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MA13 - Lista 10 1. É verdade que duas retas distintas ortogonais a uma ter eira são paralelas entre si? Resposta: Não. Na �gura a seguir, as retas AB e DH são ambas ortogonais à reta FG e, no entanto elas são ortogonais entre si. b A b B b C bD b E b F b G b H 2. Desenhe um ubo. Que poliedro tem por vérti es os entros das fa es do ubo? Um OCTAEDRO REGULAR: b A b B b C b E b F b G b H 3. Sejam V A, V B e V C segmentos mutuamente perpendi ulares. Mostre que a projeção de V sobre o plano ABC é o orto entro do triângulo ABC. b V b C b A bB b D b H V A⊥pl(V BC) ⇒ V A⊥BC. Além disso, V H⊥pl(ABC) ⇒ V H⊥BC. Portanto BC é ortogonal a duas retas on orrentes de pl(V HA) = pl(AV D), ou seja, BC⊥pl(AV D) e AD ⊂ pl(AV D)⇒ BC⊥AD. Com argumentos análogos, mostra-se que a reta CH⊥AB e, portanto H é o ponto de en ontro de duas alturas do triângulo ABC. 4. O triângulo ABC, retângulo em A, está ontido em um plano α. Sobre a perpendi ular a α traçada por C tomamos o ponto D e, por �m, as perpendi ulares CE e CF às retas AD e BD, respe tivamente. Mostre que: A) AB é perpendi ular a AD. B) CE é perpendi ular a EF . C) DF é perpendi ular a EF . C B A D F E (α) A) DC é perpendi ular a CA e CA é perpendi ular a AB. Logo, pelo Teorema das três perpendi ulares, DA é perpendi ular a AB. B) Como AB⊥pl(ACD), temos CE⊥AB e CE⊥AD, ou seja, CE é ortogonal a duas retas on orrentes do plano ABC e, portanto CD⊥pl(ADB), em parti ular CE⊥EF ⊂ pl(ADB) C) CF é ortogonal a DF , pois CD⊥pl(ADB) e DF⊥CF portanto DF é ortogonal a duas retas do plano CEF e é ortogonal a todas as retas desse plano, ou seja, DF⊥EF ⊂ pl(CEF ) 5. Mostre que as arestas opostas de um tetraedro regular são ortogonais. Basta veri� ar que ada aresta está ontida no plano mediador, que é perpendi ular por de�nição, da aresta oposta. Isso é verdade porque os vérti es da aresta oposta a uma aresta qualquer de um tetraedro regular perten em às mediatrizes da aresta onsiderada nos planos formados pela aresta e um vérti e da aresta oposta. 6. Qual é o lugar geométri o dos pontos equidistantes de três pontos A, B e C, não oline- ares? É uma reta perpendi ular ao plano formado por esses pontos passando no ir un entro do triângulo ABC. Essa reta é a interseção dos planos mediadores dos segmentos AB, AC e BC. 7. A �gura abaixo mostra um paralelepípedo retângulo. Sejam, AÔP = α, BÔP = β e CÔP = γ. Mostre que cos2 α + cos2 β + cos2 γ = 1. b A b O b B b C b P cosα = AO PO , cos β = BO PO e cos γ = CO PO , portanto cos2 α + cos2 β + cos2 γ = AO2 +BO2 + CO2 PO2 = PO2 PO2 = 1 8. Em um tetraedro regular de aresta a al ule: a) a distân ia entre duas arestas opostas. b)o osseno do ângulo entre duas fa es. a √ 3 2 a 2 d θ 2 A B C H D a) d2 = ( a √ 3 2 )2 − (a 2 )2 ∴ d = a √ 2 2 b) Usando a lei dos ossenos no triângulo AHD, cos θ = 3a2 4 + 3a2 4 − a2 2× 3a 2 4 = 1 3 9. Em um o taedro regular de aresta a al ule: a) a distân ia entre duas fa es opostas. b) o osseno do ângulo entre duas fa es adja entes. O losango desta ado na �gura nos forne erá todas as informações que desejamos. Esse losango tem lado medindo a √ 3 2 , diagonal menor medindo a e diagonal maior medindo a √ 2. A distân ia entre as fa es do o taedro será igual à distân ia entre os lados opostos do losango e o ângulo entre as fa es do o taedro será igual ao maior ângulo do losango. a) Distân ia entre as fa es (x):Alosango = D × d 2 = lado × x usando os valores onhe idos: a2 √ 2 2 = a √ 3 2 x ∴ x = a √ 2 3 = a √ 6 3 b) Usando a lei dos ossenos, se θ é o ângulo entre as fa es do o taedro, cos θ = 3a2 4 + 3a2 4 − 2a2 2× 3a 2 4 = −1 3 10. As molé ulas de metano (CH4) tem o formato de um tetraedro regular, om um átomo de hidrogênio em ada vérti e, ada um deles ligado ao átomo de arbono no entro do tetraedro. Cal ule o ângulo formado por duas dessas ligações. α θ Vamos onsiderar apenas o quadrilátero ressaltado. Note que ele possui dois ângulos retos opostos e, portanto α + θ = pi, onde θ é o ângulo entre as fa es do tetraedro, al ulado no exer í io 8, letra b. Como α = pi − θ, cosα = − cos θ = −1 3 11. Sejam A e B pontos do espaço. Qual é o lugar geométri o dos pontos do espaço tais que o ângulo APB seja reto? b B b A b P2 b P1 Basta notar que △APB estará sempre ins rito em uma meia ir unferên ia de diâ- metro AB, portanto P é um ponto da esfera de diâmetro AB. 13. Seja P um ponto exterior a um plano α e Q um ponto de α. Qual é o lugar geométri o dos pés das perpendi ulares traçadas de P às retas de α que passam por Q? O L.G. Pro urado deve estar no plano α e tambem deve estar na esfera de diâmetro PQ (vide o exer í io anterior) portanto ele é a interseção do plano α e a esfera de diâmetro PQ. Isso será um ír ulo de diâmetro P ′Q, onde P ′ é a projeção de P sobre o plano α. 14. Um pedaço de papel na forma de um quadrado ABCD é dobrado ao longo da diagonal AC de modo que os lados AB e AD passem a formar um ângulo de 60o . A seguir ele é olo ado sobre uma mesa apoiado sobre esses lados. Nessas ondições, al ule o osseno do ângulo que AC faz om o plano da mesa. Seja 2 o lado do quadrado. O triângulo ABD é equilátero, pois é isós eles e tem um ângulo de 60o. Con lui-se daí que BD = AB = BC = CD = 2 e, portanto BDC também é equilátero. Seja M o ponto médio de BD. O ângulo pro urado será ∠MAC = θ. Como sabemos que AC = 2 √ 2, AM = CM = √ 3, podemos apli ar a lei dos ossenos: cos θ = 8 + 3− 3 2×√3× 2√2 = 2√ 6 = √ 6 3
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