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ESTUDO ESTATÍSTICO DE CONFORMIDADE DE RESIDÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE MANTENA (MG) COM O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES MUNICIPAL

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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO ESTATÍSTICO DE CONFORMIDADE DE 
RESIDÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE MANTENA (MG) COM O 
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES MUNICIPAL 
 
 
 
 
DENIZE CORREIA FERREIRA 
DIONATAS HENRICK QUEIROZ AMÂNCIO 
HIGOR COSTA CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA – ES 
2018 
 
 
 
ESTUDO ESTATÍSTICO DE CONFORMIDADE DE 
RESIDÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE MANTENA (MG) COM O 
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES MUNICIPAL 
 
 
 
 
 
 
 
DENIZE CORREIA FERREIRA 
DIONATAS HENRICK QUEIROZ AMÂNCIO 
HIGOR COSTA CARVALHO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação 
em Engenharia Civil apresentado à Faculdade 
Capixaba – MULTIVIX de Nova Venécia como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil 
Orientador (a): Raíra Fávero Borghi 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA – ES 
2018 
 
 
 
ESTUDO ESTATÍSTICO DE CONFORMIDADE DE 
RESIDÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE MANTENA (MG) COM O 
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES MUNICIPAL 
 
 
 
DENIZE CORREIA FERREIRA 
DIONATAS HENRICK QUEIROZ AMÂNCIO 
HIGOR COSTA CARVALHO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Engenharia Civil apresentado à Faculdade 
Capixaba– MULTIVIX de Nova Venécia ES, como requisito parcial para obtenção do grau de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
Aprovado (a) em ____ de ___________ de ____. 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
___________________________________ 
Profª. Eng. Civil Raíra Fávero Borghi 
Faculdade Capixaba – MULTIVIX de Nova Venécia 
Examinador (a) 
 
___________________________________ 
Profª. Msc. Karina Fonseca 
Faculdade Capixaba – MULTIVIX de Nova Venécia 
Examinador (a) 
 
___________________________________ 
Profª. Eng. Civil Aline Bianchi 
Faculdade Capixaba – MULTIVIX de Nova Venécia 
Examinador (a) 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA – ES 
2018
3 
 
 
ESTUDO ESTATÍSTICO DE CONFORMIDADE DE RESIDÊNCIAS DO 
MUNICÍPIO DE MANTENA (MG) COM O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES 
MUNICIPAL 
Denize Correia Ferreira¹ 
Dionatas Henrick Queiroz Amâncio ² 
Higor Costa Carvalh1o ³ 
RESUMO 
Essa pesquisa possui enfoque sobre a conformidade das residências do município de Mantena, 
com os parâmetros especificados no código de obras e edificações da cidade que dizem 
respeito ao recuo mínimo para os diversos tipos de edificações (Art.17), projeto e execução de 
garagens (Arts.48 e 49) e diretrizes para a aberturas de janelas nas edificações (Art.17). A 
coleta de dados foi feita nas residências do município de Mantena, através da medição das 
dimensões dos elementos anteriormente definidos e comparando com o que o código de obras 
estabelece. Após a coleta de dados, os mesmos foram utilizados para a montagem de gráficos 
que serviram de alicerce para as conclusões construídas ao fim da pesquisa. Foi definido um 
espaço amostral para que sejam colhidas as informações acerca das residências, diante da 
impossibilidade da coleta de dados em todas. Tal como o esperado, foram constatados 
diferentes níveis de adequação entre os bairros do município. Porém, chama a atenção o fato 
de que em alguns bairros foi encontrado um número muito superior de residências em 
desacordo do que em outros. Isso revela um cenário discrepante entre as residências do 
município, que não contribui para a construção de um espaço urbano democrático e capaz de 
promover o bem-estar social. 
PALAVRAS CHAVE: Código de Obras e Edificações. Espaço Urbano. Bem-Estar Social. 
ABSTRACT 
This research has a focus on the conformity of the residences of the municipality of Mantena, 
with the parameters specified in the code of works and buildings of the city that concern the 
minimum recoil for the different types of buildings (Art.17), design and execution of garages 
(Arts.48 and 49) and guidelines for window openings in buildings (Art.17). The data 
collection was done in the residences of the municipality of Mantena, by measuring the 
dimensions of the elements previously defined and comparing with what the code of works 
 
