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Principais Parasitas Humanos

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CICLO BIOLÓGICO NÚMERO 1
	Nome da
doença
	
Teníase (Solitária)
	Nome do
agente etiológico (parasito)
	Taenia solium e Taenia saginata
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	Ovo, larvas (cisticercos) e vermes adultos (achatados, hermafroditas e medem de 3 a 8 m)
	Classificação do parasito
	
Parasito Heteroxeno
	Classificação do hospedeiro
	Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: suíno ou bovino
	
Transmissão
	
Ingestão de carne suína, crua ou mal cozida, contaminada com larvas (cisticercos) de Taenia solium. Ingestão de carne bovina, crua ou mal cozida, contaminada com larvas (cisticercos) de Taenia saginata
	Habitat do parasito no hospedeiro humano
	
Intestino delgado (tênia adulta)
	Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	1) Verme adulto: ventosas no escólex (cabeça): fixação na mucosa do intestino delgado (inflamação e hemorragia), 2) Fenômeno tóxico alérgico (longo período de parasitismo), 3) Tamanho do verme adulto (obstrução intestinal), 4) Acelerado crescimento do verme adulto (competição nutricional com o hospedeiro)
	Diagnóstico
exames clínicos + exames complementares)
	CLÍNICO: hemorragia, alargamento do abdome, perda de peso, obstrução intestinal, tontura, astenia, apetite excessivo, náuseas, vômitos, perda de peso etc. COMPLEMENTAR (LABORATORIAL): pesquisa de proglotes nas fezes e raramente ovos, tamisação (diferenciar T. solium de T. saginata pela ramificação uterina da proglote), coproantígenos do parasito
	Profilaxia
	Cuidado com o consumo de carne suína ou bovina, crua ou mal cozida, 2) Inspeção em criadouros de bovinos e suínos
CICLO BIOLÓGICO NÚMERO : 2
	Nome da 
doença
	
Cisticercose (Canjiquinha)
	Nome do 
agente etiológico (parasito)
	
Taenia solium
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	
Ovo, larvas (cisticercos) e vermes adultos (achatados, hermafroditas e medem de 3 a 8 m)
	Classificação do parasito
	
Parasito Heteroxeno
	Classificação do hospedeiro
	
Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: suíno ou bovino
	Transmissão
	
Heteroinfecção: ingestão acidental de ovos viáveis de Taenia solium, presentes em água, frutas e verduras. Autoinfecção externa. Autoinfecção interna.
	Habitat do parasito no hospedeiro humano
	
Tecidos, como músculo, coração, olho, SNC etc. (cisticerco)
	Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	
1) Larvas (cisticercos) alojados no sistema nervoso por vários anos (evasão sistema imune), 2) Carga parasitária (quantidade de cisticercos), 3) Líquido antigênico presente na vesícula do cisticerco, que é liberado, após lise da vesícula, desencadeando inflamação
	Diagnóstico 
exames clínicos + exames complementares)
	
CLÍNICO: músculo (dor, cãibra), coração (palpitações e ruídos anormais), olho (uveíte, perda parcial ou total da visão), SNC (crises epilépticas). COMPLEMENTAR (LABORATORIAL): pesquisa de anticorpos no soro, líquido cerebrospinal, exame de imagem (pesquisa de cisticercos calcificados)
	
Profilaxia
	
1) Lavagem e higienização de frutas e verduras, 2) ingestão de água potável, 3) Indivíduos com Teníase devem tomar cuidado com a lavagem e higienização de suas mãos, 4) Saneamento básico
CICLO BIOLÓGICO NÚMERO 5
	Nome da 
doença
	
Enterobiose (Oxiúro)
	Nome do 
agente etiológico (parasito)
	
Enterobius vermiculares
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	
 Ovo, larva e vermes adultos (cilíndricos, possuem dimorfismo sexual, cor branca, com presença de asas cefálicas e
tamanho de 0,3 a 1 cm). Fêmeas são encontradas no ânus até 60 dias após a infecção
	Classificação do parasito
	
Parasito Monoxeno
	Classificação do hospedeiro
	
Hospedeiro definitivo: homem
	Transmissão
	
Heteroinfecção: ovos presentes em alimentos ou poeira (ovo leve) atingem a boca do hospedeiro. Autoinfecção externa. Autoinfecção
interna (raro) e retroinfecção (larvas eclodidas na região perianal adentram). OVOS SE TORNAM INFECTANTES RAPIDAMENTE!
	Habitat do parasito no hospedeiro humano
	
Intestino grosso (vermes adultos), região perianal (fêmeas grávidas e ovos)
	Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	Carga parasitária alta (manifestações intestinais). Sem fatores de virulência significativos
	Diagnóstico 
exames clínicos + exames complementares)
	 1) Manejo adequado de vestimentas, roupas íntimas e de cama pelo indivíduo infectado, 2) Corte rente das unhas e
lavagem e higienização frequente das mãos, 3) Limpeza doméstica com aspirador de pó, 4) Tratamento do indivíduo
infectado e de toda sua família, 5) Educação em saúd
	Profilaxia
	CLÍNICO: prurido anal, geralmente noturno (presença de ovos e fêmeas), insônia. COMPLEMENTAR (LABORATORIAL):
pesquisa de ovos ou fêmeas nas fezes, fita de Gaham (mais adequado)
CICLO BIOLÓGICO NÚMERO 6
	Nome da
doença
	
Esquistossomose (Barriga d’água)
	Nome do
agente etiológico (parasito)
	
Schistosoma mansoni
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	
Ovo maduro (presença do miracídio formado), miracídio (larva), esporocisto, cercária (larva), esquistossômulo e vermes adultos (achatados, possuem dimorfismo sexual, cor esbranquiçada, presença de ventosas, migram acasalados, vivem por 5 anos e medem de 1 a 1,5 cm)
	Classificação do parasito
	
