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FILOSOFIA AULA 10 1a Questão Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. 2a Questão São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética: Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar. 3a Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: C) Maquiavel, Agostinho e Descartes A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. B) Hobbes, Locke e Rousseau D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio 4a Questão O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. sempre viveu em uma sociedade hierarquizada era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. 5a Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017), (...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais(...). NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124. Diante disso, afirma-se que: princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada" a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro. o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016). o positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios. não há diferença entre regras e princípios. 6a Questão Alexy (2008) afirma ser possível solucionar um conflito entre regras com a introdução de uma cláusula de exceção em uma das regras, a fim de eliminar o conflito ou quando pelo menos uma das regras for declarada inválida. Os conflitos entre regras ocorrem na dimensão da validade jurídica, o que não é graduável. No que se refere à solução da colisão entre princípios, Alexy entende que: Um dos princípios deve ser declarado inválido em uma determinada condição. Deve ser resolvida na dimensão da validade jurídica. Deve ser introduzida uma cláusula de exceção em um dos princípios. Um dos princípios terá precedência em face do outro em determinadas condições. Existem princípios que sempre têm precedência em face de outros. 7a Questão Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguir e marque a alternativa correta. I. A partir das construções teóricas de Robert Alexy e Ronald Dworkin, eventuais colisões entre direitos fundamentais se resolvem pelo método de ponderação, sendo a dignidade humana o princípio que dá unidade de sentido ao sistema de direitos fundamentais. Por essa razão, apesar do princípio da vedação da prova ilícita, é admissível, excepcionalmente, a prova ilícita , vez que o direito de Liberdade prevalece nesta ponderação, pois do contrário, afetar-se-ia a dignidade do acusado. II. A , teoria conhecida no Brasil por descoberta inevitável, ou curso hipotético de investigação, foi contemplada no pensamento da Corte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984). Segundo essa diretriz, a prova concretamente obtida por meio ilícito pode ser valorada desde que se conclua, hipoteticamente, que tal prova inevitavelmente seria descoberta por meio lícito. Lança-se mão de um curso de investigação hipotético. III. A teoria da descoberta inevitável é aceita pacificamente na doutrina brasileira e estrangeira, não havendo mais quemconteste a sua eficiência em temperar os exageros da teoria dos frutos da árvore envenenada. IV. A teoria das fontes independentes ( independent source ) não está positivada no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser agasalhada na jurisprudência do STF. Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): I e V III. II. I e II. I. 1a Questão Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos osprincípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. 2a Questão São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética: Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar. Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática. 3a Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto B) Hobbes, Locke e Rousseau C) Maquiavel, Agostinho e Descartes 4a Questão O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. sempre viveu em uma sociedade hierarquizada era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. 5a Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017), (...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais(...). NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124. Diante disso, afirma-se que: a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro. o positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios. não há diferença entre regras e princípios princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada" o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016). 6a Questão Alexy (2008) afirma ser possível solucionar um conflito entre regras com a introdução de uma cláusula de exceção em uma das regras, a fim de eliminar o conflito ou quando pelo menos uma das regras for declarada inválida. Os conflitos entre regras ocorrem na dimensão da validade jurídica, o que não é graduável. No que se refere à solução da colisão entre princípios, Alexy entende que: Deve ser introduzida uma cláusula de exceção em um dos princípios. Existem princípios que sempre têm precedência em face de outros. Um dos princípios terá precedência em face do outro em determinadas condições. Deve ser resolvida na dimensão da validade jurídica. Um dos princípios deve ser declarado inválido em uma determinada condição. 