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Pelve Óssea Feminina

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PELVE ÓSSEA FEMININA 
 
Generalidades 
É a parte do tronco situado atrás e abaixo do abdome. A cavidade pélvica é um 
espaço afunilado no interior da pelve. 
Conteúdo: 
1. Parte do canal alimentar 
2. Bexiga 
3. Partes do ureter 
4. Partes do sistema genital 
É ponto de passagem do feto durante o parto. 
A cavidade pélvica divide-se em duas partes 
a. Cavidade pélvica verdadeira- Abaixo da linha arqueada (terminal) 
b. Cavidade pélvica falsa. Entre as fossa ilíacas acima da linha arqueada. 
 
Esqueleto 
1. Dois ossos do quadril (anterior e lateralmente) 
2. Sacro e Cóccix (posteriormente) 
 
Posição anatômica 
1. Espinhas ilíacas ântero -superiores no mesmo plano frontal com os 
tubérculos púbicos. 
2. Ponta do Cóccix e a borda superior da sínfise púbica estão no mesmo plano 
horizontal. 
3. Face interna do corpo da púbis está voltada mais superiormente que 
posteriormente. 
4. Superfície pélvica do sacro volta-se mais inferiormente que posteriormente. 
 
Aberturas e cavidades 
1. Abertura superior da pelve- No plano das linhas terminais . Plano de cima 
para baixo a partir do promontório sacral. Faz ângulo de 48 graus com a 
horizontal. Apresenta os seguintes diâmetros: 
a. Diâmetro Antero-posterior ou conjugado: vai da borda superior da sínfise da 
púbis a parte média do promontório sacro. Tem 11 cm. 
 
b. Diâmetro Conjugado Obstétrico- Vai da face interna da sínfise da púbis ao 
promontório sacro (distância mínima). Tem 10,5 cm. 
 
c. Diâmetro conjugado diagonal (per vaginum)- Vai da borda mais inferior da 
sínfise da púbis e o promontório sacro. Quando o promontório e palpado em 
um toque vaginal significa que a pelves é estreita. Através dele se determina o 
diâmetro conjugado verdadeiro. Tem 12 cm. e interesse semiológico. 
 
d. Diâmetro transverso - Passa pela parte mais larga da abertura superior da 
pelve. 
O maior tem 13,5 cm. 
 
e. Diâmetro oblíquo- Vai da juntura sacro ilíaca de um lado a eminência íleo 
púbica do outro. Tem em média 11 cm. 
 
 
2- Cavidade Pélvica 
Vai da abertura superior da pelve até a abertura inferior da pelve. 
a. Diâmetro ântero-posterior ou conjugado- Parte média da face dorsal da púbis 
até parte média da superfície pélvica do sacro. 
 
b. Diâmetro transverso - Através da parte mais larga da cavidade. 
 
c. Diâmetro oblíquo - Extremidade mais inferior da juntura sacro ilíaca ao centro 
da membrana obturatória do outro lado. 
 
3. Abertura inferior da pelve 
Tem forma de losango e é fechada atrás pelo ligamento sacro tuberal. 
O plano desta abertura faz ângulo de 10 graus com o plano horizontal. 
a. Diâmetro Antero-posterior ou conjugado- Da borda inferior da sínfise púbica 
a ponta do cóccix. 
 
b. Diâmetro transverso - Entre tuberes esquiáticos. 
 
c. Diâmetro oblíquo- Junção dos ramos isquiáticos e púbicos de um lado ao 
ponto de cruzamento dos ligamento sacroespionhais e sacrotuberais do outro 
lado. 
 
Arco da púbis 
É a reunião dos ramos púbicos e isquiáticos dos dois lados. Formam o ângulo 
sub-púbico. Na mulher tem 90 graus e no homem 60 graus. 
 
Classificação da Pelve: 
De acordo com a abertura superior da pelve: 
1. Antropóide- Semelhante a um oval longo e estreito 
2. Ginecóide- Arredondada 
3. Platipelóide- Abertura oval com eixo transverso. 
4. Andróide- Abertura superior em forma de coração. 
 
