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Apostila de Contabilidade de Instituições Financeira

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CONTABILIDADE DE INSTITUIÇÕES 
FINANCEIRAS 
 
 
 
 
 
PROFESSOR 
 
 
FRANCISCO RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material de apoio não deverá substituir e muito menos dispensar a leitura indicada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2014-1º Semestre 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
 
 
CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 
 
 
• MERCADO FINANCEIRO: Predominantemente, nesse mercado, os bancos centralizam a oferta e a procura 
de capitais e atuam como partes nas intermediações, interpondo-se entre aqueles que dispõem de recursos e 
aqueles que necessitam de crédito. Assim, os bancos assumem os riscos das operações. 
Como a instituição financeira é parte na intermediação, ela pode atuar como sujeito ativo ou passivo nas 
operações realizadas. Se o banco está na posição de devedor, ou seja, se recebe recursos e, portanto, tem a 
obrigação de devolver no futuro o valor recebido, eventualmente acrescido de juros, tem-se uma operação 
passiva. Porém, se o banco empresta os recursos a um tomador e passa a ter direito de receber no futuro o 
valor emprestado acrescido de juros, tem-se uma operação ativa. Depósito e conta corrente são exemplos de 
operações passivas, enquanto empréstimo, financiamento e desconto são exemplos de operações ativas. 
Nesse mesmo sentido, COVELLO afirma que as operações bancárias fundamentais ou típicas, que são as que 
implicam intermediação do crédito, dividem-se em passivas (as que têm por objeto a procura e provisão de 
fundos, sendo assim denominadas por importarem em ônus e obrigações para o banco, que, na relação 
jurídica, se torna devedor) e ativas (as que visam à colocação e ao emprego desses fundos; por meio dessas 
operações, o banco se torna credor do cliente). 
O Mercado Financeiro consiste no agrupamento de instituições financeiras e instrumentos financeiros cujo 
objetivo é permitir a transferência de recursos entre dois agentes, um denominado deficitário, aqueles cujos 
gastos superam as respectivas rendas, e outro superavitário, aqueles cujos gastos são inferiores às respectivas 
rendas. 
 
• Órgão normativo máximo: CMN 
• Lei de Reforma Bancária de 1964 
• Lei do Mercado de Capitais de 1965 
• Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988 
 
 
 
 
 
 
 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
12/13/2009 3
Estrutura do SFN
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
 
 
 
 
 
 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
12/13/2009 4
Estrutura do SFN
SUBSISTEMA
NORMATIVO
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL(BACEN)
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS 
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo
funcionamento do 
mercado financeiro e
de suas instituições.
 
 
 
 
 
 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
12/13/2009 5
Estrutura do SFN
Instituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Instituições
Financeiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Instituições não
Financeiras
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
 
 
 
 
 
 
 
SUBSISTEMA NORMARTIVO: 
. CONSELHO MONETÁRIOBNACIONAL (CMN) 
 . Composto por: 
 . Ministro da Fazenda 
 . Ministro de Planejamento 
 . Presidente do Banco Central 
 . FINALIDADE PRINCIPAL: Formulação de toda a política de MOEDA e do CRÉDITO, objetivando atender 
aos interesses econômicos e sócias do país. 
 
- PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES: 
. Fixar diretrizes e as normas da política cambial 
. Regulamentar as operações de câmbio 
. Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos 
. Regulamentar as taxas de juros 
. Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras 
. Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização 
. Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios 
. Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos 
. Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto 
 
. BANCO CENTRAL (BACEN) 
 
 - FINALIDADE PRINCIPAL : 
 . Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. 
 . Banco fiscalizador e disciplinador do MF. 
 . Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. 
 . Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. 
 . Banco executor da política monetária. 
 . Banco do Governo. 
 
- PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES: 
 . Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios. 
 . Fiscalizar as instituições financeiras. 
 . Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. 
 . Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. 
 . Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. 
 . Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. 
 . Supervisionar o sistema de compensação de cheques. 
 . Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária. 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) 
 
- ATUAÇÃO DA CVM : 
 . Instituições Financeiras 
 . Companhias de Capital Aberto 
 . Investidores 
 
- FINALIDADE PRINCIPAL : 
 . Incentivar a poupança no mercado acionário. 
 . Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. 
 . Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. 
 . Promover a expansão dos negócios do mercado acionário. 
 . Proteger aos investidores do mercado acionário. 
 
 
 
 
 
. INSTITUIÇÕES ESPECIAIS : 
 . Banco do Brasil : 
 . Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. 
 . Agente financeiro do Governo Federal, sob a supervisão do CMN. 
 . Banco Comercial, pode exercer atividades próprias dessas instituições. 
 . Banco de Investimento e Desenvolvimento, financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, 
além de fomentar a economia de diferentes regiões. 
 
 . BNDES : 
 . Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, principal instrumento de médio e longo prazo de 
execução da política de financiamento do Governo Federal. 
 . Objetivo, reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. 
 . Atua através de agentes financeiros, que agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao 
BNDES. 
 
 . CEF : 
 . As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo 
social. 
 . A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos. 
 . A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria. 
 . O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo. 
 . Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes 
financeiros. 
 
 
 
SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO : 
 
. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIAS : 
 . Bancos Comerciais: 
 . Constituídas em forma de S.A. 
 . Executam operações de crédito de curto prazo 
 . Capacidade de criar moeda 
 . Tendência a concentração via fusões 
 . Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças,transferências, ordens de pagamentos, 
aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio 
 . Classificação: 
 . Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes 
 . Bancos de negócios: voltados a grandes operações 
 . Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado 
 . Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas 
 . Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte 
 
 . Bancos Múltiplos: 
 . formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de 
investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito 
imobiliário. 
 . Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras 
mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento. 
 . Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha 
restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras. 
 
. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO BANCÁRIAS : 
 . Não têm capacidade de criação de moeda. 
 . Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes 
carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo. 
 . Realizam operações de maior escala como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior. 
 . Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, etc. 
 . Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de 
investimento, empréstimos contratados no país e no exterior. 
 . Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento 
econômico e social da região de atuação. 
 . Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mer-
cantil. 
 . Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central. 
 
 . Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento 
econômico e social da região de atuação. 
 . Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mer-
cantil. 
 . Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central. 
 
 . Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a 
financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC). 
 . Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no 
mercado. 
 . As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF. 
 . Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as 
LC e a financeira as aceita. 
 
 . Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de 
terceiros e destinados ao uso dos arrendatários. 
 . Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior. 
 . Os principais tipos de leasing são: 
 . Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens. 
 . Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo 
pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual. 
 . Lease - back: venda e aluguel automático de um bem. 
 
 . Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados 
serviços. 
 
 . Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envol-vem 
compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamen-tos, 
incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. 
 
 . Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de 
financia-mentos imobiliários. 
 
 
 
INSTITUIÇÕES AUXILIARES : 
 
12/13/2009 28
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades 
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
 
 
. BOLSAS DE VALORES : 
 . Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. 
 . Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. 
 . Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. 
 . Atuam em diversos tipos de mercados: 
 . A vista 
 . A termo 
 . Opções 
 . Futuros 
 
 Mercado de Balcão: resume operações realizada com diversos papeis, sem necessidade de registroem 
bolsa. Não possui lugar físico. 
 
 As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a função de registrar, liquidar e 
compensar as diversas operações. 
 
. SOCIEDADES CORRETORAS : 
 . Instituições que efetuam, com exclusividade, a inter-mediação financeira nos pregões das bolsas de valores, 
das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. 
 . Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. 
 . Administram e custodiam carteiras de títulos e valores. 
 . Organizam e administram fundos e clubes de investimento. 
 . Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. 
 . Efetuam compra/venda de metais preciosos. 
 . Operam em bolsas de mercadorias e futuros. 
 . Operam em câmbio. 
 . Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro. 
 
. OUTRAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES : 
 . Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus 
objetivos aos das corretoras. 
 . Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável. 
 . Operações no mercado aberto. 
 . Participação em lançamento público de ações. 
 
 . Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para 
atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão. 
 
 
INSTITUIÇÕES NÃO FINACEIRAS : 
. Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que 
operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A 
empresa de factoring assume o risco do título negociado. 
 . Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios. 
. Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte 
de suas reservas no mercado de capitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES-ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
Questão 1 
Compõem o Conselho Monetário Nacional (CMN), nos termos da Lei no 9.069, de 29-6-95, o Ministro de 
Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente, o Ministro de Estado de Orçamento e Gestão e o Presidente 
do Banco Central do Brasil. 
Questão 2 
As principais atribuições do CMN estão prescritas nos arts. 3o e 4o da Lei no 4.595/64, destacando-se as 
seguintes: 
1. adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de 
desenvolvimento; 
2. regular os valores interno e externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamentos do país; 
3. orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; 
4. propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; 
5. zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
6. coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e dadívida pública, interna e externa; 
7. fixar as diretrizes e normas da política cambial. 
 