7a Questão Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguir e marque a alternativa correta. I. A partir das construções teóricas de Robert Alexy e Ronald Dworkin, eventuais colisões entre direitos fundamentais se resolvem pelo método de ponderação, sendo a dignidade humana o princípio que dá unidade de sentido ao sistema de direitos fundamentais. Por essa razão, apesar do princípio da vedação da prova ilícita, é admissível, excepcionalmente, a prova ilícita , vez que o direito de Liberdade prevalece nesta ponderação, pois do contrário, afetar-se-ia a dignidade do acusado. II. A , teoria conhecida no Brasil por descoberta inevitável, ou curso hipotético de investigação, foi contemplada no pensamento da Corte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984). Segundo essa diretriz, a prova concretamente obtida por meio ilícito pode ser valorada desde que se conclua, hipoteticamente, que tal prova inevitavelmente seria descoberta por meio lícito. Lança-se mão de um curso de investigação hipotético. III. A teoria da descoberta inevitável é aceita pacificamente na doutrina brasileira e estrangeira, não havendo mais quemconteste a sua eficiência em temperar os exageros da teoria dos frutos da árvore envenenada. IV. A teoria das fontes independentes ( independent source ) não está positivada no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser agasalhada na jurisprudência do STF. Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): II. III. I e II. I. I e V 1a Questão Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. 2a Questão São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética: Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética. 3a Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrangevárias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: C) Maquiavel, Agostinho e Descartes B) Hobbes, Locke e Rousseau D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto 4a Questão O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. sempre viveu em uma sociedade hierarquizada era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. 5a Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017), (...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais(...). NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124. Diante disso, afirma-se que: o positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios. a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro. o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016). não há diferença entre regras e princípios. princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada" 6a Questão Alexy (2008) afirma ser possível solucionar um conflito entre regras com a introdução de uma cláusula de exceção em uma das regras, a fim de eliminar o conflito ou quando pelo menos uma das regras for declarada inválida. Os conflitos entre regras ocorrem na dimensão da validade jurídica, o que não é graduável. No que se refere à solução da colisão entre princípios, Alexy entende que: Um dos princípios deve ser declarado inválido em uma determinada condição. Um dos princípios terá precedência em face do outro em determinadas condições. Deve ser introduzida uma cláusula de exceção em um dos princípios. Existem princípios que sempre têm precedência em face de outros. Deve ser resolvida na dimensão da validade jurídica. 7a Questão Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguir e marque a alternativa correta. I. A partir das construções teóricas de Robert Alexy e Ronald Dworkin, eventuais colisões entre direitos fundamentais se resolvem pelo método de ponderação, sendo a dignidade humana o princípio que dá unidade de sentido ao sistema de direitos fundamentais. Por essa razão, apesar do princípio da vedação da prova ilícita, é admissível, excepcionalmente, a prova ilícita , vez que o direito de Liberdade prevalece nesta ponderação, pois do contrário, afetar-se-ia a dignidade do acusado. II. A , teoria conhecida no Brasil por descoberta inevitável, ou curso hipotético de investigação, foi contemplada no pensamento da Corte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984). Segundo essa diretriz, a prova concretamente obtida por meio ilícito pode ser valorada desde que se conclua, hipoteticamente, que tal prova inevitavelmente seria descoberta por meio lícito. Lança-se mão de um curso de investigação hipotético. III. A teoria da descoberta inevitável é aceita pacificamente na doutrina brasileira e estrangeira, não havendo mais quemconteste a sua eficiência em temperar os exageros da teoria dos frutos da árvore envenenada. IV. A teoria das fontes independentes ( independent source ) não está positivada no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser agasalhada na jurisprudência do STF. Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): I e V I. II. III. I e II. 1a Questão Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. 2a Questão São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética: Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana. 3a Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: C) Maquiavel, Agostinho e Descartes E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. B) Hobbes, Locke e Rousseau D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto 4a Questão O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. era como uma tábula rasa, poisnascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. sempre viveu em uma sociedade hierarquizada 5a Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017), (...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais(...). NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124. Diante disso, afirma-se que: o positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios. não há diferença entre regras e princípios. princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada" a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro. o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016). 