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Preparação para a elaboração da monografia.
Fase 1 recolha do materia e leitura de aspectos nao tecinos.
Os princípios indispensáveis à redação científica podem ser resumidos em quatro pontos fundamentais: clareza, precisão,
comunicabilidade e consistência. Um texto é claro quando não deixa margem a interpretações diferentes da que o autor
quer comunicar. Uma linguagem muito rebuscada que utiliza termos desnecessários desvia a atenção de quem lê e pode
confundir.
Um texto é claro quando utiliza uma linguagem precisa, Isto é, cada palavra empregada traduz exatamente o pensamento
que se deseja transmitir. É mais fácil ser preciso na linguagem científica do que na literária, na qual a escolha de termos é
bem mais ampla. De qualquer forma, a seleção dos termos e a cautela no uso de expressões coloquiais devem estar sempre
presentes na redação acadêmica.
Já a comunicabilidade é essencial na linguagem científica, em que os temas devem ser abordados de maneira direta e
simples, com lógica e continuidade no desenvolvimento das idéias. É muito desagradável uma leitura em que frases
substituem simples palavras ou quando a seqüência das idéias apresentadas é interrompida atrapalhando o entendimento.
Finalmente, o princípio da consistência é um importante elemento do estilo e pode ser considerado sob três dimensões:
expressão gramatical (por exemplo, um erro comum que ocorre na enumeração de itens: o primeiro é substantivo, o
segundo uma frase e o terceiro um período completo); categoria (as seções de um capítulo devem manter um equilíbrio,
ou seja, conteúdos semelhantes); seqüência (a seqüência adotada para a apresentação do conteúdo deve refletir uma
organização lógica).
Qualidades de um bom texto
Um texto científico, por natureza, é uma redação dissertativa, com as tradicionais frases: Introdução, Desenvolvimento e
Conclusão, devendo ser completo em si mesmo.
A redação de trabalhos acadêmicos e de artigos técnicos possui algumas características que devem ser obedecidas pelo
autor para que a transmissão da informação e a sua compreensão por parte do leitor sejam eficazes. Vale aqui uma regra
básica: ao redigir, coloque-se sempre na posição do leitor.
Object 1
Object 2
Object 3
Object 5Object 6
Object 7 Object 8
Alguns dos princípios básicos desta interação que deve existir entre autor e leitor são os seguintes:
Clareza de expressão - Tudo que tiver sido escrito deve ser perfeitamente compreensível
pelo leitor, ou seja, este não deve ter nenhuma dificuldade para entender o texto. Com esse
fim, o autor deve ler cuidadosamente o que escreveu como se fosse o próprio leitor. Se o autor
"tropeçar" na leitura, imagine como será com o leitor;
Objetividade na apresentação - Convém escolher criteriosamente o material que será
utilizado no texto de uma dissertação, tese, monografia ou artigo. O autor deve selecionar a
informação disponível e apresentar somente o que for relevante. Este aspecto é ainda mais
importante em um artigo, em que a concisão é geralmente desejada pelo leitor;
Precisão na linguagem - A linguagem científica deve ser precisa e as palavras e seus
acompanhantes (figuras, gráficos, tabelas, etc) necessitam ser decodificadas pelo leitor à
medida que este percorre o texto. As palavras e acompanhantes que entrarão no texto devem
ser escolhidas com cuidado para exprimir exatamente o que se tem em mente;
Utilização correta das regras da língua - Escrever erradamente pode resultar de ignorância
ou de desleixo. Se for por ignorância o melhor é consultar dicionários e textos de gramática.
Se for por desleixo, o leitor (e membro da Banca Examinadora) terá todo direito de pensar
que o trabalho em si também foi feito com desleixo. Seja qual for a razão, sempre será um
desrespeito ao leitor.
Estrutura de Projeto de Pesquisa
O Projeto de Pesquisa é uma proposta específica e detalhada, com o objetivo de definir uma questão e a forma pela qual
ela será investigada, estando sujeito a modificações durante o seu desenvolvimento. Portanto, o projeto de pesquisa é um
documento que contempla a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais, informações relativas ao sujeito da
pesquisa, à qualificação dos pesquisadores e a todas as instâncias responsáveis.
Um Projeto de Pesquisa é, em geral, estruturado em três partes, sendo composto de elementos pré-textuais (preliminares),
formado por capa e sumário, por elementos textuais (Introdução, Objetivos, Justificativa e Metodologia) e elementos pós-
textuais (Cronograma, Bibliografia e anexos).
Um projeto de pesquisa deve ser apresentado de maneira clara e de forma resumida, porém nem todos os modelos de
projetos de pesquisa incluem uma introdução com esse fim. Muitas vezes passa-se diretamente aos objetivos propostos.
Mas é bom não esquecer de que quem lê um projeto lê outro. É sempre conveniente, portanto, introduzir o tema da
pesquisa, procurando captar a atenção do leitor/avaliador para a proposta. A redação também deve ser correta e bem
cuidada.
Estrutura da Dissertação ou da Tese
A dissertação/tese é um tipo de composição na qual expomos idéias gerais, seguidas da apresentação de argumentos que as
comprovem. Assim, a dissertação assume um caráter totalmente diferenciado, na medida em que não fala de pessoas ou
fatos específicos, mas analisa certos assuntos que são abordados de modo impessoal.
