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Hinduísmo resumo

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE NITERÓI
DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS RELIGIÕES I
Aluno: Isac Felipe da Silva
Data: 08/10/2018
Entrada bibliográfica: 
Diante de Deus e com a consciência limpa, posso honestamente dizer que realizei 100 % da leitura requerida antes de entregar esta tarefa. Declaro também que não copiei ou usei a revisão de leitura de nenhuma outra pessoa ou ideias (exceto as do autor) nesta tarefa.
Assinado: Isac Felipe da Silva
Faça um resumo breve do texto lido.
Existem várias influencias hinduístas na cultura ocidental, trazidas muitas vezes de forma sutil, como é o caso da ioga, de práticas de meditação e da cultura “zen”, que são muito conhecidas mundialmente. O hinduísmo, no entanto, não se limita às práticas adaptadas à necessidade ocidental de espiritualização. Trata-se da terceira religião mais popular no mundo (13% de toda a população mundial professa o hinduísmo), e também pode ser considerada uma das mais antigas. Apesar da antiguidade (cerca de quatro mil anos, segundo historiadores), tanto a data de surgimento quanto as bases que deram origem a essa vertente religiosa parecem indefinidas e mistas, dentro da cultura hindu da Índia. Uma das possibilidades aceitas trata de uma civilização desenvolvida que vivia às margens do rio Indo (uma evidência seria a própria palavra “hindu”, que significa “rio”, que seria referência a este rio). O povo chamado de dravidiano imprimiria sua cultura, posteriormente, em seus invasores persas: os arianos. Estes então incorporaram a cultura dravidiana e a partir dessa união surge o hinduísmo. 
O hinduísmo é livre de uma doutrina absoluta e formal, de um fundador específico, com uma pluralidade de deuses não-pessoais (politeísmo) e uma crença panteísta (tudo é deus), e com uma ideologia de desprendimento da matéria. Inicialmente, as expressões religiosas se davam por meio de cânticos, orações e hinos, em torno de textos sagrados, conhecidos como Vedas (que significa “conhecimento”). Posteriormente foi adotado o sacrifício aos deuses, e essas práticas foram levando a uma cultura mais panteísta. Com o desenvolvimento do hinduísmo, mesmo diante de diversos deuses, três ganharam maior destaque: Brahma (o absoluto pessoal), Vishnu (governador dos céus e preservador da terra. A sua representação humana é Krishna, muito popular na Índia e também no mundo) e Shiva (representa o ciclo de vida e morte do universo). O objetivo pretendido pelo hinduísmo é a conexão do indivíduo com o plano espiritual, através de rituais que incluem a repetição de mantras e meditação. Os adeptos dessa vertente religiosa creem também no carma, na reencarnação e na unidade espiritual da humanidade (fazemos parte de uma única realidade final - tudo é um - Brâman). Para o hinduísmo, através dos “Margas” - caminhos para alcançar a “Mocsa” – que compreendem boas obras, conhecimento e devoção (sendo este último o mais popular), é possível trazer um aspecto positivo ao carma, a fim de fazer a conexão espiritual máxima da alma e não mais reencarnar, libertando-se, então, da matéria (que é o Mocsa, conceito equivalente à salvação).
Devido à importância dada a Brahma, seus sacerdotes ganharam importância dentro do contexto religioso do hinduísmo. Surge então uma hierarquia, que dará origem posteriormente ao sistema social de castas, onde o sacerdote ocupava a mais alta classe social. Esse sistema complexo se tornou grandemente opressor para as castas consideradas inferiores (a ponto de surgirem os “intocáveis”). Isso levou a um movimento separatista e a uma denúncia contra essas castas, feita por Sidarta Gautama (Buda) que gerou uma nova religião na Índia e fez florescer as bases do Budismo, na China. Por isso, compreender as crenças do hinduísmo pode ajudar a compreender muito sobre outras religiões e sistemas de crenças do mundo.
Indique duas ideias novas que desafiaram sua perspectiva. Algo que você nunca havia considerado antes da leitura desse texto.
	A ideia de como surgiram os intocáveis para mim foi a mais interessante. Geralmente se tem ideia através da mídia que os intocáveis e o sistema de castas era algo meramente social, quando na verdade tem fundamento religioso marcante. O que chama a atenção é que a classe mais oprimida, desprezada e marginalizada dentro da sociedade seja descendente da cultura dos dravidianos, que deu origem aos fundamentos da religião que os renegou.
	Em segundo lugar, uma visão não muito divulgada sobre o hinduísmo é que Buda (Sidarta Gautama) era de origem hinduísta. Sua influência foi tão forte após o movimento separatista que a religião fundada na China tem vida própria, e muitas pessoas - como eu – talvez não tenham conhecimento dessa ligação com a religião na Índia.

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