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Culturas de lavoura

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TRIGO (Triticum aestivum) 
Artigo: Manejo para alta produtividade 
Produção: produto do nº de plantas p/ área, de espigas p/ planta, de espiguetas p/espiga, 
grão p/ espiga e peso dos grãos. 
Período de alongamento (Espigueta-terminal até antese): rendimento de grãos. 
 Determina o nº de flores férteis e o nº de grãos por áreas; 
 Acumulo de biomassa seca. 
Estratégias 
1) Maximizar o período 
Uso de marcadores de desenvolvimento: marcar a fase de ET até AN. 
2) Aumento da duração 
Distribuição temporal da cultura: aproveitando a radiação e temperatura 
 Temperaturas amenas: aumenta a duração do período. 
 Cultivares com folha mais eretas e estreitas: melhor aproveitamento de radiação; 
 Fotoperíodo: pode-se utilizar a sensibilidade ao fotoperíodo para aumentar a fase de 
alongamento do colmo. 
 Vernalização: pode-se utilizar a sensibilidade no período vegetativo, principalmente em 
trigo p/ duplo propósito. 
3) Maximizar o uso de nitrogênio 
 3 aplicações: semeadura, duplo-anel e espigueta terminal; 
 1 aplicação: espigueta terminal 
GRAUS DIAS: temperatura e radiação. 
Desenvolvimento analisado por: 
 Morfologia externa; 
 Grau de evolução do meristema apical: 
Duplo-anel: final da fase vegetativa, planta com 2 até 4 folhas. 
Espigueta terminal: início da elongação do colmo. 
.................................................................................................................................................. 
. 
 
 
 
Temperatura ideal para pleno desenvolvimento é em torno de 20°C; para o afilhamento de 15 
a 20°C; e para o desenvolvimento das folhas, entre 20 e 25°C. Ocorre danos por geadas em 
floração com valores menores que –1°C, durante a formação de grãos (-2°C). 
 
TRIGO 
Trigo comum (Triticum aestivum) 
Trigo duron (Triticum turgidum) 
Níveis de ploidia 
Espécies diploides: genoma AA (T. monococum) 
Espécies tetraploides: genoma AABB (T. durum, T. turgidum) 
Espécies hexáploides: AABBDD (T. aestivum) 
 
O trigo é um alopoliploide, isto é possível pois ocorre a duplicação (poliploidia) da anfiploidia, 
que é a união de genomas de espécies diferentes. 
Colchicina: inibe a polimerização das proteínas do fuso mitótico, parando a divisão celular na 
metáfase. 
Tetraploide x diploide = infértil + conchicina = hexaploide fértil 
Hexaploide x diploide = infértil + conchicina = octaploide fértil 
 
Triticale (Triticum rumpaui): centeio (Secale cereale) x trigo comum (T. aestivum) 
 
Trigo é uma boa opção? É a melhor opção para cultivo em larga escala e em sucessão a soja. 
Ajuda a diluir os custos fixos da propriedade rural e viabiliza o sistema de plantio direto, além 
de economizar insumos nas culturas de verão. 
 
Lavoura para alto rendimento 
Rotação de culturas: espécies vegetais de rápido crescimento em janelas entre a colheita e 
semeadura das culturas principais. 
Soja – nabo/milheto – trigo 
Milho 2º - aveia – soja 
Milho 2° safra/nabo forrageiro/trigo 
Milho/ feijão safrinha/nabo forrageiro/trigo 
Compactação: escarificação/subsolagem, seguida da implantação de plantas de cobertura que 
possuam um sistema radicular robusto. 
Interação x ambiente 
Escolha de cultivar: mais precoces: agua e nutrientes devem estar prontamente disponíveis. 
Demandam maior assertividade no controle de pragas, doenças e plantas daninhas e manejo 
do nitrogênio. 
Morfologia, escalas e fases do desenvolvimento 
Vegetativa: germinação, afilhamento e elongação 
Reprodutiva: espigamento e floração 
Enchimento de grãos 
Trigo ou aveia? O trigo tem presença de aurícolas pilosas ou glabras e o tipo de lígula é normal, 
a aveia não tem aurícolas e o tipo de lígula é grande. 
 
