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Apostila de Clinica Cirurgica freinet

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Módulo I Clínica Cirúrgica
O Centro-cirúrgico (CC) pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital devido sua especificidade, presença de agente estressores devido às possibilidades de risco à saúde a que os pacientes estão sujeitos ao serem submetidos à intervenção cirúrgica. 
O CC é constituído de um conjunto de áreas e instalações que permite efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto e segurança para as equipes que o assiste. 
Para entrar no C.C é preciso se paramentar, com roupas adequadas. Existem dois tipos: não estéril, e estéril.
Estrutura Física: 
O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se que seja próximo às unidades de internação, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes. 
De acordo com a organização hospitalar, podem fazer parte do bloco cirúrgico a Recuperação Pós-Anestésica e a Central de Materiais e Esterilização. 
As demais áreas que compõem o CC.
Vestiários (masculino e feminino)
Área de conforto;
Sala dos cirurgiões e anestesistas;
Sala de enfermagem;
Sala de recepção do paciente;
Sala de material de limpeza;
Sala para guardar os equipamentos;
Sala para armazenamento de materiais esterilizados(arsenal);
Expurgo;
Sala de Operação; 
Como devem ser ???
Portas : largas e flequixivel 
Pisos : lisos
Paredes: lisas e brancas e o rodapé arredondados 
Teto: lisos
Iluminações: luz de led
Iluminações de emergência;
Ar condicionado
Tomadas: identificadas ex: 110e 220
Lavabo : onde é feita a higienização das mãos 
Equipamentos fixos no cc
Rede de gases-: oxigênio, ar comprimido, vácuo clinico óxido nitroso ( apenas no CC )
Recursos de materiais: (ap. de anest., aspirador portátil, bancos,lixeiras ,bisturi elétrico, carrinhos abastecidos com materiais ou medicamentos,mesa de mayo, mesa auxiliar , colchão d’água,manta térmica, foco,mesa auxilia etc...
Que tipos de profissionais atuam no cc?
Equipe médica e anestesista,
Equipe de enfermagem; 
Higiene.
A assistência de Enfermagem perioperatória, compreende as atividades desenvolvidas nos períodos:
 Pré-operatório imediato: da véspera da cirurgia até o momento em que o paciente é recebido no centro-cirúrgico; 
Trans-operatório: do momento em que o paciente é recebido no CC até o momento em que é encaminhado para a sala pós-anestésica; 
Intra-operatório: Do início até o final da anestesia; 
 Recuperação pós-anestésica: do momento da alta do paciente da sala de operação até sua alta da sala de recuperação pós-anestésica; 
 Pós-operatório imediato: da alta do paciente da sala de recuperação pós-anestésica até as primeiras 48 horas pós-operatórias. 
Procedimentos em relação à equipe médica e à instrumentador da equipe cirúrgica: 
CIRCULANTE DA SALA DEVE :
Controla e organiza os pijamas privativos;
Auxilia a equipe médica;
Auxilia abrir os materiais solicitados pela instrumentadora e na montagem das mesas (mayo e auxiliar);
O circulante tem ainda, as seguintes funções: 
Puncionar a veia ou auxiliar na instalação dos soros. 
 Auxiliar o anestesiologista na indução e manutenção da anestesia. 
 Auxiliar a equipe cirúrgica no posicionamento do paciente. 
Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica. 
 Auxiliar na anti-sepsia da área operatória. 
 Coloca a placa do bisturi. 
Avisar o paciente do término do procedimento cirúrgico. 
 Retirar equipamentos, campos sujos e molhados que estão sobre o paciente;
 Colocar o paciente em posição desejada pelo cirurgião;
Cobrir, aquecer e promover o conforto do paciente na mesa cirúrgica;
 Fazer anotações de enfermagem e ordem no prontuário;
 Completar a ficha de débito;
 Avisar o enfermeiro da recuperação pós-anestésica (RPA) ou da unidade de terapia intensiva das condições em que o paciente se encontra; 
 Transportar o paciente à RPA ou à sua unidade de origem de acordo com a rotina do CC. 
Avisar a equipe de higiene para limpar o CC.
