Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROF. RAVAN LEÃO - Legislação especial e Direitos humanos Contatos em redes sociais Pesquisa da face: Ravan Leão II Instagran: profravanleao https://www.facebook.com/groups/346325855558484/?fref=ts https://www.facebook.com/ravan.leao.7 Grupo: https://www.facebook.com/groups/346325855558484/?fref=ts E-mail. ravanams@outlook.com Lista de transmissão 61 - 985098848 Lei Federal 8069/90 Disposições gerais 1º ao 6º Título III Da Prática de Ato Infracional Capítulo I Disposições Gerais 1. Definição de ato infracional (Art. 103.): Conduta (ação ou omissão) descrita como crime ou contravenção penal (infração penal, artigo 1ª da lei de introdução ao CPB), isto é, quando houver o ajuste de fato e de direito ao que está descrito numa lei penal ou na lei de contravenções, ocorrerá o ato infracional, que por sua vez, surge inicialmente no art. 227, § 3ª, IV da CF/88, determinando, assim, a apreciação do princípio da brevidade e da condição peculiar da pessoa em desenvolvimento sem tratar ainda, de questões como idade e responsabilização, porém trazendo um mandado de criação de LEGISLAÇÃO TUTELAR ESPECÍFICA ( DORAVANTE – ECA). 2. A Carta Magna em seu art. 228 trouxe o patamar mínimo de punição penal fixado 18 anos de idade, tornando aqueles que tenham idade inferior a esta INIMPUTÁVEIS, ou seja, não se aplica leis penais, reproduzido no ECA em seu artigo 104 que impôs que as medidas desta lei deve ser aplicada a crianças e adolescentes. 3. Da aplicação do ECA? Considera a idade do adolescente à data do fato! Trazendo assim um paralelo ao princípio da atividade previsto na doutrina penal, pois esta lei, cria um momento para a análise do ato infracional. Posto isto, infere-se que faltando 1(um) dia para que um adolescente complete a maioridade penal ele responderá pelo que preconiza o ECA, pelo simples fato de ainda ser adolescente. (art. 104) 4. CRIANÇA AUTORA DE ATO INFRACIONAL ? > MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO do art. 101!(art. 105) 5. ENCAMINHAMENTO? Ao CONSELHO TUTELAR! (Art. 136. I, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII) ( Obs! Até então nem a CF nem o ECA tratou de qual medida jurídica de responsabilização seria dada ao ADOLESCENTE? Medidas Socioeducativas previstas no art. 112 e seguintes! Capítulo II Dos Direitos Individuais 1. REGRA - proibição de privar ADOLESCENTE de sua liberdade! Salvo em 2(duas )hipóteses: FLAGRANTE DE ATO INFRACIONAL e POR ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA DE JUIZ (art.106). 2. Então surge a 1ª resposta estatal frente ao ato infracional (privação da liberdade) em dois casos; a) FLAGRANTE de ato infracional ( REAL, PRESUMIDO, ESPERADO, PRORROGADO/DIFERIDO lei de drogas e, crime organizado, PROVOCADO, FORJADO INADMISSÍVEL NO BRASIL(SM 145 STF) - CRIME IMPOSSÍVEL. b) MANDADO DE BUSCA E APREENSSÃO regulado pela lei 12.594/12 em seu art. 47 com validade de 6 (seis) meses permitida uma renovação. 3. IDENTIFICAÇÃO dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos. ( P.U art. 106) 4. ( PROIBIÇÃO DE INCOMUNICABILIDE) A APREESSÃO E LOCAL que se encontre recolhido deverá comunicado à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada. REGRA É A LIBERAÇÃO IMEDIDATA (ART. 107, P.U) 5. INTERNAÇÃO ANTES DA SENTENÇA – PRAZO 45 DIAS (art. 108) denominada INTERNAÇÃO PROVISÓRIA termo doutrinário, também disposto NA RESOLUÇÃO 165, art. 16, denominado DECRETO DE INTERNAÇÃO CAUTELAR art. 2º , I daquela resolução, e artigo 183 desta lei. 6. FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO > indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida. Lembrando que aqui há uma fase de investigação/apuração do ato infracional ainda não há falar em um processo judicial socioeducativo que necessite de prova de autoria e materialidade para aplicação das medidas socioeducativa previstas no art. 112 salvo Advertência. 7. VEDAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO COMPUSÓRIA! Órgãos, policiais, de proteção e judiciais, salvo, para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada. ( cuidado aqui para não confundir com a tão falada identificação criminal.) Capítulo III Das Garantias Processuais 1. PRIVAÇÃO DA LIBERDADE somente com o devido processo legal. (Art. 110. )garantias: I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou meio equivalente; II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e produzir todas as provas necessárias à sua defesa; III - defesa técnica por advogado; IV - assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei; V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente; VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento. (Art. 111.) Capítulo IV Das Medidas Sócio- Educativas Seção I Disposições Gerais É A RESPOSTA ESTATAL FRENTE AO ATO INFRACIONAL COMETIDO POR ADOLESCENTES. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (art. 112) - mnemônico PALLIO , ( ROL TAXATIVO) Prest. de Serv. a Comunidade, Advertência. Liberdade Assistida, Ins. em reg. de Semiliberdade INTERNAÇÃO e MED. PROTETIVAS 101, I,VI Obrigação de reparar o dano vedada aplicação dos acolhimentos e colocação em família substituta como MSE mas nada obsta que estas sejam aplicadas exclusivamente como medidas de proteção EX. um adolescente está cumprindo medida de semiliberdade daí não possui família depois do tramite legal o juiz pode aplicar o acolhimento familiar ou institucional ou colocá-lo em família substituta, pois no momento que ele puder retornar para sua residência terá uma dessa opções. 2. DICA HARD! As mse,s de psc, adv, L.A, Ins. Semi, Internação e Obrigação rep. Dano – SÃO DENOMINADAS NA DOUTRINA MSE,S PRÓPRIAS já as medidas de proteção permitidas (art. 101,I a VI) ao serem aplicadas são DENOMINADAS MSE,s IMPRÓPRIAS. 3. A aplicação da MSE, levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. (ATENÇÃO na lei sinase nos artigo 1º, I,II,III i trata dos objetivos trouxe mudanças ( RID, REPROVAÇÃO, INTEGRAÇÃO SOCIAL E DESAPROVAÇÃO da conduta.(§1º) 4. RARO DIREITO ABSOLUTO NO BRASIL – PROIBIÇÃO DE TRABALHO FORÇADO. ( § 2º ) CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL! Doença ou deficiência mental ENSEJARÁ tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. ( § 3º ) Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100, PRINCÍPIOS! 5. APLICAÇÃO DAS MSE previstas no art. 112, PALIIO e PROTETIVAS > pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127, pois, está gera um tipo de perdão e pode ser cumulada com qualquer medida socioeducativa salvo internação e semiliberdade. Cabe ressaltar, que a Medida Socioeducativa se diferencia da Internação Provisória, pois, nessa não é PRECISO PROVAR A AUTORIA E MATERIALIDADE BASTA QUE OCORRA INDÍCIOS desses institutos. 6. A Advertência segue a linha da INTENAÇÃO PROVISÓRIA que para a aplicação necessita apenas de Indícios suficientes DE AUTORIA e PROVADA MATERIALIDADE . art. 114 Das medidas socioeducativas , PALIIO e PROTETIVAS 1.Prestação de Serviços à Comunidade > realização de tarefas gratuitas de interesse geral > PRAZO > não excede seis meses > 8 horas por semana > DIAS > úteis, sábados, domingos ou feriados não pode colidir com horário escolar e jornada normal trabalho > LOCAL entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. (art. 117) 2. Advertência > admoestação verbal > reduzida a termo > assinada. ( Art. 115) 3. Liberdade Assistida > sempre se afigurar a medida mais adequada > acompanhar, auxiliar e orientar > Juiz designará pessoa para acompanhar que poderá ser indicada pela entidade ou programa. (distinto da lei sinase, que em art. 13, I deu tal função ao diferente da L.A ) > PRAZO > MÍN SEIS MESES PODENDO SER PRORROGADO, REVOGADA OU SUSTITUIDA A QQ TEMPO > Para tal deve- se ouvir o MP e o orientador Função do orientador com apoio e a supervisão da autoridade competente > I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social > II - supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua matrícula > III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no mercado de trabalho IV - apresentar relatório do caso.( Art. 119) 4. Inserção em Regime de Semiliberdade > pode ser aplicada desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto > realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial > obrigatórias a escolarização e a profissionalização > , sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade. PRAZO > no que se adequar aplica-se o que dispõe a internação são ele > não pode exceder três anos (§ 3º, art. 121) > reavaliação tempo máx. a cada seis meses (§ 2º, art. 121) > liberação compulsória aos 21 anos (§5º, 121). É de bom tom ressaltar que o prazo da MSE, de semiliberdade é implícito, utilizando os, da internação bem como no caso da liberação compulsória, assim, muitas questões de concursos cobram essa temática afirmando que tais institutos são expressos no que tange a semiliberdade, fato que ocorre literalmente na MSE de INTERNAÇÃO. 