Questão 3 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional foi criado pelo Decreto no 91.152, de 15-3-
1985, para julgar, em segunda e última instância, os recursos interpostos das decisões relativas à 
aplicação de penalidades administrativas pelo: Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM). 
Questão 4 
A função clássica de um banco central: é a de controlar a oferta da moeda e do crédito, desempenhando a 
função de executor das políticas monetária e cambial de um país. 
Questão 5 
Entre suas atribuições(BC), destacam-se: 
1. emitir moeda-papel e moeda metálica; 
2. executar os serviços do meio circulante; 
3. determinar os percentuais de recolhimento compulsório; 
4. receber os recolhimentos compulsórios e também os depósitos voluntários a vista das instituições 
financeiras; 
5. realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras; 
6. efetuar o controle dos capitais estrangeiros; 
7. ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de direitos especiais de saque; 
8. exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; 
9. conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: 
 – funcionar no país; 
 – instalar ou transferir suas sedes ou dependências, inclusive no exterior; 
 – ser transformadas, fundidas, incorporadas, cindidas ou encampadas; 
 – praticar operações de câmbio, crédito rural e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou 
municipal, ações, debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários; 
10. estabelecer condições para a posse em quaisquer cargos de administração de instituições financeiras 
privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, 
segundo normas que forem expedidas pelo CMN. 
Questão 6 
Os atos normativos do Bacen são: 
 
Questão 7 
Entre as operações acessórias, consideradas de caráter complementar, vinculadas ao atendimento de 
particulares, do governo, de empresas estatais ou privadas, em serviços típicos bancários, identificamos: 
1. ordens de pagamento e transferência de fundos; 
2. cheques de viagem; 
3. cobrança; 
4. serviços de correspondente; 
5. recebimentos e pagamentos de interesse de terceiros; 
6. saneamento do meio circulante e fornecimento de troco; 
7. intermediação na aquisição de títulos federais em leilões; 
8. serviços ligados ao câmbio e ao comércio internacional. 
 
As atividades caracterizadas como prestação de serviços compreendem aquelas em que, em decorrência de 
convênios, o banco comercial atua: 
1. no recebimento de tributos, FGTS, INSS, PIS, prêmios de seguro e contas de água, energia elétrica, gás e 
telefone; 
2. no pagamento para o FGTS, INSS, PIS e segurados em geral; 
3. na prestação de serviços a outras instituições financeiras e a empresas de atividades complementares ou 
subsidiárias, cartão de crédito, administração de bens e processamento de dados; 
4. na prestação de outros serviços, quando vinculados à arrecadação e ao pagamento de interesse público. 
 
Questão 8 
As principais fontes de captações dos bancos de desenvolvimento são: 
_ depósitos a prazo; 
_ operações de repasse/contribuições do Setor Público; 
_ empréstimos externos; 
_ empréstimos no país, oriundos de recursos de instituições financeiras oficiais; 
_ emissão de Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI). 
 
CAPÍTULO 02 – INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA – ASPECTOS GERAIS 
 
MERCADO FINANCEIRO FUNCIONAMENTO E INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 
 
Em um sistema econômico existe a interação por meio de fluxos reais, produtos e serviços, e de fluxos 
monetários, pagamentos, entre indivíduos, empresas, governo e setor externo. 
É neste cenário em que destaca-se o papel do Mercado Financeiro ao promover a intermediação de 
recursos entre os agentes superavitários e os agentes deficitários de uma sociedade. Os agentes superavitários 
por possuírem excedentes de capital recebem juros para a aplicação dos mesmos, ou seja, são remunerados 
ao “adiar” o consumo. Por outro lado, os agentes na condição de deficitários estão dispostos a pagar juros pelo 
capital a ser obtido sob a forma de empréstimo, ou seja, pagam para usufruir de uma receita antecipada. 
 
 
 
 
 
Pré-requisitos da Intermediação Financeira 
. Maturidade, complexidade e desenvolvimento do sistema de trocas, com a superação do estágio primitivo do 
escambo e de outras formas de transação sem intervenção monetária; 
. Existência de agentes econômicos superavitários e deficitários, dispostos a ofertar seus excedentes 
financeiros; 
. Criação de instituições para a regulação e funcionamento do mercado de intermediação. 
 
OS TRES PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO – ACORDO DE BASILEIA II 
 
PILAR 1: 
. Fortalecimento da estrutura de capitais das IF’s; 
. Abordagens padronizadas de modelos internos. 
 
PILAR 2: 
. Adoção das melhores práticas de gestão de riscos; 
. Processo de avaliação pela IF quanto a adequação de seu capital X estrutura e exposição; 
. Revisão e avaliação pelo órgão Supervisor quanto a adequação do capital econômico. 
 
PILAR 3: 
. Transparência na divulgação de informações sobre os riscos e gestão por parte dos bancos. 
. Redução de assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado. 
 
 
RISCO NO SETOR BANCÁRIO 
 
No setor bancário, a exposição ao risco é elevada, pois os bancos atuam como intermediadores de recursos. 
Dessa forma, para minimizar as perdas e assegurar bons resultados, é primordial gerenciar o risco por meio de 
sua identificação, mensuração e do controle da exposição. 
 
O conceito primordial de existência da atividade bancária é o risco ajustado ao retorno (rentabilidade). 
 
O resultado do Banco, inclusive pela responsabilidade que lhe cabe sobre recursos de terceiros que lhe foram 
confiados, exige total zelo por sua segurança e rentabilidade, o que depende fundamentalmente de um 
processo eficaz de gerenciamento de riscos, controles internos e análises conjunturais. 
 
 
 
CATEGORIAS DE RISCO NA ATIVIDADE BANCÁRIA 
 
Sob o ponto de vista de atividades específicas de um banco, o risco pode ser dividido em 3 grandes categorias, 
conforme a causa das possíveis perdas: 
 
- Risco de Crédito 
Risco de não pagamento, por um devedor ou contraparte, de operações de empréstimo ou 
financiamento, ou seja descumprindo o contrato firmado com a Instituição Financeira. 
 
- Risco Operacional 
Risco de perdas resultantes de deficiências ou falhas nos processos internos, sistemas, pessoas e ou 
exposição à eventos externos. 
- Risco de Mercado 
Risco de perdas decorrentes da posição assumida pela instituição no Mercado Financeiro, envolvendo 
compra ou venda de ativos, empréstimos à clientes e administração de recursos em moeda estrangeira. 
RISCO DE CONCENTRAÇÃO 
 
Esse tipo de risco surge devido à concentração da carteira de ativos em clientes, nichos, produtos ou regiões 
geográficas específicos. 
 
A perda ocorre quando há dificuldades econômicas regionais, alterações legais que influenciem a estrutura de 
produtos, ou oscilações de taxas e variações cambiais. 
 
Prevenção a Fraudes Conceituação 
 
FRAUDE 
Ação irregular cometida por pessoal interno ou externo de uma empresa ou instituição, visando a obtenção de 
recursos financeiros ou materiais em benefício próprio ou de outros, podendo comprometer a imagem da 
mesma e até a continuidade dos seus negócios. 
 
PREVENÇÃO A FRAUDES : 
FRAUDE = OPORTUNIDADE = PRÉ-DISPOSIÇÃO 
40% são inerentemente honestos 
30% são capazes de cometer desonestidade caso sejam dadas condições favoráveis 
30% estão procurandoum meio de obter acesso e explorar “facilidades” 
 
Fonte: MIS Training Institute 
 Baseado em um estudo específico do governo e das empresas dos EUA. 
 
 
 
CAPÍTULO 03 – PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 
 
São Normas elaboradas pelo BACEN(Circular 1273 de 29/12/1987 do CMN), que tem como objetivo 
estabelecer os padrões a serem seguidas pelas Instituições Financeiras com relação aos registros contábeis 
provenientes das intermediações ocorridas no sistema financeiro nacional, quanto aos aspectos de : 
. Uniformizar; Racionalizar; Estabelecer regras; Estabelecer procedimentos e Divulgação de dados. 
 
 
INFLUÊNCIA DAS AUTORIDADES MONETÁRIAS NA CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
 
 
 
. Conselho Monetário Nacional (CMN): 
 Expedir normas gerais de contabilidade para instituições financeiras 
. Banco Central do Brasil 
Normas Específicas 
PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
- COSIF. 
Manual de Supervisão: 
para evitar que seja obrigatória a contratação de contadores para o exercício da função. Foi elaborado o 
MANUAL DE SUPERVISÃO, que é na verdade o manual de auditoria fiscal ou de fiscalização da contabilidade 
e das operações das instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que não tem uma dessas 
denominações 
 
Manuais Complementares: 
. CADOC - Catálogo de Documentos; 
. RMCCI - Regulamento do mercado de câmbio e mercado de capitais internacionais; 
. MNI - Manual de Normas e Instruções; 
. MCR - Manual de Crédito Rural; 
. MCA - Manual de Crédito Agrícola anual de Supervisão. 
 