Uma dissertação/tese é, em geral, dividida em três partes principais: Preliminar, Corpo Principal e Apêndice, cada qual
compreendendo os seguintes pontos:
Preliminar:
Capa: nome do autor, título da dissertação/tese, curso, local, ano;
Folha de rosto: nome do autor, título da dissertação/tese, banca examinadora, data
da defesa;
Folha iii: local de realização do trabalho, nome do orientador, Instituição à qual o
orientador está vinculado;
Ficha catalográfica: nome do autor, título da dissertação/tese, número de páginas
(em algarismos romanos e arábicos), especificação do grau do curso, palavras-
chave, informações finais;
Dedicatória (opcional);
Agradecimentos (opcional)
Resumo em Português: não deve exceder 900 caracteres (aproximadamente 150
palavras datilografadas em 15 linhas);
Resumo em Inglês (abstract): não deve exceder 900 caracteres (aproximadamente
150 palavras datilografadas em 15 linhas). Deve conter o título da dissertação/tese
em inglês e key words;
Sumário ou índice;
Índice das figuras, tabelas, quadros, etc.
Corpo Principal:
Cada capítulo do Corpo Principal da dissertação/tese deve ser iniciado em página à parte.
Introdução;
Revisão da Literatura;
Material e Métodos;
Resultados;
Discussão;
Conclusões;
Referências Bibliográficas.
Apêndice:
Pode incluir:
Tabelas, quadros e figuras não incluídas no texto;
Índice remissivo;
Glossário;
Outros anexos.
Estrutura da Monografia
A origem histórica da palavra "monografia" vem da especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um
só problema. Seu sentido etimológico significa: mónos (um só) e graphein (escrever): dissertação a respeito de um assunto
único.
A monografia é um trabalho acadêmico que tem como objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que
resulta de um processo de investigação sistemática. Ela implica na análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do
autor sobre o tema abordado.
A monografia tem dois sentidos: O Estrito, que se identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico que
resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. E o
Lato, que identifica com todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa: dissertações científicas, de
mestrado, memórias científicas, os college papers das universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e
obviamente a própria monografia no sentido acadêmico,ou seja, o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de
maneira descritiva e analítica, onde a reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de outro tipo
de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação).
As monografias de final de curso, conhecidas como TCC – Trabalhos de Conclusão de Curso, realizadas ao final dos
cursos de graduação ou as exigidas para a obtenção de créditos em disciplinas diferem das dissertações de mestrado e
teses de doutorado quanto ao nível de investigação. Destas últimas é exigido um maior grau de aprofundamento teórico,
um tratamento metodológico mais rigoroso e um enfoque original do problema, dando ao tema uma abordagem e
interpretação novas, tanto no aspecto teórico quanto no metodológico.
A monografia é um trabalho escrito e como tal podemos utilizar recursos para facilitar a tarefa de redigir:
Redação Provisória: fazer primeiramente um esboço, rascunho, planejamento do texto;
Redação Definitiva: Consta das três partes básicas da construção da monografia: Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão;
Estrutura Material: a monografia deve agradar ao público a que se destina, bem como
obedecer às normas técnicas vigentes;
Linguagem Científica: existe a tendência em se descuidar da linguagem quando se redige um
trabalho científico. Deve-se atentar para uma correção gramatical e exposição clara e objetiva
condizente com a redação científica.
No projeto de monografia devem constar os seguintes itens:
Folha de rosto com dados gerais de identificação do autor;
Tempo de Compromisso do orientador;
Capítulo introdutório com a caracterização do problema a ser investigado, os objetivos
claramente definidos, a delimitação do estudo e a definição de termos, além de uma revisão
preliminar da literatura;
Detalhamento da metodologia a ser utilizada;
Cronograma;
Lista de referências.
Conclusão
Da redação científica espera-se organização geral predizível, lógica, elegância, simplicidade, concisão, propriedade
sintática e clareza semântica. Não se escreve da noite para o dia, e não se escreve sem leituras e estudos anteriores. Para
que um texto científico venha a reunir todas estas características, seu autor deve conhecer modelos literários apropriados e
ter passado por uma experiência de redação científica sistemática.
Ao escrever o autor deve observar sempre as características do leitor. Quanto mais especializado ele é, mais técnico deve
ser o texto. Todavia, independente do público ao qual se destina, o texto deve respeitar as regras gramaticais da língua e da
normalização de documentos (citações, referências, etc).
Os princípios e recomendações aqui apresentados não devem ser, entretanto, tão rigidamente observados a
ponto de inibirem o estilo pessoal. Não têm, também, a pretensão de garantir uma boa qualidade da redação,
da mesma forma que o conhecimento de regras gramaticais não garante a boa qualidade da comunicação. 
José Maurício Santos Pinheiro
Professor Universitário, Projetista e Gestor de Redes, 
membro da BICSI, Aureside e IEC.
Autor dos livros:
 
· Guia Completo de Cabeamento de Redes ·
· Cabeamento Óptico ·
· Infraestrutura Elétrica para Redes de Computadores · 
· Biometria nos Sistemas Computacionais - Você é a Senha · 
E-mail: jm.pinheiro@projetoderedes.com.br 
Dez erros comuns na redação científica
•
•
A atividade profissional de pesquisador não exige apenas que ele “produza” ciência; ele precisa 
“escrever” ciência também. E embora uma boa escrita não cause a publicação de ciência ruim, má 
escrita com freqüência retarda a publicação de boa ciência.
Os princípios indispensáveis à redação científica podem ser resumidos em quatro pontos fundamentais:
clareza, precisão, comunicabilidade e consistência. Ninguém aprende a escrever bem da noite para o 
dia, ao passo que não se escreve sem leituras e/ou estudos anteriores. Abaixo, segue apenas alguns 
erros cometidos durante a elaboração de textos científicos.
Atenção: estas dicas são válidas para trabalhos relacionados às ciências experimentais. As ciências 
sociais possuem um estilo completamente diferente.
