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Avaliação TEORIA E HISTÓRIA DAS CIDADES

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Avaliação: CCE0897_AV_» TEORIA E HISTÓRIA DAS CIDADES 
Tipo de Avaliação: AV 
Aluno: 
Professor: MARCIO JORGE GOMES VICENTE Turma: 9004/AA 
Nota da Prova: 5,0 Nota de Partic.: Av. Parcial Data: 13/11/2018 19:21:06 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201505366203) Pontos: 1,0 / 1,0 
A arquitetura se refere à edificação de espaços para abrigar as atividades humanas e o urbanismo é o campo do conhecimento que trata 
da cidade. A partir destas duas afirmações e com base no conteúdo da Aula 1, poderíamos afirmar corretamente que: 
 
 Há diferentes visões históricas sobre a função original da cidade, assim como há diferentes versões para a origem da palavra 
urbanismo. Isto revela a complexidade do tema, que veio a se estabelecer como campo do conhecimento teórico e prático há 
pouco tempo, relativamente, do ponto de vista histórico. 
 
A metodologia de trabalho dos arquitetos difere radicalmente da metodologia utilizada pelos urbanistas, gerando um conflito 
entre os dois profissionais, principalmente no Brasil. 
 
O estudo da teoria de formação das cidades e da história dos agrupamentos humanos, desde a Antiguidade aos dias de hoje, 
tem grande valor científico, mas pouca aplicação prática. Isto acontece porque o urbanismo é um campo do conhecimento 
puramente teórico. 
 
Hoje podemos definir claramente o que é uma cidade, pois já foram encontrados registros do primeiro plano diretor que se tem 
notícia, feito para a cidade de Arbela, no Iraque, no ano de 3.000 a.C. 
 
Assim como a arquitetura, o urbanismo é um campo do conhecimento muito antigo, embora as cidades tenham sofrido 
transformações profundas desde a sua origem, há mais de 5.000 anos. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201505366012) Pontos: 1,0 / 1,0 
O início do processo de formação dos primeiro aglomerados urbanos, embriões das nossas cidades contemporâneas é o resultado de 
uma série de transformações tecnológicas, sociais e econômicas que marcam os primeiros passos do processo de evolução do Homem, 
além do seu comportamento marcado por um forte instinto gregário. Estas transformações são decorrentes do: 
 
 processo de sedentarização, decorrente do aprimoramento das técnicas de cultivo, da geração e estocagem dos excedentes da 
produção no campo, da divisão social do trabalho e da necessidade de garantir a segurança dos estoques de excedentes e o 
domínio sobre o território ocupado. 
 
processo de sedentarização decorrente do aprimoramento das técnicas de caça e de cultivo dos alimentos e ampliação das 
áreas próprias as atividades extrativas dos recursos naturais. 
 
processo de sedentarização onde se observa uma estrutura social marcada pelas práticas de relacionamento gregário, 
associadas as atividades de pastoreio, exploração racional dos recursos naturais e de guerras buscando ampliar os territórios 
dominados a ampliar a produção através da mão de obra escrava. 
 
processo de busca por localidades que permitissem a sedentarização como resultado dos seus recursos naturais sobretudo da 
presença de terras férteis e fartura de água. 
 
processo de preservação dos hábitos nômades associados as práticas de cultivo e extração dos recurso naturais gerando 
povoamentos sazonais em função das variações climáticas e proximidade de cursos dágua. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201505366042) Pontos: 0,0 / 1,0 
O espaço da cidade grega se divide em três zonas: 
 
 Áreas privadas, sagradas e esportivas 
 
N.D.A 
 
Áreas privadas, sagradas e comerciais 
 Áreas privadas, sagradas e públicas 
 
Áreas privadas, sagradas e políticas 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201507254013) Pontos: 1,0 / 1,0 
O Renascimento trouxe de volta a ascensão das cidades. Com o fim da idade média, as cidades passaram a ter um notável crescimento, 
trazendo a necessidade da reestruturação das mesmas. Sobre esse tema, analise os itens abaixo e marque a alternativa INCORRETA. 
 
