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IFTO Campus Palmas Curso: Eng. Civil Disciplina: Saneamento básico I – 7º Período Professora: Adriana Soraya Alunos: Ranyere Do Nascimento Lobo Pedro Henrique Moreira Dias SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (LAJEADO) PROJETO HIDRÁULICO Palmas – TO 2017 INTRODUÇÃO Primeiramente é necessário conceituar saneamento, podendo ser definido com um conjunto de ações, nas quais buscam a preservação do meio ambiente e em alguns casos até mesmo sua modificação, isso ocorrera de acordo com a necessidade de cada ambiente, sendo seu objetivo primordial a prevenção de doenças, acarretando uma melhora na qualidade de vida da população, ou seja é um conjunto de serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. O saneamento é essencial para a vivencia nas grandes metrópoles e para a conservação da natureza, diante dessa necessidade essencial a Constituição Federal de 1988 estabelece como direito do cidadão a ter saneamento. Em 2007 foi criada a Lei nº. 11.445 que estabelecer diretrizes nacionais para o saneamento básico. Com o crescimento populacional e dos meios urbanos, cria-se a necessidade de se ter um saneamento eficaz, principalmente em relação ao abastecimento e tratamento de água, coleta e tratamento dos esgotos, trazendo a vida das pessoas uma qualidade maior, com ênfase na saúde infantil, além disso não podemos deixar de expor que as cidades bem estruturadas têm uma valorização dos imóveis, expande o turismo e ainda consegue preservar os recursos hídricos. O presente memorial tem por objetivo discriminar as especificações, detalhamentos e serviços, estabelecendo as diretrizes básicas para construção do sistema de abastecimento de água do município de Lajeado/TO, desta forma fixando e justificando o Projeto hidráulico da referida obra. A cidade de Lajeado-TO possui apenas 14 anos de emancipação política, o pequeno município passou por várias transformações, principalmente na área econômica com a construção da Usina de Lajeado que deu ao local, recém emancipado, fama nacional. Para que a economia cresça e se tenha uma qualidade de vida dos moradores e visitantes é necessário que a cidade passe por uns conjuntos de ações como; infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana; drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. O Projeto hidráulico é composto por pranchas devidamente enumeradas. Observa-se que predominarão os detalhes sobre as plantas, e as cotas sobre as escalas constantes nos desenhos. O projeto teve sua concepção utilizando os programas ArcGIS e Auto-CAD, para melhor visualização, detalhamento e dimensionamento do projeto. SUMÁRIO 1 DEMOGRAFIA 3 2 DADOS DE PROJETO 6 2.1 COEFICIENTES “PER CAPITA” E DE VARIAÇÃO DE CONSUMO 6 3.2 CRITÉRIOS DE PROJETO 6 3.2.1 Diâmetro Mínimo 6 3.2.2 Limites de Pressão 6 3.2.3 Velocidade Máxima 6 3.2.4 Perda de Carga 7 1 CÁLCULO DAS VAZÕES 8 2 EQUIPAMENTOS 9 3 DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES 9 4 RELAÇÃO DE MATERIAIS 16 5 DESENHOS 17 3 DEMOGRAFIA O município de Lajeado possui uma estimativa de 3009 pessoas para o ano de 2017(IBGE 2017), o último censo que ocorreu no ano de 2010 a cidade contava com 2.773 pessoas, tendo uma densidade demográfica de 8,6 hab/km². Sendo o IGBE no ano de 2015, os moradores da referida cidade tinham um salário médio mensal de 1.9 salários mínimos, a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 24.3%. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 41.4% da população nessas condições, o que o colocava na posição 107 de 139 dentre as cidades do estado e na posição 2556 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Em se tratando de educação, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de 4.6 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição 60 de 139. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 49 de 139. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 95.5 em 2010. Isso posicionava o município na posição 115 de 139 dentre as cidades do estado e na posição 4850 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Em 2014, tinha um PIB per capita de R$ 15839,48. Na comparação com os demais municípios do estado, sua posição era de 43 de 139. Já na comparação com cidades do Brasil todo, sua colocação era de 2418 de 5570. Em 2015, tinha 97.1% do seu orçamento proveniente de fontes externas. Em comparação às outras cidades do estado, estava na posição 10 de 139 e, quando comparado a cidades do Brasil todo, ficava em 251 de 5570. A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 34.48 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 1.6 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 12 de 139 e 32 de 139, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 298 de 5570 e 1802 de 5570, respectivamente. Apresenta 42% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 22.2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0.2% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 16 de 139, 132 de 139 e 46 de 139, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 2569 de 5570, 5066 de 5570 e 4738 de 5570, respectivamente. Com a evolução da cidade, implica a necessidade de investimentos para implementar um sistema eficaz de abastecimento água, pois visa futuramente a expansão da cidade. Assim, adotamos a metodologia de cálculo pelo programa Office Excel, em calcular a medida de dispersão de censos anteriores, juntamente com a estimativa para este ano, segundo IBGE. Com isso teremos uma linha de tendência, onde a própria ferramenta nos fornece a equação para o cálculo da projeção populacional. Segue então como foi feito os cálculos: Com estes dados retirados no sítio: https://cidades.ibge.gov.br/v4, criamos um gráfico de dispersão, incluímos a ele uma linha de tendência, como foi dito acima, a própria ferramenta nos fornece a equação da mesma. 14 (Fonte: IBGE) Agora com esta equação, contida no gráfico, podemos enfim calcular a projeção para o ano de 2030. y: variável – população; x: variável – anos. Portando, a estimativa para o ano de 2030 é de que Lajeado tenha 4047 Habitantes. Com este dado, partiremos do pressuposto para que o sistema de abastecimento consiga atender esta futura população. Podemos ainda fazer, por esta mesma equação, intervalos de 2017 a 2030, para vermos como se dará, a estimativa do crescimento populacional, da cidade de Lajeado. Por fim, importante ressaltar que o projeto abrange uma área tipicamente residencial, existindo apenas unidades habitacionais e equipamentos comunitários. DADOS DE PROJETO COEFICIENTES “PER CAPITA” E DE VARIAÇÃO DE CONSUMO Os principais coeficientes adotados no presente estudo são: Consumo médio “per capita” líquido: .................................................150 L/hab.dia Coeficientes de variações de consumo Máximo diário, k1 1,20 Máximo horário, k2 1,50 3. CRITÉRIOS DE PROJETO 3.2.1 Diâmetro Mínimo Diâmetro mínimo a ser utilizado = DN 25 mm – rede 3.2.2 Limites de Pressão Limites de Pressão (Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 12218): Pressão Estática Máxima = 500 KPa. Pressão Dinâmica Mínima = 100 KPa. 3.2.3 Velocidade Máxima Velocidade máxima de circulação da água = 3,5 m/s 3.2.4 Perda de Carga Dados: Viscosidade da água a 20ºC = 1,004 x 10-6 m²/sRugosidade absoluta do material das tubulações = 0,02 mm C = coeficiente de rugosidade - PVC – C= 140 O método para calcular a perda de carga foi pela seguinte equação de Darcy-Weisbach, 1845: hf = perda de carga ao longo do tubo; f = fator