¹ Graduanda em Engenharia Civil pela Faculdade Capixaba de Nova Venécia. 
² Graduando em Engenharia Civil pela Faculdade Capixaba de Nova Venécia. 
³ Graduando em Engenharia Civil pela Faculdade Capixaba de Nova Venécia. 
4 
 
 
establishes. After the data collection, they were used for the assembly of graphs that served as 
a foundation for the conclusions built at the end of the research. A sample space was defined 
so that information about residences could be collected, due to the impossibility of data 
collection in all cases. As expected, different levels of adequacy were found among the 
districts of the municipality. However, attention is drawn to the fact that in some quarters a 
much higher number of residences were found to be at odds than in others. This reveals a 
discrepant scenario among the residences of the municipality, which does not contribute to the 
construction of a democratic urban space capable of promoting social welfare. 
KEY-WORDS: Code of Works and Buildings. Urban Space. Social Welfare. 
 
1 INTRODUÇÃO 
As políticas de desenvolvimento urbano se relacionam à aspectos que vão além da questão da 
propriedade urbana, como a violência e a desigualdade social, como ressalta Maricato (2006, 
p.213). 
Rolnik (2006) discorre sobre a existência de regiões dentro da área urbana das cidades onde as 
políticas de desenvolvimento urbano parecem não conseguir atingir, em especial as favelas e 
periferias, colaborando para o surgimento de irregularidades na rede urbana. 
A cidade deve ser gerida de forma a se tornar um ambiente que possibilite o exercício 
completo da cidadania, ou seja, deve não apenas garantir os meios para que o indivíduo 
progrida de forma cultural e material, mas também deve ser produto da vontade e obra dos 
cidadãos. A política de desenvolvimento urbano deve ser, portanto, o produto desse exercício 
(BRAGA & CARVALHO), 2004. 
Quando se toma as políticas de planejamento urbano como alvo de apreciação, percebe-se que 
o plano diretor se apresenta como uma ferramenta fundamental, mas ao mesmo tempo de 
complexa elaboração, pois os municípios possuem características econômicas, geográficas, 
culturais e políticas próprias que os tornam únicos entre si, contribuindo assim para que cada 
plano diretor elaborado seja diferente dos demais. 
A constituição federal estabelece que a função social da cidade e o bem-estar dos cidadãos 
devem ser assegurados pelas políticas de desenvolvimento urbano a serem executadas pelas 
administrações municipais. Os planos diretores são a estrutura básica do poder público 
municipal para a gestão do espaço urbano e tem como uma de suas ferramentas o código de 
obras e edificações. 
O Código de Obras e Edificações (COE) tem a função de orientar os profissionais da área da 
construção civil no projeto e execução de obras nos municípios e assim contribuir com a 
5 
 
 
gestão adequada o ambiente Urbano. No município de Mantena, o COE foi instituído em 17 
de maio de 2012 e leva em consideração aspectos não apenas ligados às edificações (aspectos 
técnicos e estruturais), como também aqueles relacionados aos usuários (conforto, segurança e 
salubridade). 
Esta pesquisa tem como objetivo uma análise da conformidade das residências do município 
de Mantena com o código de obras e edificações considerando as disposições do mesmo. Para 
melhor delimitar o campo de ação da pesquisa bem como possibilitar sua execução dentro de 
um períodode tempo viável optou-se por analisar apenas alguns elementos presentes nas 
residências, tomando como referência as seguintes disposições do código: 
 Artigo 17, Parágrafo 4º: Trata do recuo mínimo para os diversos tipos de edificações e 
especificações sobre a execução de janelas, terraços e varandas. 
 Artigos 48 e 49: Tratam das especificações a serem observados no projeto e execução 
de garagens. 
É possível constatar a existência de edificações que não estão de acordo com as 
especificações descritas pelo código de obras da cidade. Essas violações podem estar 
relacionadas tanto com a política pública de desenvolvimento urbano municipal, que não 
possui instrumentos suficientemente adequados para a fiscalização das obras, quanto com 
aspectos culturais da região, onde a própria população não reconhece a importância de se 
levar em consideração o código de obras. Esse cenário acaba por não permitir o manejo 
adequado do ambiente urbano, o que por sua vez interfere no cumprimento das metas 
estabelecidas pela legislação para as políticas de desenvolvimento urbano municipais. 
Para a construção do entendimento sobre a problemática retratada, foram utilizadas 
ferramentas de pesquisa tais como análises bibliográficas, estudo de caso, e análises de 
gráficos e tabelas. Segundo a obra de Gil (2008), a pesquisa a ser realizada pode ser 
classificada como descritiva, haja vista que provem de um método sistemático de análise, para 
fundamentar os resultados a serem adquiridos. 
2 METODOLOGIA 
Segundo Lakatos e Marconi (2003), a pesquisa representa o meio para se obter o 
conhecimento sobre a realidade, ou para a obtenção de verdades de natureza parcial. 
Tomando-se como base o trabalho de Gil (2002), é possível classificar esta presente pesquisa 
como sendo de caráter descritivo, haja vista que seu propósito é o de analisar os dados 
coletados de maneira sistemática, partindo de um determinado grupo, para então fundamentar 
as conclusões a serem obtidas no desenvolvimento da mesma. 
6 
 