 
O tratado de Urbanismo escrito por Alberti apontava como diretrizes para criação das cidades os fatores climáticos e a divisão 
das ruas em três categorias: as principais; as secundárias; e as funcionais. 
 
A concepção urbana renascentista aspirava uma geometrização geral de toda a cidade, na qual ruas e praças passaram a serem 
definidas pelos edifícios que pareciam estar constituídos por idênticas unidades estereométricas (formas geométricas puras). 
 Ao contrário da arquitetura, era nítida a ausência do uso da perspectiva na elaboração dos projetos urbanos renascentistas, 
fazendo com que as ruas apresentassem características confusas, pouco ordenadas. 
 
As intervenções politicas em cidades já formadas eram muito comuns durante o período renascentista, como a exemplo das 
modificações definidas para espaços abertos na cidade de Florença. 
 
As ruas renascentistas não eram apenas para uso funcional mas também visual e decorativo. Suas variações mais elaboradas 
foram transformadas, passaram a ser retas e largas,se tornando apropriadas para o fluxo e para a passagem de carroças da 
época. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201505366065) Pontos: 1,0 / 1,0 
O surgimento de bairros operários, com grande concentração de habitações de pouca área, frequentemente sem iluminação direta e 
sem ligação a redes de abastecimento de água e esgoto, resultava em ambientes com precárias condições sanitárias. Dentre as 
experiências surgidas no Século XIX de associar cidades planejadas à sítios produtivos está correto afirmar: 
 
 
(d) Dentre os precursores da corrente considerada ¿Utópica Socialista¿ podemos citar os planos de Chaux, New Harmony, 
Falanstério e a Colônia Tereza, respectivamente propostos por Claude-Nicola Ledoux, Robert Owen, Charles Fourier e Jean 
Maurice Favre, tendo sido New Harmony a primeira que realizou esta associação. 
 (a) Dentre os precursores da corrente considerada ¿Utópica Socialista¿ podemos citar os planos de Chaux, New Harmony, 
Falanstério e a Colônia Tereza, respectivamente propostos por Claude-Nicola Ledoux, Robert Owen, Charles Fourier e Jean 
Maurice Favre, tendo sido Chaux a primeira que realizou esta associação. 
 
(e) Dentre os precursores da corrente considerada ¿Utópica Socialista¿ podemos citar os planos de Chaux, New Harmony, 
Falanstério e a Colônia Tereza, respectivamente propostos por Claude-Nicola Ledoux, Robert Owen, Jean Maurice Favre e 
Charles Fourier tendo sido o Falanstério a primeira que realizou esta associação. 
 
(b) Dentre os precursores da corrente considerada ¿Utópica Socialista¿ podemos citar os planos de Chaux, New Harmony, 
Falanstério e a Colônia Tereza, respectivamente propostos por Robert Owen, Claude-Nicola Ledoux, Charles Fourier e Jean 
Maurice Favre, tendo sido Chaux a primeira que realizou esta associação. 
 
(c) Dentre os precursores da corrente considerada ¿Utópica Socialista¿ podemos citar os planos de Chaux, New Harmony, 
Falanstério e a Colônia Tereza, respectivamente propostos por Claude-Nicola Ledoux, Robert Owen, Jean Maurice Favre e 
Charles Fourier tendo sido New Harmony a primeira que realizou esta associação. 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201505366103) Pontos: 0,0 / 1,0 
(FCC-2011) Concebido e propalado por Le Corbusier, Tony Garnier, Ebenezer Howard, entre outros, o modelo conhecido como master 
plans ou blueprint planning repensava o meio urbano através das questões sociais, mas desprezava as tradições e particularidades 
culturais e históricas, transformando a heterogeneidade dos bairros urbanos com a contrastante regularidade dos projetos habitacionais. 
Esse modelo de urbanização: 
 
