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GASTROENTERITES EM RUMINANTES

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GASTROENTERITES EM RUMINANTES
-Helmintos = Verminoses
-Nematódeos e cestodeo (Moniezia)
- 1/5 do custo dos animais de produção é atribuído a vermifugação.
-Subdosagem e indiscriminação de vermifugação leva a resistência dos microrganismos.
- Alta taxa de morbidade (muitos animais acometidos) e baixa taxa de mortalidade (poucos animais mortos), exceto em ovinos quando parasitados por Haemonchus = alta mortalidade
Classificação pelo órgão de eleição
AbomasoHOT
- Ostertagia 
-Haemonchus
-Trichostrongylus 
Intestino Delgado
- Cooperia
-Nematodirus
-Neoscaris
-Bunostomum
-Strongyloides
- Moniezia
Intestino Grosso
- Oesophagostomum
-Trichuris
- Todos os nematódeos são Monoxênicos, possuem forma infectante L3 (exceto Neoascaris), na maioria dos casos a forma de infecção é ingestão da L3 na pastagem.
Características gerais dos helmintos
Ostertagia
- Locais frios (Rio Grande do Sul) = Sul do Brasil
- “Ostertagiose”
-Hipobiose: Ocorre uma parada temporária do ciclo do parasita em determinada fase, relacionada com o organismo do hospedeiro.
Ex: Temperatura ambiental baixa e/ou seca prolongada = geralmente ocorre em L4
-Período pré-patente: 18 a 20 dias
- Falso negativo quando o parasita está em hipobiose
* Fisiopatologia (normal): Células parietais (abomaso) -> produzem HCL -> O HCl mantem o PH do abomaso baixo -> possibilitando a síntese de proteínas
* Ostertagia no abomaso -> lesão nas células parietais -> Diminuição na produção de HCl -> Aumento do PH -> Diminuição na síntese de proteínas -> Resultando em um acúmulo de líquido -> Segue para a luz intestinal -> Causando uma diarreia.
Obs: pode causar edema submandibular
Haemonchus
- “Hamoncose”
-Hematófago = anemia
- Haemonchus contortus
- Anemia e edema submandibular
- Haemonchus sozinho não causa diarreia 
Trichostrongylus
- “Trichostrongiloidiase”
- T.axei
- Animais de produção
-Podem acometer abomaso e intestino delgado
-Distribuído pelo Brasil inteiro
Cooperia
- “Cooperiose”
-Período pré-patente: 13 a 15 dias
- Intestino delgado
- Comum no Brasil inteiro
Nematodirus
- “Nematodirose”
- Inestino delgado
- Comum no Brasil inteiro
Neoascaris
- “Ascaridíase”
- N. vitullurum
- Forma infectante: L2 e L3
- Ovo resistente
- Ingestão do ovo com a larva, transplacentária e transmamária
- Retardo no desenvolvimento
Bunostomum
- B. phelebotumuni: grandes ruminantes
- B. trigonoepholum: pequenos ruminantes
-Hematófago
- Infecção ativa: penetração pela pele (região interdigital)
- Prurido nas patas, lambedura e anemia
Strongyloides
- “Estrongiloidíase”
- S. papillosus
- Infecção ativa e transmamária
- Período pré-patente: 7 a 10 dias
- “Diarreia água de arroz”
* Diagnóstico diferencial: Colibacilose
Moniezia
- Cestodeo
- “Solitária”
- Ácaro oribatídeo
- Ingestão do ácaro com a cisticercoide
-Forma infectante: cisticercoide
Oesophagostomum
- “Esofagostomose”
-Intestino grosso
- Ruminantes e suínos
- Ingestão da larva L3 -> as larvas vão para o intestino delgado e formam nódulos na luz intestinal, virando L4 -> Saem dos nódulos e vão parasitar o Intestino grosso
Trichuris
- “Tricuríase”
- T. globulosa = bovinos
- T. ovis = pequenos ruminantes
- Forma infectante L1
Ocorrência dos agentes segundo a faixa etária
Filhotes (bovinos e bubalinos): 1. Strongyloides; 2. Neoascaris; 3. Cooperia (Segundo a prevalência)
Sinais clínicos gerais
- Diarreia, desidratação, perda de peso, anemia (hematófagos), sinais respiratórios (Ciclo de Loss); prurido; edema submandibular; retardo no desenvolvimento corporal; alteração de pelagem. - Comum no Brasil inteiro
Diagnóstico
-Clínico: Sinais como diarreia, desidratação, perda de peso, anemia (dependendo do tipo do agente), pelagem arrepiada e opaca, cauda endurecida (restos de fezes) = Principalmente em bezerros
-Epidemiológico: época do ano (sazonalidade), idade dos animais, tipos de manejo e condição da criação
-Laboratorial: ÚNICO dos citados que é CONCLUSIVO
Mc master ou Gordon Whitlook
- Animal que possui carga parasitária baixa (ATÉ 300 OPG) não é necessário fazer a vermifugação
- Acima de 600 OPG é necessário fazer a vermifugação
- Entre 300 a 600 a vermifugação fica a critério do MV responsável, depende das características epidemiológicas, sintomatologia que o rebanho apresenta.
Coprocultura (Diferenciar o gênero dos helmintos)
-Termohidrotropismo = Cria um ambiente que favorece a eclosão dos ovos liberando as larvas.
Necropsia parasitológica
- Procurar os vermes em seus respectivos órgãos de eleição e observar seu espiculo (órgão copulador) para conseguirmos diferenciar a espécie
Medidas de controle e profilaxia
-Sistema de vermifugação da Embrapa
- 3 vermifugações com o intervalo de 2 meses (MAIO/JULHO/SETEMBRO) -Período de seca, onde os agentes têm maior incidência no Hospedeiro
* Ideal é realizar o Mc máster antes (verificar se é necessário realizar a vermifugação no animal, carga parasitária alta ou baixa) e após a vermifugação =15 dias depois (verificar se houve ação efetiva do medicamento).
-Rotação de piquete
- Trocar espécies (EX: Bovino e Equino)
- Animais jovens devem pastar antes dos animais adultos (fonte de infecção)
- Creep grazing
- Piquetes destinados apenas para filhotes
-Integração da lavoura-pecuária
-Fenação (controle), uso de capineiras, destinar as fezes para a esterqueira antes de utilizar como adubo, fenagem mais alta (controle)
-Controle biológico
-Digitontophagus gazela (Rola bosta)
Tratamento
-Benzemidazois = Albendazol, mebendazol e febendazol
-Imidazotiazois = Levamisol
-Lactonas macrocíclicas = Milbemicinas
- Avermectinas = Ivermectina, Doramectina e Abamectina

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