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ECA - ATO INF e MED SOCIOEDUCATIVAS - REMISSÃO - CONSELHO TUTELAR AULA 02

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PROF. RAVAN LEÃO - Legislação especial e Direitos humanos 
 Contatos em redes sociais 
 Pesquisa da face: Ravan Leão II 
 Instagran: profravanleao 
 https://www.facebook.com/groups/346325855558484/?fref=ts 
 https://www.facebook.com/ravan.leao.7 
 Grupo: https://www.facebook.com/groups/346325855558484/?fref=ts 
 E-mail. ravanams@outlook.com 
 Lista de transmissão 61 - 985098848 
 
Lei Federal 8069/90 Disposições 
gerais 1º ao 6º 
 
Título III Da Prática de Ato Infracional 
Capítulo I Disposições Gerais 
1. Definição de ato infracional (Art. 103.): 
Conduta (ação ou omissão) descrita 
como crime ou contravenção penal 
(infração penal, artigo 1ª da lei de 
introdução ao CPB), isto é, quando 
houver o ajuste de fato e de direito ao 
que está descrito numa lei penal ou na 
lei de contravenções, ocorrerá o ato 
infracional, que por sua vez, surge 
inicialmente no art. 227, § 3ª, IV da 
CF/88, determinando, assim, a 
apreciação do princípio da brevidade e 
da condição peculiar da pessoa em 
desenvolvimento sem tratar ainda, de 
questões como idade e 
responsabilização, porém trazendo um 
mandado de criação de LEGISLAÇÃO 
TUTELAR ESPECÍFICA ( DORAVANTE – 
ECA). 
2. A Carta Magna em seu art. 228 trouxe o 
patamar mínimo de punição penal fixado 
18 anos de idade, tornando aqueles que 
tenham idade inferior a esta 
INIMPUTÁVEIS, ou seja, não se aplica leis 
penais, reproduzido no ECA em seu artigo 
104 que impôs que as medidas desta lei 
deve ser aplicada a crianças e 
adolescentes. 
3. Da aplicação do ECA? Considera a idade 
do adolescente à data do fato! Trazendo 
assim um paralelo ao princípio da 
atividade previsto na doutrina penal, pois 
esta lei, cria um momento para a análise 
do ato infracional. Posto isto, infere-se 
que faltando 1(um) dia para que um 
adolescente complete a maioridade penal 
ele responderá pelo que preconiza o ECA, 
pelo simples fato de ainda ser 
adolescente. (art. 104) 
4. CRIANÇA AUTORA DE ATO INFRACIONAL 
? > MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO 
do art. 101!(art. 105) 
5. ENCAMINHAMENTO? Ao CONSELHO 
TUTELAR! (Art. 136. I, aplicando as 
medidas previstas no art. 101, I a VII) ( 
Obs! Até então nem a CF nem o ECA 
tratou de qual medida jurídica de 
responsabilização seria dada ao 
ADOLESCENTE? Medidas Socioeducativas 
previstas no art. 112 e seguintes! 
Capítulo II Dos Direitos Individuais 
1. REGRA - proibição de privar 
ADOLESCENTE de sua liberdade! Salvo em 
2(duas )hipóteses: FLAGRANTE DE ATO 
INFRACIONAL e POR ORDEM ESCRITA E 
FUNDAMENTADA DE JUIZ (art.106). 
2. Então surge a 1ª resposta estatal frente 
ao ato infracional (privação da liberdade) 
em dois casos; a) FLAGRANTE de ato 
infracional ( REAL, PRESUMIDO, 
ESPERADO, PRORROGADO/DIFERIDO lei 
de drogas e, crime organizado, 
PROVOCADO, FORJADO INADMISSÍVEL 
NO BRASIL(SM 145 STF) - CRIME 
IMPOSSÍVEL. b) MANDADO DE BUSCA E 
APREENSSÃO regulado pela lei 12.594/12 
em seu art. 47 com validade de 6 (seis) 
meses permitida uma renovação. 
3. IDENTIFICAÇÃO dos responsáveis pela 
sua apreensão, devendo ser informado 
acerca de seus direitos. ( P.U art. 106) 
4. ( PROIBIÇÃO DE INCOMUNICABILIDE) A 
APREESSÃO E LOCAL que se encontre 
recolhido deverá comunicado à 
autoridade judiciária competente e à 
família do apreendido ou à pessoa por 
ele indicada. REGRA É A LIBERAÇÃO 
IMEDIDATA (ART. 107, P.U) 
5. INTERNAÇÃO ANTES DA SENTENÇA – 
PRAZO 45 DIAS (art. 108) denominada 
INTERNAÇÃO PROVISÓRIA termo 
doutrinário, também disposto NA 
RESOLUÇÃO 165, art. 16, denominado 
DECRETO DE INTERNAÇÃO CAUTELAR 
art. 2º , I daquela resolução, e artigo 183 
desta lei. 
6. FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO > 
indícios suficientes de autoria e 
materialidade, demonstrada a 
necessidade imperiosa da medida. 
Lembrando que aqui há uma fase de 
investigação/apuração do ato infracional 
ainda não há falar em um processo 
judicial socioeducativo que necessite de 
prova de autoria e materialidade para 
aplicação das medidas socioeducativa 
previstas no art. 112 salvo Advertência. 
7. VEDAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO 
COMPUSÓRIA! Órgãos, policiais, de 
proteção e judiciais, salvo, para efeito de 
confrontação, havendo dúvida fundada. 
( cuidado aqui para não confundir com a 
tão falada identificação criminal.) 
Capítulo III Das Garantias Processuais 
1. PRIVAÇÃO DA LIBERDADE somente com 
o devido processo legal. (Art. 110. 
)garantias: I - pleno e formal 
conhecimento da atribuição de ato 
infracional, mediante citação ou meio 
equivalente; II - igualdade na relação 
processual, podendo confrontar-se com 
vítimas e testemunhas e produzir todas as 
provas necessárias à sua defesa; III - 
defesa técnica por advogado; IV - 
assistência judiciária gratuita e integral 
aos necessitados, na forma da lei; V - 
direito de ser ouvido pessoalmente pela 
autoridade competente; VI - direito 
de solicitar a presença de seus pais ou 
responsável em qualquer fase do 
procedimento. (Art. 111.) 
Capítulo IV Das Medidas Sócio-
Educativas Seção I Disposições 
Gerais 
É A RESPOSTA ESTATAL FRENTE AO ATO 
INFRACIONAL COMETIDO POR 
ADOLESCENTES. 
 MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (art. 112) - 
mnemônico PALLIO , ( ROL TAXATIVO) 
 Prest. de Serv. a Comunidade, 
 Advertência. 
 Liberdade Assistida, 
 Ins. em reg. de Semiliberdade 
 INTERNAÇÃO e MED. 
PROTETIVAS 101, I,VI 
 Obrigação de reparar o dano 
 vedada aplicação dos 
acolhimentos e colocação em 
família substituta como MSE mas 
nada obsta que estas sejam 
aplicadas exclusivamente como 
medidas de proteção 
 