 
Foram utilizadas neste trabalho, ferramentas com o intuito de embasar e estimular o 
entendimento sobre o tema proposto, de forma que ainda que tenha sido entendida como 
descritiva, em seu decorrer a mesma pode adquirir aspectos que a associam a outros tipos de 
pesquisa, em especial à pesquisa exploratória, dada a natureza de alguns procedimentos e 
técnicas a serem aplicadas, tais como levantamentos bibliográficos. 
O estudo de caso a ser realizado tem como objetivo possibilitar o entendimento do grau de 
aplicação dos preceitos do COE nas residências do município, propiciando assim uma visão 
prática, que pretende ir além do que mostra a literatura pesquisada. 
Faz-se necessário realizar também, uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de entender as 
abordagens dos autores anteriores, e assim utilizar de suas obras como fundamento teórico 
para a avaliação a ser feita neste estudo. Para a investigação bibliográfica foram escolhidas 
obras anteriores cuja respectivas análises contribuam para o melhor entendimento do tema 
deste estudo. 
Por se tratar de um estudo que envolve uma importante ferramenta do poder público, cujo 
objetivo maior é o de preservar os direitos dos cidadãos, entende-se que a análise de dados 
públicos apresenta-se de grande pertinência para o objetivo da pesquisa, tendo, portanto de ser 
realizada. Para a consulta foram alvo de observação os documentos e informações cedidos 
pela Prefeitura Municipal de Mantena e pelo Instituto Brasileiro de Geografia 
Estatística(IBGE) cujos conteúdos forneçam dados de caráter profícuo à pesquisa. 
Diante da impossibilidade de se determinar o número exato de residências no município, 
foram admitidas dentro do espaço do conjunto população da pesquisa apenas as residências 
cadastradas, de forma que escapa à análise as casas que não estejam com situação regular, no 
que diz respeito ao cadastro municipal. 
Foi solicitado na prefeitura municipal de Mantena um quantitativo dos imóveis cadastrados no 
município. Neste quantitativo cedido para realização da pesquisa, é possível constatar a 
existência de 12.272 imóveis no município, os quais recebem o imposto predial e territorial 
urbano (IPTU). Destes, apenas cerca de 9.212 são de imóveis edificados, sendo este último o 
valor adotado para o cálculo do tamanho da amostra da coleta de dados. 
Realizando este cálculo através de uma ferramenta de cálculo amostral online no site da 
empresa SurveyMonkey, foi encontrada uma amostra no valor de 369 residências, adotando-
se uma margem de erro de 5% e nível de confiança de 95%. 
 Estas residências a serem analisadas foram distribuídas entre os 25 bairros do município de 
forma a permitir uma maior abrangência geográfica da amostra e consequentemente da 
pesquisa em si. 
7 
 
