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Hemostasia Prof. Me. Cláudio Silva Campos Farmacêutico Bioquímico CRF 3239 DEFINIÇÃO É o fenômeno fisiológico e dinâmico que procura manter o sangue fluido no interior dos vasos, bem como evitar sua saída para os tecidos vizinhos.(evitam trombose e a hemorragia). Hemostasia Mecanismos da Hemostasia: Hemostasia Primária: Agregação plaquetária aderida às fibras colágenas.(fatores influenciadores: Tromboxano A2, Fator von Willebrand, PAF, Cálcio, Serotonina, Enzimas Proteolíticas e ADP). Sua avaliação laboratorial pode ser feita através do tempo de sangramento. Depende das plaquetas e vasos e independe dos mecanismos de coagulação. Hemostasia Secundária: é chamada de tempo plasmático, nesta fase os fatores plasmáticos da coagulação, interagem, formando o coágulo sangüíneo, que juntamente com o botão plaquetário e a vasoconstrição, mantém uma hemostasia mais eficiente e duradoura. Fatores da Coagulação Fator I FIBRINOGÊNIO Fator II PROTROMBINA Fator III TROMBOPLASTINA Fator IV CÁLCIO Fator V PRÓ-ACELERINA (fator lábil) Fator VII PRÓ-CONVERTINA (fator estável) Fator VIII C FATOR ANTI-HEMOFÍLICO A Fator VIII vW FATOR VON WILLEBRAND Fator IX FATOR ANTI-HEMOFÍLICO B Fator X FATOR STUART Fator XI FATOR ANTI-HEMOFÍLICO C (precursor da tromboplastina) Fator XII FATOR DE HAGEMAM (fator de contato) Fator XIII FATOR ESTABILIZADOR DA FIBRINA Précalecreína FATOR FLETCHER Cininogênio FATOR FITZGERALD-WILLIAMS Proteína C Proteína S VII Coágulo XIII Tromboplastina tecidual - III Via Extrínseca X Ca Trombina Fibrina Fibrinogênio Ca V Protrombina Plasmina Proteína C XII XIII Colágeno Trauma ? Via Intrínseca IX XI Trombina Fibrinogênio Ca VIII Protrombina X Ca V Fibrina Coágulo Plasmina AntiTrombina III Proteína C Proteínas dependentes da Vitamina K Fator II Fator VII Fator IX Fator X Proteína S Proteína C A vitamina K é necessária na carboxilação terminal das proteínas acima. Coagulograma Tempo de Sangramento. Tempo de Coagulação. Retração do Coágulo. Tempo de Protrombina. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado. Contagem de Plaquetas. Prova do Laço Tempo de Sangramento Método de Duke Método de Ivy Tempo de Sangramento Prolongado Púrpuras Plaquetopenias ( < 50.000/mm3) Defeitos qualitativos ( Doença de Von Willebrand, Bernard-Soulier, Trombastenia de Glanzmann ) Uso de Inibidores plaquetários ( AAS, Dextran, Fenilbutazona e outros.) Prova da resistência capilar ou Prova do Laço Método de Rumpel - Leede Valor de referência normal: Menos de 5 petéquias por 25 cm2 Tempo de Coagulação Método de Lee - White Retração do Coágulo Método qualitativo Estabilidade da amostra Teste horas Temperatura Tempo de Trombina 4 15 a 25 °C Fibrinogênio 8 15 a 25 °C Tempo de Protrombina 4 15 a 25 °C Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado 4 15 a 25 °C OBS.: Manter a amostra em banho de gelo até a realização dos ensaios. Técnica manual Material necessário: 1. Micropipetas e ponteiras. 2. Banho-maria a 37°C. 3. Reagentes. 4. Tubos de ensaio 5. Cronômetro. 6. Luminária. Coagulômetro É um analizador de coagulação que aplica o princípio mecânico e optico na amostra testada. Um feixe de luz atravessa a cuveta que contém o plasma, sendo detectado por um sensor óptico. Qualquer mudança na intensidade da luz transmitida é convertida em um sinal elétrico e depois transformado em unidades apropriadas (%, INR, segundos,mg/dl...) Durante a análise um o misturador provê a homogeneidade do de plasma / reativo. Ao mesmo tempo o turbilhão formado assegura a detecção de pequenos coágulos de fibrina fora do alcance do detector óptico. Princípio da detecção Cuveta mixer Lâmpada Detector motor Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa) Princípio do método: O plasma incubado com uma quantidade ótima de fosfolipídios (Substituto plaquetário) e um ativador de superfície( Kaolin, Celite, Ácido elágico...), induz a ativação do sistema intrínseco da coagulação (Fator XII). Com a adição de íons cálcio ocorre o processo de coagulação, o tempo medido após a ativação dos fatores é chamado de TTPa. As variações do teste é minimizado pela padronização de concentra- ções ótimas de fosfolipídios e ativador de superfície. Significado diagnóstico: 1- Avaliação da via intrínseca da coagulação. 