EX. um adolescente está cumprindo 
medida de semiliberdade daí não possui 
família depois do tramite legal o juiz pode 
aplicar o acolhimento familiar ou 
institucional ou colocá-lo em família 
substituta, pois no momento que ele 
puder retornar para sua residência terá 
uma dessa opções. 
 
2. DICA HARD! As mse,s de psc, adv, L.A, 
Ins. Semi, Internação e Obrigação rep. 
Dano – SÃO DENOMINADAS NA 
DOUTRINA MSE,S PRÓPRIAS já as 
medidas de proteção permitidas (art. 
101,I a VI) ao serem aplicadas são 
DENOMINADAS MSE,s IMPRÓPRIAS. 
3. A aplicação da MSE, levará em conta a 
sua capacidade de cumpri-la, as 
circunstâncias e a gravidade da infração. 
(ATENÇÃO na lei sinase nos artigo 1º, 
I,II,III i trata dos objetivos trouxe 
mudanças ( RID, REPROVAÇÃO, 
INTEGRAÇÃO SOCIAL E DESAPROVAÇÃO 
da conduta.(§1º) 
4. RARO DIREITO ABSOLUTO NO BRASIL – 
PROIBIÇÃO DE TRABALHO FORÇADO. ( § 
2º ) CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL! 
Doença ou deficiência mental ENSEJARÁ 
tratamento individual e especializado, em 
local adequado às suas condições. ( § 3º ) 
Aplica-se a este Capítulo o disposto nos 
arts. 99 e 100, PRINCÍPIOS! 
5. APLICAÇÃO DAS MSE previstas no art. 
112, PALIIO e PROTETIVAS > pressupõe a 
existência de provas suficientes da 
autoria e da materialidade da infração, 
ressalvada a hipótese de remissão, nos 
termos do art. 127, pois, está gera um 
tipo de perdão e pode ser cumulada com 
qualquer medida socioeducativa salvo 
internação e semiliberdade. 
Cabe ressaltar, que a Medida 
Socioeducativa se diferencia da 
Internação Provisória, pois, nessa não é 
PRECISO PROVAR A AUTORIA E 
MATERIALIDADE BASTA QUE OCORRA 
INDÍCIOS desses institutos. 
6. A Advertência segue a linha da 
INTENAÇÃO PROVISÓRIA que para a 
aplicação necessita apenas de Indícios 
suficientes DE AUTORIA e PROVADA 
MATERIALIDADE . art. 114 
 
