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TRIGO (Triticum aestivum) Artigo: Manejo para alta produtividade Produção: produto do nº de plantas p/ área, de espigas p/ planta, de espiguetas p/espiga, grão p/ espiga e peso dos grãos. Período de alongamento (Espigueta-terminal até antese): rendimento de grãos. Determina o nº de flores férteis e o nº de grãos por áreas; Acumulo de biomassa seca. Estratégias 1) Maximizar o período Uso de marcadores de desenvolvimento: marcar a fase de ET até AN. 2) Aumento da duração Distribuição temporal da cultura: aproveitando a radiação e temperatura Temperaturas amenas: aumenta a duração do período. Cultivares com folha mais eretas e estreitas: melhor aproveitamento de radiação; Fotoperíodo: pode-se utilizar a sensibilidade ao fotoperíodo para aumentar a fase de alongamento do colmo. Vernalização: pode-se utilizar a sensibilidade no período vegetativo, principalmente em trigo p/ duplo propósito. 3) Maximizar o uso de nitrogênio 3 aplicações: semeadura, duplo-anel e espigueta terminal; 1 aplicação: espigueta terminal GRAUS DIAS: temperatura e radiação. Desenvolvimento analisado por: Morfologia externa; Grau de evolução do meristema apical: Duplo-anel: final da fase vegetativa, planta com 2 até 4 folhas. Espigueta terminal: início da elongação do colmo. .................................................................................................................................................. . Temperatura ideal para pleno desenvolvimento é em torno de 20°C; para o afilhamento de 15 a 20°C; e para o desenvolvimento das folhas, entre 20 e 25°C. Ocorre danos por geadas em floração com valores menores que –1°C, durante a formação de grãos (-2°C). TRIGO Trigo comum (Triticum aestivum) Trigo duron (Triticum turgidum) Níveis de ploidia Espécies diploides: genoma AA (T. monococum) Espécies tetraploides: genoma AABB (T. durum, T. turgidum) Espécies hexáploides: AABBDD (T. aestivum) O trigo é um alopoliploide, isto é possível pois ocorre a duplicação (poliploidia) da anfiploidia, que é a união de genomas de espécies diferentes. Colchicina: inibe a polimerização das proteínas do fuso mitótico, parando a divisão celular na metáfase. Tetraploide x diploide = infértil + conchicina = hexaploide fértil Hexaploide x diploide = infértil + conchicina = octaploide fértil Triticale (Triticum rumpaui): centeio (Secale cereale) x trigo comum (T. aestivum) Trigo é uma boa opção? É a melhor opção para cultivo em larga escala e em sucessão a soja. Ajuda a diluir os custos fixos da propriedade rural e viabiliza o sistema de plantio direto, além de economizar insumos nas culturas de verão. Lavoura para alto rendimento Rotação de culturas: espécies vegetais de rápido crescimento em janelas entre a colheita e semeadura das culturas principais. Soja – nabo/milheto – trigo Milho 2º - aveia – soja Milho 2° safra/nabo forrageiro/trigo Milho/ feijão safrinha/nabo forrageiro/trigo Compactação: escarificação/subsolagem, seguida da implantação de plantas de cobertura que possuam um sistema radicular robusto. Interação x ambiente Escolha de cultivar: mais precoces: agua e nutrientes devem estar prontamente disponíveis. Demandam maior assertividade no controle de pragas, doenças e plantas daninhas e manejo do nitrogênio. Morfologia, escalas e fases do desenvolvimento Vegetativa: germinação, afilhamento e elongação Reprodutiva: espigamento e floração Enchimento de grãos Trigo ou aveia? O trigo tem presença de aurícolas pilosas ou glabras e o tipo de lígula é normal, a aveia não tem aurícolas e o tipo de lígula é grande. Ontogenese = evolução da planta durante seu desenvolvimento Morfologia do ápice de crescimento: o estádio de desenvolvimento é quantificado pelo grau de evolução do ápice de crescimento 1- Semeadura – duplo anel (nº de folhas e afilhos) Temperatura amenas favorecem