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DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Hospital Universitário da UFMA - HU-UFMA
Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Residência Multiprofissional em Saúde
Atenção em Saúde da Criança 
São Luís
2018
Farmacêutico-Residente: Talison Ferreira
INTRODUÇÃO
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Diabetes insipidus (DI)
Pode ocorrer por:
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Resistência à sua ação nos túbulos renais
Deficiência do hormônio antidiurético (ADH)
Excreção de grandes quantidades de urina muito diluída, mesmo com a diminuição da ingestão de líquidos
Causas
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
 Diabetes insipidus central ou neurogênico
Síntese e secreção do ADH 
Idiopático, associado a trauma, cirurgia, tumores da região hipotalâmica ou a encefalopatia hipóxica/isquêmica
Causas
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
 Diabetes insipidus nefrogênica 
Resistência periférica à ação do hormônio
Formas hereditárias, induzido por fármacos (por exemplo, lítio) ou secundário à hipercalcemia
O diabetes insipidus gestacional é um caso raro, e nela, durante a gravidez, ocorre uma excessiva degradação do ADH por uma vasopressinase produzida pela placenta
Sintomas
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Eliminação de grandes volumes de urina (poliúria)
Abundante ingestão de líquidos, devido à sede constante
(polidipsia)
Aumento de excreção urinária à noite (nictúria)
Excreção involuntária de urina durante
o sono (enurese) 
Diagnóstico
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Clínico + Laboratorial +Diferencial
Manifestações dos sintomas
Osmolalidade plasmática >295 mOsmol/kg
Concentração de sódio plasmático >142 mEq/L
Todos os pacientes com diagnóstico de diabete insípido central devem submeter-se a exame de imagem da região hipotalâmico-hipofisária, para investigação etiológica e para afastar a presença de tumor
Desmopressina
Tratamento
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Desmopressina: 0,1 mg/mL (100 mcg /mL) com aplicação nasal (frasco de 2,5 mL em solução ou spray);
Análogo sintético do ADH;
Maior tempo de ação;
Maior potência antidiurética;
Menor efeito pressórico quando comparado ao ADH;
É um peptídio resistente à ação das vasopressinases placentárias, sendo também o tratamento de escolha no diabete insipidus gestacional, com dados de segurança favoráveis tanto para a gestante como para o feto;	 
Desmopressina
Tratamento
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
A biodisponibilidade após a administração oral de desmopressina varia entre 0,08 e 0,16%; 
O uso concomitante com alimento diminui a taxa de biodisponibilidade e a taxa de absorção em cerca de 40%;
A desmopressina não ultrapassa a barreira hemato-encefálica; 
A meia-vida de eliminação da desmopressina é em torno de 2 a 3 horas;
A dosagem intravenosa de 2 a 4 mcg produz um efeito antidiurético durante 5 a 20 horas;
A desmopressina é excretada principalmente pela urina. 
Fluxograma de Tratamento
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Fluxograma de dispensação de Desmopressina
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
Conclusão
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
 É bastante relevante a importância de um estudo da doença, uma vez que a mesma pode trazer muitas complicações ao indivíduo se não for devidamente tratada;
 
Seu diagnóstico correto é imprescindível para o tratamento, portanto se o medicamento prescrito não for específico, a farmacoterapia não alcançará êxito, além de poder agravar o quadro clínico do paciente
Referências
DIABETES INSIPIDUS E O USO DE DESMOPRESSINA
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 68 de 1 de Novembro de 2006. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Diabetes Insípido. Disponível em: . Acesso em 24 de setembro de 2016.
FIGUEIREDO, D. M.; RABELO, F. L. A. Diabetes insipidus: principais aspectos e análise comparativa com diabetes mellitus. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 30, n. 2, p. 155­162, 2009.
NAVES, L. A.; VILAR, L.; COSTA, A. C. F.; DOMINGUES, L.; CASULARI, L. A. Distúrbios na secreção e ação do hormônio antidiurético. Revista Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Rio de Janeiro, v. 47, n. 1, p. 467-474, 2003.
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