6a Questão Alexy (2008) afirma ser possível solucionar um conflito entre regras com a introdução de uma cláusula de exceção em uma das regras, a fim de eliminar o conflito ou quando pelo menos uma das regras for declarada inválida. Os conflitos entre regras ocorrem na dimensão da validade jurídica, o que não é graduável. No que se refere à solução da colisão entre princípios, Alexy entende que: Um dos princípios terá precedência em face do outro em determinadas condições. Existem princípios que sempre têm precedência em face de outros. Deve ser resolvida na dimensão da validade jurídica. Deve ser introduzida uma cláusula de exceção em um dos princípios. Um dos princípios deve ser declarado inválido em uma determinada condição. 7a Questão Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguir e marque a alternativa correta. I. A partir das construções teóricas de Robert Alexy e Ronald Dworkin, eventuais colisões entre direitos fundamentais se resolvem pelo método de ponderação, sendo a dignidade humana o princípio que dá unidade de sentido ao sistema de direitos fundamentais. Por essa razão, apesar do princípio da vedação da prova ilícita, é admissível, excepcionalmente, a prova ilícita , vez que o direito de Liberdade prevalece nesta ponderação, pois do contrário, afetar-se-ia a dignidade do acusado. II. A , teoria conhecida no Brasil por descoberta inevitável, ou curso hipotético de investigação, foi contemplada no pensamento da Corte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984). Segundo essa diretriz, a prova concretamente obtida por meio ilícito pode ser valorada desde que se conclua, hipoteticamente, que tal prova inevitavelmente seria descoberta por meio lícito. Lança-se mão de um curso de investigação hipotético. III. A teoria da descoberta inevitável é aceita pacificamente na doutrina brasileira e estrangeira, não havendo mais quemconteste a sua eficiência em temperar os exageros da teoria dos frutos da árvore envenenada. IV. A teoria das fontes independentes ( independent source ) não está positivada no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser agasalhada na jurisprudência do STF. Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): I e V III. I. II. I e II. 1a Questão Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. 2a Questão São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética: Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética. Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana. Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar. 3a Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: B) Hobbes, Locke e Rousseau A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. C) Maquiavel, Agostinho e Descartes D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio 4a Questão O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. sempre viveu em uma sociedade hierarquizada era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. 5a Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017), (...) de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais(...). NERY JR, Nelson; ABBOUD, Georges Direito Constitucional Brasileiro, Curso Completo. São Paulo RJ, 2017, ´124. Diante disso, afirma-se que: princípios são aplicáveis à maneira do "ou-tudo-ou-nada" o positivismo jurídico aceita a distinção entreregras e princípios. o Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016). não há diferença entre regras e princípios. a ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro. 6a Questão Alexy (2008) afirma ser possível solucionar um conflito entre regras com a introdução de uma cláusula de exceção em uma das regras, a fim de eliminar o conflito ou quando pelo menos uma das regras for declarada inválida. Os conflitos entre regras ocorrem na dimensão da validade jurídica, o que não é graduável. No que se refere à solução da colisão entre princípios, Alexy entende que: Deve ser resolvida na dimensão da validade jurídica. Um dos princípios deve ser declarado inválido em uma determinada condição. Existem princípios que sempre têm precedência em face de outros. Deve ser introduzida uma cláusula de exceção em um dos princípios. Um dos princípios terá precedência em face do outro em determinadas condições. 7a Questão Sobre o instituto da prova, leia as assertivas a seguir e marque a alternativa correta. I. A partir das construções teóricas de Robert Alexy e Ronald Dworkin, eventuais colisões entre direitos fundamentais se resolvem pelo método de ponderação, sendo a dignidade humana o princípio que dá unidade de sentido ao sistema de direitos fundamentais. Por essa razão, apesar do princípio da vedação da prova ilícita, é admissível, excepcionalmente, a prova ilícita , vez que o direito de Liberdade prevalece nesta ponderação, pois do contrário, afetar-se-ia a dignidade do acusado. II. A , teoria conhecida no Brasil por descoberta inevitável, ou curso hipotético de investigação, foi contemplada no pensamento da Corte Norte-Americana (Nix v. Williams, 1984). Segundo essa diretriz, a prova concretamente obtida por meio ilícito pode ser valorada desde que se conclua, hipoteticamente, que tal prova inevitavelmente seria descoberta por meio lícito. Lança-se mão de um curso de investigação hipotético. III. A teoria da descoberta inevitável é aceita pacificamente na doutrina brasileira e estrangeira, não havendo mais quemconteste a sua eficiência em temperar os exageros da teoria dos frutos da árvore envenenada. IV. A teoria das fontes independentes ( independent source ) não está positivada no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser agasalhada na jurisprudência do STF. Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): III. I. I e V I e II. II.