 
Os instrumentos que foram usados para a coleta dos dados das casas foram fitas métricas, 
pranchetas, lápis e borrachas. Uma vez recolhidas as informações dos indivíduos da amostra, 
foi utilizado o Software Microsoft Office Excel para a elaboração dos gráficos. 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 DESENVOLVIMENTO DA ÁREA URBANA E O PLANO DIRETOR MUNICIPAL 
(PDM) 
A constituição federal em seu artigo 182 dispõe a natureza fundamental da política de 
desenvolvimento urbano como sendo nortear as ações da administração municipal para a 
garantia do bem-estar da população. 
art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público 
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o 
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus 
habitantes (BRASIL, 1988, p. 112). 
A política de desenvolvimento urbano apresenta-se de tamanha importância, que a sua 
ineficácia pode ser relacionada com aspectos da sociedade que vão além da questão da 
propriedade privada. 
Maricato (2006, p.213) afirma que até mesmo a violência que vem sendo caracterizada como 
urbana, e que tem o crescimento a partir da década de 80 está conectada com este ambiente 
desordenado não somente para a questão da propriedade, mas também para as respostas aos 
conflitos. 
A atuação insuficiente da política de desenvolvimento urbano é um fenômeno que pode ser 
observado nos mais diversos municípios, desde as grandes áreas metropolitanas até as 
pequenas cidades do interior, que têm de vivenciar uma progressiva expansão urbana sem 
controle. 
Segundo ROLNIK (2006, p.199) 
Embora não exista uma apreciação segura do número total de famílias e domicílios 
instalados em favelas, loteamentos e conjuntos habitacionais irregulares, 
loteamentos clandestinos e outras formas de assentamentos marcados por alguma 
forma de irregularidade administrativa e patrimonial, é possível afirmar que o 
fenômeno está presente na maior parte da rede urbana brasileira. 
Quando se coloca a política fundiária em foco, duas vertentes de pensamento podem ser 
observadas no que diz respeito à garantia do caráter social da propriedade urbana. A primeira 
vertente possui um olhar voltado para os direitos das pessoas cujas moradias se encontram em 
terrenos irregulares ou informais, enquanto que a segunda visa a consolidação de ferramentas 
que consigam facilitar para as pessoas de baixa renda o caminho à terra urbanizada 
(ROLNIK,2006). 
8 
 
 
Assim como afirma Carvalho (2001), o estatuto da cidade veio a fortalecer a idéia do PDM 
como dispositivo central para a gestão da expansão da área urbana, dando assim o suporte 
necessário para que o plano se tornasse importância real para as administrações municipais. 
Fato é, que embora tenha sido concebido como um instrumento central, que em tese serviria 
de alicerce da gestão, o PDM parece por diversas vezes,estar desacreditado por parte dos 
municípios, seja em sua própria elaboração ou na criação dos meios necessários para seu total 
cumprimento. 
ROLNICK (2006, p.201) chama atenção para as áreas periféricas da cidade, que se 
apresentam muitas vezes invisíveis para as políticas públicas. As favelas, segundo a autora, 
têm de conviver com a precariedade de investimentos por parte do estado, fato este que vai 
contra o intuito de construção de um meio urbano socialmente inclusivo. 
Conforme afirma Silva (2009, p.19), a elaboração de um PDM é uma tarefa árdua para as 
municipalidades, pois esta deve se atentar ao equilíbrio de todos os aspectos jurídicos, 
técnicos e políticos do mesmo. Explana ainda sobre a relação dessas três condicionantes: a 
elaboração leva em consideração os aspectos técnicos, fundamenta-se em caminhos de âmbito 
jurídico, mas depende essencialmente de escolhas políticas. Essa correlação de fatores acaba 
por explicar a intensa conexão do PDM com os interesses do Estado, do mercado e da 
sociedade civil. 
Moreira (2008) discorre sobre o aspecto democrático que deve ser conferido ao PDM, para 
que seja possível um sistema gestor que conceda voz ativa à população na organização das 
políticas urbanas de desenvolvimento. Salienta ainda que o PDM deve ser um meio pelo qual 
possam ser combatidas as injustiças sociais enfrentadas nas cidades nos dias de hoje, 
sobretudo pelas parcelas mais pobres da população. 
 