São consideradas quatro etapas da limpeza em CC: 
 Limpeza preparatória: realizada antes do início das cirurgias programadas do dia. Remover as partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um pano úmido e branco são seus objetivos; 
 Limpeza operatória: realizada durante o procedimento cirúrgico consistindo apenas na remoção mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um pano comum embebido em agente químico de amplo espectro para que não ocorra secagem da superfície e disseminação contaminando o ar; 
 Limpeza concorrente: Executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos. 
 Limpeza terminal: diária e periódica: A limpeza diária é realizada após a última cirurgia programada do dia. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e paredes da SO. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico programado. Por exemplo: mamoplastia,fimose 
 
 Cirurgia de urgência: Tratamento cirúrgico que deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia. 
 
 Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região pré-cordial.(coração).
 
As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento cirúrgico: 
 
 Cirurgia Curativa: Tem por objetivo corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário as vezes a retirada parcial ou total de um órgão. Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando se trata de câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma sobrevida de alguns anos. Ex. Apendicectomia. 
 Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex. Gastrostomia (alimentação, que pode ser ou não permanente)
Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença. Ex. laparotomia exploradora. 
 Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma parte do corpo .Ex. enxerto de pele em queimados. 
 
 Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica:, para fins de embelezamento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia, etc. 
 
 Quanto ao potencial de contaminação da cirurgia: 
- Cirurgia limpa: Eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. (Não infectada)Por exemplo: mamoplastia.
Cirurgia potencialmente contaminada: Realizada em tecidos colonizados por microbiota em tecido de difícil descontaminação. Cirurgias com drenagem aberta. Por exemplo: colecistectomia (retirada da vesícula )
- Cirurgia contaminada: Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota. 
- Cirurgia infectada: São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com secreção purulenta. 
Tempos Cirúrgicos 
De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro fases ou tempos básicos e fundamentais: diérese, hemostasia, exérese e síntese. 
 Diérese: É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física. 
A diérese mecânica possui alguns tipos, dentre eles: 
- Punção: realizada através da introdução de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem, contudo, seccioná-los, com várias finalidades como drenagemde coleção líquida das cavidades ou do interior dos órgãos, colheita de fragmentos de tecidos e de líquidos para exame diagnóstico, injeção de contraste e medicamentos. 
- Secção: consiste na segmentação dos tecidos com o uso de material cortante, como tesouras, serras, lâminas ou bisturi elétrico. 
- Divulsão: realizada através do afastamento dos tecidos nos planos anatômicos com tesouras de bordas rombas, tentacânulas ou afastadores. 
- Curetagem: consiste na raspagem de superfície de um órgão com auxílio de cureta. 
- Dilatação: realizada com a finalidade de aumentar a luz de um órgão tubular
Hemostasia: É o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser feito simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Na realidade a hemostasia começa antes da cirurgia, quando se realizam, no pré-operatório imediato, os exames de tempo de coagulação e dosagem de pró-trombina. 
 
Pode ser classificada em: 
- Preventiva: hemostasia que pode ser medicamentosa e cirúrgic a. A hemostasia medicamentosa é baseada nos exames laboratoriais pré-operatórios, enquanto a cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação durante o ato operatório, temporária ou definitiva. 
- Urgência: hemostasia realizada quase sempre em condições não favoráveis e com material muitas vezes improvisado, como, por exemplo, compressão digital, garrotes e torniquetes. 
- Curativa: consiste na hemostasia realizada durante a intervenção cirúrgica e pode ser medicamentosa (drogas que diminuem o sangramento por vasoconstrição), mecânica (compressão e esponjas sintéticas), física (bisturi) ou biológica (absorventes). 
 
 Exérese: Também denominada “cirurgia propriamente dita”. Possui caráter curativo, paliativo, estético/corretivo, diagnóstico. 
 
 Síntese: É a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a separação, para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção. Pode ser realizada da seguinte forma: 
- Cruenta: a união de tecidos é realizada por meio de instrumentos apropriados com agulhas de sutura e fios cirúrgicos permanentes ou removíveis. 
- Incruenta: consiste na aproximação dos tecidos com auxílio de gesso, adesivos (esparadrapos) ou ataduras. 
- Completa: a união ou aproximação dos tecidos, realizada em toda a extensão da incisão cirúrgica. 