Eixos do canal de parto 
Direção inferior e posterior, fazendo ângulo reto com a abertura superior da 
pelve até um plano que passe pelas espinhas isquiáticas. A partir daí volta-se 
quase em ângulo reto em direção anterior e inferior 
 
Pelvimetria radiográfica 
Há quatro medidas importantes: 
1. O diâmetro transverso da abertura superior da pelve deve ter 13,5 cm. 
2. O diâmetro conjugado obstétrico quando abaixo de 10 cm significa 
desproporção feto-pélvica. 
3. Distância entre a s espinhas isquiáticas quando menor que 8,5 cm. Pode 
oferecer obstáculos a passagem do feto pelo canal do parto; 
4. Distâncias entre os túberes isquiáticos quando menor que 8 cm. Também 
pode ser um obstáculos a progressão do feto pelo canal do parto. 
 
Estudos Complementares 
Estudo do Feto, da Pelve e Mecanismo do Parto 
 
I. O Feto 
1. Posição do feto 
Para determinar a posição do feto no momento do parto, leva-se em 
consideração sempre o dorso do feto em relação ao lado esquerdo ou direito 
da mãe. Dizemos então que o feto está na posição occípito-ilíaca direita ou 
esquerda, anterior ou posterior. 
Chamamos de variedade de posição a variedade na relação entre os pontos de 
referência maternos e os pontos referência fetais. As principais referências são 
os ossos occipital ou sacral do feto e ilíaco da mãe, as fontanelas, a raiz do 
nariz (glabela), o mento e o acrômio fetais. 
 
2. Situação 
A situação é a relação entre o eixo do feto e o eixo da mãe. Quando se diz que 
o feto está em situação longitudinal, significa que o maior eixo do feto está em 
relação com o maior eixo da mãe; assim como na transversa, esses eixos não 
coincidem. 
 
3. Apresentação 
A apresentação é parte do feto que se apresenta à área do estreito superior da 
pelve, ocupando toda a sua extensão, com a capacidade de insinuação e que 
no trabalho de parto tem mecanismo definido. Só existem 3 tipos de 
apresentação: cefálica, pélvica e córmica (quando o grande eixo fetal não 
coincide com a direção da coluna vertebral materna, cruzando-a em ângulo 
reto). 
 
II. A Bacia 
Ao estudar a bacia, deve-se destacar alguns pontos importantes. Em primeiro 
lugar a anatomia, estudando-se os estreitos, as dimensões, os diâmetros, a 
forma, os planos e os eixos da região. Em seguida, como deve ser feito o 
exame da bacia, através da pelvimetria, pelvigrafia, radiografia (raramente 
utilizado), ultra-sonografia e ressonância magnética. 
A bacia compõe um tipo de trajeto, dividido em partes dura e mole, compostas 
respectivamente pelos ossos do quadril, e músculos e aponeuroses. A bacia 
obstétrica, trajeto duro, é dividida em estreitos superior, médio e inferior. 
O estreito superior da pelve é delimitado anteriormente pelo bordo superior do 
púbis e seus ramos horizontais, latero-posteriormente pela linha inominada (na 
nômina anatômica atual, linha arqueada), articulação sacro-ilíaca e asa do 
sacro, e posteriormente pelo promontório. Os pontos de referência maternos 
nessa região são o púbis, a eminência ílieo-pectínea, o diâmetro transverso, a 
articulação sacro-ilíaca (sinostose) e o promontório. 
O estreito inferior é limitado pelo bordo inferior do púbis, o ramo ísquio-pubiano, 
a parte mais interna do ísquio, o bordo interno do grande ligamento sacro-
ciático (na nômina atual, ligamento sacrotuberal) e a ponta do cóccix 
(considerando inclusive a retro-pulsão). Pode-se ainda, a partir de uma linha 
que une os dois ísquios, dividir esse estreito em duas partes, uma anterior 
triangular que vai compor o ângulo sub-púbico, e outra posterior. 
O estreito médio é aquele que se encontra entre o superior e o inferior, 
passando pelas espinhas ciáticas (na nômina atual, espinhas isquiáticas). 
 