Ontogenese = evolução da planta durante seu desenvolvimento 
Morfologia do ápice de crescimento: o estádio de desenvolvimento é quantificado pelo grau de 
evolução do ápice de crescimento 
1- Semeadura – duplo anel (nº de folhas e afilhos) 
Temperatura amenas favorecem maior produção de folhas e afilhos: + espigas 
2- Duplo anel – espigueta terminal (nº de espiguetas) 
Última espigueta formada: ângulo de 90º 
3- Espigueta terminal – antese (nº de pega das flores e grãos/m²) 
4 grãos/espigueta 
4- Antese – mat. Fisiológica (enchimento de grãos) 
 
Ecofisiologia 
Temperatura: 30 dias x 10°C maior reserva = mais folhas e afilhos, sendo melhor do que 10 
dias x 30°C 
Temperaturas maiores de 20°C aceleram o crescimento, enquanto inferiores a 15°C retardam. 
É importante que não seja maior que 25°C pois reduz o período de formação dos tecidos e, 
consequentemente, a produção de grãos, uma vez que a área foliar torna-se insuficiente para 
interceptar toda a radiação. 
Alta temperatura durante e logo após a antese, reduzem a frutificação, por afetar a 
diferenciação floral. 
Radiação 
Fase inicial da cultura: número de espigas, espiguetas e grãos 
Rendimento final: número de flores que produzem grãos, peso de mil grãos. 
Quociente fototermal (QF): razão entre a radiação incidente pela temperatura média diária 
menos uma temperatura basal. Quanto maior QF maior o rendimento. 
Elevado QF entre ET e AN, probabilidade de ocorrência de temperatura abaixo de 3°C nos 10 
dias anteriores e 5 posteriores a antese. 
Evitar geadas no período crítico. 
Fotoperiodo 
Fotoperiodismo: é o requerimento em horas de luz necessário para induzir o início da fase 
reprodutiva. 
A medida que aumenta a duração do comprimento do dia, ocorre um encurtamento dos estágios 
fenológicos do desenvolvimento. Valores menores de 11 horas de luz por dia é a época 
recomendada para plantio. Ex: Pato branco de maio até julho (10.8 – 10.7) 
Vernalização: é o requerimento em horas de frio necessário para induzir o início da fase 
reprodutiva. 
Efeito vernalizante ótimo entre para trigo de primavera: 7°C e 10°C 
Em geral 50 dias com efeito vernalizante são suficientes para induzir floração. 
Qualidade tecnológica do trigo 
No endosperma tem presença de amido e proteína que é composto por proteínas não 
formadoras de massa (albumina e globulina) e proteínas formadoras de glúten (gliadina e 
glutenina). 
O glúten é responsável pela absorção de água e pela retenção de CO2. Para pães é necessário 
tem acima de 11% de glúten. 
Testes físicos-quimicos 
Peso do hectolitro (PH): é a razão entre a massa e o volume de determinada quantidade de 
produto. É o peso de 100 L de grãos (amostra de 250 ml). É uma medição indireta da qualidade 