- Incompleta: consiste na aproximação incompleta em toda a extensão da ferida em conseqüência da colocação de dreno em determinado local da incisão cirúrgica. 
- Imediata: ocorre imediatamente após a segmentação deles por traumatismos. 
- Mediata: Consiste na união dos tecidos após algum tempo depois do rompimento da continuidade ou contigüidade deles. 
TERMINOLOGIAS:
Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são:
Fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico;
Descrever os tipos de cirurgia;
Preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos de forma apropriada para cada tipo de cirurgia:
Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo, que designa a parte do corpo relacionada com a cirurgia, e por um sufixo, que indica o ato cirúrgico realizado.
PREFIXOS E SUFIXOS
Seguem algumas raízes:
Oto – ouvido
Oftalmo – olho
Rino – nariz
Bléfaro – pálpebra
Adeno – glândula
Tráqueo – traquéia
Cárdia – esfíncter esôfago-gástrico
Gastro – estômago
Êntero – intestino delgado
Cólon – intestino grosso
Hepato – fígado
Cole – vias biliares
Procto – reto e ânus
Espleno – baço
Laparo – parede abdominal
Nefro – rim
Pielo – pelve renal
Cisto – bexiga
Hístero – útero
Salpingo – tuba uterina
Colpo – vagina
Oóforo – ovário
Orquio – testículo
Ósteo – osso
Angio – vasos sanguíneos
Flebo – veia
Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.
Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca.
Ectomia – Remover um órgão.
Ráfia – Suturar ou reparar.
Pexia – Fixação de um órgão.
Scopia – Olhar o interior.
Litíase – Cálculo.
Tipos de cirurgias terminadas em ECTOMIA:
Apendicectomia – Retirada cirúrgica do apêndice vermiforme.
Cistectomia – Retirada da bexiga.
Colecistectomia – Remoção cirúrgica da vesícula biliar.
Craniectomia – Operação para retirar parte do crânio.
Esplenectomia – Retirada do baço.
Fistulectomia – Retirada da fístula.
Gastrectomia – Retirada total ou parcial do estômago.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorroidas.
Histerectomia – Extirpação do útero.
Laringectomia – Extirpação da laringe.
Mastectomia – Retirada da mama.
Orquidectomia – Retirada dos testículos.
Pneumectomia – Remoção dos pulmões.
Prostatectomia – Remoção da próstata.
Retossigmoidectomia – Remoção do intestino reto e sigmoide.
Salpingectomia – Remoção cirúrgica de uma parte ou de um ramo do sistema nervoso simpático.
Tireiodectomia – Remoção da tireoide.
Tipos de cirurgias terminadas em RAFIA:
Colporrafia – Sutura da vagina.
Gastrorrafia – Sutura do estômago.
Herniorrafia – Sutura da hérnia.
Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Osteorrafia – Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tipos de cirurgias terminadas em PEXIA:
Hisperopexia – Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina.
Nefropexia – Fixação do rim na parede abdominal posterior.
Orquidopexia – Fixação do testículo no escroto.
Tipos de cirurgias terminadas em SCOPIA:
Broncoscopia – Exame com visão direta dos brônquios.
Cistoscopia - Exame com visão direta da bexiga.
Colposcopia - Exame com visão direta da vagina.
Esofagoscopia - Exame com visão direta do esôfago.
Gastroscopia - Exame com visão direta do estômago.
Laringoscopia - Exame com visão direta da laringe.
Laparoscopia - Exame com visão direta dos órgãos abdominais.
Uretoscopia - Exame com visão direta da uretra.
Sigmoidoscopia - Exame com visão direta do sigmoide.
Tipos de cirurgias terminadas em OTOMIA:
Artrotomia – Abertura cirúrgica de articulação.
Cardotomia – Operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do esôfago.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar.
Coledocolitotomia – Incisão do colédoço para retirar cálculo.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra-Carth.
Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo.
Osteotomia – Secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso, com objetivo terapêutico.
Pielotomia – Incisão do bacinete renal.
Toracotomia – Abertura do tórax.
Tipos de cirurgias terminadas em OSTOMIA
Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem de urina.
Colecistostomia – Incisão da vesícula biliar para drenagem.
Colostomia – Operação para formar abertura artificial no cólon.