maior produção de folhas e afilhos: + espigas 2- Duplo anel – espigueta terminal (nº de espiguetas) Última espigueta formada: ângulo de 90º 3- Espigueta terminal – antese (nº de pega das flores e grãos/m²) 4 grãos/espigueta 4- Antese – mat. Fisiológica (enchimento de grãos) Ecofisiologia Temperatura: 30 dias x 10°C maior reserva = mais folhas e afilhos, sendo melhor do que 10 dias x 30°C Temperaturas maiores de 20°C aceleram o crescimento, enquanto inferiores a 15°C retardam. É importante que não seja maior que 25°C pois reduz o período de formação dos tecidos e, consequentemente, a produção de grãos, uma vez que a área foliar torna-se insuficiente para interceptar toda a radiação. Alta temperatura durante e logo após a antese, reduzem a frutificação, por afetar a diferenciação floral. Radiação Fase inicial da cultura: número de espigas, espiguetas e grãos Rendimento final: número de flores que produzem grãos, peso de mil grãos. Quociente fototermal (QF): razão entre a radiação incidente pela temperatura média diária menos uma temperatura basal. Quanto maior QF maior o rendimento. Elevado QF entre ET e AN, probabilidade de ocorrência de temperatura abaixo de 3°C nos 10 dias anteriores e 5 posteriores a antese. Evitar geadas no período crítico. Fotoperiodo Fotoperiodismo: é o requerimento em horas de luz necessário para induzir o início da fase reprodutiva. A medida que aumenta a duração do comprimento do dia, ocorre um encurtamento dos estágios fenológicos do desenvolvimento. Valores menores de 11 horas de luz por dia é a época recomendada para plantio. Ex: Pato branco de maio até julho (10.8 – 10.7) Vernalização: é o requerimento em horas de frio necessário para induzir o início da fase reprodutiva. Efeito vernalizante ótimo entre para trigo de primavera: 7°C e 10°C Em geral 50 dias com efeito vernalizante são suficientes para induzir floração. Qualidade tecnológica do trigo No endosperma tem presença de amido e proteína que é composto por proteínas não formadoras de massa (albumina e globulina) e proteínas formadoras de glúten (gliadina e glutenina). O glúten é responsável pela absorção de água e pela retenção de CO2. Para pães é necessário tem acima de 11% de glúten. Testes físicos-quimicos Peso do hectolitro (PH): é a razão entre a massa e o volume de determinada quantidade de produto. É o peso de 100 L de grãos (amostra de 250 ml). É uma medição indireta da qualidade do grão e da extração de farinha na moagem. TIPO 1 > 78 FORA DO TIPO < 72 Cor da farinha: L : branco (>94 branqueada <91 escuro); a: vermelho (-1 a +1); b: amarelo (-6 a +10) Tipo Testes reológicas Alveografia: simula o comportamento de massa na fermentação. W (força do glúten): energia requerida para expandir a massa. P (tenacidade): pressão máxima, capacidade de absorver água. L (extensibilidade da massa): capacidade de absorver água. Relação P/L: pães P/L 0,5 – 1,2 Farinografia: indica a resistência que a massa possui ao amassamento e o tempo do processo fermentativo. Falling Number – N° de queda: avalia a atividade enzimática da alfa-amilase, pois ela quebra a molécula de amido em açúcar (ideal é atividade mediana): maior atividade da enzima com cultivar suscetível e chuva na colheita, ocorre a germinação na espiga. Características Efeito de local: escassez hídrica e temperatura alta reduz o armazenamento de amido e aumenta a proteína. Efeito de região de VCU (valor de cultivar e uso): trigo alta resposta em temperatura: mesma cultivar, diferente produtividade devido a temperatura. Segregação: separa a partir da cor da farinha: para homogeneizar a cor faz transilagem. Trigo duplo proposito BRS PARTOREIO: pastejo e grãos, alta capacidade de rebrote, suporta de 2 a 3 pastejos. Utilizar trigos tardios com espigueta terminal muito longo. TBIO ENERGIA: produção de pré-secado e silagem. Densidade de semeadura Regiões