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ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

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ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS
I. INTRODUÇÃO
 
Este manual é a atualização e complementação da "Orientação para Constituição de Cooperativas", publicada pela OCB em edições anteriores.
O manual tem o endereço das Juntas Comerciais na capital de cada Unidade da Federação, bem como o endereço das Organizações Estaduais de Cooperativas, com sugestão de estatuto para cada Ramo do Cooperativismo, a Declaração de Identidade Cooperativa, as Diretrizes Gerais do Programa de Autogestão e as condições básicas para a realização do mesmo.
Cada grupo, interessado em constituir uma cooperativa, deve redigir o estatuto de acordo com os seus interesses e necessidades, servindo-se do modelo apresentado pela OCB apenas como sugestão. Por outro lado, o estatuto deve adequar-se à Lei Cooperativista em vigor e seguir as diretrizes da autogestão, definidas para o Cooperativismo Brasileiro.
Constituída a cooperativa, este caderno deve ser devolvido à OCE, para que possa servir a outros grupos que queiram constituir cooperativas.
Atendendo solicitação de grande número de OCEs, foi elaborada o anexo nº 12, com orientação específica para a constituição de cooperativas de trabalho, bem como os anexos nº 13 e 14, com modelos de estudo de viabilidade econômica para cooperativas agropecuárias e de trabalho, podendo servir aos demais ramos, com as devidas adaptações. Agradecemos à OCEPAR, que nos enviou esses modelos.
Para facilitar ainda mais a constituição de cooperativas, este manual é acompanhado de um disquete com o modelo de estatuto para cada Ramo do Cooperativismo, bem como de formulários a serem preenchidos. Esse disquete é entregue pela OCE com o manual, pois podem surgir acréscimos ou modificações, pois o Cooperativismo é um sistema dinâmico. 
 
Helmut Egewarth
DECAP/OCB
II. DECLARAÇÃO DA IDENTIDADE COOPERATIVA
II.1. Definição de cooperativa
Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida - ACI/Manchester/1995.
Para o Cooperativismo Brasileiro: Cooperativa é uma organização de, pelo menos, vinte pessoas físicas, unidas pela cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns, cujos aspectos legais e doutrinários são distintos de outras sociedades. Fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho econômico eficiente, através da qualidade e da confiabilidade dos serviços que presta aos próprios associados e aos usuários - X CBC/Brasília/1988.
II.2. Valores do Cooperativismo
As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos seus fundadores. os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.
II.3. - Princípios do Cooperativismo
Os princípios cooperativos são as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática.
a) Adesão voluntária e livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.
b) Gestão democrática e livre
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.
c) Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:
Þ desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível.
Þ beneficio aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;
Þ apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.
d) Autonomia e independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.
e) Educação, formação e informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
f) Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
g) Interesse pela comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.
 
II.4. Direitos e deveres dos cooperantes
 
Direitos
a) utilizar os serviços prestados pela cooperativa;
b) tomar parte nas assembléias gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas forem tratados;
c) propor ao Conselho de Administração e às Assembléias Gerais as medidas que julgar convenientes aos interesses do quadro social;
d) efetuar, com a cooperativa, as operações que forem programadas;
e) obter, durante os trinta dias que antecedem a realização da assembléia geral, informações a respeito da situação financeira da cooperativa, bem como sobre os Balanços e os Demonstrativos;
f) votar e ser votado para cargos no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal; 
g) no caso de desligamento da cooperativa, retirar o capital, conforme estabelece o estatuto.
 
Deveres
a) integralizar as quotas-partes de capital;
b) operar com a cooperativa;
c) observar o estatuto da cooperativa;
d) cumprir fielmente com os compromissos em relação à cooperativa;
e) respeitar as decisões da Assembléia Geral e do Conselho Diretor;
f) cobrir sua parte, quando forem apuradas perdas no fim do exercício; 
g) participar das atividades desenvolvidas pela cooperativa.
 