Gastrostomia – Formação cirúrgica de fístula gástrica na parede abdominal para introduzir alimentos.
Ileostomia – Formação de abertura artificial no íleo.
Jejunonostomia – Formação de abertura artificial no jejuno.
Tipos de cirurgias terminadas em PLASTIA
Artroplastia – Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o movimento e a função da mesma.
Queiloplastia – Repara os defeitos dos lábios.
Rinoplastia – Cirurgia plástica do nariz.
Toracoplastia – Cirurgia plástica do tórax.
Salpingolplastia – Operação plástica na trompa de falópio.
Terminologia que não segue as regras citadas
 amputação – retirada total ou parcial de um membro ou órgão;
anastomose – comunicação cirúrgica realizada entre dois vasos sanguíneos ou entre duas vísceras ocas;
artrodese – imobilização cirúrgica de articulação;
circuncisão ou postectomia – é a excisão do prepúcio para facilitar a exposição da glande;
paracentese – punção de um espaço cheio de líquidos, utilizando uma agulha ou trocarte, com a finalidade de aspirar o líquido ali contido;
toracocentese – punção/ aspiração do espaço intrapleural para remover líquidosanômalos, como é o caso dos hidrotórax, hemotórax ou empiema.
Bartholinectomia: retirada da glândula de Bartholin
biópsia: remoção de um tecido vivo para fins diagnósticos
cauterização: destruição de um tecido por meio de um agente cáustico ou calor
cesariana: retirada do recém-nato através da cavidade abdominal
curetagem uterina: raspagem e remoção do conteúdo uterino
episiotomia: incisão perineal destinada a evitar a ruptura do períneo durante o parto normal
goniotomia: cirurgia de glaucoma
onfalectomia: remoção do umbigo
paracentese: punção cirúrgica da cavidade para retirada de líquido
O instrumentador cirúrgico deve saber a terminologia cirúrgica, pois o desempenho do seu trabalho diário depende do conhecimento desta terminologia. A troca de um prefixo ou um sufixo poderá acarretar erros graves no preparo do material.
Anestesiologia(anestesia)
É caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com perda de consciência e certo grau de amnésia, ao passo que a analgesia é a perda da sensibilidade dolorosa com preservação do estado de consciência. Pode ser causada por: estados patológicos diversos ou provocada artificialmente, por agentes anestésicos.
 
Os objetivos do ato anestésico são: 
- Suprir a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia com manutenção ou não da consciência; 
- Relaxamento muscular; 
- Proporcionar condições ideais para a ação da equipe cirúrgica. 
 
 Medicação pré-anestésica 
Consiste na administração de uma ou mais diferentes drogas antes do ato anestésico com o objetivo de produzir amnésia e sedação, diminuir a dor, potencializar os agentes anestésicos, diminuir secreções de vias aéreas e o metabolismo, reduzir volume do conteúdo gástrico e aumentar o seu pH, reduzindo as necessidades de anestésicos. 
Reduz a ansiedade, pois o estresse pré-operatório pode provocar inquietação, insônia, arritmias, hipertensão arterial e crise de angina. Portanto, a medicação pré-anestésica deve proporcionar a redução da ansiedade, de modo que a indução e manutenção da anestesia sejam mais fáceis, pois o estresse pré-operatório pode provocar inquietação, insônia, arritmias, hipertensão arterial e crise de angina. 
TIPOS DE ANESTESIA
 
Os diferentes tipos de anestesias se dividem em dois grandes grupos: a anestesia de consciência (geral) e as de partes do corpo (sendo as loco regional: local, tissular, plexular, troncular, epidural e raquianestésica). Uma classificação frequentemente usada para a assistência anestésica é a seguinte:
Anestesia geral: A anestesia geral pode ser entendida como um estado reversível de ausência de percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão neurovegetativa e inconsciência, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. 
Anestesia geral por inalação: Os anestésicos líquidos podem ser administrados pela mistura de vapores com oxigênio ou óxido nitroso-oxigênio é administrado ao paciente por meio de um tubo ou máscara. 
Anestesia geral endovenosa: Pode ser produzida pela injeção intravenosa de várias drogas.
Anestesia local: Caracteriza-se pela administração de anestésico local nas imediações dos axônios. 