1. Linguagem pessoal.
Escreva na terceira pessoa do singular. Se o seu nome está relacionado entre os autores do trabalho, 
fique tranqüilo, todos os leitores irão supor que ele foi realizado por você. Textos em primeira pessoa 
são utilizados geralmente para relatórios e outros tipos de comunicação, como este blog, por exemplo.
2. Seqüência confusa.
Antes de iniciar, organize um roteiro com as idéias e a ordem em que elas serão apresentadas. 
Estabeleça um plano lógico para o texto. Só escreve com clareza quem tem as idéias claras na mente.
3. Frases longas.
Frases longas dificultam a leitura e a compreensão do leitor, além de tornar o seu texto muito cansativo.
Prefira colocar ponto e iniciar nova frase a usar vírgulas. Uma frase repleta de vírgulas está pedindo 
pontos. Na dúvida, use o ponto. Se a informação não merece nova frase não é importante e pode ser 
eliminada.
4. Palavras ambíguas.
Em um texto científico, cada palavra deve traduzir exatamente o pensamento que se deseja transmitir, 
não deve haver margem para interpretações. Evite utilizar linguagem muito rebuscada ou termos 
desnecessários.
5. Personalização de seres inanimados.
 
Este é um erro freqüente. Gráficos, tabelas e resultados não são pessoas, por isso, eles não mostram, 
não indicam e nem apresentam coisa alguma. Combinado?
6. Repetição de palavras.
Aqui podemos citar dois erros: quando a mesma palavra é utilizada várias vezes em uma frase ou 
parágrafo e a tautologia. A tautologia é a repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras 
diferentes, mas com o mesmo sentido, como no caso de “duas metades iguais” e “agrupados 
conjuntamente.”
7. Frases em ordem invertida.
Prefira frases em ordem direta. Se você não lembra mais das aulas de português do colegial, vamos 
fazer uma revisão de conteúdo. Na hora de construir as orações, utilize a seguinte estrutura: sujeito + 
verbo + complementos e/ou adjuntos. Não tem erro.
8. Cacofonia.
Cacofonia é a utilização de palavras com sons desagradáveis. Algumas vezes a leitura das palavras na 
seqüência estabelecida acaba produzindo um som desagradável ou com outro sentido, como em “uma 
por cada tratamento” (uma porcada). Cuidado com a ocorrência de rimas também. Texto científico não 
é poema.
9. Palavras inúteis.
Corte todas as palavras inúteis ou que acrescentam pouco ao conteúdo, com ênfase nos adjetivos e 
advérbios que não irão fazer falta. Utilize apenas palavras precisas e específicas. Dentre elas, prefira as 
mais simples, usuais e curtas.
10. Marcas comerciais.
Caso seu trabalho tenha sido patrocinado por alguma empresa, mostre toda a sua gratidão em um item 
“agradecimentos”, após a conclusão. No decorrer do texto utilize o nome comum ou científico do 
produto.
Por Pós-Graduando|22.06.10|blog, guia|19 Comentários 
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Sobre o Autor: Pós-Graduando
 
Criador e editor de conteúdo do blog, é portador de uma imaginação hiperativa e de uma necessidade 
patológica de estar sempre bem-humorado. Acredita que a Pós-Graduação, como tudo na vida, pode ser
interessante, divertida e descomplicada. 
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19 Comentários
1. 
Marina 22.06.10 em 09:23 - Reply 
Puxa vida, sempre leio o seu blog, volta e meia comento, mas não gostei desse post, não. Faço 
mestrado em Linguística e, justamente por estudarlíngua há 6 anos e ser professora de redação 
nas horas de folga (horas de folga? hehe) vejo que as coisas que você reproduziu aí não são 
regras (no sentido de que ninguém é obrigado a fazer isso) e, pior, não garantem um texto 
melhor. Dizer que adjetivos e advérbios não fazem falta foi jogar no lixo toneladas de pesquisa 
sobre eles. Sobre a citar você mesmo na terceira pessoa, a minha orientadora sempre – 
SEMPRE – me diz que não devo fazer, porque parece que eu sou esquizofrênica. Quer dizer, 
não é passando um trator sobre a variedade que a gente garante textos melhores. Além disso, 
acho que um post assim mostra que o que se entende por texto científico são pesquisas em 
ciências exatas ou biológicas, e não nas humanas ou letras. Porque uma pessoa das ciências 
humanas só tem a língua como instrumental de laboratório e jamais diria que adjetivos não 
dizem nada. Espero ter contribuído para criar um debate, não uma revolução xiíta (olha meu 
adjetivo fazendo toda a diferença). =)
• 
Geisonizidio 05.04.12 em 00:11 - Reply 
ainda bem q tu falaste q “se entende por texto científico são pesquisas em ciências exatas
ou biológicas, e não humanas ou letras”. Pq o post apesar de não serem regras, relata 10 
dicas que melhoram e muiiiiiiito a redação científica na nossa área. Falar em primeira 
pessoa é DEPRIMENTE visto q seu trabalho nunca foi realizado sozinho. Os adjetivos 
tbém são normalmente uma fonte de erro enorrrrrme entre alunos iniciantes, que quase 
sempre exageram no uso deles e complicam o texto.
2. 
Marcelo 22.06.10 em 13:22 - Reply 
A intenção do texto é ótima, mas é um tanto ou quanto limitador. Por mais que eu perceba que 
ele é voltado para as áreas duras, é importante lembrar que Português não é Inglês. Muito do 
que você apontou faz um ótimo texto em Inglês, mas, provavelmente, um texto ruim em 
Português. Buscar a precisão e a inteligibilidade não pode significar a sonegação de alguns 
elementos da oração que são tradicionais nas línguas latinas.
3. 