Ø Diâmetros da pelve 
Os diâmetros ântero-posteriores da pelve, em obstetrícia, são denominados 
conjugatas. Os principais diâmetros da pelve são: 
a. Conjugata anatômica ou obstétrica – vai do promontório até o bordo superior 
do púbis, e mede 11cm; 
b. Conjugata vera – vai do cúmen retro-pubiano ao promontório, e mede 
10,5cm; 
c. Conjugata diagonalis – vai do bordo inferior do púbis ao promontório, e mede 
12cm. É utilizada apenas do ponto de vista semiológico; 
d. Diâmetro entre as espinhas ciáticas – no estreito médio, mede 10,5cm;e. Diâmetros do estreito inferior – do bordo inferior do púbis ao cóccix e mede 
9,5cm; e do bordo inferior o púbis ao sacro e mede 11cm; 
f. Diâmetros oblíquos do estreito superior – da eminência íleo-pectínea de um 
lado à articulação sacro-ilíaca do outro, medem em média 11cm, com ligeira 
prevalência do esquerdo sobre o direito, justificando, segundo alguns autores a 
freqüência da insinuação esquerda; 
g. Diâmetro transverso médio – aquele que está a igual distância do púbis e do 
promontório, e mede de 12 a 13cm; 
h. Diâmetro transverso máximo – une a parte mais posterior da linha inominada 
ao lado oposto, e mede 13,5cm; podendo ser dividido em sagitais posterior e 
anterior; 
i. Diâmetro biisquiático – une os dois ísquios e mede 11cm. 
 
Ø Dimensões da pelve 
Ao analisar as dimensões da bacia, notamos que do ponto que vai do estreito 
superior até próximo à espinha ciática, todos os diâmetros estão em torno de 
12cm. A importância disso fica clara em casos de insinuação transversa do 
feto, pois mesmo nessa posição, este não encontrará nenhum obstáculo que 
impeça seu trajeto até alcançar as espinhas ciáticas, onde se encontram os 
menores diâmetros. 
 
Ø Formas 
Morfologicamente, a bacia pode ser classificada em ginecóide (50%), 
antropóide (25%), andróide (20%) e pratipelóide (5%), podendo ainda ter 
diferentes classificações intermediárias. Essa classificação é feita baseada no 
diâmetro transverso máximo, de acordo com a relação existente entre os 
diâmetros sagitais posterior e anterior. 
Em relação ao estreito superior, a bacia ginecóide apresenta-se ovalada; a 
antropóide, elíptica e alongada no sentido ântero-posterior; a andróide 
(masculina), levemente triangular; e a pratipelóide, ovalada com predomínio 
dos diâmetros transversos. Ao analisar o diâmetro transverso máximo, nota-se 
que na ginecóide, este se apresenta eqüidistante do promontório e do púbis; na 
antropóide, está mais próximo do púbis; na andróide, bem próximo ao sacro; e 
na pratipelóide, aumentado, mas eqüidistante do sacro e do púbis. Na relação 
entre a chanfradura ciática e o sacro, a ginecóide mostra-se ampla e pouco 
profunda; na antropóide, é ainda mais ampla e pouco profunda; a andróide é 
estreitada e profunda; e a pratipelóide, ampla e pouco profunda. No estudo das 
paredes da bacia, existe a ilusão de que estas são retas e paralelas, porém, na 
realidade elas apresentam uma discreta convergência na bacia ginecóide; na 
antropóide elas são paralelas; na andróide são convergentes; e nas 
pratipelóide são divergentes. O sacro, que deve apresentar uma concavidade, 
devido à convexidade do feto, na ginecóide, apresenta-se largo, côncavo e com 
inclinação média; na antropóide é estreito e longo; na andróide é estreito, longo 
e inclinado para diante; e na pratipelóide é largo, curto e côncavo. 
De grande importância no estreito inferior é o estudo do ângulo sub-púbico. Na 
pelve ginecóide, ele apresenta aproximadamente 90º, enquanto a antropóide é 
levemente mais estreitada e na andróide é bastante estreitada. Ao encontrar o 
ângulo de 90º na ginecóide, a cabeça do feto tem um apoio perfeito abaixo do 
púbis para fazer a deflexão, diferente das demais. Portanto, o prognóstico da 
bacia ginecóide é sem dúvida o melhor de todos. 
 
