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Transporte através da membrana plasmatica

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Universidade Federal Rural da Amazônia
Deyse Ribeiro Silvino de Jesus; 
Luiz Felipe Conceição Tavares de Assis.
Transporte através da membrana plasmática
INTRODUÇÃO
O controle do transporte de substâncias, efetuado pela membrana plasmática, é conhecido como permeabilidade seletiva, este é resultado da natureza lipídica da membrana, o que acaba facilitando a entrada de substâncias apolares e dificulta a passagem de compostos hidrossolúveis.
Pode-se dizer que a membrana atua como um filtro, o qual permite a entrada de substâncias pequenas e impede ou dificulta a passagem de substâncias maiores. A permeabilidade seletiva é fundamental para que a célula realize suas atividades metabólicas corretamente.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração menor.
Gradiente de concentração;
Gradiente de Pressão;
Gradiente Elétrico.
Transporte Passivo (sem gasto de energia)
Difusão Simples: Mecanismo de passagem natural de moléculas através da membrana plasmática. Ex.: gases O2 e CO2.
Difusão Facilitada: Mediado por proteínas, associação da substância penetrante com permeases. Ex.: Glicose.
Osmose: Difusão do solvente, o solvente vai até o soluto.
Difusão Simples
Trata-se da passagem do soluto de um meio hipertônico para um meio hipotônico da célula, como exemplo de solutos que participam desse transporte temos os gases O2 e CO2, esses solutos passam diretamente pela bicamada fosfolipídica da membrana celular.
Difusão Facilitada
Algumas moléculas podem ser muito grandes ou não possuir afinidade com a bicamada de fosfolipídeos, sendo assim, surge como alternativa a difusão facilitada, cujo nome se relaciona ao fato da necessidade de componentes capazes de facilitar o transporte dos solutos. 
Proteínas de transporte
São de grande importância para o transporte através da membrana, visto que são proteínas presentes na membrana plasmática, além disso, elas possuem três classes: canais e carreadoras.
Proteínas de transporte
Proteína de Canal : São utilizadas somente no transporte passivo, estas prolongam-se pela membrana formando túneis hidrofílicos. 
Ex.: Aquaporinas
Proteína carreadoras: ligam-se de forma específica à molécula que deverá ser transportada, tornando o transporte seletivo, ou seja, essas proteínas possuem sítios de ligações específicos para determinados substratos. 
Proteínas de transporte
Osmose
Trata-se de um processo espontâneo o qual ocorre o transporte de solvente, geralmente a água, ela irá se movimentar entre dois meios de concentrações distintas de soluto, ou seja, passará do meio hipotônico para o meio hipertónico.
Osmose
Transporte Ativo (Com gasto de energia)
Diferentemente do transporte passivo, o ativo requer gasto de energia, geralmente na forma de ATP, pois trata-se da passagem de substâncias contra o gradiente de concentração, isto é, de um meio menos concentrado para um mais concentrado.
Transporte Ativo (Com gasto de energia)
Transporte ativo primário: a energia é derivada da quebra do ATP ou de outro composto de fosfato com energia. 
Ex.: Bomba de sódio-potássio
Transporte ativo secundário: O transporte ativo secundário também necessita de uma fonte de energia para sua realização, porém a energia utilizada é obtida através de um transporte ativo primário que ocorre paralelamente a este. Também denominado de transporte acoplado.
 Ex.: co-transporte sódio-glicose
Bomba de Sódio-Potássio
Co-transporte de sódio-glicose
Conclusão
Independentemente de ser célula animal ou vegetal, epitelial ou adiposa, todas possuem em comum os mecanismos de transporte de substâncias entre suas membranas.
Dessa forma, compreender a importância de todo o processo através da membrana plasmática de uma célula, seja animal ou vegetal, é um passo para a concepção desta como unidade fundamental à vida, visto que trata-se de um processo essencial para o metabolismo celular e consequentemente para o bom funcionamento do organismo.
Referências
AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 3ª ed. São Paulo. Editora Moderna, v. único, 2003.
COLODETE, C. M. Fluxo molecular e iônico das proteínas de transporte em membranas. Persp. online: biol: & saúde, Campos dos Goytacazes, 11 (3), 43-52, 2013
MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª ed. Rio de Janeiro. MedBook, 2011
OENNING, V.; OLIVEIRA, J. M. P. Dinâmicas em sala de aula: envolvendo os alunos no processo de ensino, exemplo com os mecanismos de transporte da membrana plasmática. Revista brasileira de ensino de bioquímica e biologia celular, Cascavel – Paraná, No. 01/2011 Public. 08/07/2011
VOET, D., VOET, J. G., PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica: A Vida em Nível Molecular. 4.ed., Artmed, 2014

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