Claudia Cruz 22.06.10 em 19:04 - Reply 
Obrigada por deixar claro que as regras se aplicam à pesquisa experimental. Claro que muitas 
são válidas para qualquer pesquisa, como “Sequência Confusa”, mas em pesquisa qualitativa, as
regras são um pouco diferentes, como por exemplo, o uso da 1a. pessoa do singular.
4. 
Daniel 25.07.10 em 12:24 - Reply 
Legal o post, mas não concordo com o item 5: personalização de seres inanimados. Já vi ótimos 
artigos em que “a figura mostra” ou “o gráfico apresenta”, etc. Essa é uma crítica até antiga, 
mas o que não fica claro é o que devemos utilizar no lugar disso. Se a figura não mostra, ela faz 
o que?
“Tem-se na figura X o diagrama do processo…”
“Na figura X é mostrado o diagrama…”
“A figura X mostra o diagrama..”
Pra mim, essas três frases têm a mesma semântica. Não vejo motivo para não usá-las. Além 
disso, acho a última bem simples e intuitiva.
• 
Andre Smarra 22.03.12 em 16:17 - Reply 
Concordo.
• 
posgraduando 24.03.12 em 08:33 - Reply 
“a figura mostra” pode ser substituído por algo do tipo “na Figura 03, pode-se 
observar…” ou então “na Figura 03 estão representados os dados de…”
Entretanto, a recomendação é a de que este tipo de frase seja suprimida do texto. Basta 
fazer a análise da variável ou do tema da figura e colocar entre parênteses, no final da 
frase, a chamada da figura (Figura 03).
5. 
Myuki 05.04.11 em 14:35 - Reply 
Oi!! muito bacana seu blog. Parabéns!
trabalho com revisão de monografias, dissertações e teses, além de formatação dentro das 
normas dos variados cursos. Não somos fabricantes de estudos científicos e somos 1000% 
contra a fraude acadêmica… infelizmente, tão em alta hj em dia. Nós propiciamos o suporte q 
um pós-graduando sério necessita para o desenvolvimento de seu estudo. Revisamos, sugerimos
melhor redação, “orientamos” qto à melhor forma de conduzir o trabalho sem q represente um 
calvário, independente do terrorismo do orientador.. rs..
muito embora exista muita polêmica em torno dessa questão do FIGURA MOSTRA, 
DEMONSTRA, INDICA, eu, particularmente, também não vejo impedimento algum. Porém, 
como tudo em um trabalho acadêmico, quem bate o martelo é o orientador.
alguns examinadores de banca, desatualizados ou com pouca intimidade com a nossa língua, 
dizem q ATRAVÉS DE, usa-se somente em situações com sentido de atravessar. Ex: Olhar 
através da janela, Andar através da rua… papo furado. Consultemos nosso bom Houaiss, antes 
de falar bobagem. ATRAVÉS DE é sim sinônimo de POR MEIO DE, POR INTERMÉDIO DE.
sobre as ditas FIGURAS, QUADROS e TABELAS, se o seu orientador acha tb q não mostram, 
demonstram ou indicam nada, use A TABELA 1 CORRESPONDE A… O QUADRO 3 
REPRESENTA…. A FIGURA 5 REFERE-SE… sempre existe uma saída, né?!
Pós-graduandos! um trabalho acadêmico não precisa ser um sofrimento, nem um martírio. Basta
q vc seja organizado, desenvolva uma boa estrutura para a sua pesquisa, uma diretriz, para q vc 
saiba o q pesquisar e até onde pesquisar. Nâo perca o foco, deixe a maionese pro sanduba. E, 
principalmente, peça ajuda e NÃO DEIXE TUDO PRA ÚLTIMA HORA!!!
se o teu orientador foi condecorado por técnicas eficientes de tortura, não se intimide. Substitua 
por outro, se estiver em tempo. Se não, aproveite somente as informações q enriquecerão seu 
estudo. No mais, faça como minha mãe.. ouça aquilo q interessa e vá se divertir!
Espero ter contribuído um pouco com vcs!!!
grande abraço!
6. 
Jurandir Nascimento 07.09.11 em 14:16 - Reply 
Tanto a norma gramatical,quanto a variação linguística,encontra lugar específico nas diversas 
produções literárias,por isso não se questiona uma adequação melhor dessas normas às 
variações diatópicas, agora as normas técnicas não definem especificamente sobre como e de 
que forma as diversas produções textuais devem ser construídas.Por outro lado,questiona-se 
sobre se a normatização técnica é ou não facilitadora de aprendizagens e de que forma podemos 
utilizá-la como um referencial facilitador na produção literária.A solução dessa problemática 
está muito além do atual momento sócio-histórico da educação brasileira.Essa é uma pequena 
ponta desse Iceberg,nesse grande mar de poucas novidades.
7. 
Victin99 16.03.12 em 11:48 - Reply 
hum… Artigos de high impact são sempre em primeira pessoa… isso tem sido uma tendência…
 
• 
Andre Smarra 22.03.12 em 16:18 - Reply 
Exatamente…
• 
posgraduando 24.03.12 em 08:36 - Reply 
Essa é uma prática muito comum em textos da área de humanidades, em que a 
opinião do autor possui grande valor.
Em pesquisas empíricas e/ou experimentais, os dados são mais importantes que a
opinião do autor e, por isso, existe esta recomendação de impessoalidade.
• 
Elisasfaria 25.06.12 em 18:16 - Reply 
A recomendação da impessoalidade nos textos decorre do imaginário de 
neutralidade da ciência. Enquanto “os dados são mais importantes do que 
a opinião do autor”, o que seria dos dados sem o autor para dar voz a 
eles? Se as ciências duras e as ciências humanas conversassem mais, os 
dois campos ganhariam muito com isso. 