do grão e da extração de farinha na moagem. TIPO 1 > 78 FORA DO TIPO < 72 
Cor da farinha: L : branco (>94 branqueada <91 escuro); a: vermelho (-1 a +1); b: amarelo (-6 
a +10) 
Tipo 
Testes reológicas 
Alveografia: simula o comportamento de massa na fermentação. W (força do glúten): energia 
requerida para expandir a massa. P (tenacidade): pressão máxima, capacidade de absorver 
água. L (extensibilidade da massa): capacidade de absorver água. 
Relação P/L: pães P/L 0,5 – 1,2 
Farinografia: indica a resistência que a massa possui ao amassamento e o tempo do processo 
fermentativo. 
Falling Number – N° de queda: avalia a atividade enzimática da alfa-amilase, pois ela quebra 
a molécula de amido em açúcar (ideal é atividade mediana): maior atividade da enzima com 
cultivar suscetível e chuva na colheita, ocorre a germinação na espiga. 
Características 
Efeito de local: escassez hídrica e temperatura alta reduz o armazenamento de amido e 
aumenta a proteína. 
Efeito de região de VCU (valor de cultivar e uso): trigo alta resposta em temperatura: mesma 
cultivar, diferente produtividade devido a temperatura. 
Segregação: separa a partir da cor da farinha: para homogeneizar a cor faz transilagem. 
Trigo duplo proposito 
BRS PARTOREIO: pastejo e grãos, alta capacidade de rebrote, suporta de 2 a 3 pastejos. 
Utilizar trigos tardios com espigueta terminal muito longo. 
TBIO ENERGIA: produção de pré-secado e silagem.
Densidade de semeadura 
Regiões quentes, pouco perfilhamento e plantio mais tardio: aumentar a densidade 300 sem/m² 
Regiões frias e muito periflhamento: diminuir a densidade 250 sem/m² 
Profundidade de semeadura: 3 cm ideal 
Calagem 
Doses superiores a 5 t/há: parcelamento 
Não aplicar imediatamente antes da implantação da cultura: mal do pé 
Quanto mais tardio a aplicação de N, menor a eficiência (apenas para o acamamento é bom) 
O parcelamento é regra? Fatores ambientais em condições de boa M.O, aplicação na base em 
sucessão com leguminosas é difícil deficiência de N, priorizando aplicação na espigueta 
terminal. Aplicações tardias com ausência de aplicação iniciais não acumula biomassa. 15-20 
kg de N na base. 
Adubação fosfatada e potássica 
Para rendimento superior a 3 t/há, acrescentar 15 kg/há de P2O e 10 k/há de K2O. 
Adubação nitrogenada 
Melhor época de aplicação: base, duplo anel e espigueta terminal. 
Adubação de pré-espigamento: os números de grãos por espiga já estão formados; (Tipo I: 
exigente de N aplicar no mínimo 20 kg de N) 
Ureia: aplicação em solo seco, seguida de chuva ou de irrigação de uma lamina de 25 mm, 
aplicação com solo úmido na superfície, seguida de precipitação, 3 a 6 dias após. 
Semeadura: 15-20 kg 
Início do perfilhamento: 30-50 kg 80-120 kg 
Inicio de alongamento: 30-50 kg 
 
