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AVALIAÇÃO DE HISTORIA ANTIGA II SOBRE ESCRAVOS NA GRÉCIA E ROMA ANTIGA.

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CIDADE DE GOIAS 26 DE NOVENBRO DE 2018
HISTÓRIA ANTIGA II
DOCENTE: DR. NEEMIAS OLIVEIRA DA SILVA 
DICENTE: LUIS CARLOS FELIX TAVARES
AVALIAÇÃO 
1 - “Existem na alma, por natureza, uma parte que comanda e um parte que é comandada, partes às quais correspondem, acreditamos, virtudes distintas. É evidente que assim também se passa com as demais coisas: por natureza, na maior parte dos casos, há o que comanda e o que é comandado. O homem livre comanda o escravo.” (ARISTÓTELES. Política, I, 1260a – 1260b) valor:
1,5
Com base no documento acima, discuta as relações de escravidão no mundo grego e romano, justifique sua fala com citações diretas.
RESPOSTA:
Com base no documento podemos dizer que para filósofo Aristóteles o escravo é um instrumento animado: é humano, possui alma, todavia assemelha-se a um objeto por sua condição de pertencer ao outro. No mundo Grego e Romano o trabalho livre e escravo coexistiram em vários setores da sociedade. A instituição escravidão apareceu concomitantemente com o surgimento da civilização, desde que o homem dividiu-se em classes (subtende-se com este termo uma hierarquia em determinado grupo. É imprescindível ressaltar que nem todas as sociedades conheceram o mesmo tipo de escravidão, pois esta poderia exercer função social e econômica bem diferenciada de povo para povo.
Em um primeiro momento Grécia e Roma conhecem a escravidão do tipo patriarcal, haviam poucas atividades que eram exercidas exclusivamente por pessoas livres a exemplo, exército, justiça, legislação e a política. Já as atividades de auto subsistência eram marcadas mais pelo trabalho livre. Porém, a maior parte da renda gerada no mundo grego era proveniente das propriedades escravista.
 Após as reformas de Sólon, a escravidão por dívidas foram abolidas, abrindo espaço para o amplo desenvolvimento da escravidão-mercadoria. Mais tarde é que o escravo passa a ser visto como escravo-mercadoria, propriedade de um senhor, privado de qualquer direito, podendo ser vendido, alugado ou, até mesmo, morto.
 Ao levarmos em consideração a concentração de terras nas mãos de poucos e o desenvolvimento do comércio, passam também a favorecer o escravismo como modo de produção dominante, os mercadores de escravos passam a seguir os exércitos e são responsáveis pelo comercio do prisioneiros. 
O escravo era visto como coisa, sem existência civil, a não ser quando se tratava de um crime cometido por este. Neste contexto os eram incentivados a diversificar a sua origem, no intuito de dificultar a sua coesão e possíveis rebeliões, pois as fugas eram a forma de resistência mais comum, dando em alguns casos comunidades escravas.
2 – Entre os séculos VIII e VI a.C deu-se o apogeu do movimento de colonização grega nas costas do mediterrâneo. A relação dos helenos com as populações bárbaras que encontraram nas diferentes regiões que colonizaram foi bastante variada. Partindo da afirmação mencionada. Caracterize:
a) A diversidade da Hélade exemplificando o modelo de dominação espartano.
(Textos: Grécia e Roma – Pedro Paulo Funari – 1º parte “GRÉCIA” e “O Ofício do cidadão” de Claude Mossé) valor: 1,5
 