8. 
Edivanio 29.07.12 em 22:06 - Reply 
Boas dicas. Porém, todos os trabalhos em inglês utilizam a primeira pessoa. Alguns revisores 
pedem marca de equipamentos e/ou reagentes. No mais … concordo com tudo!!
9. 
Paulo Leão 14.10.12 em 10:15 - Reply 
Ok, muito bom!
Mas dê um exemplo de citação de ilustração no texto.
Abs, Paulo Leão
10. 
Kleberhenryque 16.10.12 em 07:25 - Reply 
DICAS DE MUITA IMPORTÂNCIA!!! MUITO BOM!!! 
11. 
Jismarcal 28.10.12 em 16:39 - Reply 
muito bom ajudou-me muito 
12. 
José Nasciemnto-Jr 22.08.13 em 10:48 - Reply 
Caro Posgraduando, a ciência é feita a partir de interpretações dos dados, as quais podem ser 
diferentes a depender da escola científicado pesquisador. O que você chama de “opinião” na 
verdade é a interpretação, que é tão importante quanto os dados. Embora seja útil, o seu texto 
perpetua algumas ideias incoerentes e já em desuso (especialmente em relação ao item 1), e 
sugiro que seja revisado seguindo padrões de redação científica de veículos de divulgação 
proeminentes.
• 
Pós-Graduando 22.08.13 em 16:26 - Reply 
Em ciência de alto nível não existe margem para “interpretação diferente a depender da 
escola científica“.
As coisas são como são.
Se é possível estabelecer outras interpretações, então sinto lhe informar, mas sua 
pesquisa não está completa.
“Quando você elimina o impossível, o que sobra, por mais improvável que pareça, só 
pode ser a verdade.”
Em relação ao item 1, a redação de artigos sobre ciência experimental em primeira 
pessoa é muito comum quando o pesquisador é “O” cara naquele tema, alguém 
respeitado e reconhecido pelos seus pares.
Na verdade, nesse caso, o artigo – e a opinião – dele seriam aceitos independentemente 
da forma que ele escrevesse.
Agora, como pós-graduando, talvez você consiga publicar um artigo em primeira pessoa 
em alguma revista de Narnia.
5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 1. Afinidade
O primeiro passo ao avaliar os temas para o seu TCC é escolher um com o qual você tenha afinidade. 
Considere a proposta do seu curso, mas procure pensar em assuntos que despertam o seu interesse. Ao 
escolher um tema qualquer, você corre o risco de ficar preso a um trabalho maçante e acabar perdendo 
a motivação em concluí-lo.
 
 
5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 2. Tempo
Leve em conta também a quantidade de tempo que você terá disponível para realizar o projeto. Essa 
informação é fundamental para que você escolha um tema de pesquisa acessível, que não levará mais 
tempo do que você tem para ser estudado.
 
 
5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 3. Relação com a área de estudo
O tema escolhido por você deve ter relação com a sua área de estudos. Embora pareça uma dica óbvia, 
muitos estudantes demoram para entender que nem todo tema é adaptável para a sua realidade. Se você 
é um estudante de matemática, por exemplo, não adianta sugerir um tema voltado para a área da saúde, 
por mais que você se interesse por ele. Procure ser pertinente em suas escolhas, isso vai facilitar a sua 
vida durante a produção do trabalho.
 
 
5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 4. Relevância
O tema escolhido por você deve ter relevância para a sua área de estudos e, de preferência, para a 
sociedade também. Muitos estudantes enfrentam dificuldades nesta etapa porque querem encontrar um 
tema que jamais tenha sido abordado, o que é quase impossível. Porém, é possível encontrar um novo 
ponto de vista para um tema que já foi discutido, cabe a você manter uma postura inovadora e 
encontrar um novo modo de agregar importância a esse tema.
 
 
5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 5. Bibliografia
Uma bibliografia de qualidade é essencial para produzir um trabalho rico. Por isso, antes de escolher o 
seu tema, faça um levantamento superficial apenas para saber se você terá boas fontes de consulta ao 
longo do trabalho. Se a pesquisa mostrar um resultado negativo, talvez seja o caso de repensar a 
escolha do tema: pouco referencial teórico dificulta a realização do seu projeto.
:: Temas para TCC de Rede ou Telefonia 
Alexandre Batista Domingues em 23/04/2012
 
A elaboração e defesa do trabalho de conclusão é um momento importante onde o estudante normalmente 
deve propor formas de aplicar o conhecimento adquirido durante o seu curso. 
Nessa hora surgem muitas dúvidas, pois o trabalho não é formado apenas de conhecimentos técnicos, mas
sim de muitas escolhas, pontos de vista e criatividade.
Logo no início já surge uma dúvida que é a escolha do tema central do trabalho. 
Trabalhos de conclusão são feitos em cima de uma questão, ou questões e não precisam necessariamente
sair dos conteúdos vistos ao longo do curso. Mas, uma coisa importante é focar um tema para que não fique
muito abrangente. Por isso, a figura do orientador é muito importante nos momentos iniciais, antes da escolha
do tema.
Procure conversar com o seu orientador e talvez até levar alguns temas que você se interessou para vocês
avaliarem juntos. Ajuda mais ainda quando o orientador se interessa pelo mesmo tema que você. 
Levantem os problemas que podem inviabilizar os temas escolhidos. Por exemplo, a maioria dos temas
precisam de implementação, será possível implementar a tempo? Você terá autorização do cliente para
apresentar detalhes do seu trabalho publicamente? E se o projeto não envolve um cliente, você poderá arcar
com os custos da implementação? São apenas alguns pontos que devem ser considerados e que podem
pesar na escolha do tema.