Anestesia regional: O agente anestésico é injetado nos nervos ou ao redor deles, de modo a anestesiar a área por eles inervada.
Anestesia espinhal: Epidural ou peridural - injeção de anestésico no canal medular no espaço ao redor da dura-máter.
 Módulo II Clínica Cirúrgica
Pré-operatório
O que fazer?
Quais são os passo, passo a de um pré-operatório?
Quais os cuidados que devemos ter?
Para onde levamos o paciente?
Introdução 
A enfermagem perioperatória é um termo usado para descrever os cuidados de enfermagem prestados na experiência cirúrgica integral do paciente: fases pré-operatória, intra-operatória, pós-operatória.
Primeiro passo
Chegada à instituição (internação);
Encaminhado ao quarto;
Realizado visita de enfermagem (perguntas sobre o paciente);
Colocado pulseira de identificação, e orientada quanto à troca das roupas e retirada dos adornos;
Se for alérgico pulseira de identificação com cor diferente;
Deixar no quarto pijama, touca e sapatilhas.
Segundo passo
 (visita do anestesista e equipe cirúrgica )
O Anestesista prescreve e orienta quanto ao pré anestésico que pode ser VO ou EV;
Lista de verificação final;
Revisão do prontuário do paciente;
Formulário de consentimento;
Preparar o paciente;
Transporte do paciente ao CC;
A família do paciente 
Terceiro passo 
Equipe solicita o paciente para realização do procedimento cirúrgico 
Certificasse sempre:
Paciente certo, procedimento certo ,local certo; 
Se o paciente estar paramentado (sem adornos ,com touca e sapatilhas e pijama;
Verificar se assinou o termo de responsabilidade;
Demarcar o local que será realizado o procedimento;
Certificasse se realmente continua em jejum. 
Cuidados de enfermagem no pré-operatório 
Checar se foi feito o pré-anestésico; 
Encaminhar ao CC o prontuário do paciente contendo todas as informações;
Verificar sinais vitais;
Certificasse se realmente o paciente estar sem adornos ou algo de metal;
Intra-operatório ou transoperatório
Compreende momento em que o paciente é recebido no CC até ser encaminhado para recuperação pós-anestésico (RPA), ou seja, o inicio do processo do anestésico até sua reversão.
Intervenções de enfermagem
Encaminhar o paciente à respectiva sala de cirurgia;
Colocar o paciente em mesa cirúrgica confortavelmente e seguro;
Monitorizar o paciente
Manter o paciente aquecido;
Preservar a segurança física e emocional do paciente.
Recuperação Pós-Anestésico (RPA)
 É a continuidade da fase do intra-operatória para a fase pós-operatória imediata, onde o circulante junto com a equipe cirúrgica elaborará um plano de cuidados para o paciente na sala de RPA. 
 Ou seja, é usada para reconhecer os sinais vitais, prever e prevenir as complicações no pós-anestesico. 
Quais são esses cuidados???
Tipo de cirurgia realizada e qualquer complicações intra-operatória;
Tipo de anestesia (geral, local ou sedação ) 
Drenos e tipo de curativo;
Presença de tubo endotraqueal ou tipo de oxigênio a ser administrado; 
Tipos de via para infusão e localização. 
Cuidados na sala de RPA pós-anestésico 
Os sinais estejam estáveis por, pelo menos 30min e dentro dos limites normais.
Estado respiratório
Estado circulatório
Pulso
Temperatura
Nível de saturação
Valores hemodinâmicos
 Os reflexos tenham retornado ao normal.
O paciente não esteja mais sob efeito da anestesia.
Segurança do paciente (grades elevadas).
Obs.: A rotina em algumas instituições da frequência da verificação dos sinais vitais bem como seu estado geral dá-se a cada quinze minutos na primeira hora de chegada do paciente a URPA; a cada trinta minutos na segunda hora e a cada hora nas horas subsequentes até a liberação deste para a unidade de internação de origem.
Complicações Pós-Operatório
 As complicações pós-operatória são riscos inerente nos procedimentos cirúrgicos. 
 Essas complicações podem interferir com o resultado esperado da cirurgia e estender a hospitalização do paciente e seu tempo de convalescença.
É fundamental o enfermeiro tentar prevenir as complicações e reconhecer seus sinais e sintomas imediatamente. 