II.5. Diferenças entre Sociedade Cooperativa, Associação e Sociedade Mercantil
 
Sociedade Cooperativa
 Associação
 Sociedade Mercantil
 
* É uma sociedade de pessoas
 ¨ É uma sociedade de pessoas
 à É uma sociedade de capital
 
* Objetivo principal é a prestação de serviços econômicos ou financeiros
 ¨ Objetivo principal é realizar atividades assistenciais, culturais, esportivas etc.
 à Objetivo principal é o lucro
 
* Número ilimitado de cooperantes
 ¨ Número ilimitado de associados
 à Número ilimitado de acionistas
 
* Controle democrático = uma pessoa tem apenas um voto
 ¨ Cada pessoa tem um voto
 à Cada ação representa um voto
 
* Assembléias: quorum é baseado no número de cooperantes
 ¨ Assembléias: quorum é baseadono número de associados
 à Assembléias: quorum é baseado no capital
 
* Não é permitida a transferência das quotas-partes a terceiros, estranhos à sociedade
 ¨ Não tem quotas-partes
 à Transferência das ações a terceiros
 
* Retorno dos excedentes proporcional ao valor das operações.
 ¨ Não gera excedentes
 à Lucro proporcional ao número de ações.
 
 
 
III. AUTOGESTÃO DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO
 
III.1. Diretrizes
01. O Programa de Autogestão compreende um conjunto de ações coordenadas pela OCB e executadas pelas OCEs, pelas cooperativas, pelos cooperantes e pelos funcionários das cooperativas, em caráter permanente e evolutivo, com vistas a preparar as bases do sistema para assumirem as responsabilidades conferidas ao cooperativismo pelo X Congresso Brasileiro de Cooperativismo e consagradas pela Constituição de 1988.
02. É fundamental criar as condições necessárias e suficientes para que os cooperantes assumam, consciente e competentemente, a gestão das suas cooperativas, melhorando a eficiência empresarial e tornando transparente a administração diante do quadro social.
03. As OCEs deverão envidar esforços para, na forma da lei, disciplinar a constituição de cooperativas, orientando os fundadores em todos os procedimentos, desde os estudos de viabilidade, os treinamentos para a capacitação inicial, as exigências legais e o funcionamento.
04. A Autogestão apoia-se no tripé: cooperante + dirigente + funcionário. Este tripé só se manterá e se fortalecerá através de um sério e continuo trabalho de capacitação e intercomunicação que alcance a todos, desde os iniciantes até os mais antigos. 
05. Entende-se como organização do quadro social para a autogestão a estruturação de núcleos, comitês, conselhos ou comissões de cooperantes, bem como outras formas de organização e procedimentos, destinados a servir como elos de ligação entre o quadro social e os dirigen­tes.
06. Sem integração não existe o Sistema Cooperativista. A integração e a sistematização são elementos essenciais para a implantação da autogestão em todos os níveis, desde o local até o internacional. Portanto, buscar a integração em qualquer nível é obrigação de todo o Sistema Cooperativista.
07. Para que a autogestão seja uma realidade em termos nacionais, é indispensável a existência de um cooperativismo de crédito. Compete às OCEs e às cooperativas incentivar a criação de cooperativas de crédito dentro de seus respectivos programas de autogestão.
08. O autocontrole é instrumento indispensável para alcançar a autogestão pois o cooperante necessita conhecer a situação da sua cooperativa para assumir as responsabilidades quanto ao destino da mesma. E é através de um Conselho Fiscal competente e atuante, do uso de auditoria interna, da auditoria externa, das assessorias e de um quadro de funcionários capacitados que se alcança o autocontrole.
09. Todo e qualquer organismo que tenha autonomia sócio-econômico-financeira precisa fazer-se representar perante a sociedade civil e seus poderes constituídos em nível municipal, estadual e federal. Para isto é que existe o Sistema OCB, integrando todas as cooperativas brasileiras e criando as condições para que a autogestão seja uma realidade em todo o País. Prestigiar a OCB e as OCEs é condição dos programas de autogestão cooperativista.
10. No âmbito estadual, as OCEs coordenarão e executarão seus próprios programas em sintonia com as diretrizes aprovadas nesta convenção.
11. Os planejamentos estaduais serão elaborados em harmonia com o Programa Nacional e sob a orientação da OCB.
12. Dadas as diferenciações regionais da condição geo-sócio-econômica do Brasil, o Programa de Autogestão deverá respeitar essa realidade ajustando-se, em cada Estado, às características circunstanciais, mas preservando seus elementos essenciais e seus objetivos.
 
III.2. Condições básicas
 
a) Organização do Quadro Social (OQS);
b) Capacitação Cooperativista e Profissional;
c) Transparência Administrativa;
d) Auto-sustentação econômica e financeira;
e) Comunicação.
 