2- Monitoração da terapia com heparina. Valores elevados são encontrados na deficiência dos fatores(XII, XI, IX, VIII, X, V, II e I ), Na presença do Anticoagulante lúpico, inibidor do fator VIII, na CIVD, Insuficiência hepática, presença de PDF, etc... Formato de um laudo de TTPa ANALITO VALOR DE REFERÊNCIA Plasma Normal (N) :________s 30 a 45 s Plasma do Paciente (P):________s 30 a 45 s Relação P/N :_________ 1,00 a 1,25 Método: Fibrinometria TEMPO DE TROMBINA Princípio do método: Uma solução de trombina exógena é adicionada ao plasma, transformando o fibrinogênio em fibrina originando deste modo um coágulo em um determinado tempo. Significado diagnóstico: 1- Controle da heparinoterapia. 2- Controlar a terapêutica fibrinolítica. 3- Triagem para a deficiência de fibrinogênio. Fibrinogênio Princípio do método: O plasma normal se coagula com quantidades excessivas de trombina, esse tempo de coagulação depende consideravelmente da concentração de fibrinogênio na amostra. Significado diagnóstico: 1- Avaliação de hipo ou afibrinogenemia adquirida ou congênita. 2- Avaliação de hiperfibrinogenemia transitória ou duradoura 1. Valores elevados Processos Inflamatórios Agudos Gravidez Uso de anticoncepcionais orais. Neoplasias 1. Valores diminuídos CIVD Insuficiência Hepática Fibrinólise primária ou secundária Hipofibrinogenemia Disfibrinogenemia Produtos da Degradação da Fibrina e do Fibrinogênio – PDF Durante a fibrinólise e a fibrinogenólise são liberados os produtos e degradação da fibrina (X,Y,D e E) e do fibrinogênio (PDF). A presença destes produtos ocorrem por vários processos de ativação do sistema fibrinolítico ( Fisiológico ou Patológico) Valores elevados: CIVD Trombose Venosa Profunda (TVP) Embolia Pulmonar Cirrose Hepática Carcinomas Terapêutica Trombolítica Obs.: A presença de Fator Reumatóide na amostra, leva a resultados falso positivos PDF : D-DimerTest É um ensaio que avalia a presença de derivados de fibrina no plasma humano. Utiliza partículas de látex marcadas com um anticorpo altamente específico para o domínio D da fibrina. Valor de referência: Negativo -----------< 0,5 mg/L. Interferente: Presença de FR, Crise falcêmica. Outras técnicas: Imunoprecipitação, eletroforese PAGE Tempo de Protrombina Princípio do método: O processo de coagulação se inicia “in vitro” mediante a incubação do plasma com concentrações ótimas de tromboplastina e cálcio, o tempo gasto para a formação do coágulo é o tempo de protrombina. Significado diagnóstico: 1- Avaliar o sistema extrínseco da coagulação ( Fatores II, V, VII e X ) 2- Monitorar a terapêutica com anticoagulantes orais. 3- Parâmetro de avaliação da função hepática. Valores elevados são encontrados: Deficiência dos fatores, Terapêutica com anticoagulantes orais, Doenças hepáticas, Deficiência de vitamina K, CIVD, Presença de PDF RELAÇÃO NORMALIZADA INTERNACIONAL –INR O INR (Relação Normalizada Internacional) é o sistema que proveu uma padronização dos reagentes,oferecendo melhores resultados laboratoriais Variações no TP devido a variações clínicas: Muitos aspectos clínicos podem interferir no teste, como drogas, dieta e estados de doenças. 1- Inibição do metabolismo de ACO: Fenilbutazona, Cotrimoxazol, Cimetidina... 