3.2 PLANEJAMENTO URBANO NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 
A construção do espaço urbano, tal como afirma Bovo, Oliveira e Santana (2016), depende da 
sociedade que o envolve, sendo, portanto, um fruto social, e como tal, depende de ações de 
cunho social, cultural e econômico. 
Segundo Maricato (2003), os municípios, que possuem competência majoritária quanto ao 
controle do uso do solo, são a fonte da maior tolerância à produção ilegal do espaço urbano. 
Este aspecto ajuda a entender parte dos problemas enfrentados pela população pela falta de 
um ambiente urbano planejado. 
Os planos diretores elaborados pelos municípios distinguem-se uns dos outros em diversos 
aspectos. Essa distinção se deve pelo fato de que cada municipalidade se diferencia uma da 
9 
 
 
outra por suas características geográficas, políticas e culturais. Portanto, não existe uma 
fórmula única e padrão que possa ser utilizada para a elaboração dos planos diretores. 
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou em 2016 os resultados 
obtidos em sua pesquisa de informações básicas municipais (MUNIC-2015). Tal pesquisa é 
de grande valor para a compreensão da situação vivida pelas administrações municipais no 
que diz respeito às suas políticas de planejamento Urbano. 
A pesquisa chama a atenção para o fato de que a Constituição Federal Brasileira (1988) deu 
maior relevância aos assuntos que tem ligação com as políticas e sistemas de gestão urbanas, 
além de dar maior autonomia aos municípios, tornando-os responsáveis por suas próprias 
políticas urbanas. 
Dentre os resultados encontrados, a pesquisa apontou um interessante aspecto acerca do 
PDM: sua existência varia de forma crescente segundo o porte do município. Em outras 
palavras, quando se toma como alvo de análise as cidades com maiores índices populacionais, 
percebe-se o aumento do número de municípios que possuem o plano. 
A seguir é apresentado um dos gráficos contidos na pesquisa de informações básicas 
municipais (MUNIC-2015), em que é possível visualizar a situação do PDM entre os 
municípios brasileiros: 
 
 
Figura 1: Percentual de municípios, total, com até 20000 e com mais de 20000 habitantes, por situação do 
Plano Diretor – Brasil – 2005/2015. Adaptado 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de 
Informações Básicas Municipais 2005/2015. (2016, p. 18). 
10 
 
 
Estes resultados ajudam a reforçar a ideia de que o plano diretor é uma ferramenta complexa, 
que embora cumpra um papel determinado em âmbito federal, possui particularidades 
advindas de cada município em que é formulado, tornando-se ímpar em relação aos demais. 
 
3.3 O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 
A Munic(2015) levantou dados sobre outros instrumentos de gestão urbana, seja na forma de 
legislações específicas ou como fragmentos dos PDMs elaborados. A pesquisa aponta que, de 
se sua edição do ano de 2013 para a de 2015, foi constatado um aumento no percentual de 
munícipios brasileiros que faziam uso de pelo um dos instrumentos de gestão pesquisados, e 
ressalta que o código de obras e edificações é um dos mais utilizados, juntamente com a Lei 
de perímetro urbano e a Legislação de parcelamento do solo. 
A figura a seguir apresenta o gráfico sobre os instrumentos de gestão utilizados pelas cidades 
brasileiras durante o período analisado pela pesquisa: 
 
 
Figura 2: Percentual de municípios com instrumentos de planejamento – Brasil – 2013/2015 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de 
Informações Básicas Municipais 2013/2015. 
 
11 
 
 
Com base no gráfico anterior é possível entender como o código de obras e edificações é uma 
ferramenta bastante difundida entre as administrações municipais. Essa presença significativa 
entre os municípios se deve provavelmente ao fato do código versar sobre aspectos 
importantes sobre o desenvolvimento urbano, tais como as diretrizes a serem consideradas na 
etapa de projeto das edificações pelos profissionais da área da construção civil, o que colabora 
para uma melhor gestão do espaço urbano, que é por sua vez, um problema enfrentado pelos 
centros urbanos brasileiros. 
A falta de um ordenamento que possa garantir um espaço urbano socialmente inclusivo vai de 
encontro com o que a constituição impõe às municipalidades, pois o COE possui, como 
afirma Carloet al (2003), parâmetros que têm como objetivo não só a eficiência energética, 
mas o bem-estar visual, térmico e ambiental dos usuários das edificações. 
O código de obras, tal como o plano diretor, diferencia-se de cidade para cidade. Embora num 
contexto geral os códigos tenham por objetivo auxiliar a gestão do espaço urbano, é nítido que 
as diferentes administrações possuem diferentes abordagens de gestão, o que se traduz em 
códigos bem diversos entre si. Observa-se por exemplo, as diferentes áreas mínimas dos 
compartimentos (quartos, cozinhas e banheiros), contidas nos códigos de obras e edificações 
dos municípios de São Paulo (SP), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Mantena (MG) no ano 
de 2018, conforme o quadro 1: 
 