IV. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA
 
1° - Reunião de um grupo de pessoas interessadas em criar a cooperativa, com as seguintes finalidades:
a) determinar os objetivos da cooperativa;
b) escolher uma comissão para tratar das providências necessárias à criação da cooperativa, com indicação de um coordenador dos trabalhos.
2º - Reunião com todos os interessados em participar da cooperativa, a fim de verificar as condições mínimas necessárias para que a cooperativa seja viável. Achar respostas para os seguintes questionamentos:
a) a necessidade é sentida por todos os interessados?
b) a cooperativa é a solução mais adequada? Ou uma associação poderia ser o primeiro passo?
c) já existe alguma cooperativa na redondeza que poderia satisfazer aos interessados?
d) os interessados estão dispostos a entrar com o capital necessário para viabilizar as cooperativa? 
e) o volume de negócios é suficiente para que os cooperantes tenham benefícios? 
f) os interessados estão dispostos a operar integralmente com a cooperativa? 
g) a cooperativa terá condições de contratar pessoal qualificado para administrá-la e um contador para fazer a contabilidade da cooperativa, que tem características específicas?
3° - A Comissão deve procurar a Organização das Cooperativas no seu Estado (OCE), para solicitar as orientações necessárias à constituição da cooperativa e adquirir o disquete com o modelo de estatuto e formulários a serem preenchidos (veja relação de endereços das OCEs no Anexo nº 1).
4° A Comissão elabora uma proposta de estatuto da cooperativa (modelo de estatuto disponível na Organização Estadual de cooperativas OCE, inclusive com disquete).
5º A Comissão distribui para os interessados uma cópia da proposta de estatuto, para que a estudem, e realiza reuniões com as pessoas interessadas para discussão de todos os itens da proposta de estatuto.
6º A Comissão define primeiro o perfil da pessoa a ocupar cada cargo eletivo na cooperativa e depois sonda possíveis ocupantes, para então averiguar a capacitação e o interesse deles em ocupar o respectivo cargo, considerando que esses cargos não são remunerados, e sim pagos mediante um "pro labore". Para os cargos executivos devem ser contratados, no mercado, executivos com capacitação cooperativista e profissional, de preferência sem parentesco com membros do quadro social.
7° A Comissão convoca as pessoas interessadas para Assembléia Geral de Constituição (Fundação) da cooperativa, em hora e local determinados, com bastante antecedência, afixando o aviso de convocação em locais freqüentados pelos interessados, podendo também ser veiculado através da imprensa e rádio da localidade (veja modelo de aviso de convocação no Anexo nº 3).
8° Realização da Assembléia Geral de Constituição da cooperativa, com a participação dos interessados (mínimo 20 pessoas).
 
V. DEZ PROCEDIMENTOS PARA INVIABILIZAR A COOPERATIVA
 
1. Não freqüente a sede da cooperativa, e quando for lá, procure algo para reclamar.
2. Ao participar de qualquer atividade, encontre apenas falhas no trabalho de quem está lutando para acertar.
3. Nunca aceite uma incumbência, pois é muito mais fácil criticar do que fazer.
4. Quando a Diretoria solicitar sua opinião, diga que não tem nada para falar, e depois fale tudo o que lhe vem na cabeça para outras pessoas.
5. Faça apenas o absolutamente necessário e quando outros fizerem algo a mais, diga que a cooperativa é dominada por um grupinho.
6. Não leia as comunicações da cooperativa, alegando que elas não trazem nada deinteressante ou diga que não as recebeu.
7. Caso seja convidado para algum cargo eletivo, diga que não tem tempo e depois afirme que têm pessoas que não querem largar o poder.
8. Quando houver qualquer divergência na Diretoria, opte logo por uma facção e crie toda ordem de fofocas.
9. Sugira, insista e cobre a realização de eventos pela cooperativa, mas não participe deles. Depois diga que tinha pouca gente.
10. Não preencha qualquer questionário da cooperativa, quando ela solicitar sugestões. Caso a Diretoria não adivinhar as suas expectativas, chame-a de ignorante.
Quando a cooperativa fracassar "com essa cooperação fantástica", estufe o peito e conclua com o orgulho de quem sempre tem razão: "Eu não disse?" 
OBSERVAÇÃO: Quem tiver esse tipo de procedimento, deve ser afastado de imediato, pois inviabiliza qualquer cooperativa. Na cooperativa só deve entrar e nela permanecer a pessoa que se comprometer a dela participar efetivamente.
 