quentes, pouco perfilhamento e plantio mais tardio: aumentar a densidade 300 sem/m² Regiões frias e muito periflhamento: diminuir a densidade 250 sem/m² Profundidade de semeadura: 3 cm ideal Calagem Doses superiores a 5 t/há: parcelamento Não aplicar imediatamente antes da implantação da cultura: mal do pé Quanto mais tardio a aplicação de N, menor a eficiência (apenas para o acamamento é bom) O parcelamento é regra? Fatores ambientais em condições de boa M.O, aplicação na base em sucessão com leguminosas é difícil deficiência de N, priorizando aplicação na espigueta terminal. Aplicações tardias com ausência de aplicação iniciais não acumula biomassa. 15-20 kg de N na base. Adubação fosfatada e potássica Para rendimento superior a 3 t/há, acrescentar 15 kg/há de P2O e 10 k/há de K2O. Adubação nitrogenada Melhor época de aplicação: base, duplo anel e espigueta terminal. Adubação de pré-espigamento: os números de grãos por espiga já estão formados; (Tipo I: exigente de N aplicar no mínimo 20 kg de N) Ureia: aplicação em solo seco, seguida de chuva ou de irrigação de uma lamina de 25 mm, aplicação com solo úmido na superfície, seguida de precipitação, 3 a 6 dias após. Semeadura: 15-20 kg Início do perfilhamento: 30-50 kg 80-120 kg Inicio de alongamento: 30-50 kg Enxofre Forma as pontes de ligações de moléculas de proteínas. Teores abaixo de 10 mg/dm³ é limitante; solos arenosos e com baixo nível de MO. Redutor de crescimento (MODDUS – trinexapac-ethyl) momento de aplicação: primeiro nó visível e o segundo perceptível. Pelo menos 70% das plantas no ponto. Aplicação tardia: redução excessiva e retenção de espiga. Aplicação precoce: não tem efeito. Pragas Corós Coro das pastagens e coro do trigo; Importante em regiões frias. Monitoramento: abrir trincheira antes da semeadura 1 x 0,25 x 0,25 m, com 10 pontos amostrais. NC = 5 larvas/m² Tratamento de semente e pulverização. Pulgões Complexo de 6 espe. De pulgões, principal: pulgão verde dos cereais e pulgão da espiga do trigo. Regiões quentes e secas Danos: extração da seiva, efeito tóxico da saliva e transmissão de VNAC. Lagartas Lagarta do trigo: sul do Brasil no inverno. Monitoramento: contagem direta no solo a partir do espigamento 10 lagartas maiores 2 cm/m² Lagarta do cartucho: cerrado e norte do Paraná. Monitoramento: a partir da emergência das plantas no início da infestação. Controle: tratamento de semente com 25 dias de residual. Percevejos Barriga verde e percevejo do trigo causam morte de afilho e crescimento reduzido, morte da espiga ou da espigueta. As espigas que emergem são deformadas, secas e brancas. Percevejo raspador: alta população em fase de enchimento dos fraos (5/planta) podem comprometer a folha bandeira. Monitoramento Período de enchimento: 4/m² Período de emborrachamento: 2/m² Período de grão leitoso: 2/m² Aplicar piretroide ou neonicotinoide BARRIGA VERDE Dichelops furcatus: mais claro, com comprimento de espinhos menor, terminação dos espinhos pronotais mais arredondados e um pouco maior. (SUL) Dichelops melacanthus: mais escuro, com comprimento de espinhos maior, terminação dos espinhos pronotais mais ponteagudo e menor. (MATO GROSSO) Danos: Folhas: perfuração e destruição dos tecidos, levando ao dobramento da folha e enrugamento. Período vegetativo: emissão de um nº maior de afilhos. Período de emborrachamento: diminuição da altura, desenvolvimento atrofiado e espigas deformadas e brancas (sem grãos ou formação parcial) Amostragem: armação com 1m². 6 pontos de amostragem em até 10 hectares. Controle: Enterro ou queima dos restos culturais. Tiametoxan: tratamento de sementes contra D.furcatus. Doenças Pelo menos 3 folhas (bandeira + 2) sadias para expectativa acima de 70 sacas/há Doenças transmitidas por sementes: mancha da gluma, manda marrom, mancha amarela, podridão das raízes e carvão da espiga. Rotação