Estrutura do COSIF - Ordem Hierárquica 
. Normas Básicas (Capítulo 1): 
. Procedimentos, normas e regulamentações; 
. Elenco de Contas (Capítulo 2): 
. Relação das contas; 
. Função das contas; 
. Documentos (Capítulo 3): 
. Modelo de documentos contábeis (elaborados, remetidos ou publicados); 
. Balancete, Balanço, DRE, DMPL, DFC, DVA, etc. 
. Anexos (Capítulo 4): 
. Normas editadas por outros organismos que foram recepcionadas para aplicação às instituições financeiras 
(CPC, IBRACON etc.) 
 
 
PALNO DE CONTAS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
 
TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 
 
CAPÍTULO : Elenco de Contas - 2 
SEÇÃO : Relação de Contas - 1 
 
CÓDIGOS TÍTULOS CONTÁBEIS ATRIBUTOS F E P 
1.0.0.00.00-7 CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO UBDKIFJACTSWEROLMNHPZ - - - 
1.1.0.00.00-6 DISPONIBILIDADES UBDKIFJACTSWEROLMNHPZ - - - 
1.1.1.00.00-9 Caixa UBDKIFJACTSWER-LMNHPZ - - - 
1.1.1.10.00-6 CAIXA UBDKIFJACTSWER-LMNH-Z - 111 110 
1.1.1.90.00-2 CAIXA -------------------PZ - - - 
1.1.2.00.00-2 Depósitos Bancários UBDKIFJACTSWEROLMNHPZ - - - 
1.1.2.10.00-9 BANCO DO BRASIL S.A. - CONTA DEPÓSITOS UBDKIFJACTSWEROLMNH-Z - 112 110 
1.1.2.20.00-6 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CONTA DEPÓSITOS U--K------S--ROL-NH-Z - 112 110 
1.1.2.60.00-4 OUTROS BANCOS OFICIAIS - CONTA DEPÓSITOS UBDKIFJACTSWEROLMNH-Z - 112 110 
1.1.2.80.00-8 BANCOS PRIVADOS - CONTA DEPÓSITOS U-DKIFJACTSW-ROL--H-Z - 112 110 
1.1.2.92.00-3 DEPÓSITOS BANCÁRIOS -------------------PZ - - - 
1.1.3.00.00-5 Reservas Livres UB--IF----SWE--LMN--Z - - - 
1.1.3.10.00-2 BANCO CENTRAL - RESERVAS LIVRES EM ESPÉCIE UB--IF----SWE--LMN--Z - 113 110 
 
 
Critérios de Avaliação e Apropriação Contábil : 
 
1 - Operações com Taxas Prefixadas: 
a. As operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos prefixados contabilizam-se pelo 
valor presente, registrando-se as rendas e os encargos a apropriar em subtítulo de uso interno do 
próprio título ou subtítulo contábil utilizado para registrar a operação; 
b. As rendas e os encargos dessas operações são apropriados mensalmente, a crédito ou a débito das 
contas efetivas de receitas ou despesas; 
c. As rendas e os encargos proporcionais aos dias decorridos no mês da contratação da operação devem 
ser apropriados dentro do próprio mês, "pro rata temporis", considerando-se o número de dias corridos. 
 
 
2 - Operações com Taxas Pós-Fixadas ou Flutuantes: 
a. As operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos pós-fixados ou flutuantes 
contabilizam-se pelo valor do principal, a débito ou a crédito das contas que as registram. Essas 
mesmas contas acolhem os juros e os ajustes mensais decorrentes das variações da unidade de 
correção ou dos encargos contratados, no caso de taxas flutuantes; 
b. As rendas e os encargos dessas operações são apropriados mensalmente, a crédito ou a débito das 
contas efetivas de receitas ou despesas; 
c. As rendas e os encargos proporcionais aos dias decorridos no mês da contratação da operação devem 
ser apropriados dentro do próprio mês, "pro rata temporis", considerando-se o número de dias corridos. 
 
 
Controle : 
O sistema de compensação tem como objetivo propiciar maior controle à empresa, permitindo o registro de 
possíveis futuras alterações do patrimônio e sendo fonte de dados para a elaboração das notas explicativas. 
As contas de compensação devem ser apresentadas com títulos elucidativos e com base em valores fixados 
documentação. Quando do término do contrato ou da operação que originou o registro contábil, as mesmas 
serão encerradas mediante lançamento inverso entre as contas que registram a operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. Assinale a opção que contém a alternativa incorreta. Conforme destacado no Plano Contábil das Instituições do 
Sistema Financeiro Nacional (COSIF), as normas ali consubstanciadas têm por objetivo: 
a) Uniformizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos praticados. 
b) Racionalizar a utilização de contas. 
c) Possibilitar a fiscalização por parte da Secretaria da Receita Federal. 
d) Possibilitar o acompanhamento do sistema financeiro, bem como a análise, a avaliação do desempenho e o 
controle. 
e) Eliminar a utilização das contas 
 
 2. Abaixo, são apresentadas afirmativas relacionadas aos procedimentos específicos previstos no COSIF, relativos 
à escrituração. Assinale a opção que contém a alternativa incorreta. 
a) Adotar métodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as modificações relevantes devem ser evidenciadas em 
notas explicativas, quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras (contábeis), quando aplicável. 
b) Apurar os resultados em períodos fixos de tempo, observando os períodos de 1º de janeiro a 31 de março, de 1º de 
abril a 30 de junho, de 1º de julho a 30 de setembro, e de 1º de outubro a 31 de dezembro. 
c) Fazer a apropriação mensal das rendas, inclusive mora, receitas, ganhos, lucros, despesas, perdas e prejuízos, 
independentementeda apuração de resultado a cada seis meses. 
d) Registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do efetivo ingresso ou 
desembolso, em respeito ao regime de competência. 
e) Apurar os resultados em período fixo de tempo, observando o período de 1º de janeiro a 31 de Dezembro 
. 
 
3. São exemplos de entidades reguladas pelo Banco Central do Brasil (BACEN): 
a) Bancos múltiplos e entidades fechadas de previdência privada. 
b) Bancos de investimento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 
c) Entidades abertas de previdência privada e agentes autônomos de investimento. 
d) Sociedades de capitalização e fundos mútuos. 
e) CVM – Comissão de Valores Mobiliários 
 
4. Não são exemplos de intermediários ou auxiliares financeiros, segundo a composição do Sistema Financeiro 
Nacional: 
a) Bolsas de mercadorias e futuros. 
b) Sociedades de crédito imobiliário. 
c) Agências de fomento. 
d) Sociedades administradoras de seguro saúde. 
e) Agências de Turismo 
 
5. As cooperativas de crédito e as sociedades de crédito ao microempreendedor não são consideradas: 
a) Instituições financeiras. 
b) Entidades captadoras de depósito à vista. 
c) Administradoras de recursos de terceiros. 
d) Integrantes do sistema de liquidação e custódia. 
e) Clubes de Investimentos 
 
 
 6. As entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros têm como seu órgão de fiscalização: 
a) A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 
b) O Banco Central do Brasil (BACEN). 
c) A Secretaria de Previdência Complementar (SPC). 
d) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
e) Conselho Monetário Nacional (CMN) 
 
 
 7. Assinale a opção que contém a alternativa incorreta, com relação às normas para publicação de demonstrações 
financeiras (contábeis) contidas no COSIF. 
a) as demonstrações financeiras (contábeis) referentes à data-base de 31 de dezembro devem ser publicadas até 90 
(noventa) dias da data-base. 
b) o Banco Central pode determinar, sem prejuízo das medidas cabíveis, a republicação de demonstrações 
financeiras (contábeis), com as retificações que se fizerem necessárias, para a adequada expressão da realidade 
econômica e financeira da instituição. 
c) as demonstrações financeiras (contábeis) de 30 de junho e 31 de dezembro devem ser publicadas acompanhadas 
do parecer dos auditores independentes e do relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais 
fatos administrativos do período. 
d) as demonstrações financeiras (contábeis) semestrais devem ser publicadas em revista especializada ou por meio 
alternativo de comunicação, de acesso geral, em sistema informatizado. 
 
 8. São instituições financeiras captadoras de depósito à vista: 
a) Bancos de investimento e agências de fomento. 
b) Caixas econômicas e cooperativas de crédito. 
c) Bancos comerciais e companhias hipotecárias. 
d) Sociedades de arrendamento mercantil e sociedades de crédito ao microempreendedor. 
 