 
VI. DENOMINAÇÃO DA COOPERATIVA E SUGESTÃO DE ESTATUTO
 
A seguir são apresentados os ramos e as diversas formas de denominar cooperativas conforme a nomenclatura adotada pelo Sistema OCB.
Na seqüência é apresentada uma sugestão de estatuto, cujo texto deve ser analisado pelos futuros cooperantes. O estatuto deve refletir o interesse do quadro social da cooperativa, observadas as disposições legais.
 
VI.1. AGROPECUÁRIO
 
O Ramo Agropecuário é composto pelas cooperativas de produtores rurais, agropastoris ou de pesca, cujos meios de produção pertençam ao cooperante.
Considerando que produtores de culturas ou criações distintas têm interesses e necessidades diferentes, sugere-se que eles se organizem também em cooperativas específicas, buscando a identidade de interesses do quadro social com a respectiva cooperativa.
As cooperativas devem indicar, na razão social, a atividade econômica principal. Se ela tiver mais atividades econômicas, citará no máximo três. Deve-se evitar o termo "cooperativa Mista", pois não especifica sua atividade econômica.
Exemplos:
1. Cooperativa de Produtores de Suínos e Derivados...
2. Cooperativa de Produtores de Trigo e Soja...
3. Cooperativa de Produtores de Arroz, Feijão e Milho...
Estatuto Social da Cooperativa dos Produtores de ... (nome de até três produtos) e (sigla), aprovado em Assembléia de Constituição (ou: aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em ... (data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º- A Cooperativa dos Produtores de ... (nome de um a três produtos) e (Sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A cooperativa objetiva congregar agricultores (e/ou pecuaristas, ou pescadores) de sua área de ação, realizando o interesse econômico dos mesmos através das seguintes atividades:
a) receber, transportar, classificar, padronizar, armazenar, beneficiar, industrializar e comercializar a produção de seus cooperantes, registrando suas marcas, se for o caso;
b) adquirir e repassar aos cooperantes bens de produção e insumos necessários ao desenvolvimento de suas atividades;
c) prestar assistência tecnológica ao quadro social, em estreita colaboração com órgãos públicos atuante no setor;
d) fazer, quando possível, adiantamento em dinheiro sobre o valor dos produtos recebidos dos cooperantes ou que ainda estejam em fase de produção;
e) obter recursos para financiamento de custeio de lavouras e investimentos dos cooperantes;
f) promover, com recursos próprios ou convênios, a capacitação cooperativista e profissional do quadro social, funcional, técnico, executivo e diretivo da cooperativa; 
g) prestar outros serviços relacionados com a atividade econômica da cooperativa.
§ 1º - A cooperativa poderá participar de empresas não cooperativas para desenvolver atividades complementares de interesse do quadro social.
§ 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com terceiros até o limite de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.
§ 3º - A cooperativa poderá filiar-se a outras cooperativas congêneres, quando for do interesse do quadro social.
§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem finalidade lucrativa própria e sem discriminação política, religiosa, racial e social.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para cooperativas no Capítulo III, com alteração do Artigo 3°, que terá a seguinte redação:
Art. 3º - Poderá associar-se à cooperativa, salvo se houver impossibilidade técnica de prestação de serviços, qualquer pessoa que se dedique à atividade objeto da entidade, por conta própria, em imóvel de sua propriedade ou ocupado por processo legítimo, dentro da área de ação da cooperativa, podendo dispor livremente de si e de seus bens, sem prejudicar os interesses e objetivos da cooperativa, nem colidir com os mesmos.
 
VI.2. CONSUMO
O Ramo Consumo é composto pelas cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperantes. 
Não se faz distinção entre cooperativas fechadas (restritas ao quadro funcional de uma empresa) e cooperativas abertas (destinadas a qualquer consumidor. A orientação deve ser no sentido de todas as novas cooperativas serem abertas a qualquer consumidor
É conveniente alertar as pessoas que querem constituir uma cooperativa de consumo de que ela geralmente só é viável, se tiver possibilidade de operar em economia de escala.
Além do mais, a cooperativa deve abranger apenas a área onde efetivamente possa prestar serviços ao seu quadro social.
NB: As cooperativas agropecuárias com lojas e supermercados não devem ser classificadas como cooperativas de consumo
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DE CONSUMO
Estatuto Social da Cooperativa de Consumo...(nome) . -...(sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa de Consumo ...(nome) . - ...(sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objetivos:
a) adquirir bens de consumo, quer de fontes produtoras, quer de fontes distribuidoras, nacionais ou estrangeiras, fornecendo-os nas melhores condições possíveis ao seu quadro social;
b) produzir, beneficiar, industrializar e embalar bens de consumo, por conta própria ou através de convênio com terceiros, destinados aos cooperantes; e
c) promover a difusão da doutrina cooperativista e seus princípios ao quadro social, técnico e funcional da cooperativa.
Parágrafo único - A...(siglada cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.3. CRÉDITO
 
