica – EXCEÇÃO: má fé do recorrente) – S. 401, STJ.
Devolutivo: reabertura do debate – transferência para o órgão ad quem da matéria decidia no órgão a quo. Possui duas dimensões: 
a) horizontal (envolve a extensão da devolução, podendo ser total ou parcial – tantum devolutum quantum appelatum) – regra geral, devolve-se ao tribunal a matéria impugnada (pedidos); 
b) vertical (envolve a profundidade – devolutividade ampla ou restrita/vinculada) – fundamentos da decisão (Marcus Vinícius Rios Gonçalves).
Suspensivo: impossibilidade de eficácia da decisão na pendência do recurso – se há a previsão legal deste efeito para o recurso, a decisão só tem eficácia após o trânsito em julgado – da mesma forma, se o recurso previsto não tem o efeito suspensivo automático (e esta é a regra), a decisão é eficaz a partir de sua publicação. É dividido em duas espécies: 
a) próprio (automático – previsto em lei – ope legis e ex tunc); 
b) impróprio (concedido pelo órgão julgador no caso concreto – 558, CPC – ope judicis e ex nunc).
OBS: Apelação parcial: possibilidade de execução imediata dos capítulos independentes (Marcus Vinícius Rios Gonçalves) – já para os capítulos interdependentes (relação de prejudicialidade) isto não é possível (e.g. prejudicialidade – efeito expansivo – e matéria comum – litisconsórcio unitário).
Julgamento comum de ações conexas: juiz deve indicar em quais efeitos recebe cada capítulo da apelação.
Translativo: possibilidade de o órgão julgador conhecer oficiosamente de matérias de ordem pública – matérias que não foram objeto de impugnação – aplica-se, também, à causa madura. 
OBS: efeito translativo no RE e REsp – no RE não cabe por ausência de prequestionamento – no REsp é admitido se o recurso for conhecido no STJ.
Expansivo: julgamento do recurso enseja decisão mais abrangente que a matéria impugnada. Espécies: 
a)objetivo: INTERNO (capítulos não recorridos da decisão são atingidos pelo julgamento – prejudicialidade); EXTERNO (atingem outros atos processuais diversos da decisão recorrida – e.g. efeito expansivo da declaração da nulidade – frutos da árvore envenenada – 248, CPC); 
b) subjetivo: possibilidade de a decisão recursal atingir um sujeito que não participou do recurso – 509, CPC – situações de litisconsórcio unitário ou litisconsórcio simples com matéria comum (princípio da realidade – proibição da contradição) – se a matéria, porém, não for comum ou os interesses forem opostos, não há aproveitamento (princípio da personalidade/individualidade recursal).
Substitutivo: 512, CPC – a decisão do recurso substitui a decisão recorrida nos limites da matéria impugnada – só ocorre em caso de reforma da decisão.
Regressivo: permite juízo de retratação do órgão prolator da decisão (eg. Agravo).
Diferido: conhecimento do recurso depende da interposição de outro – Exemplo: agravo retido = matéria preliminar em futura e eventual apelação; RE e REsp interpostos simultaneamente (preferência/prejudicialidade) – efeito devolutivo subordinado.
PRINCÍPIOS RECURSAIS
Duplo grau de jurisdição: reexame da matéria impugnada – FUNDAMENTOS: controle da atividade jurisdicional e melhora da qualidade da decisão pela extensão argumentativa (aumento de legitimidade); NATUREZA: princípio constitucional implícito de natureza informativa e decorrente do princípio institutivo da ampla defesa e da previsão de competência recursal para os tribunais (não absoluto, podendo ser excepcionado pelo legislador – e.g. ações de competência originária dos tribunais e causa madura). Direito de reexame em outro órgão, ou jurisdição. A utilizada para melhorar a decisão tomada. É um principio constitucional implícito, no principio da ampla defesa, sendo ele relativo. 
Singularidade: unirrecorribilidade/unicidade – para cada decisão só cabe um recurso� – EXCEÇÃO: mais de um recurso contra a mesma decisão apenas se houver coincidência da matéria jurídica (e.g. litisconsórcio, sucumbência recíproca; discussão do direito em tese no RE e REsp – 543, CPC) – aplicável mesmo que a decisão seja objetivamente complexa, sendo esta considerada com um todo indivisível (e.g. antecipação de tutela na sentença). Para cada tipo de descisao cabe apenas um tipo de recurso. 