Não é bom fazer um trabalho falando apenas sobre uma ferramenta ou tecnologia, dessa forma o trabalho
corre o risco ficar defasado em pouco tempo, talvez até antes da defesa, já que as ferramentas são
modificadas e são lançadas novas versões muito rapidamente. Além disso, muitas escolas não permitem
projetos de pesquisa como TCC. 
É sempre mais produtivo elaborar o TCC em uma área que você tem mais afinidade, pois você se sentirá mais
entusiasmado no decorrer do trabalho e vão existir horas em que você vai precisar de bastante ânimo. 
O Tempo
A falta de tempo vai existir, seja organizado e tenha muita disciplina. 
Ganhe tempo durante a elaboração do seu TCC criando prioridades no seu dia-a-dia. Faça um levantamento
dos horários que você tem livre para se dedicar a atividades relacionadas ao TCC. Você vai precisar de no
mínimo 10 horas semanais. 
Procure reservar de 2 a 3 horas por dia, menos que isso não é muito produtivo e mais que isso pode se tornar
cansativo e seu trabalho pode perder qualidade. 
Se não tiver esse tempo, pense na possibilidade de cortar atividades desnecessárias do seu dia, como bate-
papo no MSN, Skype, escrever comentários em sites de esportes, assistir TV, Youtube, sites e emails de
piadas etc. 
Claro que tudo isso pode às vezes ser usado como uma pausa no seu dia corrido, mas na verdade são
grandes vilões de consumo de tempo e nem sempre te deixam mais descansado. 
Outra dica para ganhar tempo durante a sua pesquisa é anotar tudo o que encontrar, além de servir como um
catálogo para pesquisas futuras você já terá as suas citações prontas.
Ande sempre com algo para fazer anotações, pois ideias e soluções podem surgir a qualquer momento. 
Se o tempo é curto, aprenda a otimizá-lo. 
 
Os Temas
Na área de telecomunicações existem muitos temas que geram bons trabalhos se conduzidos
adequadamente, com uma boa dose de criatividade e talvez até uma visão de futuro. 
Abaixo vou citar apenas alguns temas genéricos que podem ajudar:
• Central telefônica de VoIP 
Vem se tornando cada vez mais comum a comunicação por VoIP, ainda mais no Brasil onde a
telefonia tradicional é muito cara. Simplesmente fazer um TCC sobre o Asterix, por exemplo, não
é nada interessante, mas sim tentar criar algo novo, uma solução para a comunicação VoIP se
tornar ainda mais fácil e popular. Estudo de alguns recursos de redundâncias, inteligência
artificial ligada a VoiP etc. 
• Automação residencial ou industrial 
Apesar de ser um tema muito comum ele tem grande valor por abrir muito espaço para a
inovação. 
Ao contrário do que muitos pensam, pode-se usar e muito as telecomunicações para automação.
Não é um tema restrito para engenharia ou eletrônica. Como foi dito acima, o espaço para
criação é imenso. 
Talvez algo mais focado ao controle remoto e segurança seja um caminho interessante a seguir
nessa área. 
• Cidades digitaisNão é algo novo, mas pode-se criar muitas soluções com diversas tecnologias diferentes. Além
disso, pode-se agregar todo o conhecimento do curso em um único projeto. O lado social e a
utilidade do projeto também são bem avaliadas no TCC. 
A grande idéia, a inovação pode vir até mesmo na apresentação. A apresentação do projeto pode
ser interessante se além de fotografias e gráficos tradicionais forem apresentadas maquetes ou
algo em 3D. Mas cuidado para não forçar a barra, pois tudo tem que estar ligado de forma
harmoniosa e sem perder o foco. 
• Cloud Computing, Clusters e Grids 
É um tema em alta e vai continuar por muito tempo. Não se trata apenas de um modismo ou uma
nova tecnologia e sim uma tendência para o futuro. E tudo que se fala de dados distribuídos
temos que falar das telecomunicações também. 
Pode-se criar uma infinidade de soluções e ainda esclarecer um pouco sobre o tema que apesar
de conhecido ainda não é muito claro. Naturalmente que o projeto não pode ser para falar do que
é a tecnologia, mas deve ser esclarecida. 
• TI Verde 
Um assunto em alta e que pode gerar bons trabalhos. Tem muito espaço para a criatividade e
pode envolver outros temas como automação, virtualização, cloud, teleconferência e teletrabalho
que reduzem o uso de meios de transporte que geram poluição. Talvez você não consiga criar um
trabalho todo em cima desse tema, mas mesmo assim ele pode ser usado em cima de qualquer
outro projeto. É sempre bom lembrar o lado da sustentabilidade, pois na banca pode ter, e
geralmente tem, alguém que questiona isso. 
• Certificados Digitais 
Segurança é sempre um tema interessante e que tem muito valor no mundo corporativo. Pode
ser explorado um trabalho que levante as necessidades de um cliente, implante a solução e
apresente os resultados obtidos através de testes ou talvez até com uma auditoria de segurança. 
 
Depois de escolhido o tema é importante delimitá-lo, para não virar uma bola de neve ou fugir muito da ideia
inicial. Mais uma vez conte com a ajuda do orientador e também, se possível, de professores ligados à área
do tema escolhido. Mantenha sempre o foco e deixe para diversificar um pouco apenas se o cronograma não
estiver muito apertado ou mais para o fim do projeto. É nessas horas que você vai ver o quanto foram
importantes as aulas de projeto de pesquisa científica no seu curso :). 
A Conclusão
Tão importante quanto o desenvolvimento do trabalho é a conclusão. 