OBS: EUTÓCIA: do grego “eu” – bom e “tocos”- parto. O parto eutócico é 
aquele em que há perfeita harmonia entre os três elementos do parto – boa 
contratilidade, feto de tamanho adequado em apresentação cefálica e cabeça 
bem fletida, e bacia ginecóide. Quando falta alguma dessas condições, diz-se 
que o parto é DISTÓCICO. 
 
Ø Planos da pelve 
Pode-se delimitar a partir dos estreitos da bacia, diversos planos, que recebem 
o mesmo nome do principal estreito que lhe deu origem. Portanto, os principais 
planos da bacia são os planos do estreito superior, do estreito médio e do 
estreito inferior. Dizemos que cabeça do feto está insinuada quando a maior 
circunferência ultrapassa o plano do estreito superior da pelve. Tal 
conhecimento é extremamente importante no uso do fórceps, pois atualmente, 
nunca se utiliza o fórceps antes do feto ultrapassar o plano do estreito inferior 
da pelve. 
Classicamente, a bacia é dividida em 4 planos, que são os planos de Hodge. O 
1º plano ou plano do estreito superior, que vai do promontório ao bordo 
superior do púbis; o 2º plano, do bordo inferior do púbis à metade da 2ª 
vértebra sacra; o 3º plano, o plano das espinhas ciáticas; e o 4º plano, que 
começa na ponta do sacro e segue o plano do períneo. São importantes 
clinicamente na análise da altura do plano do biparietal do feto. 
Ao considerar a sutura sagital, quando esta se encontra a igual distância entre 
o púbis e o sacro, ou seja, com a mesma inclinação, pode-se dizer que ela é 
sinclítica (do grego “clíseo” – inclinação e “sim”- igual). Porém, admitindo-se 
que o feto encontre qualquer dificuldade na sua passagem pela bacia, ocorre 
uma alteração de sua inclinação até que seja ultrapassado o obstáculo. Nesse 
caso, diz-se que houve assinclitismo. Portanto, o assinclitismo é um importante 
fenômeno redutor que deve ser relatado durante o parto. 
 
Ø Pelvimetria 
A pelvimetria é a medida dos diâmetros da pelve. Porém, a avaliação 
radiológica não pode ser aplicada durante a gravidez. Então, existem alguns 
métodos para essa avaliação. A tentativa da medida da conjugata diagonalis é 
feita tentando-se tocar o promontório, mantendo-se a mão encostada no bordo 
inferior do púbis. Ao atingir o promontório, retira-se a mão e mede-se a 
distância marcada, que deve ter cerca de 12cm. Então, retirando-se 1,5cm, 
tem-se também a medida da conjugata vera da paciente. Contudo, nem 
sempre o promontório é atingido. Nesse caso, pode-se considerar que a 
paciente tem 12cm ou mais, que é o mais importante. 
No estreito inferior, faz-se o moldeamento de Selreim, que é a medida do 
ângulo sub-púbico, palpando-se os ramos ísquio-pubianos de ambos os lados. 
 
Ø Pelvigrafia 
A pelvigrafia é o método semiológico usado para avaliar, através da palpação, 
os diversos acidentes que possam ser encontrados no trajeto que será 
percorrido pelo feto. Ao introduzir os dedos, faz-se em primeiro lugar uma 
análise da parte posterior do púbis e da área do estreito superior. 
Normalmente, na metade do ramo pubiano, perde-se o contato da mão do 
examinador com a bacia. Depois, ao descer pelo sacro, examina-se a espinha 
ciática e a ponta do cóccix, vendo se ocorre ou não a sua retro-pulsão. 
 
IV. Mecanismo do Parto 
Classicamente, pode ser dividido em: 
- Insinuação ou flexão; 
- Descida ou rotação; 
- Desprendimento ou deflexão. 
 
