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CLASSE CESTÓIDE Teníase, cisticercose e himinolepíase

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*
FILO PLATYHELMINTHES
Vermes achatados que apresentam o corpo recoberto por mais de uma célula;
	- CLASSE CESTODA; vermes achatados, hermafroditas, 	corpo segmentado (escólex, colo e estróbilo).
CLASSE TREMATODA; vermes achatados em forma de folha; corpo não segmentado ,hermafroditas ou não e 
apresentam ventosas.
- CLASSE NEMATODA; vermes cilindricos, alongados , não possuem o corpo segmentado, geralmente dióicos.
*
CLASSE CESTODA
TENÍASE E CISTICERCOSE 
*
CESTÓDEOS
São todos parasitas obrigatórios.
Corpo achatado (forma de fita) e segmentado (proglote). 
Dividido em: 
 Escólex ; órgão de fixação no intestino
Colo; área de crescimento (gerador de proglotes)
Estróbilo; conjunto de proglotes.
 
Ausência completa de aparelho digestivo e circulatório.
Hermafroditas.
Variam muito de tamanho, alguns medem alguns milímetros (Echinococcus granulosus) outros podem ultrapassar os 10 metros (Taenia saginata).
Reprodução por estrobilização.
*
CESTÓDEOS
PRINCIPAIS CESTÓDEOS:
Taenia solium 
Taenia saginata;
Hymenolepis nana;
Hymenolepis diminuta;
Echinococcus granulosus.
*
TAENIAS - MORFOLOGIA
Vermes Adultos
1- Escólex: Extremidade mais delgada do helminto e destinada à fixação do parasita em seu hábitat intestinal. Nele se encontram as ventosas, e/ou acúleos.
2- Colo: Abaixo do escólex, não é segmentado, mas suas células dão origem ás proglotes jovens (zona de formação das proglotes).
3- Estróbilo: conjunto de proglotes. As proglotes são subdivididas em jovens, maduras e grávidas.
Proglotes: cada segmento 
T. solium T. saginata
*
MORFOLOGIA
Proglote jovem: são mais curtas e iniciam o desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;
Proglote madura: possuem órgãos genitais masculinos e femininos desenvolvidos e aptos para a fecundação;
Proglotes grávidas: apresentam o útero cheio de ovos (30.000 a 50.000) que são expulsos no meio externo.
Proglote madura
Proglote grávida
*
PROGLOTES GRÁVIDAS
Taenia solium
Menos de 15 ramificações uterinas 
Ramificações dendríticas
Saem em blocos passivamente 
Taenia saginata
Mais de 15 ramificações uterinas 
Ramificações dicotômicas 
Saem uma a uma ativamente
*
MORFOLOGIA
Ovos: são esféricos e constituídos por uma casca protetora (embrióforo) dentro se encontra o embrião (oncosfera) e 6 acúleos (Hexacanto).
*
MORFOLOGIA
Cisticerco: é a larva, existem 2 tipos (H.I)
Cysticercus cellulosae: é a larva da T. solium, vesícula com escólex armado de acúleos	
		
Cysticercus bovis: é a larva da T. saginata, vesícula com escólex sem acúleos
 
Rostro, colo e vesícula
*
HÁBITAT
As duas tênias na fase adulta ou reprodutiva vivem no intestino delgado do homem, ao qual aderem por meio de ventosas situadas no escólex.
O Cysticercus cellulosae é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e olhos de suínos .
O cysticercus bovis é encontrado no tecido de bovinos.
*
CICLO BIOLÓGICO
*
TENÍASE 
Agente etiológico: Taenia solium e Taenia saginata.
Parasitose intestinal (vermes adultos)
Transmissão: ingestão de cisticercos presentes em carne contaminada.
Sintomas Clínicos: 
Quadros tóxicos alérgicos, hemorragias, destruição da mucosa intestinal e inflamação.
Tonturas, astenia, apetite excessivo, náuseas, vômitos, dores abdominais e perda de peso.
*
TÊNIAS
Na fase adulta têm o homem por único hospedeiro;
Taenia solium (1,5 a 4 m) – porco;
Infestações de 25 anos;
Cisticercose (ovos de T. solium – v.o);
As formas larvares (cisticercos) podem ser encontradas em qualquer órgão. Ex. Cérebro –neurocisticercose.
Taenia saginata (4 a 12 m) – bovinos;
- Ifestações de 30 anos.
*
TENÍASE - DIAGNÓSTICO
Geralmente é feito pelo próprio paciente ao verificar os segmentos (proglotes), cheios de ovos, movendo-se nas fezes;
Exame parasitológico de fezes: pesquisa proglotes 
Tamização, Método de Hoffman 
Diferenciação das espécies
Análise das proglotes.
*
CISTICERCOSE
Ocorre com a ingestão de ovos de Taenia solium, que contaminam a água, alimentos, ou mesmo mãos sujas desse paciente.
Tipos de Infectividade: - Heteroinfecção
 -Auto-Infecção-Interna 				-Auto-Infecção-Externa 
Sintomas Clínicos:
Convulsões
Paralisias, alterações da sensibilidade, epilepsia
Hipertensão intracraniana
Oftalmocisticercose (se aloja no olho)	
*
CISTICERCOSE - DIAGNÓSTICO:
Exame do líquido cefalorraquidiano: alterações compatíveis com o processo inflamatório crônico. 
Provas sorológicas: com resultados limitados, pois não permitem localizar os parasitas ou estimar a carga parasitária (ELISA, Imunoeletroforese, Imunofluorescencia).
Exame radiológico: imagens dos cistos calcificados, cujo aspecto é relativamente característico- a calcificação só ocorre após a morte do parasita. 
Tomografia computadorizada: auxilia na localização das lesões, nível do sistema nervoso central, tanto para os cistos viáveis, como para os calcificados
Anatomopatológico: ante-mortem, nódulos subcutâneos, permitem biópsia e a análise histopatológica, ou post-mortem, realização da necropsia. 
 