OBS: MS de competência originária dos tribunais com capítulo denegatórioe concessão parcial de segurança: cabimento, simultâneo de RE, REsp e ROC.
Voluntariedade: recurso deve ser interposto pela parte (não existe recurso de ofício) – princípio dispositivo. Não existe recurso de oficio.
Dialeticidade: necessidade de fundamentação do recurso (apontamento da causa de pedir recursal – error in procedendo/error in judicando - + pedido – anulação/reforma/esclarecimento/integração) – FUNÇÕES: permite a elaboração de contrarrazões e fixa os limites da atuação do órgão ad quem (tantum devolutum quantum appelatum – 515, CPC) – FUNDAMENTO: princípio do contraditório. Todos os recursos tem que ser fundamentados. Os fundamentos tem que vir juntos com a apelação.
OBS: fundamentação remissiva: admitida, se não houver nada a inovar.
Fungibilidade: possibilidade de receber o recurso incabível como o cabível – princípio da instrumentalidade das formas (não há nulidade sem prejuízo) – é situação excepcional, visto que a regra é o não conhecimento do recurso por ausência de cabimento. REQUISITOS: Possibilidade de aproveitamento de recursos incorretos como corretos
a) dúvida objetiva (confusão legal; divergência doutrinária/jurisprudencial; erro judicial); Doutrina ou jurisprudência não tem posição pacifica sobre qual o recurso passível sobre o caso.
b) ausência de erro grosseiro (recurso manifestamente incabível, como, e.g., a interposição de recurso diverso do expressamente previsto em lei); 
c) inexistência de má fé (só está de boa fé a parte que, na dúvida, interpõe o recurso de menor prazo�.
Proibição da reformatio in pejus: não se admite que a situação do recorrente seja piorada no julgamento de seu recurso – EXCEÇÕES: a) sucumbência recíproca; 
b) improcedência liminar (285-A, CPC – possibilidade de condenação em custas e honorários na manutenção da sentença); 
c) litigância de má fé recursal; 
d) efeito translativo (conhecimento oficioso de matérias de ordem pública que gerem prejuízos ao recorrente – reformatio indireta); 
e) causa madura (515, §3º, CPC – decisão de mérito de improcedência gerando coisa julgada material.
OBS: reexame necessário: a proibição também é adotada neste sucedâneo recursal (S. 45, STJ).
Reformatio in melius: impossibilidade (princípio da congruência).
Complementariedade: as razões recursais devem ser apresentadas no ato de interposição dos recursos – preclusão consumativa – cabe complementação se do acolhimento dos embargos declaratórios da outra parte surgir nova sucumbência do recorrente – neste caso, só cabe complemento em face da nova sucumbência, com reiteração (ratificação) do recurso anteriormente apresentado (sob pena de não conhecimento).
Consumação: interposto o recurso é proibido que seja substituído por outro – preclusão consumativa.
JUÍZO DE PRELIBAÇÃO�: requisitos de admissibilidade recursal (pressupostos)
OBS: juízo de prelibação negativo: decisão com eficácia ex nunc, apesar da natureza declaratória – princípio da segurança jurídica.
Recurso não recebido: inadmissibilidade no juízo a quo.
Recurso não conhecido: inadmissibilidade no juízo ad quem.
Juízo de prelibação positivo: deste não cabe nenhum recurso, já que a questão será reexaminada no órgão ad quem.
Intrínsecos: relativos à existência do direito de recorrer
Cabimento: recorribilidade (previsão legal – taxatividade) + adequação
Legitimidade: 499, CPC – partes, terceiros e MP.
OBS: Recurso interposto por assistente simples: subordinado à vontade do assistido (retificação/silêncio – 53, CPC).
Terceiro prejudicado: tratado como assistente (demonstração de afetação pela decisão) – interesse na vitória de uma das partes – necessidade de demonstração de nexo de interdependência.
Interesse: necessidade (utilidade prática do recurso ao recorrente = melhora em sua situação) + adequação (aptidão para reverter a sucumbência, seja formal, seja material).
OBS: Recurso do MP em prejuízo de incapaz: possibilidade, em ações que atue como custus legis (S. 99 e 226, STJ)�.
Vitória com vícios na sentença: parte vencedora pode recorrer para corrigir os vícios e evitar posterior ajuizamento de ação rescisória ou anulatória.
Recurso do réu em sentença terminativa: possibilidade para buscar análise do mérito e formação de coisa julgada material, evitando eventual repetibilidade da ação (268, CPC).
