Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contratualistas: Os contratualistas estudam a natureza humana e possuem o objetivo de estabelecer a ordem através do Estado. Para todos eles, a origem do Estado é pautada no contrato social. Hobbes Estado de Natureza: É o estado a qual o homem vive em um potencial estado de guerra e discórdia. Nesse estado não existe sociedade, pois ela é fundada somente após o contrato social. Homem Natural: - O homem é imprevisível, mal e desconfiado. - Todos os homens são iguais quanto as capacidades do Corpo (capacidade física) e do Espírito (sabedoria). Contrato Social - O soberano é uma unção divina e apenas executa o contrato, mas não está a ele subordinado. - Os súditos não podem quebrar o contrato, exceto quando suas vidas estão em risco. - Se a maioria dos súditos decidiu, a minoria tem que aceitar. - Todos os homens possuem os mesmos direitos e deveres. - Os homens abdicam a liberdade no estado de natureza para garantir a ordem civil Causas da Discórdia Entre os Homens: - Competição (busca pelo lucro) - Desconfiança (busca pela segurança) - Glória (busca pela reputação). Liberdade em Hobbes A liberdade para Hobbes é definida pelo Direito Natural, ou seja, a liberdade de cada um fazer o que for necessário à preservação de sua vida. Existe também a Lei de Natureza, uma regra geral que proíbe o homem de fazer qualquer coisa que possa destruir a sua vida. Propriedade Todas as propriedades são controladas pelo Soberano. Locke Estado de Natureza Para Locke, o Estado de Natureza se caracteriza por um estado de relativa paz e harmonia, a qual existia a perfeita liberdade em relação às pessoas, ações e também a igualdade de condições, não havendo qualquer subordinação. De acordo com o Direito Natural, todos os seres humanos nascem com o direito à vida, liberdade e à propriedade privada. Contudo, ainda podiam existir crimes e invasão de propriedades. Homem Natural O homem natural era dotado de razão e a lei era executada pelos próprios indivíduos. O indivíduo precede a sociedade. Contrato Social O contrato social é o instrumento que marca a passagem do estado de natureza para a sociedade civil. Foi criado com a função de garantir o direito à liberdade, à vida e à propriedade privada dos homens, sendo esta última o dever maior do Estado. É então escolhida uma forma de governo representativo capaz de garantir estes direitos através do princípio da maioria. Liberdade em Locke O homem é senhor de si próprio, ou seja, para Locke a liberdade é um bem natural de todos os indivíduos e consiste em estar livre de qualquer poder superior sobre a Terra e em não estar submetido à autoridade legislativa do homem, mas ter por regra apenas a lei da natureza. Propriedade Locke garante a propriedade privada como um Direito Natural, ou seja, um direito fundamental e inerente ao homem, não podendo ser violado pelo estado. Como o homem é senhor de si próprio, ele é igualmente proprietário dos frutos de seu trabalho. Numa interpretação mais geral, a propriedade se refere à vida, à liberdade e aos bens. Poder Legislativo Diferente de Hobbes, na qual o poder era do Soberano, Locke coloca o poder Legislativo como sagrado e o mais importante dos demais poderes (executivo e federativo). Seus deveres são: Criar leis que objetivem o bem do povo; governar por meio das leis; não lançar impostos sem consentimento; não transferir o poder de fz leis. Entretanto, o poder executivo deve ser permanente, ao contrário do legislativo que pode ser temporário. Russeau Estado de Natureza Russeau idealizava que o homem natural sempre foi bom, partindo-se da ideia que os homens nesse estado viviam livres, em paz e com total liberdade. Esta liberdade é primordial para o autor, pois esta é inerente à essência humana. Não haviam disputas ou guerras, pois a natureza oferecia tudo e os homens não precisavam entrar em conflito. A conduta humana era guiada pelo instinto, não possuindo a razão. O mal, portanto, não estava na natureza, mas sim na formação da sociedade e das relações sociais. Contrato Social Russeau elabora o contrato social seguindo uma democracia participativa, ou seja, o Estado deveria representar todas as pessoas desta sociedade através da vontade coletiva, mas que também assegurasse a liberdade individual. Este contrato foi fundamental para manter a liberdade humana, ao passo de que as ideias de liberdade e ordem social se complementavam. O contrato deveria garantir a igualdade para, assim, existir a liberdade. A passagem do estado natural para o estado civil significou ter uma conduta não mais guiada em instinto, mas pela justiça e moralidade. Propriedade Russeau sustenta que a propriedade privada foi a origem da desigualdade social e que esta foi o marco inicial dos conflitos humanos. Liberdade em Russeau Russeau fideliza o conceito de liberdade como a condição necessária para ser humano. Para o filósofo, as pessoas seriam livres na sociedade quando estivessem sob o julgo de leis que, verdadeiramente, refletissem a vontade geral. Renunciar a liberdade significava renunciar aos direitos da humanidade. Russeau descreve 3 tipos de liberdade: - Liberdade Natural: É aquela cujo o homem natural nasce, em que ele é livre e faz tudo o que bem entender - Liberdade Civil: É aquela que se obtém após o contrato social, ao respeitar as normas e leis jurídicas, garantindo, assim, que os homens sejam iguais e não tirem vantagem sobre o outro. - Liberdade Moral: É aquela que se obtém ao respeitar as normas ideológicas de nosso grupo social (família, religião, etc). Ela é adquirida através da educação.
Compartilhar