*
PREVENÇÃO
Impedir o acesso do suíno e do bovino às fezes humanas (melhoramento dos serviços de água, esgoto ou fossa sanitária) 
Tratamento de pessoas portadoras
Orientar a população para não comer carne malcozida ou mal-assada.
Inspeção sanitária adequada nas carnes para o consumo humano.
*
Esquistossomose
*
Espécie de Interesse
S. mansoni:
Única espécie encontrada no Brasil: “xistose”, “barriga-d’água ou “mal do caramujo”.
Esquistossomose intestinal ou moléstia de Pirajá da Silva.
África, Antilhas e América do Sul.
Hospedeiros Intermediários, moluscos da Família Planorbidae, principal espécie Biomphalaria glabrata.
*
ESPÉCIES DE INTERESSE
S. haematobium:
Esquistossomose vesical ou hematúria do Egito. 
África, Oriente Próximo e Médio.
Ovos elipsóides, com esporão terminal, são eliminados pela urina.
Hospedeiros intermediários, moluscos do Gênero Bulinius.
S. japonicum:
Esquistossomose japônica ou moléstia de Katayama.
China, Japão, Ilhas Filipinas e Sudoeste Asiático.
Ovos subesféricos, com rudimento de espinho lateral, eliminados pelas fezes.
Hospedeiros intermediários moluscos do Gênero Oncomelania.
*
Morfologia
Vermes Adultos: 
 
Vermes achatados
Dióicos
 Ventosa oral
Ventosa ventral (acetábulo)
Macho: Canal ginecóforo (dobras nas laterais do corpo – alberga a fêmea durante a cópula).
Ovos; elípticos, com espícula lateral
*
MORFOLOGIA
Ovo:
 S. mansoni S. hematobium S. japonicum 
 
 
 
*
Morfologia
Miracídio / Cercária 
*
Localização dos Vermes Adultos
*
CICLO BIOLÓGICO
.
*
Doença: Esquistossomose
Fase Pré-postural (10-35 dias após a infecção).
Assintomática.
Mal estar, febre, problemas pulmonares, desconforto abdominal.
Dermatite cercariana.
Dermatite cercariana
*
Doença:Esquistossomose
Fase Aguda: (50 -120 dias)
Disseminação dos ovos (parede do intestino).
Necrose.
Enterocolite aguda.
Granulomas (Fígado e outros órgãos).
Hepatoesplenomegalia (hiperssensibilidade).
*
Doença: Esquistossomose
Fase Crônica
Fígado: aumentado e dolorido a palpação, fibrose periportal e obstrução portal. 
Esplenomegalia: aumento do baço.
Varizes: circulação colateral anormal.
Intestino: diarréia mucossanguinolenta.
Ascite: formas hepatoesplênicas mais graves. 
*
Doença: EsquistossomoseHepatoesplenomegalia 
Ascite
*
Diagnóstico
Clínico:
Anamnese ( origem, hábitos, contato com água).
Parasitológico:
Exame de fezes (pesquisa de ovos).
Biópsia ou Raspagem da Mucosa Retal.
Ultra-sonografia (granulomas).
Imunológico:
Intradermorreação.
Método Imunoenzimático.

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