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FACIT – Faculdade de Ciências e Tecnologia de Montes Claros
Departamento de Engenharia Química
Química Orgânica Experimental II
PREPARAÇÃO E PROPRIEDADES DOS SABÕES
André Vinicius Carvalho
Iagor Santos Araújo
Mauricio Rodrigues de Jesus
Tales Eduardo Durães 
Montes Claros/MG
13/04/2014
1.Resumo
	Realizou-se a preparação do sabão a partir do óleo utilizado em cozinha. Foi utilizado vidrarias específicas de laboratório já que foi necessário manusear soda cáustica concentrada, pois a mesma ocorre uma reação de liberação de muito calor.
2.Introdução
	A manufatura dos sabões constitui-se numa das sínteses químicas mais antigas. Uma reação química característica é a hidrólise dos glicerídeos. Esta reação dá origem aos sais dos ácidos carboxílicos e ao glicerol, e se encontra abaixo:
	O sabão usado cotidianamente é uma mistura de sais de sódio de ácidos graxos de cadeia longa. Uma molécula de sabão tem uma extremidade polar. –COO.Na+ e uma parte apolar, que é a cadeia longa com 12 a 18 átomos de carbono. A parte polar é solúvel em água e a parte apolar, insolúvel, porém solúvel em solventes apolares. Esses ácidos graxos são característicos de substâncias conhecidos como óleo ou gordura.
	O sabão é bastante usado na remoção de sujeiras, na medida em que suas partes apolares de dissolvem na sujeira, que geralmente é um lipídio, ficando nas extremidades do carboxilato imerso na camada aquosa circundante. A repulsão entre cargas de mesmo sinal impede as partículas de sujeiras se aglutinarem umas nas outras, assim forma-se uma emulsão estável de óleo em água que é facilmente removida da superfície a ser limpada.
	As características desejáveis do solvente para a recristalização são: alto poder de dissolução da substância a ser purificada em temperaturas elevados e um relativo baixo poder de dissolução, em temperaturas comuns. Deve ser facilmente isolado dos cristais obtidos; não reagir com a amostra e ter ponto de ebulição não muito alto para que possa ser recuperado.
Se a água usada contiver sais de cálcio e magnésio, estes reagirão com o formando carboxilatos de cálcio e magnésio, insolúveis. A água contendo tais cátions em concentração acima de 150 mg/L é denominada de água dura.
3.Materiais e Reagentes
	- Bico e Bunsen
	- Sol. de CaCl2 0,1 M
	- tripé de ferro e tela de amianto
	- Sol. de HCl 3 M
	- bastão de vidro
	- Sol. de MgSO4 0,1 M
	- béquer de 100 e 250 mL
	Erlenmeyer de 250 mL
	- NaOH (pastilhas)
	- Sol.alcóolica de fenoftaleína à 1%
	- Sol. alcóolica de KOH à 4%
	- Gordura ou óleo
	- tubo de ensaio (05)
	
4.Parte Experimental	
4.1 – Pesou-se 1,5 g de NaOH e dissolveu-se num tubo de ensaio, em 2 ml de água. Pesou-se 5 g de óleo, em um béquer de 100 ml, aqueceu-se o óleo brandamente. Juntou-se ao óleo, em pequenas porções, a solução de NaOH sempre agitando com bastão de vidro e esperando que termine a reação de cada porção para juntar uma nova. Após ter juntado toda a solução de NaOH, continuou-se o aquecimento por mais 5 minutos. Desligou-se o bico de Bunsen e deixou-se o sabão formado e retirou ele do béquer.
4.2 – Colocou-se aproximadamente 2 g do sabão obtido em um béquer de 250 ml. Juntou-se 100 ml de água. Aqueceu-se até a ebulição e deixou esfriar a mistura.
4.3 – Colocou-se 5 ml de solução aquosa de sabão em um tubo de ensaio e juntou-se a 1 ml de HCl a 3 M. Agitou e observou-se.
4.4 – Colocou-se 5 ml da solução de sabão em um tubo de ensaio, juntou-se a 1 ml de solução de MgSO4 a 0,1 M. Repetiu-se o mesmo procedimento só que dessa vez com a solução de CaCl2.
5.Resultados e Discussão 
5.1 – Observamos que ao dissolver o NaOH em água houve uma reação exotérmica, aconteceu uma liberação de calor e ao aquecer o óleo e juntar a solução de NaOH formou-se um precipitado de cor um pouco esbranquiçado. 
5.2 – Os sabões obtidos são sódicos e tem características por serem solúveis em água (conforme o observado na prática.)
5.3 – Resultou-se na acidificação com consequente formação dos ácidos graxos correspondentes. Isto é observado a turvação da solução, já que os ácidos são insolúveis em água e assim ficam dispersos na solução.
5.4 – Registrou-se a ineficácia dos sabões quando estão presentes quantidades relativamente altas de cátions Ca2+ e Mg2+ , ou seja, em água dura. A formação dos sais pouco solúveis diminui a ação dos sabões.
6.Conclusão
Nos experimentos realizados foi possível observar que produtos consumidos diariamente por nós não precisam ser descartados, como o óleo, e sim devemos procurar uma maneira de reutilizá-los, ou verificar se estes podem servir de componente para se obter outros produtos para o consumo doméstico.
7.Bibliografia
BRAATHEN, P.C., SOARES, M.F, MILAGRES, B.G., REIS., VIDIGAL, M.C., HENRIQUES, H.P, del LAMA, S.N. Práticas de química geral. Viçosa: Imprensa Universitária, 1979. 102 p.
BRADY, J.E., HUMISTON, G.E. Química geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, 1983. 572 p.
CHEMS. Química, uma ciência experimental. Barcelona: Reverté, 1966.
PIMENTEL, GC., SPRATLEY, R.D. Química: um tratamento moderno. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.v.1. 350 p.
MCMURRY, John. Química Orgânica. vol. 1 e 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005.
DOMIGUEZ, X.A. “Experimentos de Química Orgânica”. 5 edição. México: Editorial limusa, 1980.p 73-73

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