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O Direito em Busca da Sua Humanidade

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FICHA DESTAQUES/ REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
1 NOME DO AUTOR EM FICHAMENTO: 
Jéssica Piovesan		
2 OBRA EM FICHAMENTO:
Aquino, Sergio Ricardo Fernandes de. O Direito em Busca de sua Humanidade: Diálogos errantes. 1.ed. Curitibá-PR: CRV, 2014.
3 ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: 
Critérios que favorecem a humanização do Direito.
.
4 DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:
4.1 “Ser cidadão não significa tolerar, mas criar um ambiente de convivencia na medida em que o Outro é a imagem hologramática de nossa Humanidade.”
4.2 “A desejada integração humana não se manifesta pela vontade do Estado-nação, mas dos vinculos de responsabilidade pelas nossas decisões enquanto seres humanos.”
4.3 “Anima a vontade de constituir nossa integração pelo vinculo antropológico comum. A Terra é nossa Pátria. Os desafíos precisam ser compreendidos em todos os territórios.”
4.4 “As utopías propostas pelos Direitos Humanos apresentam um cenário no qual se demonstra que é possível conviver adequadamente entre todas as culturas, basta se compreender o que significa a Dignidade da experiência de Ser Humano.”
4.5 “Desbravar os novos caminos que a Pós-modernidade tras a fim de compreender os diálogos do Direito como fenômeno cultural requer reflexão crítica na qual somente pode nascer da Filosofia, Sociologia, Antropologia, Artes, entre outras dimensões do conhecimento humano.”
4.6 “Não se perde, como sugeriu Bauman, as características da Modernidade, sempre tão desejadas e ansiadas, mas é necessário VER, com os olhos e o espírito (Merleau-Ponty), outros modos de compreender a rede de manifestações vitais e, sem as quais, a experiencia do existir perde sua magia que reside, boa parte, no aprender a partir da construção cartográfica, na dimensão do desconhecido.”
4.7 “A Paz, enquanto manifestação da cultura humana, procura orientação naquilo que traga identificações de CONVIVÊNCIA, de vida, de reconhecimento do Outro pelo seu vínculo antropológico comum.”
4.8 “A Paz não é mera assistência material, práticas piedosas, com as quais se percebe nas ações entre Estado para se afirmar uma condição sustentável de vida na Terra. Os problemas que se apresentam precisam de cooperação desinteressada pelas pessoas, pois é por meio dessas condições compreensivas nas quais se pode avançar para o progresso.”
4.9 “O Jurista e o Operador do Direito criam, diariamente, os significados do Direito. Entretando, parece que alguns desses citados seres humanos estão caminando a passos exponencialmente tímidos para dialogarem consigo e compartilhar essa autorreflexão com os outros.”
4.10 “[…] o Tempo revela caminos sobre a DES-coberta de si. A caminhada é tão longa, e às vezes, seu fardo tão pesado, que nenhum de nós potencializou aquilo no qual, possivelmente, possamos VIR A SER.”
4.11 “O Direito é um fenômeno complexo e não pode ser simplificado sob pena de constituir um cenário que destrói em detrimento à postura de acolhimento e proteção. Existem, sim, situações que, pela via procedimental, podem ser fácilmente resolvidos, mas essa é a excessão e não a regra de tudo. Para aqueles que desejam se enveredar pelos caminhos do Direito, uma recomendação: trata-se de um camino que exige tempo e paciencia para se concretizar o principio Justiça.”
4.12 “Busca-se sua Metamorfose como modo de trazermos perspectivas mais humanas, que retratam modos originários e genuinos de convivencia. Esses fenómenos, ao garantirem desenvolvimento razoável sobre a condição de Ser Humano, serão preservados pela Norma Juridica.”
4.12 “O vínculo entre Estado e Sociedade é contratual, porém a vida é plural, fragmentária, incerta e exige, no decorrer do tempo, igual modo de compreensão para a renovação das posturas individuais, coletivas ou institucionais.”
4.13 “Demonstra-se, portanto, as fragilidades do Ser Humano frente ao desconhecido, à incerteza, ao medo do infinito. A ausencia do Outro é ensurdecedora. É impossivel escapar de sua presença, pois o refugio humano é onipresente.”
4.14 “Esrado e Sociedade precisam rever seus discursos para que haja cumprimento a difamada expressão função resocializadora. Sem responsabilidade não existem condições para que haja desenvolvimento, sustentabilidade ou paz. Qualquer Politica Publica somente conseguirá cumprir sua finalidade quando TODOS realizarem suas metamorfoses autorreflexivas e despertarem de seu sono letárgico para a Vida plural.”
4.15 “É necessário compreender o Direito pelas suas “andarilhagens históricas”, pela sua capacidade de se rever, de realizar sua autocrítica para mitigar os conflitos humanos, desde que saiba lidar com o fenômeno humano. Todos são responsáveis uns pelos outros.”
4.16 “Os desafíos e dificuldades que aparecem em cada momento da História precisam ser compreendidos pelas características de nossa natureza humana: finitude, precariedade, provisoriedade, entre outros.”
4.17 “O Direito sem Esperança não se torna um espaço de proteção e diálogo para se ampliar cenários pacíficos, razoáveis a integração humana.”
4.18 “Precisa-se indentificar o que é fundamental para promover, no sentido mais amplo da expressão, vida e Dignidade para todos, indistintamente.”