Compartimento 
 
COE de São 
Paulo 
COE de Natal COE do Rio de 
Janeiro 
COE de 
Mantena 
QUARTOS 5,0 8,0 6,0 10,0 
COZINHAS 1,44 4,0 4,0 4,0 
BANHEIROS 0,64 2,4 1,5 3,2 
Quadro 1: Áreas mínimas de quartos, cozinhas e banheiros em m², de acordo com os COEs das cidades de São 
Paulo (SP), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Mantena (MG). 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base nos COEs das cidades acima (2018). 
 
O código de obras e edificações do município de Mantena (MG), que é parte importante dessa 
presente pesquisa, esclarece que os compartimentos devem possuir suas dimensões adequadas 
à função a que serão destinados, e define a administração municipal como a instituição 
responsável pela aplicação e fiscalização das disposições do mesmo. 
12 
 
 
 
3.4 MUNICÍPIO DE MANTENA 
Tomando como base os dados do IBGE é possível construir um entendimento sobre o 
município de Mantena e alguns de seus aspectos sociais e econômicos. 
No último censo realizado pelo IBGE no ano de 2010, o Município contava com uma 
população de cercade 27.111 pessoas. No atual ano de 2018 é estimada uma população de 
27.640 pessoas. 
O município possui uma extensão de 685,2 km² e uma densidade demográfica de 39,6 
habitantes por km² em seu território. Algumas cidades vizinhas ao município são Águia 
Branca - ES, Barra de São Francisco - ES e Mantenópolis – MG. Mantena encontra-se a 9 km 
do Sul-Oeste de Barra de São Francisco, município este o maior nas proximidades com 
população estimada de 44.315 pessoas, de acordo com dados do IBGE de 2018. 
A pesquisa MUNIC de 2017 registrou dentre outros elementos a existência de loteamentos 
irregulares e/ou clandestinos. Essa mesma pesquisa afirma que no ano de 2015 e/ou 2016 
foram feitas ações por parte do governo municipal visando à construção de unidades 
habitacionais. Essas duas últimas informações nos ajudam a compreender melhor o cenário 
das residências do município que compreende tanto imóveis em situação irregular quanto 
imóveis construídos com o auxílio do estado e que, portanto, apresentam maiores níveis de 
adequação no que diz respeito às legislações habitacionais. 
Com relação ao trabalho no Município de Mantena constatou-se no ano de 2016 que de toda a 
população apenas 15,8% eram ocupadas, sendo que naquele ano o salário mensal médio era 
de 1,5 salários mínimos. 
 
3.5 ASPECTOS ANALISADOS NESTA PESQUISA 
Devido ao tempo disponível para realização deste artigo, tornou-se inviável uma análise das 
residências perante todo o código de obras e edificações municipal. Assim sendo, tornou-se 
necessário escolher dentro do código quais seriam os aspectos mais adequados, do ponto de 
vista prático, para que fosse feita a análise de adequação. 
 Abertura de janelas 
Conforme afirma Sousa (2014), a iluminação natural possui uma grande importância como 
ferramenta para a aquisição de uma maior qualidade do ambiente e economia de energia. Isso 
reforça a importância desse aspecto no projeto de obras residenciais. 
13 
 