de cultura: patógenos podem permanecer de 12 a 24 meses. Utilizar aveia, nabo forragueiro, canola ou ervilhaca. Ferrugem: cultivar tolerante SOSSEGO Giberela: região fria, em antese com molhamento, produção de toxina. Ataca as espiguetas individualizada BICO: 45° leque Brusone: região quente, a partir do ponto de infecção ocorre descoloração da parte superior. Controle pouco eficiente. Mal do pé: quando arranca as plantas sem raízes; ocorre em plantio do trigo encima de trigo. VNAC: a coloração varia com temperatura e estirpe; aplica-se N. Estagio de pré-espigamento e espigamento os fotoassimilados estão indo para espiga, deixando a folha mais desprotegida. Fungicidas aplicados antes ou depois da chuva agrava os sintomas: a planta precisa metabolizar o fungicida. Após geadas pode aumentar a ocorrência de bacteriose por que são nucleadoras de gelo, gotículas de água com bactérias chegam ao ponto de congelamento mais rápido. Plantas daninhas Inibidores de ALS Hussar: azevem, aveia e dicotiledôneas. Ally: dicotiledôneas. + N pois é fitotoxico Inibidores de ACCase Topik: poaceae Mimetizadores de auxina 24-D: apenas no perfilhamento até o 1º nó visível Aplicação com 5 folhas e final do perfilhamento. AVEIA Gênero Avena ocorrem em 3 niveis de ploidia Diploide: Avena strigosa Tetraploide Hexaploide: Avena sativa 3 espécies diferentes Ecofisiologia Radiação Fotoperiodo: se plantar na época errada ocorre redução da estatura, floração precoce, pouco perfilhos férteis e baixa produtividade. Temperatura: ideia 10-25°C CICLO: relação temperatura e fotoperiodo Vernalização: não exigentes Época de plantio na região: 15/05 a 15/07 Aveia branca (Avena sativa) Tem a folha mais larga porque é hexaploide Qualidade de grãos PH > 50 kg/100 L Aveia preta (Avena strigosa) Caracteristicas de PD: dormência Elevada relação C/N (25:1) Proteção do solo Alelopatia: inibe crescimento de PD de folha estreita Sistema radicular profundo e denso. Avena steris: condena o lote Manejo Aveia preta+nabo: antes do plantio do milho Manejar no estádio fenológico de grão leitoso, quanto mais tarde, maior relação C/N. Para pastejar se indica baixa relação C/N. 40-50 dias após a emergência. Os ligantes orgânicos interferem na mobilidade do cálcio, levando para camadas mais profundas dessecamento no pleno florescimento maior teor. Escolha de cultivares Grãos: adaptabilidade, suscetibilidade ao acamamento, ciclo, suscetibilidade a doenças, qualidade. Pastejo: tolerância ao pisoteio, a capacidade ao rebrote, tolerância a geada, resistência a doenças Fenação: porte alto, alta produção de biomassa. Cobertura: alto perfilhamento, alta produtividade de biomassa, bom porte. REDUTOR (MODDUS): aplicar redutor quando o 2º nó visível. Quantidade de sementes: 250 a 350 sem/m². forrageira e cobertura do solo: 350 a 450 sem/m² Adubação nitrogenada 10-20 kg/há devem ser aplicados na semeadura e o restante em cobertura, no inicio do afilhamento (quarta folha visível) Para expectativa de rendimento maior que 2 t/há, acrescentar aos 20 kg de N/há em cultivo após leguminosa e 30 kg de N/há após gramíneas por ton adicional. Plantas daninhas Regiões frias: nabo, azevem, serralha Regiões quentes: picão branco, picão preto, poaia branca. Controle químico Ally: cultura entre inicio e final do perfilhamento e planta daninha com duas a seis folhas. Doenças VNAC Ferrugem da folha: URBS 21 Manchas foliares: helmintosporiose Pragas: pulgões Manejo na produção animal: o pastejo deve ser iniciado quando as plantas atingirem aproximadamente 30 cm de altura 45-60 dias após a semeadura. Pastejo rotativo: intervalo 18-25 dias, podendo realizar 2-5 ciclos de pastejo. Período de utilização 30-80 duas. Os animais devem pastejar até uma altura de 10-15 dias. Duplo proposito: retirar os animais após o 1º ou 2º pastejo. Suporta 2,5-3 unidades de animais por há. Saída dos