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MÉTODO BOBATH - Cópia

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MÉTODO BOBATH
TERAPIA NEUROEVOLUTIVA
HISTÓRICO
Tratamento Neuroevolutivo – 1960/1970;
Desenvolvidas pelo médico Karl Bobath, e sua esposa, fisioterapeuta Berta Bobath;
Bobath, 1965
Abordagem terapêutica baseada no modelo de hierarquia do controle motor e nos resultados clínicos do tratamento especializado da Sr. Bobath em crianças e adultos com disfunções neurológicas.
Fundamentação científica vem sendo pesquisada – Bly (1991), Whiteside (1997), Howle (2002) e outros.
Neuroevolução
		“O desenvolvimento da criança normal é caracterizado pela crescente inibição do cérebro em maturação levando uma quebra gradual e a reconstrução de todas as sinergias iniciais de coordenação motora”
(Bobath & Bobath, 1972)
LEMBRANDO:
		Os marcos motores é basicamente estatístico, com grande variação em conseqüência da cultura, nutrição e outros fatores.
CONCEITO DO BOBATH
		Técnica de reabilitação neuromuscular, no qual o fisioterapeuta “utiliza as mãos” para facilitar padrões normais de movimento e inibir mecanismos reflexos anormais, utilizando-se de PONTOS CHAVES.
		
Método Bobath
		Baseia-se:
“ Inibição ou supressão da atividade tônica reflexa anormal que é responsável pelos padrões de hipertonia”;
“Facilitação das reações normais de equilíbrio e endireitamento mais sofisticadas, na sua seqüência de desenvolvimento apropriada para atividades de habilidade”.
(Bobath, 1980)
Estimulação sensório motor: aumentar o tônus postural – pressão profunda/ tração articular/ compressão articular/ sustentação de carga/ tapping;
Pontos Chaves (deslocamento e manutenção).
PADRÕES DE MOVIMENTO NORMAL
ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
transformem
PONTOS CHAVES
Conceito
		Correspondem às partes do corpo (áreas específicas), onde fisioterapeuta posiciona sua mão com a finalidade que o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos mais normais facilitados.
Áreas Específicas 
Proximal: ombro, quadril, cabeça
 pacientes com menor controle
Distal: tornozelo, joelho, cotovelo, punho
 pacientes com maior controle
Contato das mãos do fisioterapeuta com o corpo do paciente  o tônus pode ser modulado e as reações posturais normais serem facilitadas;
 O lugar da mão do terapeuta  alinhar segmentos corporais, iniciar ou prevenir movimentos de um segmento; 
Como utilizar?
Em todos os manuseios há a mão guia e a mão auxiliar; 
A mão guia conduz a sucessão de movimentos; a mão auxiliar completa o movimento ou provê a estabilidade necessária para completar a seqüência. 
Pontos Chaves
Cabeça;
MMSS e cintura escapular;
MMII e cintura pélvica;
Prono;
Supino;
Sentada;
Semi ajoelhado;
Posição de quatro (gato);
Ajoelhado, em pé e marcha.
Cabeça
Extensão da cabeça com extensão de cintura escapular (prono, sentado e em pé)
 
			- facilita a extensão do resto do corpo.
Flexão de cabeça com flexão da cintura escapular
 - inibe espasticidade extensora quando estão em supino;
 - facilita o controle de cabeça quando puxado para sentar.
2. MMSS e Cintura Escapular
Rotação interna de ombro com protração
 - inibe espasmo extensor;
 - aumenta a atividade flexora.
Rotação externa de ombro com supinação e extensão de cotovelos
 - inibe a flexão e aumenta a extensão do corpo. 
 
Abdução horizontal com rotação externa, supinação e extensão de cotovelo
 - inibe a espasticidade flexora e facilita a abertura dos dedos e mão
 
Elevação dos braços com rotação interna
 - inibe a espasticidade flexora e a pressão para baixo ajuda a extensão do tronco, quadris e pernas.
 
Extensão dos braços diagonalmente para trás
 - inibe a espasticidade flexora
 - pode ser mais eficaz em casos graves
 - facilita a abertura de mão e dedos
 - deve ser feita, se possível, com abdução e 		rot. externa
Abdução do polegar com supinação
 - facilita a abertura de mão e dedos
 
3. MMII e Pelve
Flexão dos MMII 
 - facilita a abdução e rotação externa e dorsiflexores dos tornozelos
 
Rotação externa com extensão 
 - facilita a abdução e dorsiflexores dos tornozelos
 
4. Prono
Cabeça levantada, braços estendidos acima da cabeça
 - facilita a extensão de quadril e MMII
 
Cabeça levantada mas com os braços estendidos em abdução horizontal
 - facilita a extensão do tronco, abertura de dedos e abdução das pernas.
 
5. Supino
Flexão dos MMII em abdução contra o abdomen, com alguma pressão para baixo
 - facilita o movimento dos braços para frente e mãos na linha média
6. Sentada
Flexão de quadril, tronco para frente, pernas abduzidas
 - facilita extensão de tronco e a elevação de cabeça
 Deve ser feito com os MMII em extensão
Adução dos braços estendidos, segurando os braços para frente
 - estabiliza a cintura escapular e facilita o controle de cabeça quando puxado para sentar
Pressão sobre o esterno e flexão do tronco (dorsal)
 - inibe a retração do pescoço e ombro e traz a cabeça e braços para frente, para controle de cabeça e alcance para frente.
 Com suporte de peso nos MMSS e MMII (mãos abertas)
 - inibe protração dos ombros, flexão e adução dos braços; facilita a extensão, abdução e abertura de mãos e dedos.
7. Posição de Quatro Apoios (Gato)
Retroversão da pelve que mantém o MI à frente
 - estabiliza a pelve e inibe a adução e flexão do MI à frente, além de inibir a flexão da perna de suporte.
8. Semi-ajoelhado
9. Ajoelhado, em Pé e Marcha
Flexão dos braços com pronação e rotação interna e flexão de tronco
 - inibe espasmos extensores e hiperextensão de quadril e joelhos.
Extensão dos braços com rotação externa, sendo mantidos em diagonal para trás
 - inibe a espasticidade dos flexores do tronco, quadril e pernas nos espásticos.
Conclusão
Estas técnicas são uma abordagem que resolvem problemas holisticamente e avalia/trata adultos e crianças com disfunções neuronais, havendo uma interação entre paciente e fisioterapeuta. 
Pontos Chaves, Facilitação e Inibição  Interagem
Maximizar a Qualidade de Vida

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