Recurso contra fundamento da sentença em ação civil pública: possibilidade, considerando que a improcedência por ausência de provas permite repetição da ação (coisa julgada secundum eventum litis).
Acolhimento do pedido subsidiário em detrimento do principal: possibilidade porque, por mais que a parte tenha saído vencedora, a pretensão principal foi desatendida.
Inexistência de ato impeditivo/extintivo do direito de recorrer: 
a) desistência (501, CPC – após a interposição – total/parcial) – pode ser expressa ou tácita e é irretratável e unilateral; 
b) renúncia (502, CPC – antes da interposição do recurso – expressa/tácita – total/parcial – irrevogável e unilateral) – só pode ocorrer após a prolatação da decisão, salvo quando as partes já conhecem seu conteúdo (e.g. sentenças homologatórias)�; 
c) aquiescência (503, CPC – aceitação da decisão = preclusão lógica – antes da interposição do recurso – atos incompatíveis com a vontade de recorrer + manifestação expressa de concordância com a decisão).
Extrínsecos: relativos ao exercício do direito de recorrer.
Tempestividade: preclusão temporal (prazo peremptório) – CONTAGEM: 
a) decisão de 1ª instância: 1. proferida em audiência = início na data da audiência; 2. proferida em gabinete = início no primeiro dia útil após a intimação (publicação); b) acórdão: data da publicação do dispositivo (506, III, CPC).
OBS: recurso prematuro: intempestividade ante tempus – 242, CPC – inadmissibilidade.
Interrupção do prazo: 507, CPC – falecimento da parte/advogado ou força maior (obstáculo).
Prazo diferenciado: em dobro: Fazenda Pública, MP (188, CPC) e Defensoria Pública (5º, §5º, L. 1.060/1950)� + litisconsortes sucumbentes com procuradores diferentes (191, CPC + S. 641, STF).
RE e REsp de acórdão não unânime: só se conta o prazo da decisão dos embargos infringentes – se não forem interpostos, só cabem os recursos da parte unânime.
Preparo: despesas recursais (511, CPC) – custas + transporte dos autos (porte de remessa e retorno).
OBS: ausência = deserção (S. 187, STJ); 
Isenções: a) objetivas (recursos que não exigem preparo – agravo retido – 522, CPC; embargos declaratórios – 536, CPC -; ARE e AREsp – 544, §2º, CPC); b) subjetivas (quanto aos recorrentes – MP, Fazenda Pública�; beneficiários da justiça gratuita – 3º e 9º, L. 1.060/1950).
Comprovação: concomitante à interposição do recurso, sob pena de deserção (preparo imediato) – EXCEÇÕES: 1. justa causa (519 c/c 183, §1º, CPC)�; Juizados Especiais (48 horas após a interposição do recurso – 42, §1º, L. 9.099/1995); Justiça Federal (05 dias contados da intimação para recolhimento – 14, II, L. 9.289/1996).
Complementação: 511, §2º, CPC – prazo de 05 dias, sob pena de deserção.
Regularidade formal: requisitos específicos de cada recurso + genéricos: 1. fundamentação e pedido; 2. petição escrita (exceções: AGRO e ED nos Juizados); 3. capacidade postulatória (S. 115, STJ).
Súmula impeditiva de recurso: 518, §1º, CPC – sentença em conformidade com súmula do STF ou STJ – não recebimento pelo juízo de origem – para Elpídio Donizetti, em que pese a previsão de dar apenas em sede de apelação, a restrição deve ser aplicada a todos os recursos.
Jurisprudência dominante: súmulas do STF, STJ e Tribunal de destino – não conhecido do recurso (557, caput, e §1º-A, CPC).
JUÍZO DE DELIBAÇÃO: julgamento do mérito do recurso
Causa de pedir: 
a) error in procedendo (vícios formais do procedimento – extrínseco – ou da decisão – intrínseco); 
b) error in judicando (vícios de conteúdo, na qualidade da decisão – fundamentos/conclusões – ou na anásile dos fatos ou fundamentos jurídicos – má apreciação das provas ou má aplicaçãodo direito.
Pedido: 
a) error in procedendo = anulação (invalidação); 
b) error in judicando = reforma
OBS: cumulatividade: princípio da eventualidade.
JULGADOS INTERESSANTES
INFORMATIVO 453 STJ
CONSIGNATÓRIA. HOMOLOGAÇÃO. DEPÓSITO. RECURSO CABÍVEL. DÚVIDA OBJETIVA. FUNGIBILIDADE. 