Das medidas socioeducativas , PALIIO 
e PROTETIVAS 
1.Prestação de Serviços à Comunidade > 
realização de tarefas gratuitas de 
interesse geral > PRAZO > não excede 
seis meses > 8 horas por semana > DIAS > 
úteis, sábados, domingos ou feriados não 
pode colidir com horário escolar e 
jornada normal trabalho > LOCAL 
entidades assistenciais, hospitais, escolas 
e outros estabelecimentos congêneres, 
bem como em programas comunitários 
ou governamentais. (art. 117) 
2. Advertência > admoestação verbal > 
reduzida a termo > assinada. ( Art. 115) 
3. Liberdade Assistida > sempre se afigurar 
a medida mais adequada > acompanhar, 
auxiliar e orientar > Juiz designará 
pessoa para acompanhar que poderá ser 
indicada pela entidade ou programa. 
(distinto da lei sinase, que em art. 13, I 
deu tal função ao diferente da L.A ) > 
PRAZO > MÍN SEIS MESES PODENDO SER 
PRORROGADO, REVOGADA OU 
SUSTITUIDA A QQ TEMPO > Para tal deve-
se ouvir o MP e o orientador 
 Função do orientador com 
apoio e a supervisão da 
autoridade competente > 
 I - promover socialmente o 
adolescente e sua família, 
fornecendo-lhes orientação e 
inserindo-os, se necessário, em 
programa oficial ou comunitário 
de auxílio e assistência social > 
 II - supervisionar a frequência e 
o aproveitamento escolar do 
adolescente, promovendo, 
inclusive, sua matrícula > 
 III - diligenciar no sentido da 
profissionalização do adolescente 
e de sua inserção no mercado de 
trabalho 
 IV - apresentar relatório do caso.( 
Art. 119) 
 
4. Inserção em Regime de Semiliberdade > 
pode ser aplicada desde o início, ou como 
forma de transição para o meio aberto > 
realização de atividades externas, 
independentemente de autorização 
judicial > obrigatórias a escolarização e a 
profissionalização > , sempre que 
possível, ser utilizados os recursos 
existentes na comunidade. PRAZO > no 
que se adequar aplica-se o que dispõe a 
internação são ele > não pode exceder 
três anos (§ 3º, art. 121) > reavaliação 
tempo máx. a cada seis meses (§ 2º, art. 
121) > liberação compulsória aos 21 anos 
(§5º, 121). 
É de bom tom ressaltar que o prazo da 
MSE, de semiliberdade é implícito, 
utilizando os, da internação bem como no 
caso da liberação compulsória, assim, 
muitas questões de concursos cobram 
essa temática afirmando que tais 
institutos são expressos no que tange a 
semiliberdade, fato que ocorre 
literalmente na MSE de INTERNAÇÃO. 
 
