Buscar

RESUMO OBESIDADE EM ADOLESCENTES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OBESIDADE EM ADOLESCENTES
INTRODUÇÃO:
 A abordagem do termo obesidade refere tanto a sobrepeso como ao excesso de gordura corporal, uma alimentação caracterizada pelo consumo excessivo de açúcares simples e gorduras, associada à ingestão insuficiente de frutas e hortaliças, contribui diretamente para o ganho de peso nesse grupo populacional , assim com o tem sido estudado por outros autores "sobrepeso e obesidade" em adolescentes com base no IMC aonde o excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos, entre os fatores de risco para a obesidade infantil e na adolescência estão o fato de ter pais obesos, a influência dos meios de comunicação, sedentarismo, alimentação inadequada, fatores genéticos, nível socioeconômico como o consumo de alimentos gordurosos os famosos sanduíches (hambúrguer) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que orientam quanto aos perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda, as crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito, a vida sedentária facilitada devido aos tecnológicos (computadores, televisão, videogames), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada, hoje em dia os adolescentes ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, ficam horas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou refrigerantes isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade, a ansiedade os faz comer mais, por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação, isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas levando aos sintomas de depressão aonde acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga”, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem, segundo o Erica, a obesidade afeta mais o sexo masculino que o feminino também tendem a ser mais hipertensos do que as meninas, porque têm mais tendência a engordar na barriga e boa parte disso é consequência do excesso de peso, estatísticas recentes do IBGE apontam que um em cada cinco jovens entre 10 e 19 anos apresenta excesso de peso, obesidade na adolescência vêm apresentando cada vez mais problemas sérios de saúde que comprometem sua qualidade de vida, afetando a satisfação corporal, a autoimagem e autoestima, desenvolvendo distúrbios psicossociais, tornando-se um problema de saúde pública.
OBJETIVO:
O objetivo é apresentar a visão geral que a obesidade pode acarretar vários danos à saúde, verificar os fatores associados ao sobrepeso e à obesidade entre adolescentes, associação entre determinadas práticas alimentares e de atividade física e o excesso de peso entre os adolescentes mostraram-se consistentes, tratando-se de fatores passíveis de intervenção, recomenda-se que estratégias de caráter educativo sejam adotadas, tanto em nível coletivo quanto individual, como forma de incentivar o consumo de alimentos saudáveis e estimular a prática de atividade física regular.
METODOLOGIA:
Trata-se de uma pesquisa científica com caráter informativo que busca mostrar alterações fisiológicas e psicológicas de risco para os adolescentes , fatores associados ao sobrepeso e obesidade , histórico familiar de doenças crônicas, hábitos alimentares, atividade física, avaliação da autoimagem corporal, e sobre dados clínicos e antropométricos (peso, altura, pressão arterial) entre adolescentes de 12 à 17 anos.
RESULTADOS:
Após a leitura dos artigos relacionados à obesidade na adolescência, foi possível apontar que o excesso de peso durante a adolescência tende a se estender pelo início da vida adulta, aumentando o risco de complicações como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, e outros problemas relacionados à obesidade, muitas famílias não identificam a obesidade como uma doença, o que faz com que se demore a procurar ajuda, e que poucos profissionais têm o costume de verificar a pressão e o nível de glicose e de colesterol de adolescentes, alguns artigos os adolescentes relatam realizar ás vezes atividade física na escola, e que não praticam fora da escola, se alimentam frente à televisão, e que tentaram alguns fazer dieta mas não conseguiram outros nunca fez dieta, e estavam cientes das alterações nutricionais deles, mas não sabiam do risco que poderia acontecer na fase inicial adulta, muitos desconhecem antecedentes para hipertensão e diabetes e admitiam possuir hábitos de vida que contribuía para o excesso de peso, as médias de IMC foram mais altas para os que possuíam pais gordos, horas assistindo televisão associou-se ao IMC, para os meninos o IMC aumentou com a idade, fazer dieta para emagrecer foi um dos mais importante fatores explicativos para as variações do IMC nas meninas, em alguns artigos a idade da menarca no presente estudo foi também um importante fator preditivo para as meninas com sobrepeso, a média de idade da menarca foi de 9 à 11 anos, ou seja com maiores valores de IMC tiveram menarcas mais precoces, na maioria dos estudos, além de apresentar informações sobre a prevalência da obesidade, foram realizadas análises dos fatores associados como associação entre a maturação sexual, a primeira menarca, a obesidade dos pais, prática de atividade física na escola e fora da escola, o tempo de TV, videogame e celular, número de refeições diárias , fazer dieta para perder peso e omitir refeições.
DISCUSSÃO:
 Algumas pesquisa científica apontam a gravidade da situação da saúde, preocupando cada vez mais os profissionais da saúde pública, um sério agravo à saúde, principalmente se considerarmos que essas alterações clínicas estão ocorrendo em uma fase de crescimento e desenvolvimento, como a adolescência, aonde o desenvolvimento econômico e o processo de urbanização provocaram modificações importantes no padrão alimentar, tais como aparelhos de televisão, videogames, computadores, celulares, têm favorecido o predomínio do sedentarismo , optar por alimentos industrializados e rico em sódio e conservantes tendo hábitos alimentares, como “beliscar” alimentos com alta densidade energética durante o dia, observaram em adolescentes obesos ingestão de alimentos ricos em açúcar e hábitos de omitir refeições como o café da manhã no presente estudo as meninas omitiram mais refeições que os meninos, o IMC é um indicador de obesidade para adolescentes e apontam a influência familiar e o sedentarismo, particularmente nos meninos, alguns fatores no desenvolvimento do sobrepeso como o padrão estético de magreza parece predominar entre as meninas e elas o atingem com hábitos e consumo alimentar inadequados, a obesidade está ligada juntamente com o consumo de refeições rápidas, que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, e que também associada foi a descendência de pais gordos, procurando dar mais atenção à saúde do adolescente, realizando o acolhimento na atenção básica com orientação alimentar, avaliação pressão arterial, avaliar o IMC, mensurações antropométricas, perímetro da cintura(PC)avaliar a obesidade abdominal, podemos interferir na esperança de reverter a obesidade e suas consequências, em alguns casos em que precise de uma intervenção e tratamento.