 Prevenindo e reconhecendo as complicações Pós-operatório
Monitorar os sinais vitais (Tax, temp. Pulso,Resp.e Nível de consciência)
Proporcionar medidas para estimular a circulação dos membros inferiores, como compressão pneumática, faixas elásticas, deambulação precoce avaliar sensibilidade dolorosas. 
Certificar-se que o paciente estar urinando regulamente
Observar a ferida quanto à drenagem, odor, edema, rubor, que podem indicar infecção;
Avaliar o estado pulmonar, incluindo o esforço respiratório e nível de oxigenação. 
Que tipos de complicações podem ocorrer no pós-operatório?
 Choque: é uma resposta do corpo a uma diminuição no volume de sangue circulante; a perfusão tecidual está comprometida,podelevar a uma hipóxia celular e morte.
Hemorragia:é o extravasamento copioso de sangue de um vaso.
Trombose Venosa Profunda (TVP):são trombos localizados acima do joelho são considerados a principal fonte de embolia pulmonar. 
Intervenção para choque
 O rápido reconhecimento e a imediata intervenção são essenciais para aumentar a chance de sobrevida do paciente
As prioridades iniciais na avaliação são as mesmas para todos os tipos de choque.
As vias áreas estão pérvias?
Existem problemas circulatórios?
Intervenções imediatas 
Reanimar se necessário
Administrar oxigênio
Iniciar monitorizarão cardíaca 
Controlar hemorragia 
Intervenção para Hemorragia
Deitar o paciente, afrouxando suas roupas; 
Manter o paciente aquecido; 
Colocar na posição de trendelemburg, para manter a circulação dos órgãos vitais, exceto na hemorragia craniana; 
Não administrar nada pela via oral; 
Avisar ao médico, para possível hemotransfusão; 
Controlar sinais vitais. 
Intervenção na Hemorragia Externa
Manter o paciente no leito, evitando que o mesmo veja o sangue; 
Fazer compressão com gases; 
Fazer compressão das artérias; 
Aquecer o paciente; 
Controlar sinais vitais; -
Se o sangramento foi na boca ou nariz, realiza a aspiração e lateralizar a cabeça. 
Intervenção para TVP
Hidratar adequadamente o paciente no pós-operatório para prevenir hemoconcentração;
Estimular os exercícios com as pernas e a deambulação o mais precoce que o cirurgião permitir;
Evitar massagear as panturrilhas e as coxas;
Evitar dispositivos de contenção, como faixa apertadas que podem contrair e comprometer a circulação;
Orientar o paciente a não ficar muito tempo em pé ou sentado em uma mesma posição por período prolongado,e nem cruzar as pernas quando estiver sentado.
Processo mental alterado
O paciente da URPA pode estar desorientado, sonolento, confuso ou delirante. A causa pode variar de efeito residual da anestesia, a dor e ansiedade. A hipoxemia deve ser descartada primeiro; permanece como causa mais comum de agitação pós-operatória.
Os pacientes que são dependentes ou abusam de substâncias químicas muitas vezes despertam em estado de agitação. A distensão vesical também pode contribuir para a agitação em um paciente sonolento, confuso. O enfermeiro da URPA deve identificar e eliminar a causa da agitação ou confusão, se possível. O paciente pode participar de pequenas conversações e ser reorientado quanto ao lugar e à pessoa. 
Dor
A dor é uma experiência subjetiva e pode ou não ser verbalizada. Muitas vezes o profissional de saúde requer sinais objetivos de desconforto além do relato subjetivo da dor do paciente. Atualmente, tem-se desenvolvido guias clínicos práticos para controle da dor aguda e entende-se que todos os pacientes devem ser avaliados quanto à gravidade da dor usando uma escala de frequência verbal ou uma escala visual análoga.
A dor é então tratada com um opiáceo por via intravenosa, como a morfina, a meperidina e o fentanil.
Náusea e Vômito
Náusea e vômito são problemas pós-operatórios que afetam um grande número de pacientes na URPA.
Muitos fatores causais estão relacionados com a anestesia e cirurgia. O enfermeiro da URPA deve proteger as vias aéreas do paciente inconsciente ou semiconsciente para prevenir a possibilidade de aspiração de conteúdo gástrico. Fatores precipitantes devem ser eliminados, como evitar conversações que poderiam suscitar náusea e vômito, prevenir o movimento rápido e elevar a cabeça do paciente.
