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DISCIPLINA: Direitos Humanos
PROFESSOR: Ana Paula Delgado
MATÉRIA: Direitos Humanos - Características/ Sistema Universal/ Órgãos Internos/
Refugiados 
Indicações bibliográficas:
 RAIO X OAB0
Leis e artigos importantes:
 Art. 27 do Regulamento da Corte Americana de Direitos Humanos.
 Art. 4º do Pacto de Direitos Civis e Políticos;
 Arts. 6º, 7º, 8º (parágrafos 1 e 2), 11, 15, 16 e 18 do Pacto de Direitos Civis e Políticos;
 Arts. 40 e 41 do Pacto de Direitos Civis e Políticos;
 Art. 1º daLei 12.528/11;
 Art. 6ºda Lei12.847/2013.
Palavras-chave: 

TEMA: Direitos Humanos - Características/ Sistema Universal/ Órgãos Internos/
Refugiados 
PROFESSOR: Ana Paula Delgado
Órgãos que integram o sistema
1. Comissão Americana de Direitos Humanos
2. Corte Americana de Direitos Humanos
Requisitos de admissibilidade das petições à Comissão Americana de Direitos Humanos:
1. que tenham sido interpostos e esgotados os recurso da jurisdição interna, de acordo com 
os princípios de direito internacional geralmente reconhecidos;
2. que seja apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que o presumido 
prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão definitiva;
3. que a matéria da petição ou comunicação não esteja pendente de outro processo de 
solução internacional;
4. que a petição contenha nome, nacionalidade, profissão, domicílio e a assinatura da pessoa
ou pessoas ou do representante legal da entidade que submeter a petição.
Matéria: Direitos Humanos – Prof: Ana Paula Delgado
Exceções à regra do esgotamento dos recursos internos:
• quando não existir, na legislação interna do Estado , o devido processo legal para a 
proteção do direto ou direitos que tenham sidos violados;
• quando não se houver permitido a suposta vítima o acesso aos recursos da jurisdição 
interna, ou houver sido ele impedido de esgotá-los;
• quando houver demora injustificada na decisão sobre os mencionados recursos.
Competência para demandar à Comissão:
● Qualquer pessoa, grupos de pessoas ou entidades não governamentais podem apresentar 
petições contendo denúncias de violações à Comissão Americana de Direitos Humanos;
● A Comissão poderá, por iniciativa própria ou a pedido solicitar que um Estado adote 
medidas cautelares para prevenir danos irreparáveis a pessoas que se encontrem sob sua 
jurisdição, independente de qualquer petição ou caso pendente.
Atuação da Comissão Americana de Direitos Humanos, etapas:
1. Examinar comunicações encaminhadas por indivíduos, grupos de indivíduos e 
organizações não governamentais que contenham denúncias de violação de direitos 
previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos, cometida por um Estado-parte.
2. Após receber a denúncia e considerá-la admissível, a Comissão deverá requerer 
informações ao Estado.
3. Caso não haja uma solução amistosa, a Comissão enviará um informe ao Estado, 
concedendo-lhe três meses para cumprir suas exigências.
4. Havendo descumprimento pelo Estado, a Comissão poderá elaborar um segundo informe 
ao Estado ou enviar o caso à corte Interamericana de Direitos Humanos.
Legitimidade para submeter o caso à corte Interamenricana de Direitos Humanos
• Estados-partes
• Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Possibilidade de suspensão de direitos previstos no Pacto de San Jose/Pacto de Direitos 
Civis e Políticos:
1. Guerra;
2. Perigo público;
3. Emergência que ameace a independência ou segurança do Estado Parte.
Direitos que não podem ser suspensos:
1) direito ao reconhecimento da personalidade jurídica;
2) direito à vida;
3) direito à integridade pessoal;
4) proibição da escravidão e da servidão;
5) princípio da legalidade e da retroatividade;
6) liberdade de consciência e religião;
7) proteção da família;
8) direito ao nome;
9) direitos da criança;
10)direito à nacionalidade;
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11)direitos políticos.
Direitos e garantias que não podem ser suspensos no Pacto de Direitos Civiis e Políticos:
I. Direito à vida;
II. Proibição da tortura, tratamento degradante, penas cruéis;
III. Proibição da escravidão;
IV. Proibição da prisão por inadimplemento contratual;
V. Reconhecimento da personalidade jurídica;
VI. Liberdade de pensamento e de religião. 
Conselho Nacional dos Direitos Humanos
• Autonomia para monitorar qualquer violação de Direitos humanos;
• Autoridade para assessorar o Executivo, o Legislativo e qualquer outra instância sobre 
temas relacionados aos direitos Humanos.
• Competência para atuar em temas jurídicos.
Comissão Nacional da Verdade
➢ Examina e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas entre 1946 e 
1988;
➢ Efetivar o direito à memória e à verdade histórica;
➢ Promover a reconciliação nacional.
Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, é integrado pelo:
• Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura – CNPCT. Atribuições:
▪ Acompanhar, avaliar e propor aperfeiçoamentos às ações, aos programas, aos 
projetos e aos planos de prevenção e combate à tortura e a outros tratamentos ou 
penas cruéis, desumanos ou degradantes desenvolvidos em âmbito nacional.
▪ Acompanhar, avaliar e colaborar para o aprimoramento da atuação de órgãos de 
âmbito nacional, estadual, distrital e municipal cuja a função esteja relacionada com 
suas finalidades;
▪ Acompanhar a tramitação dos procedimentos de apuração administrativa e judicial, 
com vistas aos sei cumprimento e celeridade;
▪ Acompanhar a tramitação de propostas normativas;
▪ Avaliar e acompanhar os projetos de cooperação firmados entre o Governo 
brasileiro e organismos internacionais;
▪ Recomendar elaboração de estudos e pesquisas e incentivar a realização de 
campanhas;
▪ Apoiar a criação de comitês ou comissões semelhantes na esfera estadual e distrital
para o monitoramento e a avaliação das ações locais;
▪ Articular-se com organizações e organismos locais, regionais, nacionais e 
internacionais, em especial no âmbito do Sistema Interamericano e da Organização 
das Nações Unidas;
▪ Participar da implementação das recomendações do MNPCT e com ele se 
empenhar em diálogo sobre possíveis medidas de implementação.
▪ Subsidiar o MNPCT com dados e informações;
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▪ Construir e manter banco de dados, com informações sobre a atuação dos órgãos 
governamentais e não governamentais;
▪ Construir e manter cadastro de alegações, denúncias criminais e decisões judiciais;
▪ Difundir as boas práticas e as experiências exitosas d órgãos e entidades;
▪ Elaborar relatório anual de atividades, na forma e no prazo dispostos em seu 
regimento interno;
▪ Fornecer informações relativas ao número, tratamento e condições de detenção das 
pessoas privadas de liberdade; e
▪ Elaborar e aprovar seu regimento interno.
• Mecanismo Nacional de Pevenção e Combate à Tortura-MNPCT.
▪ Compete planejar, realizar e monitorar visitas periódicas e regulares a pessoas 
privadas de liberdade em todas as unidades da Federação, para verificar as 
condições de fato e de direito a que se encontram submetidas.
Matéria: Direitos Humanos – Prof: Ana Paula Delgado

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