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apol interpretação de textos historiografico 100

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Questão 1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso (pois, se a obra de Heródoto houvesse sido composta em verso, nem por isso deixaria de ser obra de história, figurando ou não o metro nela). Diferem entre si porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Arte retórica, arte poética. Introdução e notas Jean Voilquin e Jean Capelle. Tradução de Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Difel, 1964. p. 278. 
Tendo em mente esse fragmento e o texto-base O historiador enquanto leitor: história da historiografia e leitura da história, sobre o olhar do autor sobre o “modelo” de leitor da História, em Tucídides, indique a afirmativa correta:
	
	A
	Em Tucídides, a intenção era transformar a leitura numa “visão do acontecido” ao aproximar o leitor do objeto da narrativa histórica, definindo o papel do que seria o bom leitor – o que aprende lições para a vida.
	
	B
	Para Tucídides, o entretenimento era o papel primordial das narrativas históricas para o leitor/ouvinte.
	
	C
	Tucídides definia o papel do leitor/ouvinte como algo acessório (pois privilegiava a diversão) e, por isso, não necessário para os autores de narrativas históricas.
	
	D
	O papel do leitor/ouvinte de discursos históricos é nulo, segundo a concepção de Tucídides.
	
	E
	Segundo Nicolazzi, para Tucídides, o papel do leitor está limitado a sua crítica da “visão do acontecido”, que o distancia do discurso histórico por esse ser construído pelos “historiadores” de outrora a partir de ilações sem provas
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia a afirmação abaixo: 
“A narração de acontecimentos do passado está consignada em historiografias. Define-se historiografia como narrativa das ações humanas do passado. Esses acontecimentos reunidos em configurações textuais podem ser lidos, interpretados e contados de novo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_1.PDF e https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_3.PDF>. Acesso em: 23 maio 2017. 
Avaliando este trecho e o texto-base A Escrita História: Distinções entre o texto literário e o texto historiográfico, em relação ao gênero de discurso historiográfico, indique a afirmativa correta:
	
	A
	O discurso historiográfico, de acordo com Bakhtin, enquadra-se no gênero de discurso primário.
	
	B
	Sendo um discurso complexo, a historiografia se enquadra em um discurso ideológico que tem por finalidade expor aos seus leitores uma única verdade.
	
	C
	A historiografia não se pretende como um discurso científico, uma vez que é permeada por uma ideologia.
	
	D
	Conforme a definição de Bakhtin, o discurso historiográfico pode ser classificado no gênero de discurso secundário (complexo), que compreende, entre outros tipos, o discurso científico.
	
	E
	Reconhece-se como discursos de gênero historiográfico, além dos textos históricos, também os romances históricos e os textos jornalísticos.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o seguinte trecho: 
 “O primeiro passo para trabalhar com uma fonte é retirar dela dados de sua produção bem como seu conteúdo explícito. Tratando-se de um documento escrito, por exemplo, inicia-se com sua decifração, leitura e contextualização. […]. Diferentes documentos exigem, portanto, diferentes especialidades, como aprender a ler textos manuscritos medievais ou modernos. […] Além disso, a interpretação de um documento legal é diferente, por exemplo, da de um artigo de revista, em que a diagramação é um componente importante da informação. Sem esquecer que outros tipos de documentos exigem métodos específicos: métodos de análise de imagens são diferentes dos de monumentos que, por sua vez, serão diferentes para objetos de uso cotidiano. […] O primeiro passo para uma adequada análise histórica é o conhecimento adequado das fontes com as quais se trabalha. Não existem documentos que sejam mais ou menos verdadeiros, mais ou menos intencionais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. Teoria da História. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 20, 21 e 25. 
De acordo com o fragmento acima e o texto-base Historiografia e Narrativa: Do Arquivo ao Texto, no que diz respeito às questões propostas pelo historiador-leitor e à interpretação das fontes para a construção do discurso histórico, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo os teóricos da história, é possível capturar os significados e a realidade do passado de forma absoluta, construindo a história como uma imagem perfeita do passado.
II. Segundo os historiadores, é possível construir uma relação perfeita e natural entre o narrado e o vivido, ou seja, entre o discurso histórico engendrado no presente e a experiência real vivida no passado.
III. Os leitores devem ter em mente que a base das questões postas pelos historiadores em suas pesquisas precedem a escolha do corpus documental.
IV. Os problemas levantados pelos historiadores no seu presente são elementos que nortearão a análise e a crítica das fontes, bem como a sua pertinência na pesquisa histórica em andamento.
V. A verdade histórica é facilmente alcançada pelo historiador-leitor se ele se ativer à proposta de compreensão totalizante da história a partir dos conceitos e significados reais que estão expostos nas fontes como reflexos do passado. 
São corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I, III e V
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	II e IV
	
	D
	I e V
	
	E
	III e IV
Questão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o fragmento a seguir: 
“Enredado em uma maneira frequentemente a mesma de elaborar o seu discurso sobre o passado, de organizar os fatos que constituirão o seu material de reflexão, de constituir as fontes através das quais estabelecerá a sua leitura sobre as sociedades que o precederam, o historiador só mais raramente é convidado a refletir sobre os caminhos em pontilhado que acaba percorrendo repetidas vezes no que se refere à feitura do texto histórico propriamente dito”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/viewFile/11335/6449>. Acesso em: 20 maio 2017. 
De acordo com o texto-base A Escrita História: distinções entre o texto literário e o texto historiográfico, sobre um aspecto básico de leitura de textos históricos, indique a afirmativa correta:
	
	A
	Estes textos podem ser lidos sem a necessidade de um aprofundamento da contextualização histórica e levantamento de informações adicionais, tendo em vista que eles sempre apresentam uma história total sobre o tema de interesse.
	
	B
	Textos históricos podem tratar do tempo presente, sendo acessíveis ao leitor através das crônicas jornalísticas, com uma leitura direta e um padrão interpretativo simples.
	
	C
	A leitura dos textos históricos não precisa levar em conta a forma de construção e apresentação do texto, pois, como a história já aconteceu, o estilo e organização da narrativa pouco interfere no texto histórico.
	
	D
	Por tratarem de fatos e ações (humanas ou da natureza) que aconteceram no passado, os textos históricos devem ser tratados como verdades absolutas.
	
	E
	Todo leitor de textos históricos tem de ter em mente que esse tipo de texto, antes de mais nada, possui um conteúdo temático que diz respeito às ações humanas no passado.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Issosignifica que toda a pretensão à universalidade na historiografia, ainda que legitima, só pode encontrar abrigo seguro numa posição, aquém ou além do discurso de história; posição, pois, meta-historiográfica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Examinando esse trecho e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, assinale a alternativa que indica como a noção de história universalizante deve ser encarada pelos leitores:
	
	A
	Os leitores de textos históricos têm de ter em mente a impossibilidade de um historiador produzir, de acordo com métodos históricos e a sua possibilidade de trabalho, uma obra histórica globalizante.
	
	B
	Os textos históricos totalizantes e universais são aqueles que os leitores podem considerar como verdadeiras obras históricas, por se enquadrarem dentro de uma lógica filosófica universalizante.
	
	C
	Os textos de história que não se propõem a abordar uma história universal são descaracterizados em sua natureza, não sendo passíveis de serem interpretados conforme os pressupostos teórico-metodológicos da História.
	
	D
	Para o leitor, o que deve definir o nível de cientificidade de uma obra histórica é se ela se enquadra ou não numa história universal.
	
	E
	Os leitores devem atentar para o fato de que a noção de uma história universal é o objeto de pesquisa de todos os historiadores, independente do contexto em que vive e de seus interesses temáticos.

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