O Ramo Crédito é composto pelas cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus cooperantes.
Este ramo é subdividido em crédito rural (quando atua no setor agropecuário) e em crédito urbano (quando funciona como crédito mútuo dentro de empresas ou de categorias profissionais (Observar Resolução nº 1914 do BACEN, do dia 11 de março de 1992). 
Transcrevemos aqui o roteiro para a constituição de uma cooperativa de crédito:
 
ROTEIRO PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO
1. Visitar Organização das Cooperativas do Estado OCE, e depois a Central das cooperativas de Crédito, para buscar orientação clara e segura.
2. Agendar, com a cooperativa Central de Crédito, uma reunião das pessoas interessadas em constituir a cooperativa, para amplos esclarecimentos sobre: Cooperativismo, o Ramo de Crédito, os objetivos da cooperativa e serviços que prestará ao quadro social (depósitos, empréstimo, poupança, aplicações no mercado financeiro, financiamentos, cheques etc.), bem como os benefícios que uma cooperativa de crédito poderá trazer, inclusive à comunidade.
3. Constituir uma comissão organizadora de, no mínimo, três membros e outra comissão para elaborar uma proposta de estatuto.
4. Convocar, por meio da comissão organizadora, uma assembléia geral de constituição, afixando edital, devidamente assinada pelo coordenador dessa comissão, em recinto comumente freqüentado pelos possíveis cooperantes, publicá-lo em jornal de circulação diária na região, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis (não computado o dia da publicação) e enviar uma circular aos interessados. Se a publicação for em jornal de circulação quinzenal, a comissão deverá providenciar uma declaração da empresa jornalística, informando a data em que o mesmo começou a circular, para efeito de cálculo dos dez dias de antecedência previstos na Lei 5764/71.
5. No horário marcado para o inicio da Assembléia Geral de Constituição da cooperativa, o coordenador da comissão organizadora deve averiguar se existe o quorum de, no mínimo, vinte pessoas em condições de participar da cooperativa. Caso positivo, convidar os demais membros das duas comissões supracitadas, bem como outras autoridades presentes, para comporem a mesa principal e assumir a presidência dos trabalhos. Caso negativo, esperar o prazo da segunda e, se necessário, da terceira convocação para iniciar a assembléia. Não havendo quorum na terceira convocação, deve ser convocada outra assembléia, seguindo os mesmos passas acima descritas.
6. Havendo quorum, o coordenador convida alguma pessoa da assembléia para secretariar os trabalhos e solicita que ela leia o Edital de Convocação.
7. O coordenador pede ao secretário, ou outra pessoa, que leia em voz alta a proposta de estatuto, artigo por artigo, colocando-os em discussão e depois em votação.
8. Aprovado o estatuto, o coordenador declara formalmente constituída a cooperativa.
9. O Coordenador suspende a reunião por 15 (quinze) minutos para formalização das chapas para a eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
10. Reabre a reunião e processa a votação por escrutínio secreto, caso haja mais de uma chapa.
11. Informa que os eleitos tomarão posse somente após a homologação de seus nomes pelo Banco Central, o que deverá constar em ata.
12. Transfere a presidência dos trabalhos ao presidente eleito, para falar sobre suas metas e informar que todos os conselheiros abrem mão da remuneração durante a primeira gestão, se for o caso.
Observação: Todos os demais procedimentos estão na Resolução 1.914, de 11/03/1992 do Banco Central. De qualquer forma, as cooperativas de crédito precisam vincular-se a uma Cooperativa Central de Crédito, bem como ao Sistema Oficial de Representação do Cooperativismo brasileiro. Telefone do Banco Central (DEBRA/RESUP/SUIMP): (061) 226 20 82 e 226 25 51 e fax: (061) 226 20 82.
Para a constituição de uma cooperativa de crédito é necessário seguir as normas do Banco Central, bem como as orientações da respectiva central ou federação de cooperativas. 
NB: A atual normatização infelizmente ainda não permite a constituição de cooperativas de crédito mútuo abertas a toda a comunidade, o que facilitaria a criação dessas cooperativas em todos os municípios brasileiros, apoiando não só o mercado consumidor, mas principalmente o mercado produtivo.
 