5. Internação > medida privativa da liberdade> aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento > atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário > Caber revisão por parte do juiz ( sinase) (§ 7o ) PRAZO > não pode exceder três anos (§ 3º, art. 121) > reavaliação tempo máx. a cada seis meses (§ 2º, art. 121) > liberação compulsória aos 21 anos (§5º, 121) ou colocado em semiliberdade ou L.A NÃO CONFUNDIR, INTERNAÇÃO MEDIDA SOCIOEDUCATIVA que não pode exceder o prazo de 3 anos com a INTERNAÇÃO SANÇÃO (doutrina), medida restritiva de liberdade que ocorre nos casos de descumprimento de Semiliberdade, Liberdade Assistida, PSC, Obrigação de Reparar o dano o adolescente ou jovem adulto pode ficar internado em até três meses (art. 122, III, § 1º). 6. Obrigação de Reparar o Dano > ato infracional com reflexos patrimoniais > Consite no ato de restituir a coisa > promover o ressarcimento do dano, ou, > outra forma, compense o prejuízo da vítima > Havendo manifesta impossibilidade > outra medida poderá ser substituída por outra adequada. (Art. 116.) 7. Das protetivas não cabe > acolhimento institucional > familiar > nem colocação em família substituta. 8. CAUSAS SE APLICAÇÃO DE MSE de INTERNAÇÃO: I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves; (Na atualidade não se atua com quantidade de atos conforme os Tribunais Superioes) III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. (A DOUTRINA denomina INTERNAÇÃO SANÇÃO ) e seu prazo não poderá ser superior a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal. 9. Excepcionalidade da INTERNAÇÃO havendo outra medida adequada essa deve ser aplicada. 10. A internação > cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, > separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração > internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas. () 11. PROIBIÇÃO DE INCOMUNICABILIDADE X ISOLAMENTO DISCIPLINAR ( 9 L. 12.594/12, art.15, IV, art. 8 § 2º) ou ISOLAMENTO PROTEÇÃO ( l. 12. 594/12, art. 16, § 2º) A incomunicabilidade é vedada pelo próprio ECA porém a lei de execução da medida socioeducativa, LEI SINASE, prevê a possibilidade de isolar o adolescente pois ele pode estar sob risco de morte ou agressão nos casos de cometimento de ato infracional descrito como crime contra a dignidade sexual na subcultura infracional os adolescente não toleram conviver com outros que sejam autor por exemplo de ato infracional análogo a estupro, assim surge a possibilidade de isolamento que os separa dos demais porém não o torna incomunicável. 12. POSSIBILIDADE SUSPENSÃO temporária DE VISITAS inclusive do pais ou responsáveis > se existirem motivos sérios e fundados de sua prejudicialidade aos interesses do adolescente. Ato que guarda a clausula de reserva jurisdicional, isto é somente o JUIZ competente pode realizar tal suspensão. 13. DEVER DE SEGURANÇA E CONTENÇÃO Por se tratar de caso de uso da força > cabe ao Estado > buscando em zelar pela integridade física e mental dos internos, neste caso que se permite o uso de equipamentos de proteção, algema ( sum 11 STF), escudo acrílico e bastão tonfa em caso excepcionais esgotados todos meios de solução pacífica de conflitos ( l. 12.594/12 impõe métodos de gestão de crises art. 15, IV) Capítulo V Da Remissão 1. REMISSÃO definida pela doutrina como perdão ministerial e perdão judicial quanto ao cometimento do ato infracional. 2. REMISSÃO MINISTERIAL ou ADMINISTRATIVA – MOMENTO - antes de iniciar o procedimento de apuração – ORGÃO PARA CONCESSÃO – MP - CONSEQUENCIAS – GERA EXCLUSÃO DO PROCESSO - ELEMENTOS DE ANÁLISE – CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO, CONTEXTO SOCIAL, PERSONALIDE E NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO no ato infracional (art. 126) - Perdão do promotor exclui (PPE) 3. REMISSÃO JUDICIAL – MOMENTO - INICIADO o procedimento de apuração – ORGÃO PARA CONCESSÃO –JUIZ - CONSEQUENCIAS – gera a SUPENSÃO ou EXTINÇÃO - ELEMENTOS DE ANÁLISE – CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO, CONTEXTO SOCIAL, PERSONALIDE E NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO no ato infracional (art. 126 P.U) – Perdão do Juiz supende ou extingue – ( PJS EXTINGUE) 4. REMISSÃO – NÃO GERA O RECONHECIMENTO NEM A RESPONSABILIDADE DO AUTOR – NÃO CONTA COMO ANTECEDENTES