 9. A emissão de papel moeda e moeda metálica é privativa: 
a) Do Banco Central do Brasil (BACEN). 
b) Da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
c) Do Conselho Monetário Nacional (CMN). 
d) Do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 04 – SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO 
 
Conceitualmente acerca do que constitui, em verdade, o Sistema Financeiro Nacional. Numa visão ampla, que 
considera tal sistema como aquele em que são desempenhadas atividades de cunho financeiro, é possível 
afirmar que o SFN compreende quatro grandes mercados ou segmentos, cada qual regulado por legislação e 
órgãos específicos: 
 
13/12/2009 2
MERCADO
MONETÁRIO
MERCADO
CAMBIAL
MERCADO
DE
CAPITAIS
MERCADO
DE
CRÉDITO
MERCADO
FINANCEIRO
Segmentação do MF
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
 
 
 
 
. MERCADO MONETÁRIO : envolvem operações que se destinam a controlar a liquidez monetária da 
economia e envolvem, basicamente, títulos públicos e CDIs (Certificados de Depósitos Interfinanceiros). 
 
 . Envolve operações de curto e curtíssimo prazo. 
 . Estruturado visando o controle da liquidez. 
 . Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI). 
 . Títulos negociados são escriturais ou seja, não são emitidos fisicamente. 
 . SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o 
controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos. 
 . CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. 
Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc.. 
 . Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas ou 
financiando déficits. 
 . LTN - Letras do Tesouro Nacional 
 . LFT - Letras Financeiras do Tesouro 
 . NTN - Notas do Tesouro Nacional 
 . Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-mentação e execução da política monetária. 
 . BBC - Bônus do Banco Central 
 . LBC - Letras do Banco Central 
 . NBC - Notas do Banco Central 
 
 
 
 
 
13/12/2009 7
Mercado Aberto
Títulos
BC
Venda Primária
ou Leilão Primário 
Propostas IF
através dos
Dealers
Mercado Secundário
ou Mercado Aberto
OPERAÇÕES
OVER NIGHT
Taxa Selic
 
 
 
 
 
13/12/2009 8
Atuação dos Bancos no Mercado 
Monetário
RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS
•Volume de Depósitos Voluntários junto AM
•Volume de Depósitos Compulsórios junto AM
•Dinheiro no caixa das instituições
BANCOS
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
•DEPÓSITOS A VISTA
•COLOCAÇÃO DE TÍTULOS
APLICAÇÕES EM ATIVOS
•Créditos
•Carteiras de Títulos e Valores
•Moeda estrangeira
 
 
 
TRASAÇÕES QUE AFETAM ÀS RESERVAS BANCÁRIAS : 
. Depósitos compulsórios 
. Recolhimentos e transferências ao Tesouro de tributos e contribuições federais 
. Negociações com títulos de sua própria emissão 
. Saldo das transações realizadas (entrada/saída) 
. Operações com títulos públicos em leilão pri-mário e no mercado secundário 
. Operações com moeda estrangeira 
 
EQUILIBRÍO DE CONTAS DAS IF NO FINAL DO DIA. 
. Mercado interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e de cir-culação restrita a 
esse mercado. 
. Transações realizadas eletronicamente entre IF e repassadas aos terminais da CETIP, para registro e 
controle. Taxa Cetip > Taxa Selic.. 
. Operações de Redesconto no BC, para cobrir posições desfavoráveis de caixa. 
 
MERCADO DE CRÉDITO : é composto pelo conjunto de agentes e instrumentos financeiros envolvidos em 
operações de prazo curto, médio ou aleatório. Neste último caso, há o exemplo dos depósitos à vista, pois 
existe a possibilidade de resgate a qualquer momento, mediante manifestação de vontade do credor. Destina-
se basicamente ao financiamento do consumo e à disponibilização de recursos de curto e médio prazos para as 
empresas. 
 
. Empréstimos de Curto e Médio Prazo 
 . Desconto Bancário de Títulos 
 . Contas Garantidas 
 . Créditos Rotativos 
 . Operações de Hot Money 
 . Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos 
 . Operações Vendor/Resolução 63 
 . CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE 
 
. Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e 
promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro.. 
 
. Contas Garantidas: similar ao cheque especial. 
 
. Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às contas garantidas, mas com garantia de 
duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras paramanter o limite e a 
rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques. 
. Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtí-ssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades 
permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas com base nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as 
que estabelecem os juros para as operações de hot money. 
 
. Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos: 
 . Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias, etc. 
 . Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas. 
. Operações de VENDOR: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a 
uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a vista. 
 
 
 
 
 
. Resolução 63: repasse de recursos contratados por meio de captações em moeda estrangeira efetuada pelos 
bancos comerciais e múltiplos e os bancos de investimento. 
Encargos: taxa Libor + spread + comissão de repasse + variação cambial. 
 
. Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação des-tinada a financiar a compra de bens e serviços por 
consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades financeiras e a garantia é a alienação do próprio 
bem. 
 
O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse aos clientes. 
 
.Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa para os reais 
equivalentes para quitação de uma dívida futura de curto prazo, garantindo um ganho financeiro superior às 
alternativas da empresa no mercado para o valor a ser quitado. 
Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original. 
É importante não caracterizar esta operação como uma aplicação de renda fixa, sujeita à incidência do IR na 
fonte. 
. ACC: adiantamento de contratos de câmbio são adiantamentos aos exportadores lastreados nos contratos de 
câmbio firmados com clientes externos. Tem características de financiamento a produção exportável. 
. ACE: ou adiantamento sobre cambiais entregues, caso o exportador solicite os recursos após o embarque. 
Neste caso o adiantamento será realizado sobre as cambiais entregues e esta operação caracteriza o 
financiamento da venda ao exterior. 
. Cessão de Crédito: realizada entre IF interessadas em negociar carteiras de crédito. 
. Comercial papers e export notes: 
. Serviços Bancários : 
 . Através de cobrança de tarifas ou do floating. 
 . Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da 
entrega a seus proprietários. 
 . Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de crédito. 
 . Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB 
 . Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos 
 . Sustação pagamento cheques 
 . Cobranças bancárias, empréstimos 
 . MERCADO DE CAPITAIS : Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes 
econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e 
capital fixo. 
. Financiamento de Capital de Giro 
. Operações de Repasses 
. Arrendamento Mercantil 
. Oferta Pública de Ações e Debêntures 
. Securitização de Recebíveis 
. Mercado de Bônus e Rating 
. Warrants e Títulos Conversíveis 
. Forfaiting 
. Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as necessidades de recursos do ativo circulante (C.G.) das 
empresas. 
. Prazo de resgate: 6 à 24 meses com garantia de duplicatas, avais ou hipoteca s/ativos reais. 
. Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela emissão de CDB e RDB ou pela colocação de outros papéis 
no mercado. 
Commercial papers: nota promissória de prazo até 9 meses, instrumento ágil e custo menor pela eliminação da 
intermediação financeira. 
 
. Operações de Repasses : 
 . São processadas através da contratação de emprésti-mos em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e 
seu conseqüente repasse às empresas comerciais, industriais e de serviços, visando o financiamento de capital 
de giro e de capital fixo. 
 . Regulamentadas pelo BC por meio da Resolução 63. 
 . Banco Estrangeiro(Emprestador) > Banco Nacional(Repassador) > Empresa tomadora dos recursos 
 . Alocação de disponibilidades provenientes de fundos governamentais em ativos de empresas nacionais 
consideradas de interesse econômico nacional. 
 . Apoio financeiro a pequena e média empresa. 
 . Incentivo à produção de bens de capital. 
 . Operações de longo prazo, com intermediação de alguma IF e com taxas de juros favorecidas. 
 . Recursos provenientes de dotações orçamentárias da União, PIS, Finsocial e captações no exterior. 
 . Executores: BNDES (BNDESPAR e FinFiname), bancos regionais de desenvolvimento, CE e BB. 
 
 
 
 
. Arrendamento Mercantil : 
 . Modalidade praticada mediante a celebração de um contrato de AM (aluguel) efetuado entre um cliente 
(arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil (arrendadora), visando à utilização pelo primeiro de 
certo bem durante um prazo determina-do e cujo pagamento é realizado na forma de aluguel (arrendamento). 
. EmpresasProdutoras dosBens > Empresas de Leasing > Empresas quenecessitam os Bens 
. Vantagens : 
 . Permite a renovação periódica de equipamentos atendendo às exigências tecnológicas e de mercado. 
 . Evita problemas e dificuldades da imobilização, reduzindo o risco da empresa. 
 . Permite maior flexibilidade na utilização dos recursos financeiros, deixando os mesmos disponí-veis para 
outros usos. 
 . Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade inte-gral das contraprestações do contrato, no cálculo da 
provisão para o IR das pessoas jurídicas. 
 