4.19 “O Direito representa o diálogo das diferenças humanas e sua tentativa de criar cenários pacíficos junto com o Outro. A partir dessa postura introspectiva, de destruição e composição simultânea, produz-se o novo organismo do Direito, cuja natureza compreende a ambivalencia e ambiguidade antropológica.”
4.20 “As “andarilhagens históricas” ampliam o horizonte daquilo que se torna fundamental ao con-viver e será protegido pelo Direito, porém, ao mesmo tempo, ese horizonte é inalcançável. Por esse motivo, a Esperança é a força regeneradora, persistente na busc dos devires que tornam a vida uma bela obra de arte barroca.”
5 REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE OS DESTAQUES: 
 Cada um possuí, e deve exercer, o seu papel de cidadão na sociedade para que com isso aos poucos possa-se reconhecer humanidade entre iguais.
 É difícil compreender o Outro, tanto quanto é difícil faze-lo enxergar um lado diferente do qual já está acostumado, mais difícil ainda é lhe firmar novas ideias. Muitos são adversos a esse tipo de enfrentamento, poucos possuem um espirito coletivo. E desde que o mundo é mundo as pessoas são, por natureza, egoístas. 
E em termos de justiça não é diferente, do modo mais simplificado pode-se dizer “Sentimos a injustiça quando ela pesa no bolso”, dando como exemplo o agricultor: Seu sustento baseia-se no seu plantio e colheita. Supondo que de algum modo seu rendimento diminua, ele considerará isso como uma injustiça, e só assim será capaz de perceber o que está a acontecer ao seu redor e saíra de sua acomodação em busca de seu Direito. A questão é essa, que muitas vezes o 
que é justiça para um não é justiça para o outro então deixa-se de dar importância a causa do próximo. 
 Querermos o bem comum é o primeiro passo para a humanização da sociedade, deixa-se de apenas ser individualista para procurar satisfazer a vontade de um todo. Onde segundo utopias propostas pelos Direitos Humanos é possível, basta se compreender o que significa a Dignidade da experiência de Ser Humano.
 Para que se aja o mínimo de boa convivência em comunidade, devemos começar por exercer a pequena tarefa de ser tolerante, tanto diretamente com o próximo, como com a maneira que cada um conduz suas ações. E para auxiliar no endurecimento dessas “regras” em sociedade deveríamos, não só nos enriquecermos de bens materiais mas também de mais cultura, procurar respostas mais satisfatórias as quais já estamos acostumados a ouvir. 
 Ao Direito cabe a busca em promover a paz, a justiça, a ordem desejável, compreendendo que todos são indispensáveis para nosso crescimento – espiritual, intelectual, social, efetual e fraterno. No entanto, deveremos ser nós quem daremos significado a vida todos os dias, imagina-se um quadro onde cada um de nós trás as cores necessárias parapintá-lo, em busca de uma bela pintura, em busca de uma bela vida. 
 Sermos mais humanizados e encontrarmos essa característica em nós mesmos não é fácil e tem de se ir aos poucos. A caminhada é longa, e as vezes, seu fardo pesado, precisamos mergulhar fundo dentro de nosso desconhecido, e em certos casos encontramos muito mais do que procuramos, muitas vezes nem se quer potencializamos ser o que, possivelmente, possamos vir a ser.
 Já conquistamos um pouco de tudo isso, mas deve-se ter mais á se querer. A liberdade, enquanto conquista histórica – Direito a vida, a não ter medo, ter mínimo existencial ao desenvolvimento, à paz – , somente se torna totalmente nossa quando Estado e Sociedade debatem, de modo sério, profundo e sereno, sua indisposição, suas conquistas, enfim, sua humanidade. 
 A ética faz parte disso, em sua dupla dimensão. Uma dimensão normativa de regras. Mas também uma dimensão de regras que queremos seguir, que é a liberdade que temos para aperfeiçoar, mudar as organizações de forma que possamos viver melhor.
 Vendo além, para conseguirmos humanizar o Direito é necessário que primeiramente humanizemos a nossa conduta moral, ética e espiritual em busca da nossa Paz interior e para com os outros, pois, só assim, com certeza alcançaremos a verdadeira Paz social.
 E sendo assim, precisamos nos utilizar de uma consciência pura e coerente para resolvermos pacificamente quaisquer controvérsias, das mais simples às mais complexas, até porque, não raras vezes, somos seus autores e, ao mesmo tempo, as suas principais vítimas, independentemente de sermos juristas, magistrados, advogados, jurisdicionados, políticos ou cidadãos comuns.
 Analisando com sensibilidade e consciência a questão em tela, certamente veremos que este é o caminho para se chegar a uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e na ordem, com a solução pacífica das controvérsias, conforme os ditames da nossa Constituição Federal.
 Com a humanização do Direito, as decisões judiciais certamente buscarão a efetiva justiça porque devem levar em conta não apenas o texto da lei, mas também as condições sociais dos envolvidos, e, serão sempre fundamentadas na Paz e direcionadas à busca da Paz e justiça sociais.
 Acima de tudo, precisamos acreditar que o Direito é sinônimo de segurança. Não podemos perder a esperança de um futuro melhor para nossa humanidade. Quando cada um faz sua parte de forma digna e sem falhas estaremos dando um passo a frente, mesmo que curto. Injustiças sempre vão existir, por mais que se tente evitar ao máximo que isso não aconteça. Mas cada um medindo sua conduta de forma mais responsável já ajudaria na diminuição dessas fatalidades.

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