Enxofre 
Forma as pontes de ligações de moléculas de proteínas. Teores abaixo de 10 mg/dm³ é 
limitante; solos arenosos e com baixo nível de MO. 
 
Redutor de crescimento (MODDUS – trinexapac-ethyl) momento de aplicação: primeiro nó 
visível e o segundo perceptível. Pelo menos 70% das plantas no ponto. 
Aplicação tardia: redução excessiva e retenção de espiga. 
Aplicação precoce: não tem efeito. 
Pragas 
Corós 
Coro das pastagens e coro do trigo; 
Importante em regiões frias. 
Monitoramento: abrir trincheira antes da semeadura 1 x 0,25 x 0,25 m, com 10 pontos amostrais. 
NC = 5 larvas/m² 
Tratamento de semente e pulverização. 
Pulgões 
Complexo de 6 espe. De pulgões, principal: pulgão verde dos cereais e pulgão da espiga do 
trigo. 
Regiões quentes e secas 
Danos: extração da seiva, efeito tóxico da saliva e transmissão de VNAC. 
Lagartas 
Lagarta do trigo: sul do Brasil no inverno. 
Monitoramento: contagem direta no solo a partir do espigamento 10 lagartas maiores 2 cm/m² 
Lagarta do cartucho: cerrado e norte do Paraná. 
Monitoramento: a partir da emergência das plantas no início da infestação. 
Controle: tratamento de semente com 25 dias de residual. 
Percevejos 
Barriga verde e percevejo do trigo causam morte de afilho e crescimento reduzido, morte da 
espiga ou da espigueta. As espigas que emergem são deformadas, secas e brancas. 
Percevejo raspador: alta população em fase de enchimento dos fraos (5/planta) podem 
comprometer a folha bandeira. 
Monitoramento 
Período de enchimento: 4/m² 
Período de emborrachamento: 2/m² 
Período de grão leitoso: 2/m² 
Aplicar piretroide ou neonicotinoide 
BARRIGA VERDE 
Dichelops furcatus: mais claro, com comprimento de espinhos menor, terminação dos espinhos 
pronotais mais arredondados e um pouco maior. (SUL) 
Dichelops melacanthus: mais escuro, com comprimento de espinhos maior, terminação dos 
espinhos pronotais mais ponteagudo e menor. (MATO GROSSO) 
Danos: 
Folhas: perfuração e destruição dos tecidos, levando ao dobramento da folha e enrugamento. 
Período vegetativo: emissão de um nº maior de afilhos. 
Período de emborrachamento: diminuição da altura, desenvolvimento atrofiado e espigas 
deformadas e brancas (sem grãos ou formação parcial) 
Amostragem: armação com 1m². 6 pontos de amostragem em até 10 hectares. 
Controle: 
Enterro ou queima dos restos culturais. 
Tiametoxan: tratamento de sementes contra D.furcatus. 
Doenças 
Pelo menos 3 folhas (bandeira + 2) sadias para expectativa acima de 70 sacas/há 
Doenças transmitidas por sementes: mancha da gluma, manda marrom, mancha amarela, 
podridão das raízes e carvão da espiga. 
Rotação de cultura: patógenos podem permanecer de 12 a 24 meses. Utilizar aveia, nabo 
forragueiro, canola ou ervilhaca. 
Ferrugem: cultivar tolerante SOSSEGO 
Giberela: região fria, em antese com molhamento, produção de toxina. Ataca as espiguetas 
individualizada BICO: 45° leque 
Brusone: região quente, a partir do ponto de infecção ocorre descoloração da parte superior. 
Controle pouco eficiente. 
Mal do pé: quando arranca as plantas sem raízes; ocorre em plantio do trigo encima de trigo. 
VNAC: a coloração varia com temperatura e estirpe; aplica-se N. 
Estagio de pré-espigamento e espigamento os fotoassimilados estão indo para espiga, 
deixando a folha mais desprotegida. 
Fungicidas aplicados antes ou depois da chuva agrava os sintomas: a planta precisa 
metabolizar o fungicida. 
Após geadas pode aumentar a ocorrência de bacteriose por que são nucleadoras de gelo, 
gotículas de água com bactérias chegam ao ponto de congelamento mais rápido. 
Plantas daninhas 
Inibidores de ALS 
Hussar: azevem, aveia e dicotiledôneas. 
Ally: dicotiledôneas. + N pois é fitotoxico 
Inibidores de ACCase 
Topik: poaceae 
Mimetizadores de auxina 
24-D: apenas no perfilhamento até o 1º nó visível 
Aplicação com 5 folhas e final do perfilhamento. 
 
AVEIA 
Gênero Avena ocorrem em 3 niveis de ploidia 
Diploide: Avena strigosa 
Tetraploide 
Hexaploide: Avena sativa 3 espécies diferentes 
 
Ecofisiologia 
Radiação 
Fotoperiodo: se plantar na época errada ocorre redução da estatura, floração precoce, pouco 
perfilhos férteis e baixa produtividade. 
Temperatura: ideia 10-25°C CICLO: relação temperatura e fotoperiodo 
Vernalização: não exigentes 
Época de plantio na região: 15/05 a 15/07 
Aveia branca (Avena sativa) 
Tem a folha mais larga porque é hexaploide 
Qualidade de grãos 
PH > 50 kg/100 L 
 
Aveia preta (Avena strigosa) 
Caracteristicas de PD: dormência 
Elevada relação C/N (25:1) 
Proteção do solo 
Alelopatia: inibe crescimento de PD de folha estreita 
Sistema radicular profundo e denso. 
 