 
discutia a arquitetura da cidade como meio de continuidade histórica, pois identificava e recuperava o inconsciente coletivo 
expresso na arquitetura, através da valorização dos monumentos e outros
elementos visíveis constantes no tempo, 
responsáveis pela organização física e homogeneidade do tecido urbano. 
 representava a dimensão dos aspectos humanos na forma urbana, à partir da construção de canais de diálogo com a população, 
utilizando motivos culturais consagrados para ampliar o significado da arquitetura em suas dimensões simbólicas e lúdicas. 
 
evidenciava as influências por temáticas como o desenvolvimento sustentável, quando tratava de alguns problemas ambientais 
presentes nas cidades, como por exemplo poluição, lixo, cobertura vegetal, mananciais etc. Sua ideia central era o esforço de 
compatibilização do desenvolvimento urbano com certos valores comunitários. 
 
permitia o planejamento colaborativo inspirado no pensamento de Habermas em torno da razão e do agir comunicativo, que 
propunha uma administração pública através da construção de canais de diálogo e da superação de preconceitos entre 
diferentes grupos de interesses voltados para maior justiça social. 
 propunha ideais de uma cidade eficiente, mas estava distante dos problemas enfrentados pelas cidades reais, pois não era 
baseado na experiência e na pesquisa sobre o modo de funcionamento das cidades, mas em concepções essencialmente 
estéticas e racionalizadas da forma urbana. 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201505447797) Pontos: 0,0 / 1,0 
Indique entre as alternativas abaixo listadas aquelas que analisam corretamente o legado dos povos indígenas e afro-brasileiros na 
formação das cidades brasileiras: 
I. Relativamente, há poucos estudos sobre o legado da cultura indígena e afro-brasileira, o que nos dificulta dimensionar a 
importância e relevância desta herança para o urbanismo brasileiro. 
II. A identidade histórica de um país é uma construção simbólica ligada à hierarquia de forças de diferentes culturas. Por isso, a 
matriz ibérica predominou na construção dos espaços urbanos brasileiros. 
III. Nas cidades brasileiras, predomina a influência das estruturas urbanas trazidas da África Ocidental, uma vez que a maioria da 
população é negra. 
IV. Ao contrário de outros campos da cultura, como a linguagem, a culinária e a música, a forte presença dos negros no Brasil 
teve pouca influência teórica no urbanismo. 
As afirmações corretas são apenas: 
 
 
I e III 
 
I e II 
 
II e III 
 III e IV 
 I, II e IV 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201507232848) Pontos: 0,0 / 1,0 
A reabilitação das áreas urbanas centrais do município de Araci do Vale deverão ser planejadas de acordo com os objetivos do Plano 
criado pelo Ministério das Cidades em 2003. Considere os objetivos apresentados a seguir. 
I - Promover o uso habitacional e reverter o processo de expansão urbana em direção às suas fronteiras periféricas. 
II - Assegurar, por meio de ações isoladas das instituições federais, a monofuncionalidade e a criação de uma identidade formal única de 
cada área urbana central. 
III - Recuperar e adaptar as áreas urbanas consolidadas subutilizadas, degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-
las à dinâmica urbana. 
IV - Expandir a malha urbana de maneira racional, privilegiando a mistura dos usos industrial e habitacional, a fim de criar condições de 
financiar a ampliação da rede de infra-estrutura instalada. 
V - Considerar o potencial do estoque imobiliário, subutilizado em relação ao deficit habitacional, e o custo da infraestrutura instalada, 
no momento de decisão da destinação e priorização dos investimentos públicos. 
São objetivos do Plano APENAS: 
 
 
I, IV e V 
 I, II e V 
 
II, III e IV 
 I, III e V 
 
III, IV e V 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201505366115) Pontos: 1,0 / 1,0 
Enquanto os urbanistas do movimento ________________(I) priorizavam a inserção descontextualizada do projeto na cidade pré-
existente e a mobilidade baseada na escala do ___________________(II), os urbanistas do movimento ____________________(III) 
buscavam no reestudo da cidade histórica (ou cidade antiga) e na reabilitação da escala ______________(IV), a reconciliação com o 
passado. Os itens (I), (II), (III) e (IV) são, respectivamente: 
 
 
Cubista, humana, Arts and Crafts (Artes e Ofícios), automóvel. 
 