Terapia antiemética é planejada para reduzir os sintomas gastrointestinais (GI) sem supersedar o paciente. são asmedicações: metoclopramida (Reglan, Plasil) e prometazina (Fenergan). 
Cuidados de enfermagem: posicionar em decúbito lateral, aspirar se necessário, aspirar por SNG se intenso, higienização oral após episódios, pesquisar a natureza do episódio, anotar características, quantidades, cor, odor, etc. Oferecer gelo para chupar. Um equipamento de aspiração deve ser mantido à beira do leito do paciente até não mais haver risco de aspiração. O enfermeiro observa atentamente se o paciente mostra dificuldade de deglutir ou eliminar secreções orais. Exceto quando houver contraindicação, o enfermeiro coloca o paciente em decúbito lateral até ele conseguir deglutir secreções orais.
Sede
É a sensação de ressecamento da boca e faringe por ação inibidora de secreções da Atropina, perdas sanguíneas, de líquidos (sudorese excessiva, evaporação da cavidade, etc), hipertermia.
Cuidados de enfermagem: observar os sinais de desidratação pelo turgor da pele, diurese, alterações de PA, sonolência. Verificar o jejum para hidratar EV, umidificar a boca e realizar higiene oral.
Complicações Pulmonares
São os mais comuns e frequentes problemas de PO, sendo as principais complicações as atelectasias. Todos apresentando como sintomas básicos a hipertermia, alterações de pulso e respiração, dor torácica, dispneia e tosse, tendo como fatores de risco: o tipo de cirurgia (tamanho, localização e duração), repouso prolongado no leito, idade, condições físicas (obesos, desidratados, fumantes) e aspiração de secreções de VAS como o vômito, etc.
Cuidados de enfermagem: estimular a movimentação e deambulação, incentivo dos exercícios respiratórios, estímulo de tosse, tapotagem, aspiração VA, manter material de oxigenoterapia pronto (máscaras, cânulas, cateteres, material de intubação endotraqueal, traqueostomia, etc), manter nebulização contínua, manter hidratação adequada, verificar SSVV e evitar infusão EV em MMII.
Complicações Urinárias
A mais comum em POI é a retenção urinária, que é caracterizada pela incapacidade de urinar, apesar da vontade, causada por espasmos do esfíncter urinário, cistite aguda, hipertrofia prostática, estenose uretral, perfuração uretral, cálculo uretral, paralisia dos nervos da bexiga ou compressão.
Cuidados de enfermagem: observar a quantidade e frequência urinária, observar queixas álgicas do paciente, a visualização do bexigoma, estimular a diurese com aberturas de torneiras e chuveiro, usar compressas mornas na região suprapúbica (se não houver contraindicação), utilizar SVA se necessário.
Distensão abdominal: Após a anestesia, os movimentos peristálticos desaparecem e, muitas vezes, demoram a retornar, fazendo com que líquidos e gases se avolumem no estômago e intestinos. Outras causas: imobilidade do paciente no PO, alimentação imprópria, traumatismo cirúrgico intestinal no transoperatório. Os cuidados incluem: estímulo da deambulação, mobilizar o paciente com exercícios passivos no leito quando necessário, incentivar o paciente a alimentar-se de acordo com a prescrição evitando alimentos que provoquem fermentação, realização da sondagem retal por aproximadamente 20 minutos para eliminação de gases do cólon inferior, administrar se prescrito clisteres ou laxantes para estímulo da peristalse, aplicar calor no abdome se não for contraindicado, aspiração gástrica em casos muito graves e que é possível à descompressão por drenagem de conteúdo gástrico.
Complicações da ferida operatória: algumas complicações podem ser identificadas na ferida operatória por inúmeras causas diferenciadas no POM, sendo as principais:
Infecção: é grande o número de bactérias que causam infecção da ferida operatória, sendo os fatores de risco principais o estado geral, onde a debilidade ou obesidade excessiva, idade avançada, tempo prolongado de internação e da cirurgia, doenças associadas, como o DM e a HAS, responsáveis por grande parte destes casos. Outra situação depende do local da ferida, seu grau de contaminação, falhas cirúrgicas, de realização de curativos, preparo inadequado da pele no pré-operatório, a presença de corpo estranho, de tecido desvitalizado e de hematoma.