Na espécie, o tribunal a quo entendeu ser inadmissível a interposição de agravo de instrumento contra decisão que, em ação de consignação em pagamento, homologou o depósito efetuado pelo autor e declarou extinta sua obrigação, mantendo a lide em relação aos réus a fim de apurar o verdadeiro credor. Contudo, segundo a Min. Relatora, por haver dúvida objetiva acerca da natureza jurídica do referido decisum e do recurso contra ele cabível – se agravo de instrumento ou apelação – e não sendo o caso de erro grosseiro ou má-fé da recorrente, deve ser aplicado o princípio da fungibilidade. Com essas considerações, a Turma deu provimento ao recurso especial para afastar a preliminar que ensejou o não conhecimento do agravo e determinar o retorno dos autos ao tribunal de origem para que proceda à análise do recurso. Precedente citado: REsp 113.443-PR, DJ 1º/7/2004. REsp 914.438-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 26/10/2010.
� INCLUDEPICTURE "http://www2.redepitagoras.com.br/Pitagoras_Programadores_Interno/FADOM/fadom_ass.jpg" \* MERGEFORMATINET ���
� Proibição da reformatio in pejus ((S. 325, STJ) – exceção: efeito translativo.
� Para Marcus Vinícius Rios Gonçalves, só cabe dentro do prazo recursal a não ser quanto à matéria de ordem pública.
� Para Daniel Assumpção Amorim Neves, em ações em que a Fazenda Pública é autora e há sucumbência parcial, com diferença inferior a 60 salários mínimos entre o pedido e o concedido, também não caberá reexame necessário. A regra não se aplica, porém, se as sentenças forem ilíquidas, quando o reexame deverá ser realizado (S. 490, STJ). Para Luiz Rodrigues Wambier, condenada a Fazenda Pública em sentença terminativa, também não se aplica o referido reexame.
� A Fazenda Pública, o Ministério Público, a Defensoria Pública e litisconsortes sucumbentes com procuradores diferentes, porém, têm prazo em dobro para apresentar o adesivo.
� Para Elpídio Donizetti, uma espécie de recurso.
� Em sentido contrário pela dispensa da má fé: Elpídio Donizetti, Marcus Vinícius Rios Gonçalves e Nelson Nery Júnior (corrente minoritária).
� Geralmente, os recursos são interpostos no órgão prolator da decisão (e dirigidos a órgão diverso (EXCEÇÕES: embargos declaratórios e embargos infringentes em execução fiscal – são julgados pelo mesmo prolator da decisão; o agravo por instrumento é interposto diretamente no órgão julgador).
� Em sentido contrário, José dos Santos Bedaque.
� Deve produzir efeitos imediatos (186 c/c 158, CPC).
� Há que se destacar que o prazo dobrado para a Fazenda Pública, Defensoria Pública e Ministério Público, aplica-se apenas para recorrer e não para contra-arrazoar. Este será dobrado, apenas, para litisconsortes sucumbentes com procuradores diferentes.
� Inclusive suas autarquias (S. 483, STJ). Tal regra não se aplica, porém, aos conselhos de classe, na Justiça Federal, por serem autarquias especiais e em face à vedação o art. 4º, parágrafo único, da Lei 9.289/1996. Há precedente nesse sentido no STJ: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO POR CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. PREPARO. ART. 4º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.289/96. DESERÇÃO. 1. É deserto o recurso interposto para o Superior Tribunal de Justiça quando o agravante não recolhe, na origem, a importância das custas processuais. 2. Não se aplica às entidades fiscalizadoras do exercício profissional a isenção do pagamento das custas conferida às entidades públicas relacionadas no art. 4º da Lei 9.289/1996, conforme dispõe o parágrafo único do citado dispositivo legal. Precedentes. 3. Esse entendimento foi referendado no Recurso Especial n. 1.338.247/RS, da relatoria do Ministro Herman Benjamin, julgado sob o rito do artigo 543-C do Código de Processo Civil. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 199.274/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/11/2012, DJe 29/11/2012).
� A decisão sobre a ocorrência ou não de justa causa é irrecorrível, mas não gera preclusão pro iudicato, podendo ser revista por ocasião do juízo de prelibação tribunalício. Um exemplo seria o encerramento do expediente bancário antes do encerramento do expediente forense, quando o preparo pode ser realizado no primeiro dia útil subseqüente (S. 484, STJ).
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