. MERCADO CAMBIAL : Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas 
internacionais conversíveis. 
 . Operadores de câmbio: especialistas vinculados às IF na função de transacionar divisas. 
 . Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em 
comprar ou vender moeda. 
 . Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. 
 . Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais. 
 
 . Modalidade de operação cambial futura : a moeda é negociada no presente em paridade e quantidade, 
ocorrendo a entrega efetiva no futuro. 
 . Permite se proteger de eventuais variações da moeda no período considerado, eliminando os riscos 
cambiais tão comuns nas operações de comércio internacional. 
 . As diferenças de cotações temporárias de uma moeda em diferentes centros financeiros, permite tirar 
vantagens através do processo chamado arbitragem. 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 05 – OPERAÇÕES BANCÁRIAS 
 
BANCOS COMERCIAIS: 
Operações Ativas 
• Desconto de títulos 
• Abertura de créditos simples e em conta corrente 
• Crédito Rural 
• Empréstimo para Capital de Giro 
• Operações de Repasses e refinanciamentos 
• Aplicação em títulos e valores mobiliários 
• Depósitos interfinanceiros 
• Financiamentos de projetos do programa de fomento à competitividade industrial 
 
Operações Passivas 
• Depósitos a vista 
• Depósitos a prazo fixo 
• Obrigações contraídas no pais e no exterior relativas a repasses e refinanciamentos 
• Emissão de Debêntures 
• Emissão de CDI 
 
Operações Acessórias 
• cobrança de títulos 
• transferência de fundos 
• serviços de correspondentes 
• recebimento e pagamento de interesses de terceiros custódia 
 
Prestação de Serviços 
• recebimento de tributos (água, luz, energia elétrica, gás, telefone, INSS e DARF) 
• prestação de serviços a outras instituições financeiras e a empresas de atividades complementares ou 
subsidiárias, cartão de crédito, administração de bens e processamento de dados 
• prestação de outros serviços, (vinculados à arrecadação e ao pagamento de interesse público)Demonstrações Contábeis: 
• Exposição resumida e ordenada de dados colhidos da Contabilidade 
• Objetiva relatar os principais fatos registrados 
• Fornecer elenco de informações 
• Representa a síntese de normas e procedimentos de contabilidade 
• Uniformidade 
• Obtenção de informações econômico-financeira 
• Transparência das atividades sociais para o SFN 
 
 
 
 
OPERAÇÕES TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
A compra e venda de TVM é a principal fonte de captação de recursos para as Instituições Financeiras e como 
opção de investimento de curto, médio e longo prazo. 
 
 Os Títulos e Valores Mobiliários podem ser classificados como de renda fixa ou variável de acordo com a 
remuneração, e podem ser públicos ou privados, dependendo do emissor. 
 
Privados: 
 Título emitido que deve ser resgatado por uma ou mais empresas privadas. 
 São eles: 
 Certificado de Depósitos Bancários (CDB), Depósitos Interfinanceiros (DI), Ações... 
 
Públicos : 
 São papéis emitidos pelo Tesouro Nacional ou Banco Central, e negociados no mercado financeiro. Um 
título é como se fosse um contrato de empréstimo no qual o tomador do recurso faz uma promessa de 
pagamento, à ordem da importância emprestada, acrescida de juros pré-determinados no momento da 
aquisição. 
 Estes títulos são emitidos com o objetivo de financiar a dívida pública ou para fins de política monetária. 
 São eles: 
 Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT)... 
 
TÍTULOS DE RENDA FIXA 
Títulos de renda fixa são aplicações financeiras cuja rentabilidade pode ser determinada previamente ou segue 
taxas conhecidas no mercado financeiro. O conjunto destas aplicações compõem o chamado mercado de renda 
fixa. 
 
 Na visão dos investidores, estas aplicações podem ser encaradas como um depósito bancário: 
empresta-se dinheiro e, em troca, recebe-se o valor emprestado acrescido de juros. 
 Por se tratar de um investimento de baixo risco, os títulos de renda fixa são extremamente populares no 
Brasil. 
 Quem nunca ouviu falar em CDB’s ou depósitos à prazo, não é mesmo? Juntamente com os títulos de 
capitalização, estas aplicações são as campeãs de publicidade nas agências bancárias em todo o Brasil. 
Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, conforme a condição da entidade ou empresa que os emite. 
 
 Como títulos de renda fixa públicos citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do Banco 
Central (BBC), os Títulos da Dívida Agrária (TDA), bem como os títulos estaduais e municipais. 
 
 Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por instituições ou empresas de direito privado, 
citam-se as Letras de Câmbio (LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os Recibos de Depósito 
Bancário (RDB) e as Debêntures. 
EXERCÍCIO COM TÍTULOS DE RENDA FIXA 
 
Contabilização: 
O Banco NRM S.A fez uma compra de 200 Letras do Tesouro Nacional (LTN) em 10/04/07, ao preço unitário de 
$ 500,00 com vencimento em 30/10/07. Em 30/04/07 o preço único foi de $ 515,30 e em 23/05/07 ocorreu 
venda definitiva de 80 letras ao preço único de $ 518,00. 
 
 Na aquisição: 
D - 
 1.3.1.10.05 Titulo Renda Fixa - LTN $ 100.000,00 
C - 1.1.1.90.00 Disponibilidade $ 100.000,00 
 
No fechamento do mês: 
D - 
 1.3.1.10.05 Titulo Renda Fixa - LTN $ 3.060,00 
C - 7.1.5.10.00 Rendas de Titulos de Renda Fixa $ 3.060,00 
 
$ 500,00 - $ 515,30 = $ 15,30 x 200 = $ 3.060,00 (Rendas) 
 
 
 
 
 
 
Na venda definitiva: 
D - 1.1.1.90.00 Disponibilidade $ 41.440,00 
C - 1.3.1.10.05 Titulo Renda Fixa - LTN $ 41.224,00 
C - 7.1.5.10.00 Rendas de Titulos de Renda Fixa $ 216,00 
 
80 x $ 518,00 = $ 41.440,00 (Total da Venda) 
80 x $ 515,30 = $ 41.224,00 (Baixa dos Títulos) 
$ 41.440,00 - $ 41.224,00 = $ 216,00 (Receita) 
 
 
DICIONÁRIO DE TERMOS FINANCEIROS 
 
CDB (Certificado de Depósito Bancário). É um título de renda fixa emitido por instituições financeiras. Esses 
títulos podem ser emitidos por bancos comerciais, de investimento ou múltiplos junto aos seus clientes pessoas 
físicas, jurídicas ou outros bancos. O CDB funciona como um depósito a prazo com a finalidade de criar 
reservas para que o banco possa fazer empréstimos. Também é uma aplicação de renda fixa que permite ao 
investidor saber com antecedência o prazo e as condições de remuneração. 
 
RDB (Recibo de Depósito Bancário). É uma promessa de pagamento acrescida de taxas de juros e/ou correção 
monetária. Esse tipo de título não permite a retirada antecipada, nem a negociação no mercado secundário. 
 Mercado primário = É a emissão de novas ações ou ativos financeiros para o público em geral. 
 Mercado secundário = No mercado secundário, os títulos adquiridos na emissão primária são 
negociados com taxas de deságio, favorecendo assim a liqüidez dos papéis já emitidos. 
 
Fundo de Investimento Financeiro (FIF). Entidade financeira, que pela emissão de título de investimento 
próprio, denominado quota, capta e concentra capitais de inúmeros investidores para aplicação em carteira 
diversificada de ativos financeiros e demais modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado 
financeiro. 
 Ativo Financeiro = qualquer título representativo de parte patrimonial ou dívida. 
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL 
 
Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode 
ser dimensionado no momento da aplicação. 
 
 São eles as ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados 
nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 
 
Contabilização: O Banco NRM S.A fez uma aquisição 10.000 ações da Cia. XYZ em 15/05/07, ao preço unitário 
de $ 9,50, com pagamento de taxas e emolumentos no valor de $ 950,00. As ações foram vendidas em 
31/05/07 ao preço unitário de $ 12,50. 
 