Parasito Heteroxeno
	Classificação do hospedeiro
	Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: caramujo Biomphalaria glabrata
	Transmissão
	
Heteroinfecção: larvas infectantes (L3 ou filarioide) presentes no meio ambiente penetram na pele humana ou mucosa oral. Autoinfecção externa (larvas rabditoides ou L2 presentes na região perianal se desenvolvem em larvas filarioides, que penetram na região). Autoinfecção interna (larvas rabditoides ainda no lúmen intestinal desenvolvem-se em larvas filarioides, que penetram na mucosa intestinal, geralmente no íleo ou colo).
	Habitat do parasito no hospedeiro humano
	Fígado e pulmões (esquistossômulos), veia porta (vermes adultos), intestino delgado (vermes adultos e ovos)
	Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	1) Motilidade do miracídio (cílios) e cercárica (cauda bifurcada), 2) Adesão da cercária à pele humana (ventosas), 3) Mimetismo (aquisição de moléculas semelhantes ao seu hospedeiro para a evasão da resposta imune), 4) reação inflamatória granulomatosa desencadeada pelo antígeno do ovo
	Diagnóstico
exames clínicos + exames complementares)
	1) Combate aos caramujos transmissores, 2) Saneamento básico, 3) Cercaricidas de uso tópico, 4) Tratamento do indivíduo infectado, 5) Evitar tomar banho em locais de água doce onde são encontrados os caramujos transmissores, 6) Educação em saúde
	Profilaxia
	CLÍNICO: cercárica na pele (dermatite cercariana), esquistossômulos nos pulmões e fígado (linfadenia, febre, sintomas pulmonares), vermes adultos no sistema porta (não muito significativo), ovos no intestino, fígado etc.(elemento fundamental da patogenia). Complicações: Ascite (hipertensão portal). COMPLEMENTAR (LABORATORIAL): pesquisa de ovos nas fezes, Intradermorreação, exames de imagem (alterações hepáticas)
CICLO BIOLÓGICO NÚMERO 7
	Nome da 
doença
	
Filariose Linfática (Elefantíase)
	Nome do 
agente etiológico (parasito)
	
Wuchereria bancrofti
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	
 Microfilária (embrião), larva e vermes adultos (cilíndricos, possuem dimorfismo sexual, são delgados e medem de 3 a 10 cm)
	Classificação do parasito
	
Parasito Heteroxeno
	Classificação do hospedeiro
	
Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeirointermediário: fêmea do mosquito do gênero Culex
	Transmissão
	
Picada da fêmea do mosquito do gênero Culex contaminada com larvas infectantes (L3 ou filarióide)
	Habitat do parasito no hospedeiro humano
	
Vasos e gânglios linfáticos (vermes adultos), capilares dos pulmões (microfilárias pela manhã) e capilares periféricos (microfilárias à noite)
	Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	
1) Vermes adultos no vasos linfáticos e resposta inflamatória são fatores determinantes para a 
patogenia, 2) Lesão e perfuração nos
vasos linfáticos e extravasamento da linfa. Elefantíase é a inflamação recorrente com hipertrofia do tecido conjuntivo e fibrose crônica
	Diagnóstico 
exames clínicos + exames complementares)
	
CLÍNICO (AGUDA): Linfadenite, eosinofilia pulmonar tropical (EPT), CRÔNICA: elefantíase em membros inferiores e região escrotal, hidrocele. COMPLEMENTAR (LABORATORIAL): pesquisa de microfilárias no sangue, pesquisa de antígenos solúveis
	Profilaxia
	
1) Combate ao mosquito do gênero Culex, 2) Saneamento básico, 3) Uso Repelentes, 4) Telas em janelas, 5) Inseticidas de ação residual, 6) Tratamento do indivíduo infectado, 7) Educação em saúde.
CICLO BIOLÓGICO NÚMERO 8
	
Nome da doença
	
Estrongiloidíase.
	Nome do agente etiológico (parasito)
	
Strongyloides stercoralis.
	Nome das morfologias dos agentes etiológicos
	
Ovo, larvas, vermes adultos (macho e fêmea) de vida livre, que medem de 0,7 a 1,2 mm, e verme adulto fêmea partenogenética, que mede 2,5 mm (parasito humano).
	Classificação do parasito
	
Parasito Monoxeno.
	
Classificação do hospedeiro
	
Hospedeiro definitivo: homem.
	
Transmissão
	
Penetração da larva infectante (L3 ou filarióide) na pele ou ingestão da L3, através de água, alimentos ou contato com solo.
	
Habitat do parasito no hospedeiro humano
	
Pulmões (larvas), intestino delgado (fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas).
	
Fatores de virulência do parasito, patogênese e manifestações clínicas
	
1) Colagenase (invasão na pele); 2) Enzimas que permitem a invasão; 3) Larva L3 de Strongyloides stercoralis evade resposta imune; 4) Carga parasitária elevada.
	
Diagnóstico
(exames clínicos + exames complementares)
	
1) Saneamento básico (impede que fezes contendo larvas de Strongyloides stercoralis contamine o solo); 2) Tratamento dos indivíduos infectados; 3) Educação em saúde; 4) Uso de calçados.
	
Profilaxia
	
CLÍNICO: manifestações na pele, manifestações pulmonares pelas larvas (Síndrome de Loeffler), manifestações intestinais (diarreia, constipação enterite catarral, úlcera). Estrongiloidíase disseminada comum em HIV positivo (larvas fora dos pulmões e intestino). COMPLEMENTAR (LABORATORIAL): pesquisa de larvas em fezes (pouca sensibilidade), pesquisa de larvas em líquidos orgânicos etc.

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