5. Internação > medida privativa da 
liberdade> aos princípios de brevidade, 
excepcionalidade e respeito à condição 
peculiar de pessoa em desenvolvimento 
> atividades externas, a critério da 
equipe técnica da entidade, salvo 
expressa determinação judicial em 
contrário > Caber revisão por parte do 
juiz ( sinase) (§ 7o ) PRAZO > não pode 
exceder três anos (§ 3º, art. 121) > 
reavaliação tempo máx. a cada seis 
meses (§ 2º, art. 121) > liberação 
compulsória aos 21 anos (§5º, 121) ou 
colocado em semiliberdade ou L.A 
NÃO CONFUNDIR, INTERNAÇÃO MEDIDA 
SOCIOEDUCATIVA que não pode exceder 
o prazo de 3 anos com a INTERNAÇÃO 
SANÇÃO (doutrina), medida restritiva de 
liberdade que ocorre nos casos de 
descumprimento de Semiliberdade, 
Liberdade Assistida, PSC, Obrigação de 
Reparar o dano o adolescente ou jovem 
adulto pode ficar internado em até três 
meses (art. 122, III, § 1º). 
6. Obrigação de Reparar o Dano > ato 
infracional com reflexos patrimoniais > 
Consite no ato de restituir a coisa > 
promover o ressarcimento do dano, ou, 
> outra forma, compense o prejuízo da 
vítima > Havendo manifesta 
impossibilidade > outra medida poderá 
ser substituída por outra adequada. (Art. 
116.) 
7. Das protetivas não cabe > acolhimento 
institucional > familiar > nem colocação 
em família substituta. 
8. CAUSAS SE APLICAÇÃO DE MSE de 
INTERNAÇÃO: 
 I - tratar-se de ato infracional 
cometido mediante grave ameaça 
ou violência a pessoa; 
 II - por reiteração no cometimento 
de outras infrações graves; (Na 
atualidade não se atua com 
quantidade de atos conforme os 
Tribunais Superioes) 
 III - por descumprimento reiterado 
e injustificável da medida 
anteriormente imposta. (A 
DOUTRINA denomina 
INTERNAÇÃO SANÇÃO ) e seu 
prazo não poderá ser superior a 3 
(três) meses, devendo ser 
decretada judicialmente após o 
devido processo legal. 
 
9. Excepcionalidade da INTERNAÇÃO 
 havendo outra medida adequada essa 
deve ser aplicada. 
 
10. A internação > cumprida em entidade 
exclusiva para adolescentes, em local 
distinto daquele destinado ao abrigo, > 
separação por critérios de idade, 
compleição física e gravidade da infração 
> internação, inclusive provisória, serão 
obrigatórias atividades pedagógicas. () 
11. PROIBIÇÃO DE INCOMUNICABILIDADE X 
ISOLAMENTO DISCIPLINAR ( 9 L. 
12.594/12, art.15, IV, art. 8 § 2º) ou 
ISOLAMENTO PROTEÇÃO ( l. 12. 594/12, 
art. 16, § 2º) 
 A incomunicabilidade é vedada pelo 
próprio ECA porém a lei de execução da 
medida socioeducativa, LEI SINASE, prevê 
a possibilidade de isolar o adolescente 
pois ele pode estar sob risco de morte ou 
agressão nos casos de cometimento de 
ato infracional descrito como crime 
contra a dignidade sexual na subcultura 
infracional os adolescente não toleram 
conviver com outros que sejam autor por 
exemplo de ato infracional análogo a 
estupro, assim surge a possibilidade de 
isolamento que os separa dos demais 
porém não o torna incomunicável. 
 