 Na aquisição: 
D - 
 1.3.1.20.10 Titulo Renda Variável $ 95.950,00 
C - 1.1.1.90.00 Disponibilidade $ 95.950,00 
 
$ 9,50 x 10.000 = $ 95.000,00 
$ 950,00 emolumentos e taxas 
$ 950,00 + $ 95.000,00 = $ 95.950,00 (Valor Total do Ativo) 
 
 
 
Na venda: 
D - 1.1.1.90.00 Disponibilidade $ 125.000,00 
C - 1.3.1.20.10 Titulo Renda Variável $ 95.950,00 
C - 
 7.1.5.20.00 Rendas de Títulos de Renda Variável $ 29.050,00 
 
10.000 x $ 12,50 = $ 125.000,00 (Total da Venda) 
 $ 95.950,00 (Baixa dos Títulos) 
 $ 125.000,00 - $ 95.950,00 = $ 29.050,00 (Receita) 
 
ATIVIDADE PRATICA : 
1. O Banco Alfa fez uma compra de 200 Letras do Tesouro Nacional (LTN) em 10/04/08, ao preço unitário 
de $ 800,00 com vencimento em 30/10/08. Em 30/04/08 o preço único foi de $ 805,00 e em 23/05/08 
ocorreu venda definitiva de 100 letras ao preço único de $ 808,00. 
a) Demonstre a contabilização da operação 
b) Qual será o saldo final da conta 7.1. - Rendas de Títulos de Renda Fixa? 
c) Qual será o saldo em 23/05/08 da conta 1.1. – Disponibilidade sabendo-se que o saldo inicial desta 
conta é $ 1.553.000,00? 
 
2. O Banco RRR fez uma aquisição 12.000 ações da Cia. XYZ em 15/02/08, ao preço unitário de $ 9,00, 
com pagamento de taxas e emolumentos no valor de $ 650,00. As ações foram vendidas em 28/02/08 
ao preço unitário de $ 15,50. 
a) Demonstre a contabilização da operação 
b) Qual será o saldo final da conta 7.1. - Rendas de Títulos de Renda Variável? 
c) Qual será o saldo em 28/02/08 da conta 1.1. – Disponibilidade sabendo-se que o saldo inicial desta 
conta é $ 2.206.000,00? 
 
 
DERIVATIVOS 
O termo Derivativo é usualmente definido como um instrumento financeiro (contrato) cujo valor deriva do preço 
ou performance de outro ativo. 
Os instrumentos derivativos são representados pelos contratos negociados nos mercados a termo, de futuros, 
de opções e de swaps, que possibilitam, mediante a estruturação deuma ou mais operações, a proteção 
(hedge) contra variações de preços e taxas, a captação ou aplicação de recursos, bem como a redução de 
custos operacionais e diluição dos riscos inerentes às atividades operacionais. 
TIPOS DE OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS: 
• Mercado a Termo (Operações a Termo) – Consiste em um acordo de compra e venda de um ativo em 
determinada data futura, onde, uma das partes do contrato a termo assume a posição comprada pelo 
preço preestabelecido e a contraparte assume a posição vendida e concorda em vender o ativo na 
mesma data pelo mesmo preço. 
• Mercado Futuro (Operações de Futuro) – Tem as mesmas características do contrato a termo, porém 
os contratos futuros são contratos onde muitos parâmetros são padronizados, ou seja, aos contratos a 
termo com padronização estabelecidos pela bolsa, dá-se o nome de contrato futuro. 
• Operações de Swaps – São contratos para troca futura de fluxo de caixa, por meio dos quais as partes 
assumem a obrigação recíproca de realizar, em certa data no futuro, a troca de resultados financeiros 
decorrentes da aplicação de taxas ou índices sobre ativos ou passivos utilizados como referenciais. 
Tem como objetivo a troca de resultado financeiro. 
• Mercado de Opções (Operações com Opções) – É o direito negociável de comprar ou vender um ativo, 
a um preço futuro determinado. 
 
EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO 
A Instituição Financeira NRM com necessidade de captar recursos resolveu efetuar uma operação a termo 
através de sua carteira de ações de Cias Abertas. Portanto, no pregão de 01/09/07, o banco vende , a vista, o 
lote de 100 ações por R$ 25,00 e compra a termo por R$ 26,25 o mesmo lote de ações, com vencimento em 
30/09/07. Para esta operação foi dada uma margem de garantia de R$ 500,00. 
Com essa operação a Instituição Financeira captou R$ 2.500,00 com a venda de ações a vista, pagando R$ 
2.625,00 no vencimento da operação a termo, correspondendo a um custo de 5% ao mês – R$ 125,00. 
Contabilização: 
o Venda a vista em 01/09/07: 
D - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 2.500,00 
C - 1.3 Títulos de Renda Variável / Ações de Cias Abertas R$ 2.500,00 
 
o Compra a termo em 01/09/07: 
D - 1.3 Compras a Termo a Receber / Oper. com Ações R$ 2.500,00 
D - 4.7 Despesas a Apropriar de Operações de Termo R$ 125,00 
C - 4.7 Obrigações por Compras a Termo a Pagar R$ 2.625,00 
o Margem de garantia em 01/09/07: 
D - 1.8 Bolsas - Deposito em Garantia R$ 500,00 
C - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 500,00 
 
o Apropriação dos encargos da operação em 30/09/07: 
D - 8.1 Prejuízo em Oper. com Ativos Financ. e Merc. R$ 125,00 
C - 4.7 Despesas a Apropriar de Operações de Termo R$ 125,00 
 
o Liquidação do contrato em 30/09/07: 
D - 4.7 Obrigações por Compras a Termo a Pagar R$ 2.625,00 
C - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 2.625,00 
D - 1.3 Títulos de Renda Variável / Ações de Cias Abertas R$ 2.500,00 
C - 1.3 Compras a Termo a Receber / Oper. com Ações R$ 2.500,00 
 
o Devolução da margem de garantia em 30/09/07: 
D - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 500,00 
C - 1.8 Bolsas - Deposito em Garantia R$ 500,00 
 
ATIVIDADE PRATICA EXERCÍCIO: 
 Com necessidade de captar recursos um determinado Banco resolveu efetuar uma operação a termo 
através de sua carteira de ações de Cias Abertas. Portanto, no pregão de 01/01/08, o Banco vende , a vista, o 
lote de 100 ações por R$ 18,00 e compra a termo por R$ 19,08 o mesmo lote de ações, com vencimento em 
31/01/08. Para esta operação foi dada uma margem de garantia de R$ 500,00. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 06 – OPERAÇÕES DE CRÉDITOS X RISCOS FINACEIROS 
 
Operações de Crédito por Nível de Risco e Provisionamento – Provisão para Devedores Duvidosos 
 
Objetivo: 
• Padronização na classificação de risco (atualização mensal) de Operações de Crédito para as 
instituições financeiras com base em critérios consistentes e verificáveis. 
 
• Considerando que o principal “produto” á venda pelos Bancos é sua imagem perante o público e que, 
para honrar seus compromissos com depositantes, é necessário que seus ativos sejam realizáveis em 
caixa, o dimensionamento adequado da referida provisão, que permita avaliar o nível de risco é de 
extrema importância. 
 
Regulamentação: 
A resolução que regulamenta Classificação das operações de crédito por Nível de Risco e Provisionamento – 
Provisão para Devedores Duvidosos é a 2682 de 1999. 
 
 
 
 
 
Res. 2682 – Critérios de classificação de operações de crédito 
No caso da classificação mensal observar os seguintes prazos de atraso: 
Efetuar classificação do cliente / devedor nos níveis de riscos “AA”, “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “G”, 
“H”, observados os seguintes aspectos: 
 
 
Cliente / Devedor Operação 
� Situação econômico 
financeira 
� Grau de endividamento 
� Capacidade de geração 
de resultados 
� Fluxo de caixa 
� Administração e 
qualidade de controles 
� Pontualidade e atrasos nos 
pagamentos 
� Contingências 
� Setor de atividade 
econômica 
� Limite de Crédito 
� Natureza e finalidade da 
transação 
� Características das 
garantias (suficiência e 
liquidez) 
� Valor 
 
 
 
 
 
Efetuar revisão da classificação nos níveis de risco como segue: 
Mensalmente Por ocasião do balancete em função do atraso verificado no 
pagamento. 
Semestralmente Com base nas características do devedor e seus garantidores e 
em relação à operação 
Anualmente Com base nas características do devedor e seus garantidores e 
em relação à operação 
 
 
 
 
No caso da classificação mensal observar os seguintes prazos de atraso: 
 
Rating Atraso Percentual de Provisão 
AA 0 0% 
A 1 – 14 0,5% 
B 15 – 30 1% 
C 31 – 60 3% 
D 61 – 90 10% 
E 91 – 120 30% 
F 121 – 150 50% 
G 151 – 180 70% 
H 181 – 360 100% 
H 360+ Transferência para conta de 
compensação 
 
 
 
ATIVIDADE PRATICA : 
 
A Instituição Financeira NRM tem sua carteira de crédito composta pelas seguintes operações: 
1. Empréstimos e Titulos Descontados – R$ 4.000.000,00 
1. Cia ABC – R$ 1.500.000,00 
2. Comercial 123 – R$ 1.600.000,00 
3. Juba Confecções – R$ 900.000,00 
2. Financiamentos – R$ 1.000.000,00 
1. Juca Auto peças - R$ 800.000,00 
2. Sr José da Silva - R$ 100.000,00 
3. Maria do Carmo - R$ 50.000,00 
4. Ind. Com. KK - R$ 50.000,00 
 