2- Inibição da síntese de fatores de coagulação Reativos comerciais têm valores de ISI descritos em a cada lote pelo fabricante. Quanto mais baixo o ISI, maior a sensibilidade do reativo. INR – International Normalized Ratio Cálculo: ISI TP do paciente (s) INR = TP do controle normal (s) ISI: International Sensitivity Index Anticoagulação Oral e o INR A utilização de anticoagulantes orais vem aumentando a cada ano, sendo direcionada a um grande número de indicações clínicas, prevenindo assim as doenças tromboembólicas. A margem terapêutica é muito estreita e está associada as variações individuais nas respostas a dosagens fixadas. Desta forma estas dosagens devem ser monitoradas frequentemente.O controle laboratorial da anticoagulação oral por derivados cumarínicos é feita através do Tempo de Protrombina (TP). Em 1983 a OMS padronizou o TP, considerando a relação entre os TPs do paciente e do controle normal, elevados ao Indice de Sensibilidade Internacional (ISI). O ISI foi determinado pela OMS através de um lote de tromboplastina de cérebro humano cuja referência é 1,0, este é o padrão de rastreamento a ser seguidos por todos fabricantes de reagentes. Recomendações da OMS com relação ao Tempo de Protrombina Utilizar tromboplastina de maior sensibilidade, ou seja, com ISI menor ou igual a 1,2 Calibrar cada lote de reagente e equipamentos de automação com um plasma de referência. Informar no laudo o INR, o ISI da tromboplastina utilizada, além dos valores de TP do controle normal e do paciente. Comunicar a mudança do valor do ISI. Comunicar rapidamente ao clínico valores de INR maiores do que 6,0 Ação dos Anticoagulantes Orais Os anticoagulantes orais derivados do cumarol são absorvidos pelo intestino e metabolizados no fígado, tem meia-vida de 15 a 60 horas, atingindo sua concentração máxima entre 1 e 9 horas. Agem inibindo a utilização da vitamina K, impedindo a síntese dos fatores II, VII, IX e X. O intervalo entre o início da terapia e o efeito no TP é de 48 a 72 horas, embora a anticoagulação máxima seja atingida após 3 a 5 dias. A principal dificuldade no controle da terapia é a variação da sensibilidade das tromboplastinas comerciais em detectar a redução dos fatores de coagulação envolvidos Variação comercial do ISI Reagent Manufacturer Source of reagent ISI Innovin Dade Behring Human recombinant 0.96 Thromboplastin C Plus Dade Behring Rabbit brain 2.0 PT Fibrinogen HS IL Test Rabbit brain 1.47 or 1.834 Simplastin Excel Organon Teknica Rabbit brain 2.07 Simplastin Excel Organon Teknica Rabbit brain 1.14 Ortho Brain Thromboplastin Ortho Rabbit brain 1.92 or 1.88 Recombiplastin Ortho Human recombinant 1.0 Thromborel S Dade Behring Human placenta 1.0 ISI INR=(23,5 / 10,5) Reagente Origem ISI INR Recombiplastin Placenta humana 1.0 2.1 PT Fibrinogen Cérebro de coelho 1.47 3.2 Dade C Cérebro de coelho 2.7 4.8 Índices Terapêuticos do INR INR ESTADO CLÍNICO 2,00 A 3,00 Profilaxia e tratamento de TVP, cirurgias de alto risco, Embolia pulmonar, IAM, Proteses arteriais, Válvulas cardíacas. 3,00 a 4,00 Síndrome do anticorpo antifosfolipides Formato de um laudo de TP ANALITO VALOR DE REFERÊNCIA Plasma Normal (N) :________s 11,0 a 13,5 s Plasma do Paciente (P) :________s 11,0 a 13,5 s INR :_________ 0,88 a 1,20 Atividade protrombinica:________% > 70 % Método: Fibrinometria Causas de Erros 1- Amostra: -Presença de microcoágulos. 2-Anticoagulante -Tipo incorreto -Desproporção amostra / anticoagulante. 3-Tempo limite -Exceder o tempo de conservação da amostra 4-Equipamentos e reagentes -Temperatura incorreta (Banho-Maria, reagentes, amostras). -Ponteiras com resíduos. -Equipamentos descalibrados (Coagulômetros, micropipetas). -Reagentes contaminados ou expirados. -Não uso de água grau reagente. 