Avena steris: condena o lote 
 
Manejo 
Aveia preta+nabo: antes do plantio do milho 
Manejar no estádio fenológico de grão leitoso, quanto mais tarde, maior relação C/N. Para 
pastejar se indica baixa relação C/N. 40-50 dias após a emergência. 
 
Os ligantes orgânicos interferem na mobilidade do cálcio, levando para camadas mais 
profundas  dessecamento no pleno florescimento maior teor. 
Escolha de cultivares 
Grãos: adaptabilidade, suscetibilidade ao acamamento, ciclo, suscetibilidade a doenças, 
qualidade. 
Pastejo: tolerância ao pisoteio, a capacidade ao rebrote, tolerância a geada, resistência a 
doenças 
Fenação: porte alto, alta produção de biomassa. 
Cobertura: alto perfilhamento, alta produtividade de biomassa, bom porte. 
REDUTOR (MODDUS): aplicar redutor quando o 2º nó visível. 
Quantidade de sementes: 250 a 350 sem/m². forrageira e cobertura do solo: 350 a 450 sem/m² 
Adubação nitrogenada 
10-20 kg/há devem ser aplicados na semeadura e o restante em cobertura, no inicio do 
afilhamento (quarta folha visível) 
Para expectativa de rendimento maior que 2 t/há, acrescentar aos 20 kg de N/há em cultivo 
após leguminosa e 30 kg de N/há após gramíneas por ton adicional. 
Plantas daninhas 
Regiões frias: nabo, azevem, serralha 
Regiões quentes: picão branco, picão preto, poaia branca. 
Controle químico 
Ally: cultura entre inicio e final do perfilhamento e planta daninha com duas a seis folhas. 
Doenças 
VNAC 
Ferrugem da folha: URBS 21 
Manchas foliares: helmintosporiose 
Pragas: pulgões 
 
Manejo na produção animal: o pastejo deve ser iniciado quando as plantas atingirem 
aproximadamente 30 cm de altura 45-60 dias após a semeadura. 
Pastejo rotativo: intervalo 18-25 dias, podendo realizar 2-5 ciclos de pastejo. Período de 
utilização 30-80 duas. Os animais devem pastejar até uma altura de 10-15 dias. 
Duplo proposito: retirar
os animais após o 1º ou 2º pastejo. Suporta 2,5-3 unidades de animais 
por há. Saída dos animais deve se dar pelo menos 45 dias antes da semeadura da cultura. 
Consórcio: a aveia apresenta um desenvolvimento intermediário em relação ao centeio (mais 
precoce) e ao azevem (mais tardio) 
25 kg de aveia preta+ 45 kg de ervilha forrageira. 
Fenação: manejada em pleno florescimento. 
Silagem: manejar 30 dias antes da maturação, quando o grão apresenta umidade ao redor de 
30%. 
 
CEVADA 
Três subespécies 
Cevada hexasticas – 6 fileiras: Hordum vulgares spp. Vulgare 
Cevada dísticas – 2 fileiras: Hordum vultares spp. Distichum 
Cevada selvagem: Hordum vulgares spp. Spontanum 
 
Duas fileiras: maior teor de amido, menor poder enzimático 
Seis fileiras: menor teor de amido, maior poder enzimático 
 
Maltagem: processo de germinação controlada para conversão do amido em açucares 
fermentáveis (enzima alfa-amilase) 
Lúpulo: trepadeira perene, flores tem lupulina 
Levedura 
Qualidade comercial da cevada 
Tipo 1: grãos inteiros maiores que 2,5 mm 
Tipo 2: grãos inteiros menores que 2,5 mm e maior que 2,2 mm 
Tipo 3: grãos menores que 2,2 mm 
 