 
12. POSSIBILIDADE SUSPENSÃO temporária 
DE VISITAS inclusive do pais ou 
responsáveis > se existirem motivos 
sérios e fundados de sua prejudicialidade 
aos interesses do adolescente. Ato que 
guarda a clausula de reserva 
jurisdicional, isto é somente o JUIZ 
competente pode realizar tal suspensão. 
13. DEVER DE SEGURANÇA E CONTENÇÃO 
 Por se tratar de caso de uso da força > 
cabe ao Estado > buscando em zelar 
pela integridade física e mental dos 
internos, neste caso que se permite o 
uso de equipamentos de proteção, 
algema ( sum 11 STF), escudo acrílico e 
bastão tonfa em caso excepcionais 
esgotados todos meios de solução 
pacífica de conflitos ( l. 12.594/12 impõe 
métodos de gestão de crises art. 15, IV) 
Capítulo V Da Remissão 
1. REMISSÃO definida pela doutrina como 
perdão ministerial e perdão judicial 
quanto ao cometimento do ato 
infracional. 
2. REMISSÃO MINISTERIAL ou 
ADMINISTRATIVA – MOMENTO - antes 
de iniciar o procedimento de apuração – 
ORGÃO PARA CONCESSÃO – MP - 
CONSEQUENCIAS – GERA EXCLUSÃO DO 
PROCESSO - ELEMENTOS DE ANÁLISE – 
CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO, CONTEXTO 
SOCIAL, PERSONALIDE E NÍVEL DE 
PARTICIPAÇÃO no ato infracional (art. 
126) - Perdão do promotor exclui (PPE) 
3. REMISSÃO JUDICIAL – MOMENTO - 
INICIADO o procedimento de apuração – 
ORGÃO PARA CONCESSÃO –JUIZ - 
CONSEQUENCIAS – gera a SUPENSÃO ou 
EXTINÇÃO - ELEMENTOS DE ANÁLISE – 
CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO, CONTEXTO 
SOCIAL, PERSONALIDE E NÍVEL DE 
PARTICIPAÇÃO no ato infracional (art. 126 
P.U) – Perdão do Juiz supende ou 
extingue – ( PJS EXTINGUE) 
4. REMISSÃO – NÃO GERA O 
RECONHECIMENTO NEM A 
RESPONSABILIDADE DO AUTOR – NÃO 
CONTA COMO ANTECEDENTES DE ATO 
INFRACIONAL - Pode incluir qualquer 
MSE salvo INTENAÇÃO E SEMILIBERDADE 
(art. 127) pode haver revisão judicial, 
caso seja incluída alguma MSE , sob 
pedido do adolescente, representante 
legal ou MP (art. 128) estes casos são 
chamados pela DOUTRINA DE REMISSÃO 
CLAUSULADA como cita o promotor 
Guilherme Freire emseu Livro ECA para 
concursos. 
 Cuidado! Não confundir com o instituto 
da REMIÇÃO, COM (Ç) da Lei de execução 
penal ( LEP) 
Título IV Das Medidas Pertinentes 
aos Pais ou Responsável ( Art. 129) 
1. Medidas aplicáveis aos pais ou 
responsável – ÓRGÃO DE 
APLICAÇÃO> JUIZ – TODAS > 
CONSELHO TUTELAR > I,VII 
 I - encaminhamento a serviços e 
programas oficiais ou comunitários de 
proteção, apoio e promoção da 
família; (Redação dada dada 
pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 II - inclusão em programa oficial ou 
comunitário de auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e 
toxicômanos; 
 III - encaminhamento a tratamento 
psicológico ou psiquiátrico; 
 IV - encaminhamento a cursos ou 
programas de orientação; 
 V - obrigação de matricular o filho ou 
pupilo e acompanhar sua freqüência e 
aproveitamento escolar; 
 VI - obrigação de encaminhar a 
criança ou adolescente a tratamento 
especializado; 
 VII - advertência; 
 VIII - perda da guarda; 
 IX - destituição da tutela; 
 X - suspensão ou destituição do poder 
familiar. 
 Parágrafo único. Na aplicação das 
medidas previstas nos incisos IX e X 
deste artigo, observar-se-á o disposto 
nos arts. 23 e 24. 
 MEDIDA CAUTELAR > AFASTAMENTO 
> AGRESSOR > DA MORADIA 
COMUM > em casos de maus tratos, 
abuso sexual realizados pelos pais ou 
responsáveis. Bem como > FIXAÇÃO 
PRÓVISÓRIA DE ALIMENTOS. 
Título V Do Conselho Tutelar Capítulo I 
Disposições Gerais 
1. DEFINIÇÃO - órgão permanente (NÃO 
PODE PARAR O ATENDIMENTO) > 
autônomo ( NÃO SOFRE SUBORDINAÇÃO 
HIERARQUICA) > não jurisdicional ( SÓ O 
JUIZ TEM JURISDIÇÃO) encarregado pela 
sociedade de zelar pelo cumprimento dos 
direitos (A SOCIOEDADE OUTORGOU AO CT 
A DEFESA DOS DIREITOS previstos no 
ECA.(art. 131) 
2. ESTRUTURA - No mínimo 01 (um) > 
cada Município e em cada Região 
Administrativa do Distrito Federal 
ALOCAÇÃO ADMINISTRATIVA > órgão 
integrante da administração pública local, 
3. COMPOSIÇÃO > 5 (cinco) membros, 
escolhidos pela população local 
4. TEMPO MANDATO > 4 (quatro) anos, 
permitida 1 (uma) recondução, mediante 
novo processo de escolha( Art. 132). 
5. REQUISITOS PARA CANDIDATURA > I - 
reconhecida idoneidade moral > II - idade 
superior a vinte e um ano > III - residir no 
município. (art. 133) 
6. Delegação a lei municipal e distrital quanto 
> local > dia > horário e remuneração > LOA 
> recursos para funcionamento e 
remuneração e treinamento dos 
conselheiros. ( P.U art. 134) 
7. Direitos Sociais - cobertura previdenciária > 
II - gozo de férias anuais remuneradas, 
acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da 
remuneração mensal > III - licença-
maternidade > IV - licença-paternidade > V - 
gratificação natalina Art. 135. O 
exercício efetivo da função de conselheiro 
constituirá serviço público relevante e 
estabelecerá presunção de idoneidade 
moral. 
8. Atribuições do Conselho > 
 I - atender nos casos arts. 98 e 105, 
aplicando as medidas previstas no art. 101, 
I a VII 
II - atender e aconselhar os pais ou 
responsável > Med. 129, I a VII > III - 
promover a execução de suas decisões, 
podendo para tanto: 
a) requisitar serviços públicos nas áreas de 
saúde, educação, serviço social, previdência, 
trabalho e segurança; 
b) representar junto à autoridade judiciária nos 
casos de descumprimento injustificado de 
suas deliberações. 
 IV - encaminhar ao MP notícia de fato 
que constitua infração administrativa ou 
penal contra os direitos da criança ou 
adolescente > V - encaminhar à 
autoridade judiciária os casos de sua 
competência > 
 VI - providenciar a medida estabelecida 
pela autoridade judiciária, dentre as 
previstas no art. 101, de I a VI, para o 
adolescente autor de ato infracional > 
 VII - expedir notificações > 
 VIII - requisitar certidões de nascimento 
e de óbito de criança ou adolescente 
quando necessário > 
 IX - assessorar o Poder Executivo local 
na elaboração da proposta 
orçamentária para planos e programas 
de atendimento dos direitos da criança 
e do adolescente > 
 X - representar, em nome da pessoa e 
da família, contra a violação dos direitos 
previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da 
Constituição Federal > 
 XI - representar ao Ministério Público 
para efeito das ações de perda ou 
suspensão do poder familiar, após 
esgotadas as possibilidades de 
manutenção da criança ou do 
adolescente junto à família natural. 
 XII - promover e incentivar, na 
comunidade e nos grupos profissionais, 
ações de divulgação e treinamento para 
o reconhecimento de sintomas de 
maus-tratos em crianças e 
adolescentes. 
9. NO USO DAS ATRIBUIÇÕES > 
AFASTAMENTO DE CRIANÇA E 
ADOLESCENTE DA FAMILIA > 
COMUNICAÇÃÇO IMEDIATA AO MP. (P.U 
art. 136) 
Esse instituto não se confunde com a 
colocação em família substituta, ou 
acolhimento institucional ou familiar, nem 
com a suspensão ou perda do poder familiar 
que são institutos próprios de aplicação pelo 
JUIZ. 
 