5- Uso incorreto da técnica. Teste de Triagem para deficiência do Fator XIII 1- Material Material para punção venosa Tubos de ensaio ( 13 X 100 mm) NaCl 0,15 M Uréia 5 M CaCl2 0,025 M Banho-maria a 37°C Técnica: 1- Identificar 2 tubos: 1° NaCl e o 2° Uréia 2- Pipetar nos tubos 0,1 ml de plasma e 0,1 ml de CaCl2 e aguardar a coagulação a 37ºC. 3- Após 30 minutos da formação do coágulo, adicionar nos respectivos tubos 1,0 ml de uréia e 1,0 de NaCl. 4- Manter Incubado por 12 horas e observar o resultado Interpretação NaCl Uréia NaCl Uréia Controle Normal Def. Fator XIII Princípio metodológico para dosagem de Fatores da coagulação Material: Plasma de referência 100% Plasma com uma deficiência específica Reagentes e tampão salina Princípio: A partir do plasma 100% é feita uma bateria de diluições: 100, 50, 25, ...0,8% Mistura-se a 0,1 ml de cada diluição do plasma 100% com 0,1 ml do plasma deficiente, e determina o tempo de coagulação Plota-se uma curva de calibração: Porcentagem x % Faz-se a dosagem misturando o plasma teste com o plasma deficiente e se compara o resultado na curva de calibração. Proteína S É um glicoproteína de 70Kd, vitamina K dependente, produzida pelos hepatócitos e megacariócitos, descrita por DiScipio em 1977, que atua como cofator da proteína C. Cerca de 60% da proteína S está ligada a proteína C4b do complemento e 40% circula livremente no plasma (forma ativa). A diminuição dos níveis de Proteína S está correlacionada com o aumento do risco de trombose venosa. Deficiência congênita Tipo I: Diminuição da concentração e da atividade. Tipo II: Concentração normal e diminuição da atividade ( Proteína mutante) Tipo III: Proteína S total normal e fração livre diminuída. Deficiência adquirida Processos Inflamatórios agudos Doenças Hepáticas Uso de anticoagulantes orais Síndrome nefrótica Gestação Uso de anticoncepcionais orais. Proteína S - Coagulométrica Plasma do paciente1:5 Plasma deficiente de Proteína S Proteína C ativada reagente Incubar 3 min. A 37°C Veneno de víbora Cronometrar a formação do coágulo. Proteína S Tempo O veneno de víbora ativa os fatores X, V, II e I. A Proteína C em conjunto com a Proteína S, inativam os fatores V e VIII, prolongando o tempo de formação do coágulo. Valor de referência: 70 a 140 % Proteína C Foi descrita por Mammen em 1960, tem cerca de 56Kd e sua síntese ocorre nos hepatócitos. É um anticoagulante natural vitamina K dependente que inativa os fatores V e VIII na presença da Proteína S (cofator). Pacientes com deficiência de Proteína C apresentam maior risco de sofrerem Trombose Venosa Profunda e embolia pulmonar. Deficiência congênita Tipo I: Diminuição da concentração e da atividade. Tipo II: Concentração normal e diminuição da atividade( Proteína mutante) Deficiência adquirida Deficiência de vitamina K. Uso de anticoagulantes orais. Doenças hepáticas. Processo inflamatórios agudos. CIVD Proteína C- Coagulométrica Plasma diluído 1:10. Plasma com proteína C deficiente. Ativador da proteína C ( Veneno de víbora de Russel). Ácido elágico + Fosfolípidios. Incubar por 4 min.A 37°C. Adicionar CaCl2 pré aquecido a 37°C e cronometrar a formação do coágulo. O veneno de víbora ativa a Proteína C, a qual inibi o Fator V e VIII. A proteína C do paciente e ativada pelo veneno, o tempo de formação do coágulo é medido frente ao plasma deficiente usado na curva de calibração. Quanto maio a quantidade de proteína C do paciente maior o tempo para formação do coágulo. Valor de referência; 70 a140 % de atividade. Anti-Trombina III Foi descrita por Brinkhous em 1939, ela é uma alfa 2 globulina com cerca de 58Kd, cuja a síntese é realizada no fígado e células endoteliais. É um co-fator da heparina, que inibe a ação da trombina e do fator X. Deficiência congênita Tipo I: Diminuição da concentração e atividade Tipo II: Concentração norma e atividade diminuída Deficiência adquirida Hepatite crônica, cirrose. Uso de anticoncepcionais orais. CIVD Síndrome hemolítico urêmica. Síndrome nefrótica Anti trombina III– Método Coagulométrico Plasma diluído 1/50 Trombina do reagente Incubar 4 min a 37°C A anti trombina do plasma irá inativar a trombina. Quanto maior a concentração de Anti trombina, maior o tempo para formação do coágulo Fibrinogênio do reagente Tampão do kit Incubar 2 min. A 37°C Misturar e determinar o tempo de formação do coágulo. Normalidade: 80 a 120 % de atividade de anti trombina III. Anticoagulante Lúpico – Anti