de atrito (adimensional); L = comprimento do tubo (m); V = velocidade do líquido no interior do tubo (m/s); D = diâmetro interno; g= gravidade local (m/s²). O coeficiente de atrito f é obtido pelo diagrama de Moody. (Fonte:https://engenhariacivilfsp.wordpress.com/2015/09/16/resumo-aula-de-perda-de-carga-e-diagrama-de-moody/) MATERIAL As tubulações de pvc (cloreto de polivinil) são as mais empregadas nos projetos de adutoras e redes de abastecimento para diâmetros nominais não superiores a DN 500. Os tubos de PVC rígidos são divididos em dois tipo: PBA e DEFoFo. Os da linha PBA (ponta e bolsa com junta elástica- anel de borracha), de cor marrom, são fabricados de acordo com a NBR 5647 da ABNT nos diâmetro (externos) de 60 a 110 mm e nas classes 12, 15, 20, para pressões de serviço de 60,75 e 100 mca, respectivamente. Os tubos da linha DEFoFo (diâmetros equivalentes aos dos tubos de ferro fundido de cor azul, nos diâmetros nominais de 100, 150, 200, 250, 300, 400 e 500, dimensionados para trabalhar com água a 20ºC e para pressões de serviço de 1 Mpa. 4 CÁLCULO DAS VAZÕES Determinação da Vazão Máxima: Onde : Qm: Vazão máxima; P: População prevista a ser abastecida; qm: Consumo per-capita; K1: Coeficiente de máxima vazão diária; K2: Coeficiente de máxima vazão horária; L: Comprimento da Tubulação Pressão mínima no ponto: Pressão máxima no ponto: 5 EQUIPAMENTOS Todos equipamentos como registro de manobra, reservatório elevado, reservatório apoiado, se encontram todos devidamente situados e locados na prancha do projeto. DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES 6.1 Sistema proposto O projeto foi elaborado com três parâmetros fixo no qual foi: um reservatório apoiado e outro reservatório elevado. O perímetro urbano foi dividido em bacias e sub-bacias, para posterior separar a zona alta e baixa. O projeto é constituído de redes mistas, facilitando a boa distribuição do recurso hídrico. O local dos reservatórios foi pensando na expansão da cidade, localizado na parte central. Os reservatórios e as rede distribuição foram dimensionados para uma população futura de 20 anos. Em anexo temos a Prancha de Topografia e Planta de Localização, com base nela, explicaremos como dividimos a cidade de Lajeado para viabilizar o projeto. Este projeto teve como a princípio, a divisão da cidade em bacias para projetar a rede de distribuição de água, onde foi dividida em duas bacias e posteriormente adotamos sub-bacias das mesmas, totalizando em quatro. Todas enumeradas conforme a Planta em Anexo. Após este planejamento, definimos que as sub-bacias 1 e 3 seria a rede elevada (abastecida pelo reservatório elevado), e as outras duas, sub-bacias 2 e 4, seria a rede base (abastecido pelo reservatório apoiado). Sendo assim, unificou-se e formando a rede alta e a rede baixa (Zona Alta e Zona Baixa). RELAÇÃO DE MATERIAIS RELAÇÃO DE MATERIAIS - LOCALIDADE Item Discriminação Diâmetro (mm) Material Quantidade Unidade Fornecedor Tubos Tubo PVC 20 JEI PBA 6m 50,75, 100. 144 Tubo PVC 15 JEI PBA 6m Tês Tês PVC JE BBB PBA 50, 60, 75, 85,100, 110. 41 Curvas Curva 22º PVC JE PB PBA 50, 75, 85,100, 110. 27 Curva 45º PVC JE PB PBA Curva 90º PVC JE PB PBA Cruzetas Cruzeta PVC JE BBB PBA 50, 60, 75, 85,100, 110. 10 Item Discriminação Diâmetro (mm) Material Quantidade Unidade Fornecedor Cap Cap PVC JE PBA 50, 60, 75, 85,100, 110. 51 Registros Registro FoFo BB corpo curto com cabeçote – Manobra 5 Registro FoFo BB corpo curto com cabeçote – Descarga 15 DESENHOS Prancha Título Escala Formato 01 Topografia e Planta Topográfica 1 : XXXX A1 02 Rede de Distribuição de Água 1 : 2.000 A1 03 Esquema de Cálculo 1 : XXXX A1 04 Equipamentos 1 : XXXX A3 SUPORTE PARA RELAÇÃO DE MATERIAIS 16 17 18
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