Classificação dos Clientes / Devedores pelo nível de risco: 
1. Cia ABC – B 
2. Comercial 123 – C 
3. Juba Confecções – B 
4. Juca Auto peças - D 
5. Sr José da Silva - C 
6. Maria do Carmo - AA 
7. Ind. Com. KK - B 
 
 
 
o Na operação de crédito após classificação por nível de risco: 
 
D - Operações de crédito nivel AA (Comp. Ativa) R$ 50.000,00 
D - Operações de crédito nivel B (Comp. Ativa) R$ 2.450.000,00 
D - Operações de crédito nivel C (Comp. Ativa) R$ 1.700.000,00 
D - Operações de crédito nivel D (Comp. Ativa) R$ 800.000,00 
C - Carteira de Créditos Classificados (Comp. Passiva) R$ 5.000.000,00 
 
 
o No final do mês – Contabilização da Provisão: 
D - Devedores Duvidosos (Despesa) R$ 155.500,00 
C - Provisão para Operações de Crédito (Ativo) R$ 155.500,00 
 
NÍVEL DE RISCO % 
Operações de crédito nivel AA (Comp. 
Ativa) 
R$ 50.000,00 
0 R$ 0,00 
Operações de crédito nivel B (Comp. 
Ativa) 
R$ 2.450.000,00 
1 R$ 24.500,00 
Operações de crédito nivel C (Comp. 
Ativa) 
R$ 1.700.000,00 
3 R$ 51.000,00 
Operações de crédito nivel D (Comp. 
Ativa) 
R$ 800.000,00 
10 R$ 80.000,00 
TOTAL 
 R$ 155.500,00 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 07 – FORMULAS DE CALCULOS DE JUROS E TAXAS 
 
Os juros significam o abdicar de um consumo presente em troca de um retornofuturo através da 
aplicação de recursos financeiros no mercado financeiro, ou seja, o juro trata-se de uma remuneração de 
capital, existindo diversas taxas de juros atualmente utilizadas, são elas: 
 
 
Taxa Efetiva 
É aquela que efetivamente paga-se ou recebe-se em uma operação, sendo obtida através da divisão dos 
juros recebidos ou pagos no final de um período pelo capital inicialmente emprestado ou aplicado. 
 
 
 
Esta taxa pode ser decomposta em duas partes: 
 
 
� A recuperação do poder de compra do investidor – inflação 
� O ganho acima da inflação 
 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
Um investidor recebeu 8% ao ano de juros reais em suas aplicações, acrescidos de 4% referentes à taxa 
de inflação do período. Qual a taxa efetiva de juros da operação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taxa Real 
É aquela calculada a partir da taxa efetiva, desconsiderando os efeitos inflacionários do período. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
Uma aplicação proporcionou a um investidor uma taxa de juros efetiva de 15% ao semestre. 
Considerando que a taxa de inflação no período tenha sido de 5%, qual a taxa de juros real desta operação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taxa Efetiva = {[(1 + taxa inflação) x (1 + taxa real)]-1} x 100 
Taxa Efetiva = {[(1 + 0,04) x (1 + 0,08)]-1} x 100 
Taxa Efetiva = 12,32% ao ano 
Taxa Efetiva = Juros Recebidos ou Pagos x 100 
 Capital Inicial 
Taxa Real = 1 + taxa efetiva - 1 x 100 
 1 + taxa de inflação 
Taxa Real = 1 + 0,15 - 1 x 100 
 1 + 0,05 
Taxa Real = 9,52% ao semestre 
Taxas Equivalentes 
 
Dizemos que duas taxas são equivalentes quando são aplicadas sobre um mesmo capital para um 
mesmo intervalo de tempo e produzem o mesmo montante. 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
Qual seria a taxa equivalente mensal (im)de uma aplicação cuja a taxa anual é de 12%? 
 
 
Outras Taxas 
 
 
 
 
 
 
Qual seria a taxa equivalente mensal (Im) de uma aplicação cuja a taxa anual é de 12%? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taxa Selic Over 
 Representa a taxa média ponderada do volume das operações de financiamento em um dia, lastreadas 
em títulos públicos federais registradas na Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) 
 
 
Taxa Referencial de Juros 
É calculada a partir da taxa média mensal ponderada dos CDB’s dos bancos, após o calculo é aplicado 
um redutor pelo Banco Central. 
CAPITULO 08 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ATIVA 
 
As operações de crédito representam a principal aplicação de recursos captados pelas instituições financeiras, 
sendo, portanto, a fonte de receita mais significativa. 
 
VEDAÇÕES 
. As instituições financeiras não podem realizar operações de crédito nas seguintes situações: 
 . para diretores e membros de conselhos, seus cônjuges e parentes até 3 grau; 
 . para sócios, acionistas e pessoas jurídicas que detenham mais de 10% do capital social; 
 . empresas cuja diretoria seja total ou parcialmente a mesma da instituição financeira. 
 
OBS.: As operações de crédito devem ser segregadas por beneficiários, de modo a permitir a identificação do 
direcionamento do crédito 
 
 
 
 
 
iq = [(1 + i)q/t - 1] x 100 
onde: 
iq = taxa para o prazo que quero 
i = taxa para o prazo que tenho 
q = Prazo que quero 
t = prazo que tenho 
 
Im = [(1 + 0,12)1/12 - 1] x 100 
Im = 0,95% 
Classificação das Operações de Crédito 
Na classificação das operações de crédito, pelos diversos títulos contábeis, deve-se ter em conta: 
. a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operação; 
. a atividade predominante do tomador do crédito. 
 
 
As operações de crédito distribuem-se segundo as seguintes modalidades: 
. empréstimos - são as operações realizadas sem destinação específica ou vínculo à comprovação da aplicação 
dos recursos. São exemplos os empréstimos para capital de giro, os empréstimos pessoais e os adiantamentos 
a depositantes; 
. títulos descontados - são as operações de desconto de títulos; 
. financiamentos - são as operações realizadas com destinação específica, vinculadas à comprovação da 
aplicação dos recursos. São exemplos os financiamentos de parques industriais, máquinas e equipamentos, 
bens de consumo durável, rurais e imobiliários. 
 
Contabilização: 
 
. Na liberação do empréstimo: 
 .A empresa ABC solicitou empréstimo de $ 1.500.000 no dia 31/03/08, com juros de 3% a.m, TAC $ 100, IOF 
- $ 5.700 para pagamento em 04 parcelas e com seguro no valor $ 150. 
 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 1.500.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à vista R$ 1.500.000 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 100 
C - 7.1 Outras Receitas Oper. / Receitas de Prestação Serviços R$ 100 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 5.700 
C - 4.9 Outras Obrigações / IOF a recolher R$ 5.700 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 150 
C - 4.9 Outras Obrigações / Seguros s/ crédito a repassar R$ 150 
 
. Na apropriação de encargos: 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 
C - 7.1 Outras Receitas Oper. / Receitas de Prestação Serviços R$ 
 
. Na liquidação do empréstimo : 
D - 4.1 Depósito / Depósitos à vista R$ 
C - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 09 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO PASSIVA 
 
DEPÓSITOS A VISTA 
 
Conceituam-se como de livre movimentação os depósitos à vista mantidos por pessoas físicas e jurídicas de 
direito público e privado. Consideram-se também como depósitos à vista os saldos das contas DEPÓSITOS 
VINCULADOS, CHEQUES MARCADOS, CHEQUES-SALÁRIO, CHEQUES-DE-VIAGEM, DEPÓSITOS 
OBRIGATÓRIOS, DEPÓSITOS PARA INVESTIMENTOS, DEPÓSITOS ESPECIAIS DO TESOURO 
NACIONAL, SALDOS CREDORES EM CONTAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS, bem como os 
depósitos a prazo não liquidados no vencimento. 
 . Os saldos devedores em contas de depósitos devem ser inscritos diariamente pelo valor global em 
ADIANTAMENTOS A DEPOSITANTES, do subgrupo Operações de Crédito, devendo ser novamente levados a 
Depósitos no dia útil imediato. 
 
Contabilização: 
 . No Depósito: 
 . Depósitos a vista no valor de $ 100.000 de pessoas físicas e $ 200.000 de pessoas jurídicas. 
D - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 100.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à vista R$ 100.000 
D - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 200.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à vista R$ 200.000 
 
 
DEPÓSITOS A PRAZO 
São recursos acolhidos pelas Instituições Financeiras com data previamente estabelecida para seu resgate, 
não podendo ser livremente movimentada. 
. Os depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, quando não liquidados no vencimento, devem ser 
transferidos imediatamente para DEPÓSITOS VINCULADOS. 
. Os controles contábeis e extracontábeis devem permitir a apuração da exata posição dos depósitos captados, 
valores, depositantes, vencimento e despesas apropriadas em cada período mensal. 
Contabilização: 
. No Depósito : 
 . Depósitos a prazo no valor $ 600.000, com encargos totais de $ 30.000, sendo 40% competência Jan/08 e 
60% competência Fev/08. 
 