Zoneamento 
Clima: Parana 11/05 – 10/06 ideial 15 de julho 
Fotoperiodo 
Densidade: 250-300 plant/m² 
Espaçamento: 17-20 cm entre linhas 
Linhas pareadas: cultivares de porte baixo e alta capacidade de afilhamento, semeadura de 
17x34 cm ou seja, uma linha em branco entre duas semeadas. Ex: BRS 195, BRS BRAU, 
Profundidade: 3 a 4 cm 
Calagem: no PR recomenda-se aplicar quando a SB for inferior a 50%, até atingir 70% de SB. 
Nitrogênio: aplicar na semeadura 15-25 kg/há. Não exceder 80 kg há/N (base+cobertura); 
aplicar quarta folha e final do perfilhamento. (aplicações tardias ou excesso aumenta o teor de 
proteínas. 
Proteína x malte: ideal 9,5 a 12% 
Fosforo e potássio: para rendimento superior a 2 t/há acrescentar 15 kg P2O5 e 10 kg K20/há 
Redutor de crescimento: MODDUS 1° nó visível. Dose 0,4 L/há 
Pragas de cevada armazenada 
Controle de doenças 
Oídio: cultivar resistente, tratamente de sementes e folha 
Giberela: cultivar tolerante+fungicida, sistema de alerta. 
 
Melhoramento genético do trigo 
Genealógico ou pedigree 
Obter-se um genótipo era observado sua progênie. No sistema genealógico, as plantas de trigo 
são conduzidas espaçadamente, favorecendo a seleção individual. A seleção inicia na geração 
F2, onde já máxima segregação e continua até que as plantas individuais alcancem a 
homozigose, o que pode variar conforma o grau de divergência dos pais usados na hibridação. 
Apropriado para características qualitativas, determinadas por genes de grande efeito no 
caráter desejado. 
Tem maior demanda de recursos e é muito dependente da interação genótipo x ambiente. 
Massal 
Todas as plantas em geração f2, oriundas de um determinado cruzamento artificial, são 
conduzidas em densidade comercial ou próxima e competem entre si. As plantas de melhor 
adaptação as condições de ambiente e tolerância darão origem a um maior número de 
sementes, fazendo com que a frequência destes alelos seja aumentada a cada geração. Neste 
método de seleção as parcelas são semeadas e colhidas, geração após geração até F6 ou F7, 
dando origem a um conjunto de plantas homozigotas, que em F7/F6 são semeadas 
individualmente para dar origem as novas linhagens. 
SSD 
Usa uma única semente de cada indivíduo de uma geração para estabelecer a próxima. A 
principal vantagem do método é a redução do tempo para a obtenção de novas linhagens, já 
que o processo de condução pode ser realizado em mais de uma geração por ano. A seleção 
em gerações avançadas beneficia-se da maior variância genética aditiva presente, que é 
maximizada na população final, uma vez que cada linhagem corresponde a uma planta F2 
diferente. A desvantagens são a falta de controle genético das populações conduzidas, 
ausência de seleção natural e o pequeno uso da variabilidade da geração F2. 
Retrocruzamento 
Seleção recorrente 
Objetivo aumentar a frequência dos alelos favoráveis na população, por meio do 
intercruzamento repetido dos melhores genótipos de cada geração. No trigo as gerações são 
avançadas até F4 F5, por meio de SSD e testadas nesta geração. As melhores progênies dos 
testes são cruzadas entre si, dando início ao ciclo 2. 
Seleção sistêmica 
Envolve a seleção recorrente com forte pressão de seleção já em F1, em grande número de 
cruzamentos, para obter ganho genético. Indicado para características quantitativas que 
envolvem um grande número de genes. 
VCU 
O MAPA exige de 2 ou 3 anos de teste de ensaios de VALOR DE CULTIVO E USO por região 
de adaptação e por estado, além da determinação de distinguibilidade, homogeneidade e 
estabilidade (DHE). 
 