Cardiolipina São anticorpos anti-Fosfolipídios e estão associados a doenças tromboembólicas.A síndrome antifosfolipídica foi descrita por Hugles em 1985. Podem estar presentes em pacientes sem doença de base, em portadores de doenças auto-imunes, doenças neurológicas, podem surgir após infecções (virais ou bacterianas), além de poder apresentar uma origem medicamentosa. Aspectos clínicos: Trombocitopenia. Abortos de repetição. Trombose venosa ou arterial. Método de captura para Imunoglobulina (Ig) Anticorpo Anti-Ig Ig lavagem antígeno lavagem Conjugado Lavagem Substrato Reação de cor Homocisteína A homocisteína é um aminoácido envolvido no metabolismo das vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico. Defeitos no seu metabolismo leva o acúmulo de metionina, homocisteína, dímeros de homocisteína e outros metabólitos sulfurados em diversos tecidos. O defeito mais comum é a deficiência da enzima Cistationina Beta-sintetase. Portadores da hiperhomocisteinemia tem maior prevalência de Trombose venosa profunda e tromboembolismo, além de doenças coronarianas. Gene mutante da Protrombina – G20210 Em 1996 foi descrita uma alteração no nucleotídio 20210 do gene da protrombina. Essa mutação constitui um importante fator de risco genético para trombose arterial( Doença coronariana, AVC isquemico) e venosa( TVP e Embolia pulmonar). Incidência: 1 a 4% da população caucasóide apresenta a forma heterozigótica ( um gene normal e um mutante) Método: Reação da cadeia de polimerase (PCR) Resistência da Proteína C Ativada Em 1993 Dahlback descreveu uma anomalia hereditária para a proteína C, que esta associada ao aumento do risco de trombose venosa profunda, o qual foi chamado de resistência da proteína C ativada. Causa: Mutação no gene do fator V, pela substituição da glutamina pela arginina na posição 506 ( Arg506 – Gln506). A proteína mutante foi denominada de Fator V de Leiden. Método: Reação em cadeia da polimerase (PCR). Fator V de Leiden Contagem manual de plaquetas 1- Material Método de Fonio Lanceta descartável Lâmina para esfregaços Solução de MgSO4 a 14% Corante Leishman 2- Técnica Colocar 1 gota de MgSO4 sobre uma lâmina. Fazer assepsia do local e puncionar com a lanceta. Acrescentar 1 gota de sangue ao MgSO4 e fazer um esfregaço e corar Contar 1.000 eritrócitos em vários campos anotando também o número de plaquetas. 3- Cálculo N° de plaquetas por mm3 = N° de plaquetas x N° de eritrócitos por mm3 1000 Contagem Eletrônica de Plaquetas Solução a ser analizada vácuo Volts eletródos Impulso / tempo Agregação Plaquetária As função plaquetária pode ser avaliada “in vitro” em resposta a uma bateria de agentes estimulantes. Principais agregantes: ADP Colágeno Ácido aracdônico Ristocetina Epinefrina Trombina Instruções de coleta para os testes de Agregação Plaquetária Coletar se possível sem garroteamento. Usar escalpe. Desprezar os primeiros 0,5 ml de sangue. Coletar em tubo de polipropileno com citrato de sódio a 3,8% na proporção de 1:9. Iniciar o teste em 30 minutos. Resposta a um agregante Ristocetina 100 0 30 300s ADP 100 0 30 300s Agregação e a Interpretação Tromblatenia de Glanzmann Síndrome de Bernard Soulier Defeito no receptor do colágeno Deficiência de grânulos alfa Diminuição acentuada com todos agregantes, exceto a ristocetina. Acentuadamente diminuída com ristocetina. Diminuída com colágeno Diminuída com todos agregantes Hemostasia Número do slide 2 Número do slide 3 Fatores da Coagulação Número do slide 5 Via Extrínseca�� Via Intrínseca�� Proteínas dependentes da Vitamina K�� Coagulograma Tempo de Sangramento Prova da resistência capilar ou Prova do Laço�Método de Rumpel - Leede Estabilidade da amostra Técnica manual Coagulômetro Princípio da detecção Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa) Formato de um laudo de TTPa Número do slide 18 Fibrinogênio� Princípio do método: O plasma normal se coagula com quantidades excessivas de trombina, esse tempo de coagulação depende consideravelmente da concentração de fibrinogênio na amostra.