 
Optou-se por analisar as residências do município quanto à presença ou não de janelas que 
estivessem em desacordo com o descrito no código de obras e edificações do município. 
O código de obras edificações da cidade de Mantena em seu artigo 17 parágrafo 6º diz que 
não podem ser abertas janelas a menos de um metro e meio do terreno vizinho. 
Não raramente ocorrem problemas que envolvem a abertura de janelas e o direito à 
privacidade das pessoas, problemas destes que poderiam ser evitados com o cumprimento do 
código. 
A análise de conformidade deste aspecto é de grande valor, pois a abertura de janelas tem 
relação direta com a ventilação natural das edificações, que por sua vez é um importante fator 
a ser considerado na etapa de projeto, haja vista sua relação com a eficiência energética das 
edificações. 
 Garagens 
Foi analisada também a conformidade das garagens das casas pertencentes a amostra. Os 
critérios sobre a construção de garagens estão descritos nos artigos 48 e 49 do código de obras 
e edificações municipal. 
Esta análise se mostra de grande importância pois a construção de garagens de forma irregular 
pode interferir na construção de um espaço urbano coletivo adequado. Um exemplo disso é 
que muitas vezes são construídas garagens cujas rampas de acesso avançam sobre o meio-fio, 
tornando a calçada muitas vezes impossível de ser trafegada por pessoas movimentação 
limitada, tais como idosos e cadeirantes. 
 Recuo mínimo das edificações 
O principal aspecto escolhido como alvo de análise desta pesquisa foi o recuo mínimo a ser 
adotado nas edificações residenciais, apresentados no quadro 2 abaixo: 
Quadro 2: Recuo mínimo para as edificações no município de Mantena-MG 
Fonte: Retirado do Código de Obras e edificações da cidade de Mantena (MG), adaptado pelo autor (2018). 
NATUREZA Alinhamento - Frente Das Laterais Dos Fundos 
RESIDENCIAL 2,00 Metros 1,50 Metros 0,00 Metros 
MULTIFAMILIARES 2,00 Metros 1,50 Metros 4,00 Metros 
COLETIVAS 2,00 Metros 1,50 Metros 4,00 Metros 
COMERCIAL 2,00 Metros 1,50 Metros 1,50 Metros 
14 
 
 
 
O recuo mínimo das edificações é uma relevante ferramenta de gestão do espaço urbano, 
devendo, portanto, ser respeitado no projeto e execução de residências no município. Uma vez 
respeitado, o recuo permite a correta insolação nas edificações, a passagem de correntes de ar 
entre as residências, além de contribuir para o aspecto estético da cidade. 
Tanto as especificações do recuo mínimo das edificações, quanto às sobre a abertura de 
janelas têm em comum o fato de poderem ser relacionadas à eficiência energética das 
edificações. É fundamental que sejam garantidas a correta insolação e ventilação natural nas 
edificações, para que o consumo de energia possa ser reduzido ou até mesmo eliminado em 
sistemas de aquecimento e ventilação artificiais. 
Isso contribui para a instalação de um modelo de gestão urbana capaz de assegurar ao mesmo 
tempo benefícios sociais, com a garantia de um ambiente urbano mais organizado, quanto 
ambientais, com a diminuição do consumo de energia nas edificações. 
Junior (2016) evidencia que o Estado, através de suas políticas deve ser capaz de direcionar o 
desenvolvimento econômico, de forma a conectá-lo com o desenvolvimento sustentável, bem 
como propiciar à população uma melhor qualidade de vida. 
 
4 RESULTADOS 
Após a conclusão da coleta de dados foi possível a produção dos gráficos apresentados a 
seguir que serviram posteriormente como objeto de análise. 
O gráfico1 a seguir demonstra a quantidade de casas encontradas que se apresentavam 
adequadas ou não no que diz respeito às janelas. 
 
 
Gráfico 1:Relação de adequação de janelas no município de Mantena-MG. 
Fonte: Elaborado pelo autor 2018. 
 
192
177
165
170
175
180
185
190
195
Adequadas Não Adequadas
15 
 
 
Como pode ser observado no gráfico anterior, das 369 casas pesquisadas cerca de 52,03% 
delas estavam adequadas com o que define o código de obras e edificações do município, 
enquanto que 47,96% se encontravam em situação irregular. 
No próximo gráfico2estão dispostas as informações colhidas nas residências sobre a 
adequação das garagens: 
 
 
Gráfico 2: Relação de adequação de garagens no Município de Mantena-MG 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. 
Conforme o gráfico 2, no que diz respeito às garagens, 71,27% das residências pesquisadas se 
mostraram adequadas, 20,33% não possuíam garagens, e 8,4% possuíam garagens em 
desacordo com o código de obras e edificações. 
Por último então é apresentado o gráfico3 que demonstra a adequação das residências quanto 
ao recuo mínimo descrito pelo código de obras e edificações municipal. 
 