As conclusões precisar estar embasadas nas investigações e aspectos abordados no TCC. Pode-se sugerir
novos estudos ou aprofundamento de questões, mas não é bom fazer conclusões deixando questionamentos
para reflexão.
O bom projeto mesmo é aquele da grande ideia, da inovação e da solução. O projeto onde você coloca os
neurônios para funcionar e propõe algo novo, analisa os dados de uma forma bem exclusiva, seleciona e
explora uma situação única e apresenta o seu ponto de vista. 
Muitos negócios ou tecnologias existentes hoje vieram justamente de projetos universitários inovadores. 
No site abaixo você encontra alguns modelos e dicas para o seu TCC.
http://meiradarocha.jor.br/news/tcc/modelos-de-tcc-e-monografia
 Boa sorte a todos!
 
Alexandre B. Domingues 
Analista de Suporte, Projetista e Gestor de Redes e Tecnólogo em Processamento de Dados. 
0 
Chegar à universidade é um sonho para qualquer estudante em busca de oportunidades de crescimento 
profissional. Para concluir o curso, no entanto, é preciso passar por uma tarefa final que costuma 
assustar muitos estudantes: o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
O TCC, atualmente exigido em praticamente todos os cursos de graduação do país, é um trabalho 
científico a ser elaborado pelos alunos que estão terminando a faculdade e que tem caráter 
monográfico, ou seja, se refere a um tema específico.
Apesar de ser temido por muitos, o Trabalho de Conclusão de Curso pode ter seus principais obstáculos
contornados com algumas dicas simples. Saiba como elaborar um TCC de sucesso em 7 passos:
A escolha do tema
O primeiro passo do TCC pode parecer o mais fácil. No entanto, essa etapa deve ser cumprida com 
cuidado para evitar problemas mais adiante.
Escolha um tema que esteja relacionado com seus interesses e que tenha a ver com seus primeiros 
passos na profissão. Dessa forma, você terá mais vontade em se aprofundar no assunto e se dedicar ao 
trabalho, além de poder utilizá-lo como referência na busca pelo seu primeiro emprego.
Defina uma área mais abrangente de estudo e depois vá se aprofundando até chegar a um tema bem 
específico. Lembre-se de escolher um campo que ainda não foi amplamente revisto para que seu 
trabalho possa trazer verdadeiras contribuições para a sociedade e para qe você ganhe notoriedade.
Peça sugestões aos seus colegas de trabalho – que também atuam em sua área de interesse- , consulte a 
base de dados de TCC da sua instituição de ensino ou até mesmo de outras universidades. A USP, por 
exemplo, disponibiliza o acesso ao banco da instituição abertamente. Sites como o BDTD (Biblioteca 
Nacional Brasileira de Teses e Dissertações), BNP (Biblioteca Nacional de Portugal) e Capes podem 
ajudá-lo bastante. Em último caso, recorra ao seu orientador para instruções sobre suas ideias.
Orientador: peça fundamental para o desenvolvimento do seu 
trabalho
Ao selecionar o orientador do TCC, é preciso ter em mente algumas questões importantes. 
Primeiramente, escolha um professor que tenha experiência no tema que você escolheu, pois somente 
assim ele poderá contribuir de forma construtiva.
Em seguida, pense em alguém que você tenha afinidade na forma de trabalhar. O orientador vai estar 
presente nos momentos cruciais do projeto e, por isso, é fundamental encontrar alguém adequado para 
a tarefa.
Caso não encontre em seu campus, peça orientação aos professores que lecionam matérias mais 
próximas ao tema escolhido para indicar um colega que atue em outra instalação da instituição.
Faça questão de participar de todas as orientações e lembre-se que a responsabilidade pelos encontros é
sua, e não dele.
Para os trabalhos coletivos, a escolha do grupo
Algumas instituições de ensino exigem que o TCC seja realizado em grupo. Caso sua faculdade 
trabalhe dessa forma, fique atento! Escolha as pessoas não somente por afinidades pessoais, mas 
levando em conta o interesse pelo tema e a disposição em contribuir para o projeto. Afinal, de nada 
adiantar ter seu melhor amigo trabalho caso ele não seja dedicado. Além de trazer problemas para o 
trabalho, indisposições como essa pode acabar afetando a relação de vocês!
Lembre-se que o Trabalho de Conclusão de Curso pode envolver momentos de cansaço e estresse e, 
por isso, é preciso contar com pessoas que saibam atuar em equipe e lidar com situações delicadas.
A estrutura do projeto
Com o tema, orientador e grupo definidos, é hora de montar o projeto, que servirá como um guia no 
caminho a ser percorrido.
No documento, é preciso definir o tema do TCC, seus objetivos gerais e específicos e um cronograma 
de atividades. O projeto pode ser extremamente útil mais adiante, caso você e seus parceiros se sintam 
perdidos durante os trabalhos.
A dica principal para estruturar o seu projeto com maestria é que você se informe sobre a metodologia 
exigida pela sua instituição de ensino. Algumas universidades disponibilizam em sua “área do aluno” 
um roteiro com estas orientações, já que podem variar de uma academia para outra.
A busca por referências
Agora chegou hora de colocar as mãos na massa. Pesquise tudo sobre o tema que você escolheu. Fontes
boas para consulta são artigos, livros, revistas, jornais, sites, eventos e até mesmo outros trabalhos de 
conclusão de curso relacionados.
Não limite seu projeto a referências antigas e já consolidadas: busque se manter atualizado sobre o quede novo está sendo publicado na área enquanto o trabalho vai evoluindo. Os sites Domínio Público, 
Biblioteca Digital Mundial e Biblioteca Digital Nacional do Brasil têm muito a contribuir com suas 
pesquisas!
Lembre-se que a quantidade e a qualidade de referências bibliográficas são fundamentais para embasar 
sua dissertação e garantir a credibilidade da pesquisa. E não se esqueça de sempre fazer referência ao 
autor e à obra citada, pois copiar o trabalho alheio é plágio – e isso é considerado crime!
Na dúvida ou caso faltem referências, procure o seu orientador: ele está no projeto para auxiliá-lo 
quanto a construção do seu trabalho.
Verifique a metodologia exigida em sua universidade antes de 
iniciar o trabalho
Dependendo da instituição de ensino e do curso em questão, o TCC pode ser uma produção científica, 
uma atividade prática ou um estudo de caso. É preciso saber qual é a metodologia mais adequada para 
seu trabalho e seus objetivos.
O TCC deve seguir as normas da ABNT, que determinam a organização de citações e referências 
bibliográficas, por exemplo. Faça questão de conhecer as regras para iniciar a redação dos capítulos de 
forma correta, evitando o retrabalho com correções bruscas mais adiante.
Não deixe de conhecer também as normas da sua universidade para o TCC e outras regulamentações 
que tratam do assunto.
Revisão: sempre necessário
Ao finalizar o trabalho, será necessário revisá-lo algumas vezes. É comum que, nesse ponto, você já 
esteja familiarizado com o texto e deixe escapar alguns errinhos. Por isso, peça para seu orientador e 
outras pessoas lerem o trabalho sempre que possível, trazendo novos olhares sobre o TCC.
Durante a revisão, certifique-se de que não existem erros de gramática e ortografia, que podem ter 
impacto sobre sua nota final. Além disso, lembre-se de usar linguagem cientifica e formal, evitando 
coloquialismos e a utilização de expressões difíceis apenas para embelezar o texto. Vale também 
solicitar uma revisão da aplicação das normas e regulamentações para o desenvolvimento do trabalho, 
como da ABNT, por exemplo.
 
Elaborar um TCC de qualidade não é tão simples, mas com dedicação e atenção aos passos aqui 
citados, suas chances de obter o sucesso e conseguir o diploma ficam muito mais próximas. Bom 
trabalho!
Como fazer um TCC passo a passo
Galeria Como fazer um TCC passo a passo 
Muitos estudantes sentem dificuldades na hora de desenvolver o TCC (trabalho de conclusão de curso).
A dificuldade aparece porque durante toda a graduação essa é a primeira vez que você irá fazer um 
trabalho dessa extensão. Aqui você vai aprender algumas dicas para fazer o trabalho da melhor maneira
possível. 
Dificuldade 
Fácil 
Instruções 
1. 1 
O primeiro passo é procurar um tema que desperte seu interesse. Não queira reinventar a roda, 
você deve procurar um tema que tenha bastante bibliografia na qual se basear para fazer. Com o 
tema em mente procure um professor que possa te orientar na sua faculdade, o melhor é que ele 
lecione em uma área que tenha a ver com o tema que você escolheu. 
2. 2 
Baixe no seu computador o pdf que tenham todas as normas da ABNT, pois elas serão suas 
companheiras durante a elaboração do trabalho. Trabalhos que não sigam as normas da ABNT 
não são aprovados pelas faculdades. 
3. 3 
Tenha em mente que seu trabalho precisa seguir a estrutura da imagem. Para isso é preciso 
entender o que são elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 
Os elementos pré-textuais são de maneira geral tudo que trará a identificação do seu trabalho. É 
nessa parte que você deve colocar a capa com o nome da instituição de ensino, seu nome, titulo 
do trabalho, subtítulo, local e ano da publicação. 
4. 4 
A folha de rosto deve ter todos os elementos que você colocou na capa: o tipo de trabalho, o 
nome do orientador e o objetivo (obtenção do titulo de bacharel ou licenciatura). A dedicatória é
algo opcional, mas é uma forma de homenagear alguém importante para você. Os 
agradecimentos também são um elemento opcional, é aí que você agradecer a seu orientador, 
familiares e quaisquer outras pessoas que te incentivaram a estudar. 
5. 5 
O resumo é obrigatório e como o nome sugere, é uma síntese do que o trabalho abordará. 
Como elementos textuais então as considerações finais, a analise, metodologia, revisão 
bibliográfica, objetivos e introdução. 
Na introdução você deve apresentar o tema como um todo, expondo o contexto. É nessa parte 
que você abordará o problema e justificativa do trabalho. 
6. 6 
Os objetivos é a parte em que você explica onde quer chegar com seu trabalho. Os verbos 
devem estar no infinitivo e o objetivo deve ser algo possível de se concretizar. A revisão 
bibliográfica é o referencial teórico do trabalho. Essa será a base da sua pesquisa, por isso é tão 
importante. 
7. 7 
Na metodologia você deve expor os métodos que usará pra alcançar o objetivo da pesquisa. 
A analise é a etapa que você irá expor e refletir sobre os resultados conseguidos com a pesquisa,
assim como analise de dados e das informações coletadas. 
8. 8 
Nas considerações finais você fará uma recapitulação dos resultados do trabalho de maneira 
resumida. É nessa etapa que você mostrará que atingiu ao objetivo geral do trabalho. 
Nos elementos pós-textuais você deve colocar as referencias bibliográficos, os anexos e os 
apêndices, caso existam. 
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	Dez erros comuns na redação científica
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	5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 1. Afinidade
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	5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 3. Relação com a área de estudo
	5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 4. Relevância
	5 dicas que vão ajudá-lo a escolher o tema do TCC: 5. Bibliografia
	 Boa sorte a todos!
	A escolha do tema
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	Para os trabalhos coletivos, a escolha do grupo
	A estrutura do projeto
	A busca por referências
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	Revisão: sempre necessário
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