Para o feto se insinuar, ou seja, sua maior circunferência ultrapassar a área do 
estreito superior da pelve, é necessário que este realize um movimento 
secundário. Esse movimento é a flexão da cabeça (apoiado no bordo inferior 
do púbis), de modo a diminuir o diâmetro frontal e facilitar a descida, 
transformando o diâmetro occipito-frontal, que tem 12cm, em sub-occipito-
bregmático, que tem 9,5cm, colocando uma menor circunferência em relação 
ao estreito superior. 
 
Dentro do útero, o feto apresenta uma forma ovóide. Porém, durante o trabalho 
de parto, este realiza um cilindrificação, retificando a coluna e aproximando os 
braços e pernas ao corpo Após a insinuação, o feto inicia a descida, que é feita 
através de uma rotação. Segundo Selreim, quando se tem um cilindro, dotado 
de flexibilidades desiguais e capaz de rodar sobre o seu eixo, se impulsionado 
por alguma força que o leve a sofrer algum encurvamento, sua tendência será 
rodar de modo a colocar o seu facílimum de flexão na direção do dito 
encurvamento.Então, a rotação ocorre com o objetivo de colocar o facílimum 
de flexão lateral em relação ao sub-púbis. Isso é fundamental, pois ao chegar 
ao desprendimento, o movimento secundário é a deflexão, e o feto precisa 
atingir o sub-púbis para poder defletir. 
http://anatoblogren.blogspot.com/2005/08/pelve-ssea-generalidades-parte-
do.html retirado em agosto 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P.S.: Pelvimetria externa: Régua antropométrica, foram aferidos os diâmetros 
bi-espinha e o bi-crista com a paciente posicionada em decúbito supino com o 
quadril e joelhos em extensão após palpação e demarcação das cristas e 
espinhas ilíacas ânterosuperiores (BUSSÂMARA, 1994; REZENDE; 
MONTENEGRO, 1999). 
OBSTETRÍCIA 
ROTINAS DE ADMISSÃO 
ANAMNESE CUIDADOSA: 
A leitura interpretação do cartão pré-natal é fundamental para avaliação do 
risco obstétrico-neonatal. 
O interrogatório é o complemento da leitura do cartão pré-natal e se devem 
avaliar sintomas do trabalho de parto. 
Os antecedentes familiares, pessoais, obstétricos e a evolução da gravidez 
atual são de grande importância para avaliação de risco do parto. 
EXAME FÍSICO: 
Inspeção: verificação do estado geral, das mucosas, da presença de edemas e 
das perdas transvaginais. 
Palpação: mensuração do fundo uterino ?, identificação das contrações 
uterinas (freqüência, duração, intensidade), avaliação do tônus uterino, 
realização das manobras de Leopold (situação, apresentação, posição e 
insinuação fetal) 
Ausculta: identificação dos bcf, através do sonar, antes, durante e após as 
contrações. Caso não existam contrações, realizar o TESS ? (gestação acima 
de 30 semanas) 
Toque-bidigital: verificação das características do colo (apagamento, 
consistência e dilatação), integridade das membranas, altura da apresentação 
e variedade de posição. Avaliação da proporcionalidade feto-pélvica (pelvigrafia 
interna). 
Sinais vitais: verificação por parte da enfermagem de PA , pulso e temperatura 
axilar. 
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: 
Toda paciente avaliada terá obrigatoriamente um diagnóstico provisório ou 
definitivo. 
INTERNAÇÃO: 
Solicitação à informática para internar através do preenchimento integral da 
ficha de internação perinatal 
Preparo da paciente (banho e vestimenta apropriada). Não deve fazer parte 
dos cuidados de internação a tricotomia e o enema. Em caso de excesso de 
pelos fazer aparação dos mesmos com tesoura, nunca usar gilete. 
Solicitação de tipagem sangüínea e VDRL para todas as pacientes. Teste 
Rápido p/ HIV quando não constar no cartão de Pré-natal 
Não havendo necessidade de internação será preenchida apenas a GAE (Guia 
de Atendimento de Emergência).

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