DE ATO INFRACIONAL - Pode incluir qualquer MSE salvo INTENAÇÃO E SEMILIBERDADE (art. 127) pode haver revisão judicial, caso seja incluída alguma MSE , sob pedido do adolescente, representante legal ou MP (art. 128) estes casos são chamados pela DOUTRINA DE REMISSÃO CLAUSULADA como cita o promotor Guilherme Freire emseu Livro ECA para concursos. Cuidado! Não confundir com o instituto da REMIÇÃO, COM (Ç) da Lei de execução penal ( LEP) Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável ( Art. 129) 1. Medidas aplicáveis aos pais ou responsável – ÓRGÃO DE APLICAÇÃO> JUIZ – TODAS > CONSELHO TUTELAR > I,VII I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família; (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016) II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar; VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; VII - advertência; VIII - perda da guarda; IX - destituição da tutela; X - suspensão ou destituição do poder familiar. Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24. MEDIDA CAUTELAR > AFASTAMENTO > AGRESSOR > DA MORADIA COMUM > em casos de maus tratos, abuso sexual realizados pelos pais ou responsáveis. Bem como > FIXAÇÃO PRÓVISÓRIA DE ALIMENTOS. Título V Do Conselho Tutelar Capítulo I Disposições Gerais 1. DEFINIÇÃO - órgão permanente (NÃO PODE PARAR O ATENDIMENTO) > autônomo ( NÃO SOFRE SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA) > não jurisdicional ( SÓ O JUIZ TEM JURISDIÇÃO) encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos (A SOCIOEDADE OUTORGOU AO CT A DEFESA DOS DIREITOS previstos no ECA.(art. 131) 2. ESTRUTURA - No mínimo 01 (um) > cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal ALOCAÇÃO ADMINISTRATIVA > órgão integrante da administração pública local, 3. COMPOSIÇÃO > 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local 4. TEMPO MANDATO > 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha( Art. 132). 5. REQUISITOS PARA CANDIDATURA > I - reconhecida idoneidade moral > II - idade superior a vinte e um ano > III - residir no município. (art. 133) 6. Delegação a lei municipal e distrital quanto > local > dia > horário e remuneração > LOA > recursos para funcionamento e remuneração e treinamento dos conselheiros. ( P.U art. 134) 7. Direitos Sociais - cobertura previdenciária > II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal > III - licença- maternidade > IV - licença-paternidade > V - gratificação natalina Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. 8. Atribuições do Conselho > I - atender nos casos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII II - atender e aconselhar os pais ou responsável > Med. 129, I a VII > III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao MP notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente > V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência > VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional > VII - expedir notificações > VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário > IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente > X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal > XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. 9. NO USO DAS ATRIBUIÇÕES > AFASTAMENTO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE DA FAMILIA > COMUNICAÇÃÇO IMEDIATA AO MP. (P.U art. 136) Esse instituto não se confunde com a colocação em família substituta, ou acolhimento institucional ou familiar, nem com a suspensão ou perda do poder familiar que são institutos próprios de aplicação pelo JUIZ. 10. REVISÃO DAS DECISÕES CT > JUIZ> PEDIDO> TEM TENHA INTERESSE LEGÍTIMO (art. 137) 11. Da Competência constante do art. 147 > LOCAL DA RESIDENCIA DOS PAIS > LOCAL ONDE SE ENCONTREM 12. 13. Da Escolha > realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos > fiscalização > MP > data unificada em todo o território nacional > PRAZO a cada 4 (quatro) anos > no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial > A posse > ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. 14. Ex. eleição presidencial 2014 > eleição CT 1ª dom outubro 2015 > POSSE> 10 de janeiro 2016. 15. PROIBIDO > o candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor. 16. Impedimentos > marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. . Estende-se o impedimento, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na comarca, foro regional ou distrital.
Compartilhar