SUGUGESTÃO DE ESTATUTO PARA OS DOIS TIPOS DE CRÉDITO
 
VI.3.1. De Economia e Crédito Mútuo
 
Estatuto Social da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo ...(nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a) estimular a poupança e desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços creditícios ao quadro social;
b) oferecer adequado atendimento aos cooperantes quanto às suas necessidades de crédito, procurando torná-los independentes de outras instituições financeiras;
c) praticar todas as operações ativas, passivas e assessorais próprias de cooperativas de economia e crédito mútuo; 
d) fomentar a expansão do cooperativismo de economia e crédito mútuo.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro no desenvolvimentos de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.3.2. De Crédito Rural
 
Estatuto Social da Cooperativa de Crédito Rural ...(nome) . -...(sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa de Crédito Rural ...(nome) .-...(sigla), constituída no dia .../.../...., rege-se pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A (sigla) tem por objetivos:
a) estimular a poupança e desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços creditícios ao quadro social;
b) oferecer adequado atendimento aos cooperantes quanto às suas necessidades de crédito, procurando torná-los independentes de outras instituições financeiras;
c) praticar todas as operações ativas, passivas e assessórias próprias de cooperativas de créditorural; 
d) promover a produção e produtividade rural, bem como sua industrialização e comercialização.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro no desenvolvimentos de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.4. EDUCACIONAL
 
O Ramo Educacional é composto por cooperativas de professores, cooperativas de alunos de escola agrícola, cooperativas de pais de alunos e cooperativas de atividades afins. As atividades das cooperativas educacionais podem abranger desde a aquisição de material escolar e didático, até a contratação de professores e infra-estrutura necessária ao funcionamento da cooperativa.
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA DIVERSOS TIPOS DE COOPERATIVA EDUCACIONAL
 
VI.4.1. De Alunos de Escola Agrícola
 
Estatuto Social da Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola Técnica .(nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A cooperativa Educacional dos Alunos da Escola Técnica ... (nome) e (sigla), constituída no dia../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a) educar os cooperantes dentro da doutrina e dos princípios do Cooperativismo;
b) servir de instrumento operacional nos processos de aprendizagem, como componente curricular da metodologia de ensino agropecuário e agroindustrial;
c) adquirir material didático e insumos em geral, necessárias à vida escolar e ao processo ensino-aprendizagem;
d) realizar a comercialização dos produtos agropecuários, decorrentes do processo ensino-aprendizagem;
e) desenvolver atividades pertinentes à conservação do meio ambiente e uso racional dos recursos naturais.
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro no desenvolvimento de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.4.2. De Pais 
 
Estatuto Social da Cooperativa Educacional de Pais ...(nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em ...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa Educacional de Pais ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a) desenvolver atividades educacional e de ensino de caráter comum, relativos ao cônjuge, filhos e demais dependentes dos cooperantes;
b) criar, organizar, manter e dirigir unidades dedicadas ao ensino e educação de alunos, a través de curso completo, em qualquer grau, em consonância com a legislação pertinente;
c) instituir cursos técnicos, profissionalizantes ou quaisquer outros de caráter cultural, artístico ou esportivo;
d) celebrar convênios com entidades especializadas, públicas ou privadas, para o aperfeiçoamento técnico e profissional dos seus cooperantes, filhos e dependentes;
e) adquirir material educacional para fornecimento aos seus cooperantes, filhos e dependentes;
f) inserir o cooperativismo em disciplinas curriculares;
g) promover e desenvolver pesquisa educacional, registrando e divulgando os resultados.
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações. As cooperativas de professores têm a mesma tributação das cooperativas de trabalho.
 
VI.5. ENERGIA, TELECOMUNICAÇÃO E SERVIÇOS
 
O Ramo Energia, Telecomunicação e Serviços é composto pelas cooperativas cuja finalidade é atender direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços específicos.
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS DE ENERGIA, TELECOMUNICAