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Capítulo 64 guyton

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Resumo Capítulo 64 
Funções Secretoras no Trato Alimentar 
Glândulas secretoras tem 2 funções primárias: 
 Secretar enzimas digestivas 
 Produção de muco para lubrificação e proteção de todas as partes do trato alimentar 
Princípios gerais de secreção do trato alimetar 
Tipos anatômicos de glândulas 
 Glândulas mucosas unicelulares (são as glândulas mucosas ou células caliciformes): 
funcionam em resposta à estimulação ou irritação local do epitélio 
 Criptas de Lieberkuhn: depressões no intestino delegado (invaginação do epitélio na 
submucosa) 
 Glandulas tubulares profundas: no estômago e porção superior do duodeno 
 Glândulas complexas (as gl. salivares, o pâncreas eo fígado): que produzem secreção 
para a digestão ou emulsificação do alimento. Gl. salivares e o pâncreas possuem céls 
acinares que situam-se fora da parede do trato. 
Mecanismos básicos de estimulação das glândulas do trato alimentar 
Função dos estímulos nervosos entéricos: a presença mecânica do alimento estimula a 
secreção de glândulas, ativa o SNEntérico. Os tipos de estímulos envolvidos: 1) estimulação 
tátil; 2) irritação química; 3) distensão da parede intestinal. Daí os reflexos nervosos são tanto 
o estímulo de gl. da mucosa, qnto das profundas, assim aumenta-se a secreção. 
Estimulação autonômica de secreção: 
Estimulaçao parasssimpática: ocorre, especialmente, nas gl. situadas na porção superior do 
trato (n. parassimpático vago e glossofaringeo). Na porção distal ocorre , mas pelos nervos 
parassimpáticos pélvicos. 
Estimulação simpática: pode exercer duplo efeito: isoladamente determina aumento ligeiro da 
secreção. A estimulação simpática sobreposta a parassimpática costuma reduzir a secreção, 
principalmente devido à vasoconstrição. 
Regulação da secreção glandular por hormônios: vários hormônios gastrointestinais regulam 
as secreções. Esse tipo de estimulação é particularmente importante para secreção do suco 
gástrico e do pancreático. E a estimulação hormonal da parede da vesícula biliar determina seu 
esvaziamento. 
Mecanismo básico de secreção pelas células glandulares 
Secreção de Substâncias Orgânicas: 
1) O material nutriente necessário para formação da secreção sofre difusão ou 
transporte ativo do capilar para a cél. Glandular 
2) Há formação de ATP pelas mitocôndrias 
3) O ATP mais o substrato nutriente são utilizados para síntese das subst. secretoras. 
Ocorre no ret. Endoplasmático e compl. de Golgi. 
4) Os materiais formados vão pelos túbulos do retículo até as vesículas do complexo de 
Golgi. 
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5) No Golgi os materiais sofrem modificação/concentração. 
6) Através do estímulo nervoso ou hormonal, com a entrada de Ca na célula, a fusão das 
vesículas com a membrana celular ocorre e ocorre a exocitose. 
Secreção de Água e Eletrólitos: para que ocorra a secreção glandular é necessária a secreção 
de água e eletrólitos em qtidades suficientes. 
1) Através da estimulação nervosa ocorre transporte ativo de íons cloro para o 
interior da célula 
2) Daí com o aumento com o aumento de cargas negativas no interior da célula, íons 
postivos deslocam para o interior tb. 
3) O aumento de íons no interior celular cria força osmótica, aumentando a pressão 
hidrostática 
4) O intumescimento celular causa rupturas com consequente liberação de água, 
eltrólitos e materiais orgânicos 
Propriedades lubrificantes e protetoras do muco e sua importância no trato gastrointestinal 
O muco tem propriedades aderentes . Ele tem consistência suficiente para recobrir a parede 
intestinal. Suas partículas podem deslizar-se facilmente ao longo do epitélio. Ele permite 
aderência das partículas fecais umas às outras para formar o bolo fecal. É resistente à digestão 
das enzimas gastrointestinais. Suas glicoproteínas tem propriedade anfotérica, podendo 
tamponar pequenas qtidades de ácido ou álcalis. Tem qtidade moderada de íon bicarbonato. 
Secreção da Saliva 
Glândulas salivares; características da saliva 
Principais gl. salivares: parótidas, submandibulares e sublinguais. Tem tb gl. bucais pequenas. 
Saliva tem 2 tipos principais de secreção protéica: secreção serosa, contém ptialina (enzima 
para digestão de amido); secreção mucosa, contém mucina para lubrificação e proteção das 
superfícies. 
As parótidas secretam exclusivamente o seroso, enquanto as submandibulares e sublinguais 
secretam ambos. E as gl. bucais secretam apenas o muco. (saliva pH entre 6 e 7). 
Secreção de íons na saliva 
Tem grande qtidade de íons K e bicarbonato. Íons Cl e Na estão em pequena qtidade. 
A secreção salivar envolve, primeiro, os ácinos e, em segundo, os ductos salivares. Na secreção 
primária (acinar – secreção isotônica) há a ptialina e/ou mucinal. À medida que que a 
secreção primária flui pelos ductos ocorrem 2 processos. O primeiro: os íons Na ativamente 
reabsorvidos, enquanto os íons K são secretados em troca de Na, daí a alta [K] na saliva. 
Ocorre reabsorção passiva de íons Cl. Há secreção de íons bicarbonato. 
Durante a salivação máxima, a concentração da saliva modifica-se consideralvente, pois 
grande qtidade de secreção passa pelos ductos rapidamente, sem tempo suficiente para as 
trocas de íons. Quando há muito aldosterona, a reabsorção de Na e Cl aumenta 
acentuadamente. 
Secreção secundária é a que ocorre nos ductos e é hipotônica. 
Pessoal, o Gustavo disse que cobrará secreção primária e secundária em prova. Ele deu muito rápido e 
não deu pra anotar tudo direitinho. Como no Guyton só fala de primária e superficialmente, não 
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aprofundei aqui, até pra não colocar abobrinha. ;) Mas, está bem explicado nos slides que ele vai 
passar, então olhem com MUITO cuidado essa parte. Ele disse que temos que saber os tipos de co-
transportadores e contra-transportadores que tem na célula e saber sua localização (apical ou 
basolateral). 
Só pra vcs terem uma ideia, na figura está s. primária e a secundária (dentro da chave), mas só o 
resumão, pq tem que saber o que falei lá em cima. OLHEM OS SLIDES!!! 
 
Função da saliva na higiene oral 
Vigília a secreção salivar - > praticamente mucosa. A saliva ajuda a impedir a deterioração de 
tecidos, devido à bactérias patogências, e a formação de cárie. 
O fluxo da saliva ajuda a remover as bactérias. Na saliva tem íons tiocinato, enzimas 
proteolíticas ( ex: lisozima), ambos ajudam na destruição de bactérias (ataque a elas e digestão 
do suporte metabólico delas). Na saliva tb há anticorpos. 
Regulação nervosa da secreção salivar 
Vias salivares - > regulaçao principalmente por sinais nervosos parassimpáticos (estimulados 
por estímulos táteis e gustatórios). 
Salivação - > em resposta também a reflexos que se originam no estômago e na porção 
superior do intestino, em particular qndo são deglutidos alimentos irritantes ou qndo ocorre a 
náusea. ( a saliva deglutida ajuda a remover o fator irritante no TGI) 
Simpático - > aumenta a salivação em qtidade moderada, porém em um grau menor q a 
estimulação parassimpática. Em grande qntidade - > vasoconstrição -> diminui fluxo sang. -> 
diminui salivação 
Parassimpaticos dilatam moderadamente os vasos sang. . Um efeito adicional da salivação 
ocorre pela calicreína (atua como enzima que forma a bradicidina – potente vasodilatador), 
secretada pelas céls salivares ativadas. 
Secreção Esofágica 
Caráter mucóide. 
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O muco secretado pelas gl. mucosas compostas (porção inicial) impede escoriações por 
alimentos recém-chegados. Já gl. mucosas na junção gastroesofágica protege a parede contra 
a digestão pelos sucos gástricos, que refluem do estômago para o esôfago. 
Secreção Gástrica 
Gl. tubulares: oxínticas (ou gástricas) = formam ácido, secretam HCl, pepsinogênio, fator 
intrínseco e muco; e pilóricas (secretam muco, pepsinogenio e homônio gastrina). 
Secreções das Gl. Oxínticas: possui as células: 
 Mucosas do colo: secretam principalmente muco 
 Pépticas (ou principais): secretam pepsinogenio 
 Parietais: (ou oxinticas) : secretam HCl e fator intrínseco 
Mecanismo básico de secreção do HCl (OLHAR NOS SLIDES TB tipos de transportadores e 
localização apical ou basolateral) 
1) Íons Cl são trasportados para o lúmen do canalículo e Na para fora do lúmen. Isso cria 
um potencial negativo dentro do lúmen, daí íons K e uma pequena qntidade de Na 
difundem pro lúmen. Assim, cloreto de potássio e de sódio penetram nos canalículos 
2) A água dissocia-ses no citoplasma celular. Daí íons hidrogenio são ativamente 
secretados para os canalículos em troca de íons K (H+ K+ ATPase). Os íons Na são 
reabsorvidos ativamente. Produz-se, então, solução de HCl. 
3) O CO2 formado durante o metabolismo celular combina-se com íons hidroxila, 
formando íons bicarbonato. Esses penetram no LEC em troca de íons Cl, que depois 
serão secretados nos canalículos. 
Secreção e ativação do pepsinogênio: É ativado quando do contato com HCl e pepsina 
(previamente formada), assim forma-se a pepsina (forma ativa). pH ótimo de 1,8 a 3,5. 
Secreção de outras enzimas: lipase gástrica, amilase gástrica e gelatinase (ajuda a liquefazer 
alguns proteoglicanos). 
Secreção de fator intrínseco: é essencial para a vitamina B12. Qndo há destruição dessas céls, 
o indivíduo desenvolve anemia perniciosa (falha na maturação dos eritrócitos na ausência de 
estimulação da medula óssea). 
Secreção pilórica – secreção de muco e de gastrina: Gl. pilóricas possui poucas céls pépticas e 
quase nenhuma parietal. Possui, principalmente cels mucosas. Essas gl. tb secretam o 
hormônio gastrina que desempenha controle na secreção gástrica. 
Céls mucosas superficiais: Secretam muco mto viscoso. Tem caráter alcalino. 
Regulação da Secreção Gástrica por Mecanismos Nervosos e Hormonais 
Fatores básicos que estimulam a secreção gástrica: acetilcolina, gastrina e histamina 
Ach + a secreção de todos os tipos de céls nas gl. gástricas. Enquanto a gastrina e a histamina 
exercem efeito na estimulação da secreção das céls parietais. 
a.a, cafeína e alcool tb + a secrecao gástrica 
Estimulação da secreção ácida 
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Estimulação nervosa: estímulos nervosos passam pelos n. vagos para sist. Nervoso entérico. Há 
tb sinais gerados por reflexos locais. 
Estimulação da secreção ácida pela gastrina: pelos sinais vagais e reflexos entéricos. É 
secretada pelas céls G, nas gl. pilóricas. A gastrina é absorvida pelo sangue e transportada até 
céls parietais que aumenta a secreção de HCl. Na presença de ácido no estômago , forma-se a 
histamina q estimula as céls parietais. Ela é um cofator para aumentar o HCl. 
Regulação da secreção de pepsinogênio:1) a Ach liberada pelos n. vagos q estimula as céls 
pépticas; 2) presença de ácido no estômago estimula secreção péptica. Gastrina tb tem ligeiro 
efeito sobre cels pépticas. Em individuos q perdem a capacidade de secretar ácido, a secreção 
de pepsinogenio é mto baixa. 
A acidez acentuada deprime a secreção da gastrina, além do ácido poder causar um reflexo 
nervoso inibitório sobre as cels G (feedback). 
Fases da secreção gástrica: cefálica; gástrica; intestinal 
Inibição da secreção gástrica por fatores intestinais 
Alimento no intestino delg. - > inibe secreção gastrica 
Presença de ácido, de gordura, produtos de degrad. proteica na porção superior do intest delg 
causa liberação de secretina e CCK (importantes no controle da secreção pancreática). Ambos 
tb se opõem a secreção gástrica. A somatostatina tb tem esse efeito. 
Isso retarda a liberação de quimo para o intest. delg. Cheio. 
Há aumento da secreção interdigestiva (qndo pouca ou nenhuma digestão está ocorrendo) 
devido a estímulos emocionais. 
SECREÇÃO PANCREÁTICA 
 As enzimas digestivas pancreáticas são secretadas pelos ácinos pancreáticos e do 
epitélio dos ductos pequenos e grandes que começam nos ácinos são secretadas 
soluções de bicarbonato de sódio (importante na neutralização do quimo). As soluções 
fluem pelo ducto pancreático, que se encontra com o ducto hepático, até a papila de 
Vater no duodeno; 
 O suco pancreático é secretado em resposta à presença de quimo nas porções 
superiores do intestino delgado e digere proteínas carboidratos e gorduras; 
 Enzimas mais importantes: 
o Tripsina (mais abundante) e quimotripsina - hidrolisam proteínas e peptídeos 
sem levar a liberação de aminoácidos individuais; 
o Carboxipolipeptidase – cliva peptídeos até aminoácidos individuais; 
o Amilase pancreática – hidrolisa amido, glicogênio e outros carboidratos; 
o Lipase pancreática, colesterolesterase e fosfolipase – digestão de gorduras. 
 Enzimas proteolíticas são primeiramente sintetizadas em forma inativa (ex: 
tripsinogênio, que é ativado pela enzima enterocinase secretada pela mucosa 
intestinal ou pela própria tripsina); 
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 As células que secretam enzimas proteolíticas no pâncreas secretam simultaneamente 
inibidor de tripsina, para que essa enzima só seja ativada no intestino, evitando a 
digestão do pâncreas por suas próprias enzimas; 
 Quando ocorre o bloqueio de um ducto pancreático grande quantidade de secreções 
enzimáticas se acumulam, diminuindo a eficiência dos inibidores de tripsina, o que 
pode gerar a digestão do pâncreas em poucas horas (pancreatite aguda); 
 O bicarbonato secretado é proveniente do dióxido de carbono sanguíneo, que se 
difunde para as células pancreáticas, se transforma em H2CO3 pela ação da anidrase 
carbônica e se dissocia em HCO3
- e H+. O íons bicarbonato é transportado acoplado a 
Na+ para o lúmen do ducto. 
 
 REGULAÇÃO: 
 
o Acetilcolina, liberada por terminações do nervo vago parassimpático, estimula 
a produção de enzimas digestivas; 
o Colecistoquinina, secretada pela mucosa duodenal e do jejuno (produzida por 
células I dessa mucosa) quando o alimento entra no intestino contendo 
proteoses, peptonas e ácidos graxos de cadeia longa. A colecistoquinina 
estimula a produção de enzimas digestivas; 
o Secretina, secretada pela mucosa intestinal e do jejuno (produzida por células 
S dessa mucosa), quando alimentos ácidos entram no intestino, estimula a 
produção de soluções aquosas ricas em bicarbonato de sódio. 
 
 FASES DA SECREÇÃO PANCREÁTICA 
o Fase cefálica - Os mesmos sinais nervosos do cérebro que levam a secreção no 
estômago, fazem com que terminações nervosas do nervo vago no pâncreas 
liberem acetilcolina; 
o Fase gástrica – Estimulação nervosa continua, com secreção de parte das 
enzimas pancreáticas, que não fluem pelo ducto devido a pequena quantidade 
de água; 
o Fase intestinal – Quando o quimo deixa o estômago e entra no duodeno a 
secreção pancreática se torna abundante devido a secreção de secretina. 
 O bicarbonato reage com o ácido clorídrico segundo a reação: 
HCl + NaHCO3  NaCl + H2CO3 
 A neutralização do pH no duodeno impede a ação de enzimasgástricas nesse órgão e é 
importante para evitar úlceras duodenais, uma vez que o duodeno não tem proteção 
contra a acidez do suco gástrico, além de tornar o pH ideal para a ação de enzimas 
duodenais (pH de 7 a 8); 
 
SECREÇÃO DE BILE PELO FÍGADO 
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 Os ácidos biliares contidos na bile emulsificam grandes partículas de gordura em 
pequenas partículas e ajudam na absorção de produtos finais da digestão de gorduras; 
 A bile é meio de excreção para bilirrubina e colesterol; 
 A bile é produzida pelos hepatócitos e células do epitélio dos canalículos, flui por 
canalículos, septos interlobulares e ductos biliares finais até chegar ao ducto hepático 
e ao ducto biliar comum, de onde vai para o duodeno ou para as vesículas biliares 
através dos ductos císticos; 
 A vesícula biliar armazena grande quantidade de bile, fazendo a absorção de água e 
concentrando a solução; 
 Composição da bile: sais biliares, bilirrubina, colesterol, lecitina, eletrólitos e água; 
 Quando alimentos gordurosos chegam no duodeno a vesícula biliar começa a se 
esvaziar, por estímulo da colecistoquinina; 
 Fibras nervosas do nervo vago e do sistema nervoso entérico secretoras de acetilcolina 
também estimulam a contração da vesícula biliar; 
 O colesterol é precursor dos sais biliares e esses sais tem função emulsificante 
(diminuem a tensão superficial sobre as gotas de gordura) e ajudam na absorção de 
ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros lipídeos; 
 Os sais biliares são reabsorvidos por difusão ou transporte atido para o sangue, são 
absorvidos pelas células hepáticas e novamente transformados em bile (circulação 
enterohepática de sais biliares); 
 A secretina também aumenta a secreção pancreática e de bile; 
 O colesterol é insolúvel e pode precipitar na vesícula biliar formando cálculos biliares; 
 A quantidade de colesterol na bile depende da quantidade de colesterol que a pessoa 
ingere; 
 
SECREÇÕES DO INTESTINO DELGADO 
 Nos primeiros centímetros do duodeno há glândulas mucosas denominadas 
glândulas de Brunner, que secretam muco alcalino em resposta a estímulos táteis 
na mucosa, estimulação vagal ou hormônios como a secretina, protegendo a 
parede do duodeno contra a digestão do suco gástrico; 
 Glândulas de Brunner são inibidas por estimulação simpática, fazendo com que 
pessoas tensas tenham a mucosa duodenal desprotegida, predispondo a formação 
de úlceras; 
 Entre as vilosidades intestinais há as criptas de Liberkuhn, compostas por células 
caliciformes (que secretam muco) e enterócitos (absorvem água, eletrólitos e 
produtos da digestão e formam secreções intestinais); 
 A secreção de fluidos aquosos no duodeno se inicia com secreção de íons cloreto, 
bicarbonato e sódio, gerando fluxo osmótico de água; 
 As secreções do intestino delgado não possuem quase nenhuma enzima, a maioria 
das enzimas (peptidases, sucarase, maltase, isomaltase e lactase e lipase 
intestinal) está dentro dos enterócitos e a digestão acontece concomitante a 
absorção; 
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 Regulação por reflexos nervosos entéricos locais desencadeados por estímulos 
táteis ou irritação pelo quimo; 
 
SECREÇÕES DO INTESTINO GROSSO 
 A mucosa do intestino grosso também possui criptas de Liberkuhn, mas não há 
vilos como no intestino grosso, e as células mucosas secretam basicamente muco 
(protege a mucosa de escoriações e de atividade bacteriana); 
 Estimulo tátil e por inervação parassimpática dos nervos pélvicos; 
 Quando há irritação da mucosa do intestino grosso, por exemplo, por infecção 
bacteriana, essa mucosa secreta grande quantidade de água e eletrólitos para 
diluir o fator irritante e causar o movimento rápido das fezes em direção ao ânus, 
eliminando-o. 
 
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