 
10. REVISÃO DAS DECISÕES CT > JUIZ> PEDIDO> 
TEM TENHA INTERESSE LEGÍTIMO (art. 137) 
11. Da Competência constante do art. 147 > 
LOCAL DA RESIDENCIA DOS PAIS > LOCAL 
ONDE SE ENCONTREM 
12. 
13. Da Escolha > realizado sob a 
responsabilidade do Conselho Municipal dos 
Direitos > fiscalização > MP > data unificada 
em todo o território nacional > PRAZO a 
cada 4 (quatro) anos > no primeiro 
domingo do mês de outubro do ano 
subsequente ao da eleição presidencial > A 
posse > ocorrerá no dia 10 de janeiro do 
ano subsequente ao processo de escolha. 
14. Ex. eleição presidencial 2014 > eleição CT 
1ª dom outubro 2015 > POSSE> 10 de 
janeiro 2016. 
15. PROIBIDO > o candidato doar, oferecer, 
prometer ou entregar ao eleitor bem ou 
vantagem pessoal de qualquer natureza, 
inclusive brindes de pequeno valor. 
16. Impedimentos > marido e mulher, 
ascendentes e descendentes, sogro e genro 
ou nora, irmãos, cunhados, durante o 
cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou 
madrasta e enteado. . Estende-se o 
impedimento, na forma deste artigo, em 
relação à autoridade judiciária e ao 
representante do Ministério Público com 
atuação na Justiça da Infância e da 
Juventude, em exercício na comarca, foro 
regional ou distrital.

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