RESPOSTA:
O caso espartano apresenta uma diferença, sua economia não estava assentada sobre o trabalho de escravos, mas dos hilotas, que constituíam propriedade do Estado; apesar de corresponderem a uma forma de trabalho compulsório, nesse caso com base na dependência intercomunitária, não podem ser designados como escravos, erro muitas vezes cometido e agravado pelo fato de os gregos empregarem doulos tanto para a escravidão-mercadoria como para outras formas de trabalho compulsório. 
Nas duas civilizações, os escravos se encontravam em diversos ramos da economia, desde os trabalhos mais desprezados até os que apresentavam certo apreço social. De fato, a propriedade do escravo era bastante difundida na Antiguidade Clássica. Devido às principais características do escravismo antigo estarem presentes em ambas as sociedades, as diferenças não são tão salutares, todavia, pode-se apontar algumas. 
Uma primeira diferença pode ser encontrada nas revoltas empreendidas pelos escravos, estas foram muito mais comuns no mundo romano do que no grego, ocorrendo naquele revoltas de grande envergadura como a de Espártaco ou as da Sicília; isso se dava principalmente porque na Grécia não eram encontradas as grandes concentrações de escravos que havia em Roma, o que dificultava formas de resistência coletiva. Visível diferença se localiza na instituição do pecúlio, este foi muito comum em Roma, diferentemente da Grécia, onde ele nunca alcançou essa presença tão forte, nem apresentava um status legal. Quanto à alforria, ela era muito mais comum em Roma. 
Aliada à questão do pecúlio e da alforria, apresenta-se a do liberto, na Grécia, os libertos eram assimilados à categoria dos metecos, já em Roma, para os libertos havia a possibilidade de conquistarem o título de cidadão, a capacidade de ascenderem socialmente também era muito maior em Roma do que na Grécia; decorrente dessas diferenças, os libertos existiam em número bem maior na sociedade romana do que na grega, marcando forte presença nas diferentes esferas sociais, sendo bastante relatado nas fontes da época e conduzindo a determinadas discussões no seio da sociedade.
 
3- Sobre a expansão e a dominação do Império Romano fale sobre as causas do declínio do Mundo Romano e suas consequências. Justifique!
(Textos: Grécia e Roma – Pedro Paulo Funari – 2º parte) valor: 2,0
RESPOSTAS:
Partindo da ideia que no império romano existiam muitos povos que não tinham nada a ver com os romanos, porem foram incorporados após as conquistas do poderoso exército de Roma. Esses povos na maioria eram escravizados, provocando muitas revoltas como a de Espártaco, provavelmente a mais conhecida. No entanto, vários povos eram considerados cidadãos de Roma e podiam manter seus costumes e idioma, mas apenas o latim podia ser utilizado como comunicação oficial.
Roma durante sua hegemonia sofre grandes transformações, na monarquia vivia a constituição de sua civilização, na república viveu sua época áurea com muitas conquistas que saíram da península itálica e se estenderam até o norte da África e para França, Portugal e Espanha. E a sua final transformação foi a sua decadência, fato que o cristianismo está intimamente ligado.
Devido a muitas guerras civis o império romano começou a ruir, nesse tempo o cristianismo já havia ganhado inúmeros adeptos, que mesmo assim eram minoria na extensão dos domínios romanos. O grande trunfo da religião veio com Constantino que aprovou o Edito de Milão dando liberdade ao culto cristão. Constantino também se converteu ao cristianismo, fazendo assim que o Estado romano torna-se cristão e pela primeira vez monoteísta. Todos os imperadores que sucederam Constantino diziam-se cristãos, exceto um, fazendo assim a religião ganhar mais força e o arremate final da foi com Teodósio que concedeu inúmeros privilégios aos cristãos.
Diante dessa consideração podemos dizer que o aparecimento do cristianismo mudou a essência do mundo antigo. Sendo a prova é que as religiões de Grécia e Roma eram politeístas e eram mais libertas aos cultos diferentes e o cristianismo conseguiu romper tudo isso, pois era pregada uma nova religião com apenas um Deus. No entanto, o império romano continuou a existir por mais um século no ocidente e por mais nove no oriente, com o império Bizantino. Os dogmas que o cristianismo pregou na época de Roma passaram pela idade média e alguns chegam aos dias atuais, comprovando ainda mais que a forma de pensar cristã soterrou a greco-romana.

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