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Propriedades Gerais dos Elementos (Propriedade Periódica dos Elementos) Carga Nuclear Efetiva A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um átomo polieletrônico; Lei de Coulomb: força de atração entre duas cargas elétricas depende da magnitude das cargas e da distância entre elas. Carga nuclear líquida agindo sobre o elétron e distância entre eles. Em átomos polieletrônicos: cada elétron é atraído pelo núcleo e repelido pelos outros elétrons. A força de atração aumenta a mesma proporção que a carga nuclear e diminui à medida que o elétron se afasta do núcleo; Qualquer densidade eletrônica entre o núcleo e os elétrons mais internos diminui a carga efetiva nuclear agindo no elétron mais externo. A densidade eletrônica relativa aos elétrons mais internos blinda ou protege os elétrons mais externos da carga total do núcleo. Zef = Z - S • Uma boa aproximação para o cálculo da Carga Nuclear Efetiva pode ser: Em que “Z” é nº de prótons no núcleo e “S” é nº médio de elétrons entre o núcleo e o elétron em questão. A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito dos elétrons internos; Elétrons do mesmo nível dificilmente blindam uns aos outros da carga nuclear. Para o Mg (Z = 12): [Ne] 3s2 Cálculos mais detalhados indicam que a Zef é 3,3+. Existem uma probabilidade dos elétrons do orbital 3s estarem no cerne. A Zef sofrida pelos ē mais externos aumenta da esquerda para a direita na tabela (> Z blindagem ext. ineficiente). EX: Li (Z= 3 | 1 A): 1s22s1 => Zef = 3 – 2 = 1+ Be (Z = 4 | 2A): 1s22s2 => Zef = 4 – 2 = 2+ (p/ cada ē ‘s’) (Cada elétron “s”) Descendo em uma família Zef sofrida pelos elétrons mais externos aumenta ligeiramente. Diferença observada somente em cálculos mais detalhados. EX: Li (Z = 3 | 1A): 1s22s1 => Zef = 3 – 2 = 1+ Na (Z = 11 | 1A): [Ne]3s1 => Zef = 11 – 10 = 1+ Tamanhos dos Átomos e Íons Considere uma molécula diatômica simples. A distância entre os dois núcleos é denominada distância de ligação. Se os dois átomos que formam a molécula são os mesmos, metade da distância de ligação é denominada raio covalente do átomo. 2. Ao longo dos períodos da tabela, os átomos tornam-se menores. 1º é o número quântico principal (n); 2º é o aumento da carga nuclear efetiva, Zef. O tamanho atômico varia consistentemente através da tabela periódica. 1. Ao descermos em um grupo, os átomos aumentam. Como uma consequência do ordenamento na tabela periódica, as propriedades dos elementos variam periodicamente. Existem dois fatores agindo: Tendência Periódica nos Raios Atômicos À medida que “n” aumenta (ex. descendo em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo aumenta. Ao longo de um período na tabela, o nº de ē mais internos mantém-se constante Z (carga nuclear) aumenta, consequentemente, aumenta a atração entre o núcleo e os ē mais externos. Raio Atômico AUMENTA. Raio Atômico DIMINUI. O tamanho do íon também depende da carga nuclear (Z), do número de ē e dos orbitais que contenham os elétrons de valência (mais externos). Tendência nos Tamanhos dos Íons Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são menores do que os átomos que lhes dão origem. Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são maiores do que os átomos que lhe dão origem. Para íons de mesma carga, o tamanho do íon aumenta à medida que descemos em um grupo na tabela periódica. Quando a carga nuclear aumenta em uma série isoeletrônica, os íons tornam-se menores: Aumenta Carga Nuclear Diminui Raio Atômico Energias de Ionização A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso, isolado e em seu estado fundamental: Na(g) → Na+(g) + ē A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso: Na+1(g) → Na2+(g) + ē Quanto maior a energia de ionização, maior é a dificuldade para se remover o elétron. Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Tendências Periódicas nas Primeiras Energias de Ionização A energia de ionização diminui à medida que descemos em um grupo. Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo. • À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um elétron do orbital mais volumoso. Geralmente a energia de ionização aumenta ao longo do período. Ao longo de um período, Zef aumenta fica mais difícil remover um ē São duas as exceções: a remoção do 1º ē „p‟ e a remoção do 4º ē „p‟. Energia de Iônização é compensada pela energia de desemparelhamento. Com a remoção do ē há desocupação de um nível mais externo. Degenerescência dos orbitais ‘p’: Manter 3 orbitais com a mesma energia tem um custo energético para o átomo - todos desocupados ou todos com 1 ou todos com 2 ē, tem-se um equilíbrio de energia. Afinidades Eletrônicas • A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização. • A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo gasoso, isolado e em seu estado fundamental ganha um elétron para formar um íon gasoso: Cl(g) + ē → Cl-(g) ∆H < 0 • A afinidade eletrônica, na grande maioria dos casos é exotérmica (reação acima), um exemplo de processo endotérmico é: Ar(g) + ē → Ar-(g) ∆H > 0 Cátions: os elétrons são primeiramente removidos do orbital com o maior número quântico principal, n: Configurações Eletrônicas de Íons Li (1s22s1) ⇒ Li+ (1s2) Fe ([Ar]3d64s2) ⇒ Fe3+ ([Ar]3d5) Ânions: os elétrons são adicionados ao orbital com o mais baixo valor de n disponível: F (1s22s22p5) ⇒ F−(1s22s22p6)
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