D - 1.1 Disponibilidades / Disponibilidades R$ 600.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à prazo R$ 600.000 
 
. Na Apropriação dos encargos: 
D - 8.1 Despesas da Intermed.Financ./Oper.Captação no Mercado R$ 12.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à prazo R$ 12.000 
 
Encargos: Ao longo da duração do depósito, sendo apropriado período a período 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRATICA : 
A Cia ABC solicitou um empréstimo para capital de giro junto ao Banco Alpha S.A. nasseguintes 
condições: 
a) Data da operação e liberação – 18/07/x1 
b) Vencimento – 16/09/x1 (HP = 7.182001 � enter � 9.162001 � g ∆ DYS = 60 dias) 
c) Valor dos Encargos da Operação - R$ 200.000,00 
d) Forma de Pagamento – no vencimento 
e) Valor liberado – R$ 1.200.000,00 
f) Valor de resgate – R$ 1.400.000,00 
 Apropriação de Encargos como Receita será efetuada considerando-se o critério pro rata dia: 
Período de 18 a 31/07/x1 – 13 dias R$ 43.333,33 (200.000 / 60 x 13) 
Período de 01 a 31/08/x1 – 31 dias R$ 103.333,33 (200.000 / 60 x 31) 
Período de 01 a 16/09/x1 – 16 dias R$ 53.333,34 (200.000 / 60 x 16) 
Na HP: mês(sem 0).diaano ���� enter ���� mês(sem 0).diaano ���� g ∆ DYS 
Exemplo: 7.182001 ���� enter ���� 7.312001 ���� g ∆ DYS = 13 dias 
 
Contabilização: 
 Na liberação do empréstimo: 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 1.200.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à vista 1.200.000 
 
 Na apropriação de encargos 13/60 avos 31/07/x1 : 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 43.333,33 
C - 7.1 Receitas da Intermediação Financ. / Oper.de Crédito 43.333,33 
Na apropriação de encargos 31/60 avos 31/08/x1 : 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 103.333,33 
C - 7.1 Receitas da Intermediação Financ./ Oper.de Crédito 103.333,33 
 
 
A Cia 123 solicitou um empréstimo junto ao Banco Alpha S.A. com clausula de atualização pela TR, nas 
seguintes condições: 
a) Data da operação e liberação – 17/02/x1 
b) Vencimento – 31/03/x1 
c) Valor dos da Operação - R$ 1.000.000,00 
d) Juros – 12% a.a. 
e) Clausula de atualização - TR 
f) Forma de Pagamento – no vencimento 
 Outras informações: 
 Variação TR até 28/02/x1 – 2% 
 Variação TR demais meses – 3% 
 
Contabilização: 
 Na liberação do empréstimo: 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 1.000.000 
C - 4.1 Depósito / Depósitos à vista 1.000.000 
 
Na apropriação de encargos em 28/02/x1 : 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 23.489,65 
C - 7.1 Receitas da Intermediação Financeira / Operações de Crédito 23.489,65 
 
 
Calculo dos Encargos de 17/02 à 28/02 – 11 dias: 
1.000.000 x 2% = 20.000 = 1.020.000 saldo devedor corrigido 
1.020.000 x (((1+0,12)^11/ 365)-1) = 3.489,65 
Total Encargos = 20.000 + 3.489,65 = 23.489,65 
Obs.: Nova Carteira = 1.023.489,65 
 
Na apropriação de encargos em 31/03/x1 : 
D - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 40.900,48 
C - 7.1 Receitas da Intermediação Financeira / Operações de Crédito 40.900,48 
Calculo dos Encargos de 01/03 à 31/03 – 31 dias: 
1.023.489,65 x 3% = 30.704,69 = 1.054.194,34 saldo devedor corrigido 
1.054.194,34 x (((1+0,12)^31/ 365)-1) = 10.195,80 
Total Encargos = 30.704,69 + 10.195,80 = 40.900,48 
Obs.: Nova Carteira = 1.064.390,14 
 
Na liquidação do empréstimo: 
D - 4.1 Depósito / Depósitos à vista 1.064.390,14 
C - 1.6 Operações de Crédito / Setor Privado 1.064.390,14 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA : 
 
O Banco Alpha S.A. concedeu um empréstimo para capital de Giro para um de seus clientes com as 
seguintes condições de contrato: 
Data do Contrato: 21/09/X8 
Valor do Empréstimo: 400.000,00 
Valor do IOF: 1.520,00 
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC): 100,00 
Seguro: 200,00 
Prazo do Contrato em dias: 35 
Taxa de Juros: 42,0% a.a 
 a) Demonstrar a contabilização do contrato na data da sua assinatura 
 b) Calcular e demonstrar a contabilização do valor das receitas de juros que deverão ser 
apropriadas nos meses 09 e 10 
 c) Calcular a taxa do CET (Custo Efetivo Total) em percentual que o cliente pagará 
 d) Qual foi o ganho total que o Banco obteve na operação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICIONÁRIO DE TERMOS FINANCEIROS 
 
Política Monetária. atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito 
e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico. 
 Age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder 
de compra da moeda. 
 Tal prática pode ser expansionista ou restritiva. 
 Em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida 
estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preços. 
 Em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o 
objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico 
 Ferramentas: 
 *Depósito Compulsório; 
 *Compra e venda de títulos da dívida pública; 
 *Taxas de Redescontos; 
 *Incentivo ou restrição sobre crédito e taxas de juros (influencia sobre a poupança e custos de 
investimento). 
 
Títulos Públicos. São papéis emitidos pelo Tesouro Nacional ou Banco Central, e negociados no mercado 
financeiro. Um título é como se fosse um contrato de empréstimo no qual o tomador do recurso faz uma 
promessa de pagamento, à ordem da importância emprestada, acrescida de juros pré-determinados no 
momento da aquisição. 
 Estes títulos são emitidos com o objetivo de financiar a dívida pública ou para fins de política monetária. 
 
Os principais títulos negociados atualmente são: 
 
 Emitidos pelo Bacen: 
– Notas do Banco Central Série E (NBC-E) – título emitido pelo Banco Central (Bacen), seu prazo 
é curto ou médio e as notas são indexadas ao dólar (pós-fixadas), pagamentos de juros 
semestrais (ou no vencimento se prazo menor que seis meses) e do principal no vencimento. 
 
Emitidos pelo Tesouro Nacional: 
– Letra do Tesouro Nacional (LTN) - emitido pelo Tesouro Nacional, é um papel pré-fixado, onde 
você sabe exatamente o valor de resgate. 
– Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) - emitido pelo Tesouro Nacional, é um papel pós-
fixado, que tem sua rentabilidade ligada à taxa over Selic. Se o COPOM ou BACEN (Banco 
Central) aumentar ou diminuir a taxa de juros, esta alteração se refletirá automaticamente na 
rentabilidade da LFT. 
– Nota do Tesouro Nacional (NTN) - título público pós-fixado que rende juros reais e, ainda, a 
variação de um indexador, que pode ser o dólar, o IGPM ou a TR. 
 
Tesouro Nacional. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é um órgão da administração pública direta, 
integrante do organograma do Ministério da Fazenda do Brasil. Trata da administração financeira e da 
contabilidade federal, além de exercer atividades relacionadas à emissão e implementação de operações 
envolvendo os títulos da dívida pública do País. A Secretaria do Tesouro Nacional também é responsável por 
realizar o recolhimento de impostos e contribuições para a Receita Federal do Brasil. 
 
CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). Título emitido por instituições financeiras com o objetivo de 
captar recursos de outras financeiras. É um certificado negociado entre bancos. É fechado por meio eletrônico e 
registrado nos computadores das instituições financeiras envolvidas e nos terminais do Cetip. A maioria das 
operações é negociada por um dia e sua média diária é usada como referencial para o custo do dinheiro (juros). 
Pelo mesmo motivo, também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos 
de investimento. 
 
Cetip (Central de Custódia e Liqüidação de Títulos) = Trata-se do local onde se custodiam, registram e 
liqüidam financeiramente as operações feitas com todos os papéis privados e os títulos estaduais e municipais. 
Na Cetip, ficam garantidas as operações, tanto do ponto de vista do comprador quanto do vendedor. 
 
 
CDB (Certificado de Depósito Bancário). É um título de renda fixa emitido por instituições financeiras. Esses 
títulos podem ser emitidos por bancos comerciais, de investimento ou múltiplos junto aos seus clientes pessoas 
físicas, jurídicas ou outros bancos. O CDB funciona como um