Programas de controle de doenças para a cultura da soja 
A infecção pode ocorrer no período vegetativo, mas é só a partir de R4-R5 que vemos os 
sintomas. 
Classificação dos fungicidas 
Preventivo: na deposição até germinação; 
Curativo: na germinação até colonização; 
Erradicante: no surgimento dos sintomas; 
 
Mobilidade dos fungicidas 
Tópicos ou imóveis: aplicados nos órgãos aéreos não sendo absorvidos e translocados 
Ex: cobre, zinco, enxofre (Mancozeb pode ter certa mobilidade). 
Sistêmicos ou móveis: substancias que são absorvidas e translocadas via xilema ou floema. 
Quando esta internamente confere ação protetora prolongada. A partir da gota só vai ter 
movimentação ascendente. 
Mesostêmicos: 
 Episistemicidade: a distribuição do produto é feita via pressão de vapor da substancia. 
 Translaminar: um composto que consegue atuar na outra face da folha após penetrar no 
mesófilo. ] 
 
Estrobilurinas (Qols) 
Aplicar com triazóis, triazolintione e/ou carboxamidas. 
Atua na respiração 
Triazóis e triazolintione (DMIs) 
Resistência gradual de DMIs. 
Atua na síntese de esteróis. 
Carboxamidas (SDHIs) 
Aplicar com estrobirulinas. 
 
Triazol x Morfolina 
Trizóis: mecanismo G1 (um local) 
Morfolina: mecanismo G2 (dois locais) 
 
Fungicidas multissítios 
Mancozebe 
Degradação é via metabólica para a decomposição de EBDCs e reações que conduzem para 
ETU. 
Instável, com presença de agua luz etc tem transformações, e libera vários compostos onde 
cada um vai ter uma ação diferente no fungo. 
EBDCs com presença de água e oxigênio, faz a degradação do composto ETU, núcleo, 
reticumiltiplomastico. 
 
Clorotalonil 
 
Oxicloreto de cobre 
 
Pulverização: Gota médio ou fina, duplo leque e cônico melhor eficiência. 
 
 
 
 
 
Programa de controle ideal 
Posicionar o melhor produto, no melhor momento, com rotação de ingredientes ativos e gripos 
químicos. 
Protetores para ferrugem: 
Segundo melhor controle: Mancozeb: cinco aplicações com intervalo médio de 11 dias entre a 
primeira e a segunda aplicação, 11 dias entre a segunda e a terceira, 10 dias entre a terceira e 
a quarta e 9 dias entre a quarta e a quinta aplicação. 
Melhor controle: Trifoxistrobina+protioconazol: foram aplicados três vezes, com intervalo 
médios de 23 e 14 dias após a primeira e a segunda aplicação, respectivamente. 
Mistura de multissítos: Piraclostrobina+fluxapiroxade e mancozebe: realizadas três aplicações 
com intervalos médios de 21 e 15 dias após a primeira e a segunda aplicação, respectivamente. 
Mancozebe e clorotalonil + morfolina 
Trifoxistrobina+protioconazol 
Exemplo de manejo para ferrugem 
1ª Aplicação 40 dias após emergência: vessarya + suport + lannate 
2ª Aplicação 21 dias após a primeira: vassarya + unizeb gold + galil + prêmio 
3ª Aplicação 17 dias após a segunda: approach prima + unizeb gold + galil 
Trigo 
 
Recomendações 
Ferrugem da folha: 
Estrobilurinas: em casos de mutação em populações de mancha e oídio, sendo necessário bom 
manejo. 
Triazóis: aplicar misturado. 
Mancha amarela: 
Estrobirulinas 
Triazóis 
Multissítios 
 
 
Mancha amarela: piraclostrobina
+ ciproxonazole 
Oídio e ferrugem: piraclostrobina + epoxiconazole 
 
Giberela: libera toxina DON

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