CONCLUSÃO:
Foi observado que o aumento da obesidade entre os adolescentes, nas últimas décadas, ocorreu com o declínio nos níveis da atividade física e o aumento de comportamento alimentar inadequado, comportamentos de sedentários, atentando para esses fatores de risco buscar melhorar à atenção aos adolescentes para prevenção de risco à doenças cardiovasculares, renais, psicológicas e outras, o excessode peso na adolescência é um problema de saúde pública, dificuldades que os adolescentes tem ao acesso à informação sobre alimentação saudável e a um bom serviço de saúde voltada ao adolescente que são geralmente enfrentadas pelas populações de baixa renda, tornando-as mais propensas ao desenvolvimento de distúrbios nutricionais, desnutrição energético-proteica, a promoção da alimentação saudável é uma das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, é de grande importância que sejam elaborados programas educacionais em escolas e atenção básica, campanhas mais efetivas, visando ampliar o conhecimento dos adolescentes sobre nutrição e saúde, e que influenciem de forma positiva os hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física pode ter impacto direto na obesidade e ainda auxiliar na escolhas de hábitos mais saudáveis, a saúde do adolescente é uma especialidade que tem que ser vista com cuidado e atenção pelos profissionais que acabam passando despercebidos ao atendimento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que todo adolescente deve ter sua pressão aferida anualmente, muitas famílias não identificam a obesidade como uma doença acabam achando normal para o adolescente, em alguns estudos o perímetro cintura maior foi em meninos em decorrência do dimorfismo sexual da distribuição da gordura e na menina o acúmulo de tecido adiposo é maior na região do quadril e menor na cintura, os meninos apresentam maior tempo jogando vídeo game do que as meninas, fatores de risco investigados nos estudos foram: Características sociodemográficas como a idade, escolaridade dos pais e estrutura familiar, a idade foi categorizada em 12 a 16anos; a escolaridade da mãe e do pai em até 10 anos ou mais do que 10 anos de estudo; a estrutura familiar em materna e paterna, antecedentes familiares de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovascular , condições de saúde e estilo de vida tipo obesidade anterior à adolescência, hábito de fumar e consumo de bebida alcoólica na adolescência, antropometria, IMC, percentual de gordura corporal, colesterol total e frações, glicose, insulina, pressão arterial, padrão de atividade física conforme somatório das atividades físicas realizadas semanalmente nas aulas de educação física ou não pratica nenhuma atividade física fora da escola, práticas alimentares quanto ao número de refeições realizadas diariamente, uso de desjejum , consumo e frequência alimentar no consumo semanal de hortaliças, frutas e doces , adição de açúcar em bebidas, alimentos ou frutas , adição de sal na comida, uso consumista de alimentos ricos em sódio(os industrializados), na adolescência, vários fatores podem influenciar as escolhas e hábitos alimentares, tais como valores socioculturais, imagem corporal, convivências sociais, situação financeira familiar, alimentos consumidos fora de casa, aumento do consumo de alimentos semipreparados, influência exercida pela mídia e disponibilidade de alimentos,  antecedentes familiares aumentando em mais de 2 e 3 vezes, a prevalência de obesidade nas adolescentes, no meio familiar mãe e adolescentes dividem as mesmas condições sócio-ambientais e hábitos alimentares,  pois é em casa que os alimentos são adquiridos e preparados, estabelecendo relação com o estado nutricional do adolescente, também observaram que o risco de sobrepeso e obesidade era maior em adolescentes cujos pais tinham sobrepeso ou obesidade, também foram observados comportamentos não apropriados durante a alimentação, como ver televisão, a obesidade é maior entre os mais novos, em ambos os sexos, é possível supor que excesso de peso anteceda elevação da pressão arterial , contudo compreender as relações entre obesidade e diferentes características socioeconômicas e comportamentais pode ajudar na elaboração de estratégias mais eficazes de prevenção da obesidade em jovens, de forma a reduzir suas complicações, entre elas a hipertensão arterial, e garantir não só a tendência de crescimento da expectativa de vida mas também a qualidade de vida das futuras gerações, boa parte deles buscaram os programas movidos pelo seu próprio interesse e, em mais da metade dos casos, a preocupação com a saúde foi o motivo isolado para querer perder peso, fato com relatos publicados em que a questão da estética como grande motivador para perda de peso em adolescentes principalmente as meninas adolescentes,  como medidas sugeridas para redução da obesidade em adolescentes relaciona-se a implantação de programas de ações de qualidade alimentar nutricional e profissional visando buscar atendimento preventivo voltada à saúde do adolescente, quanto mais precoce for a implementação da terapêutica preventiva mais benefícios poderão ser alcançados.
DESCRITORES: alimentação, obesidade, sobrepeso, adolescente
REFERÊNCIA: 
 - ERICA: prevalências de hipertensão arterial e obesidade em adolescentes brasileiros.Rev. Saúde Pública vol.50 (Sup. 1) São Paulo 2016 Epub 23-Fev-2016.
- Obesidade na adolescência e seus principais fatores determinantes. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(1): 163-71
- Prevalência de obesidade abdominal em adolescentes: associação entre fatores sociodemográficos e estilo de vida. Revista Paulista de Pediatria (English Edition), Volume 34, Issue 3, September 2016, Pages 343-351

Continue navegando