Deiscência de sutura e evisceração: é a abertura total ou parcial na incisão operatória provocada por rompimento da sutura, infecção, distensão abdominal e estado nutricional. A deiscência com saída de órgãos internos ao meio externo denomina-se evisceração,ocorrendo com maior frequência após cirurgias abdominais.
No caso de deiscência pode-se fazer a lavagem com soro fisiológico, utilizar medidas de prevenção e tratamento da ferida operatória e prevenir e tratar a distensão abdominal. No caso da evisceração não manipular os órgãos expostos e não tentar recolocá-los na cavidade, cobrir os órgãos eviscerados com compressas estéreis, umedecidas com soro fisiológico, manter o paciente calmo, em decúbito dorsal e com os joelhos flexionados, deixar o paciente em jejum, comunicar o médico e preparar o paciente para a cirurgia.
Alta Da Urpa
O paciente geralmente recebe alta da URPA que é dada pelo anestesista, o qual pode estar presente e na oportunidade escrever a ordem de alta. Alternativamente, um sistema de escore numérico aprovado pelo Serviço de Anestesia pode ser usado para determinar se o paciente está pronto para a alta. O sistema de escore mais comum em uso é o escore de Aldrete e Kroulik. O escore total de 9 a 10 é aceitável geralmente para a alta da URPA, desde que não haja contraindicação médica. 
Admissão Na Unidade Cirúrgica
O quarto do paciente é preparado para a admissão, e qualquer equipamento necessário é providenciado. O paciente é colocado no leito com ajuda adequada. As grades laterais do leito devem ser mantidas elevadas até que o paciente esteja completamente consciente para evitar que caia. O paciente é informado para chamar a enfermagem para ajudá-lo na deambulação. A família também é instruída e orientada para manter a segurança do paciente. O equipamento e condição do paciente devem ser explicados aos familiares que estão presentes.
Cuidados de enfermagem na URPA: Após o recebimento do paciente na unidade cirúrgica, devem ser prestados os seguintes cuidados:
1. Receber o paciente operado, certificando-se do tipo de operação e de anestesia realizados.
2. Checar, logo na chegada, as condições ventilatórias, assim como a presença e a permeabilidade de cânula orofaríngea ou tubo endotraqueal.
4. Posicionar no leito de acordo com a cirurgia e anestesia. Normalmente em decúbito lateral, mas como necessidade por tipo de anestesia em decúbito dorsal, cuidando para a cabeça lateralizada sem travesseiro.
5. Conectar drenos e sondas. Se houver necessidade, iniciar o balanço hídrico.
6. Verificar se o curativo cirúrgico apresenta anormalidades, como hemorragias.
7. Controlar infusões EV, soros, infusão de soroterapias, controle de SSVV tão intensamente conforme o quadro de estabilidade pós-operatória e porte da cirurgia.
8. Controle da diurese.
10. Administrar medicações prescritas criteriosamente.
11. Realizar a mudança de decúbito.
12. Aspirar vias aéreas superiores – VAS - conforme a necessidade, principalmente nos pacientes submetidos à anestesia geral e com déficits respiratórios.
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO
CME é uma unidade de apoio técnico a todas as unidades assistenciais, responsável pelo processamento, limpeza, esterilização, estocagem e distribuição dos artigos a todas unidades consumidoras. A CME também tem por finalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalar adequadamente processados, proporcionando, atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios. Nela, existe o fluxo unidirecional. 
Atividades:
- Receber, desinfetar e separar os artigos; 
- Lavar os artigos; 
- Receber as roupas vindas da lavanderia; 
- Preparar os artigos e roupas(pacotes); 
- Esterilizar os artigos, roupas por meio de métodos físicos ou químicos; 
- Realizar o controle microbiológicos e da validades dos produtos esterilizados; 
- Armazenar e distribuir os artigos e as roupas esterilizadas; 
- Zelar pela proteção e pela Segurança dos operadores 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BRUNNER, Lílian S. & SUDDARTH, Dóris. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Editora Guanabara Koogan,2008.

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