 
Gráfico 3: Relação de adequação do recuo mínimo das edificações por bairro. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. 
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1
ADEQUADA NÃO ADEQUADA
16 
 
 
Tal como o esperado, foram constatados diferentes níveis de adequação entre os bairros do 
município. Porém, chama a atenção o fato de que em alguns bairros foi encontrado um 
número muito superior de residências em desacordo do que em outros. 
Ao comparar os dados coletados, percebeu-se que ao analisar um bairro mais antigo, como o 
bairro Centro, foi encontrado um número maior de residências em desconformidade do que 
em bairros mais novos, como o bairro Morada Nova. 
 
Gráfico 4: Relação de adequação de recuo do bairro Centro x bairro Morada Nova. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. 
Esse fato pode estar relacionado com o fato de que as residências dos bairros mais antigos 
muitas vezes foram construídas em épocas onde havia uma frágil estrutura de fiscalização, e 
com o fato de que nos bairros mais novos, muitas residências foram construídas por 
intermédio de programas do governo federal, como o Programa Minha Casa Minha Vida, e 
que, portanto apresentam um maior rigor quanto à sua execução. 
Do mesmo modo, ao prosseguir com a análise dos dados, tornou-se nítido que nos bairros de 
classe alta, como o bairro Santos Prates 1, o nível de conformidade apresenta-se maior do que 
nos bairros de classe baixa, como o bairro Operários. Este aspecto pode ser evidenciado no 
gráfico 5abaixo: 
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ADEQUADA NÃO ADEQUADA ADEQUADA NÃO ADEQUADA
 CENTRO MORADA NOVA
17 
 
 
 
Gráfico 5: Adequação de recuo mínimo no bairro Santos Prates 1 x bairro Operários. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. 
 
A explicação para este fenômeno pode estar diretamente relacionado com o aspecto 
econômico, devido à enorme discrepância de renda entre as famílias de um bairro e outro, ou 
com possíveis falhas nas políticas públicas de gerenciamento do espaço urbano. 
Ribeiro e Junior (2003) relacionam que as desigualdades encontradas na chamada “Estrutura 
urbana”, favorecem à distribuição injusta do poder social na sociedade. Isso fomenta por sua 
vez, ao não atendimento aos objetivos previstos para as políticas públicas de 
desenvolvimento, que em tese deveriam garantir a construção de um espaço urbano justo e 
democrático. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao fim desta pesquisa, foi possível obter um entendimento maior sobre as residências do 
município de Mantena e o seu respectivo nível de adequação ao código de obras e edificações 
municipal, no que diz respeito aos aspectos analisados. 
Percebeu-se que a maior parte das residências se apresenta adequada quanto às especificações 
de projeto e execução de janelas e garagens previstas no código. Por outro lado, foi possível 
constatar que o recuo mínimo das edificações não é respeitado na grande maioria das 
residências analisadas. 
Tais violações podem ser reflexos de fatores que envolvem tanto a administração pública de 
desenvolvimento urbano municipal, quanto aspectos culturais da região, que resultam num 
ambiente urbano não planejado, que por muitas vezes falha em garantir os interesses públicos 
no que diz respeito à propriedade urbana. 
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ADEQUADA NÃO ADEQUADA ADEQUADA NÃO ADEQUADA
SANTOS PRATES 1 OPERÁRIOS
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Tendo em vista os objetivos visados pelo município com a instituição do código de obras e 
edificações, faz-se necessário entender o quão estão sendo respeitadas as diretrizes impostas 
pelo código, possivelmente direcionando as futuras medidas adotadas pela administração 
pública para a garantia dos objetivos apontados na constituição, e no Estatuto das cidades. 
Assim sendo, recomenda-se em trabalhos futuros uma análise de adequação aos demais 
artigos do COE, a fim de expandir o entendimento construído pela presente obra. 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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cidades: reflexões acerca dos loteamentos urbanos em peabiru (PR), Brasil. (2016) Caminhos 
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Jun de 2018, disponível em Rede Brasileira de Estudos sobre Cidades Médias: 
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em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 
 
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20 
 
 
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2018, disponível em http://repositorio.unb.br/handle/10482/16430 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 METODOLOGIA
	3 REFERENCIAL TEÓRICO
	3.1 DESENVOLVIMENTO DA ÁREA URBANA E O PLANO DIRETOR MUNICIPAL (PDM)
	3.3 O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
	3.5 ASPECTOS ANALISADOS NESTA PESQUISA
	4 RESULTADOS
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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