�Significado diagnóstico:�1- Avaliação de hipo ou afibrinogenemia adquirida ou congênita.�2- Avaliação de hiperfibrinogenemia transitória ou duradoura��� Produtos da Degradação da Fibrina e do Fibrinogênio – PDF��Durante a fibrinólise e a fibrinogenólise são liberados os produtos e degradação da fibrina (X,Y,D e E) e do fibrinogênio (PDF). A presença destes produtos ocorrem por vários processos de ativação do sistema fibrinolítico ( Fisiológico ou Patológico) PDF : D-DimerTest Tempo de Protrombina RELAÇÃO NORMALIZADA INTERNACIONAL –INR��O INR (Relação Normalizada Internacional) é o sistema que proveu uma padronização dos reagentes, oferecendo melhores resultados laboratoriais � �Variações no TP devido a variações clínicas: Muitos aspectos clínicos podem interferir no teste, como drogas, dieta e estados de doenças.�1- Inibição do metabolismo de ACO: Fenilbutazona, Cotrimoxazol, Cimetidina...�2- Inibição da síntese de fatores de coagulação��Reativos comerciais têm valores de ISI descritos em a cada lote pelo fabricante. Quanto mais baixo o ISI, maior a sensibilidade do reativo. � �� INR – International Normalized Ratio Anticoagulação Oral e o INR� Recomendações da OMS com relação ao Tempo de Protrombina Ação dos Anticoagulantes Orais Variação comercial do ISI ISI�INR=(23,5 / 10,5)� Índices Terapêuticos do INR Formato de um laudo de TP Causas de Erros Teste de Triagem para deficiência do Fator XIII Interpretação Princípio metodológico para dosagem de Fatores da coagulação Proteína S�É um glicoproteína de 70Kd, vitamina K dependente, produzida pelos hepatócitos e megacariócitos, descrita por DiScipio em 1977, que atua como cofator da proteína C.�Cerca de 60% da proteína S está ligada a proteína C4b do complemento e 40% circula livremente no plasma (forma ativa).�A diminuição dos níveis de Proteína S está correlacionadacom o aumento do risco de trombose venosa. Proteína S - Coagulométrica Proteína C��Foi descrita por Mammen em 1960, tem cerca de 56Kd e sua síntese ocorre nos hepatócitos. É um anticoagulante natural vitamina K dependente que inativa os fatores V e VIII na presença da Proteína S (cofator).�Pacientes com deficiência de Proteína C apresentam maior risco de sofrerem Trombose Venosa Profunda e embolia pulmonar. Proteína C- Coagulométrica Anti-Trombina III�Foi descrita por Brinkhous em 1939, ela é uma alfa 2 globulina com cerca de 58Kd, cuja a síntese é realizada no fígado e células endoteliais.�É um co-fator da heparina, que inibe a ação da trombina e do fator X. Anti trombina III– Método Coagulométrico Anticoagulante Lúpico – Anti Cardiolipina��São anticorpos anti-Fosfolipídios e estão associados a doenças tromboembólicas.A síndrome antifosfolipídica foi descrita por Hugles em 1985.�Podem estar presentes em pacientes sem doença de base, em portadores de doenças auto-imunes, doenças neurológicas, podem surgir após infecções (virais ou bacterianas), além de poder apresentar uma origem medicamentosa. Número do slide 43 Homocisteína��A homocisteína é um aminoácido envolvido no metabolismo das vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico.��Defeitos no seu metabolismo leva o acúmulo de metionina, homocisteína, dímeros de homocisteína e outros metabólitos sulfurados em diversos tecidos. ��O defeito mais comum é a deficiência da enzima Cistationina Beta-sintetase. ��Portadores da hiperhomocisteinemia tem maior prevalência de Trombose venosa profunda e tromboembolismo, além de doenças coronarianas.��� Número do slide 45 Gene mutante da Protrombina – G20210 Resistência da Proteína C Ativada Fator V de Leiden Contagem manual de plaquetas Contagem Eletrônica de Plaquetas Agregação Plaquetária Instruções de coleta para os testes de Agregação Plaquetária Resposta a um agregante Agregação e a Interpretação
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