animais deve se dar pelo menos 45 dias antes da semeadura da cultura. Consórcio: a aveia apresenta um desenvolvimento intermediário em relação ao centeio (mais precoce) e ao azevem (mais tardio) 25 kg de aveia preta+ 45 kg de ervilha forrageira. Fenação: manejada em pleno florescimento. Silagem: manejar 30 dias antes da maturação, quando o grão apresenta umidade ao redor de 30%. CEVADA Três subespécies Cevada hexasticas – 6 fileiras: Hordum vulgares spp. Vulgare Cevada dísticas – 2 fileiras: Hordum vultares spp. Distichum Cevada selvagem: Hordum vulgares spp. Spontanum Duas fileiras: maior teor de amido, menor poder enzimático Seis fileiras: menor teor de amido, maior poder enzimático Maltagem: processo de germinação controlada para conversão do amido em açucares fermentáveis (enzima alfa-amilase) Lúpulo: trepadeira perene, flores tem lupulina Levedura Qualidade comercial da cevada Tipo 1: grãos inteiros maiores que 2,5 mm Tipo 2: grãos inteiros menores que 2,5 mm e maior que 2,2 mm Tipo 3: grãos menores que 2,2 mm Zoneamento Clima: Parana 11/05 – 10/06 ideial 15 de julho Fotoperiodo Densidade: 250-300 plant/m² Espaçamento: 17-20 cm entre linhas Linhas pareadas: cultivares de porte baixo e alta capacidade de afilhamento, semeadura de 17x34 cm ou seja, uma linha em branco entre duas semeadas. Ex: BRS 195, BRS BRAU, Profundidade: 3 a 4 cm Calagem: no PR recomenda-se aplicar quando a SB for inferior a 50%, até atingir 70% de SB. Nitrogênio: aplicar na semeadura 15-25 kg/há. Não exceder 80 kg há/N (base+cobertura); aplicar quarta folha e final do perfilhamento. (aplicações tardias ou excesso aumenta o teor de proteínas. Proteína x malte: ideal 9,5 a 12% Fosforo e potássio: para rendimento superior a 2 t/há acrescentar 15 kg P2O5 e 10 kg K20/há Redutor de crescimento: MODDUS 1° nó visível. Dose 0,4 L/há Pragas de cevada armazenada Controle de doenças Oídio: cultivar resistente, tratamente de sementes e folha Giberela: cultivar tolerante+fungicida, sistema de alerta. Melhoramento genético do trigo Genealógico ou pedigree Obter-se um genótipo era observado sua progênie. No sistema genealógico, as plantas de trigo são conduzidas espaçadamente, favorecendo a seleção individual. A seleção inicia na geração F2, onde já máxima segregação e continua até que as plantas individuais alcancem a homozigose, o que pode variar conforma o grau de divergência dos pais usados na hibridação. Apropriado para características qualitativas, determinadas por genes de grande efeito no caráter desejado. Tem maior demanda de recursos e é muito dependente da interação genótipo x ambiente. Massal Todas as plantas em geração f2, oriundas de um determinado cruzamento artificial, são conduzidas em densidade comercial ou próxima e competem entre si. As plantas de melhor adaptação as condições de ambiente e tolerância darão origem a um maior número de sementes, fazendo com que a frequência destes alelos seja aumentada a cada geração. Neste método de seleção as parcelas são semeadas e colhidas, geração após geração até F6 ou F7, dando origem a um conjunto de plantas homozigotas, que em F7/F6 são semeadas individualmente para dar origem as novas linhagens. SSD Usa uma única semente de cada indivíduo de uma geração para estabelecer a próxima. A principal vantagem do método é a redução do tempo para a obtenção de novas linhagens, já que o processo de condução pode ser realizado em mais de uma geração por ano. A seleção em gerações avançadas beneficia-se da maior variância genética aditiva presente, que é maximizada na população final, uma vez que cada linhagem corresponde a uma planta F2 diferente. A desvantagens são a falta de controle genético das populações conduzidas, ausência de seleção natural e o pequeno uso da variabilidade da geração F2. Retrocruzamento Seleção recorrente Objetivo aumentar a frequência dos alelos