Modernismo, ônibus, Art Déco, gráfica. 
 
Pós-moderno, automóvel, moderno, gráfica. 
 
Art Noveau, ornamento, Art Déco, automóvel. 
 Moderno, automóvel, pós-moderno, humana. 
 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201505366119) Pontos: 0,0 / 1,0 
O estudo urbano a partir das suas diversas escalas de abordagem fornece uma visão ampla das condicionantes e determinantes que 
agem sobre a cidade e, ao mesmo tempo, permite ao urbanista uma percepção local mais coerente com as dinâmicas regionais que 
atuam na produção e reprodução do urbano. Nesse caso, as cidades brasileiras sofrem pela falta de abordagem técnica e metodológica 
do urbano, o que resulta em uma visão fragmentada e cartesiana do conjunto pela gestão urbana e pelos atores econômicos 
especulativos. Entretanto, a abordagem em escala pode traduzir e interpretar a cidade a partir de análises macro, meso e micro, e seus 
atributos e indicadores podem variar de acordo com as especificidades urbanas e regionais que exercem maior ou menor impacto na 
urbanização. Nesse aspecto, as escalas podem apresentar diferentes graus de degradação: ecológica, funcional, ambiental, estéticas, e 
dos aspectos culturais e de qualidade de vida. Desse modo, a percepção das escalas pode se associar aos estudos de indicadores 
urbanísticos que apontem a espacialização urbana de forma eficaz (com seus gargalos, segregações, impactos e contradições), 
vislumbrando o planejamento urbano e regional integrado e sustentável que, por sua vez, otimizaria a aplicação de recursos em médio e 
longo prazo, possibilitando políticas urbanas mais sustentáveis e qualitativas para o cidadão por aditarem projetos de cidades com 
responsabilidade socioambiental. SILVA, G. J. A.; ROMERO, M. A. B. O urbanismo sustentável no Brasil. Fonte: ENADE 2014 
Com base nas informações apresentadas no texto, é coerente afirmar que os projetos de cidades com responsabilidade socioambiental 
devem compreender e priorizar 
 
 
o modelo multifuncional e disperso com a inclusão das áreas periféricas na cidade formal, estabelecendo, de acordo com Henri 
Acselrad, a distribuição dos serviços e equipamentos urbanos, integrando centro e periferia, bem como público e privado. 
 
o modelo de cidade dispersa onde a expansão urbana avança sobre os limites naturais ocupando as áreas disponíveis para 
acolher as habitações coletivas e reduzir o déficit habitacional, proporcionando ao sistema econômico vigente o 
desenvolvimento ilimitado do capital. 
 o modelo multifuncional e compacto onde devem ser privilegiados elementos que contribuam para manter a diversidade que, 
para Jane Jacobs, é a responsável por assegurar a qualidade e não apenas a quantidade dos espaços, proporcionando a 
qualidade da vida urbana. 
 o modelo de cidade dispersa que, segundo Richard Rogers, propõe uma lógica de redução das distâncias urbanas como 
incentivo ao caminhar do pedestre ou ao uso de bicicletas, a sobreposição de funções e a indução da diversidade. 
 
o modelo multifuncional e compacto do planejamento funcionalista que, Kewis Mumford, a exemplo da cidade jardim, contribuiu 
para o ordenamento e a mobilidade urbana através da disseminação de novas tecnologias, meios de transporte e de 
comunicação.

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