favoráveis na população, por meio do intercruzamento repetido dos melhores genótipos de cada geração. No trigo as gerações são avançadas até F4 F5, por meio de SSD e testadas nesta geração. As melhores progênies dos testes são cruzadas entre si, dando início ao ciclo 2. Seleção sistêmica Envolve a seleção recorrente com forte pressão de seleção já em F1, em grande número de cruzamentos, para obter ganho genético. Indicado para características quantitativas que envolvem um grande número de genes. VCU O MAPA exige de 2 ou 3 anos de teste de ensaios de VALOR DE CULTIVO E USO por região de adaptação e por estado, além da determinação de distinguibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE). Programas de controle de doenças para a cultura da soja A infecção pode ocorrer no período vegetativo, mas é só a partir de R4-R5 que vemos os sintomas. Classificação dos fungicidas Preventivo: na deposição até germinação; Curativo: na germinação até colonização; Erradicante: no surgimento dos sintomas; Mobilidade dos fungicidas Tópicos ou imóveis: aplicados nos órgãos aéreos não sendo absorvidos e translocados Ex: cobre, zinco, enxofre (Mancozeb pode ter certa mobilidade). Sistêmicos ou móveis: substancias que são absorvidas e translocadas via xilema ou floema. Quando esta internamente confere ação protetora prolongada. A partir da gota só vai ter movimentação ascendente. Mesostêmicos: Episistemicidade: a distribuição do produto é feita via pressão de vapor da substancia. Translaminar: um composto que consegue atuar na outra face da folha após penetrar no mesófilo. ] Estrobilurinas (Qols) Aplicar com triazóis, triazolintione e/ou carboxamidas. Atua na respiração Triazóis e triazolintione (DMIs) Resistência gradual de DMIs. Atua na síntese de esteróis. Carboxamidas (SDHIs) Aplicar com estrobirulinas. Triazol x Morfolina Trizóis: mecanismo G1 (um local) Morfolina: mecanismo G2 (dois locais) Fungicidas multissítios Mancozebe Degradação é via metabólica para a decomposição de EBDCs e reações que conduzem para ETU. Instável, com presença de agua luz etc tem transformações, e libera vários compostos onde cada um vai ter uma ação diferente no fungo. EBDCs com presença de água e oxigênio, faz a degradação do composto ETU, núcleo, reticumiltiplomastico. Clorotalonil Oxicloreto de cobre Pulverização: Gota médio ou fina, duplo leque e cônico melhor eficiência. Programa de controle ideal Posicionar o melhor produto, no melhor momento, com rotação de ingredientes ativos e gripos químicos. Protetores para ferrugem: Segundo melhor controle: Mancozeb: cinco aplicações com intervalo médio de 11 dias entre a primeira e a segunda aplicação, 11 dias entre a segunda e a terceira, 10 dias entre a terceira e a quarta e 9 dias entre a quarta e a quinta aplicação. Melhor controle: Trifoxistrobina+protioconazol: foram aplicados três vezes, com intervalo médios de 23 e 14 dias após a primeira e a segunda aplicação, respectivamente. Mistura de multissítos: Piraclostrobina+fluxapiroxade e mancozebe: realizadas três aplicações com intervalos médios de 21 e 15 dias após a primeira e a segunda aplicação, respectivamente. Mancozebe e clorotalonil + morfolina Trifoxistrobina+protioconazol Exemplo de manejo para ferrugem 1ª Aplicação 40 dias após emergência: vessarya + suport + lannate 2ª Aplicação 21 dias após a primeira: vassarya + unizeb gold + galil + prêmio 3ª Aplicação 17 dias após a segunda: approach prima + unizeb gold + galil Trigo Recomendações Ferrugem da folha: Estrobilurinas: em casos de mutação em populações de mancha e oídio, sendo necessário bom manejo. Triazóis: aplicar misturado. Mancha amarela: Estrobirulinas Triazóis Multissítios Mancha amarela: piraclostrobina + ciproxonazole Oídio e ferrugem: piraclostrobina + epoxiconazole Giberela: libera toxina DON
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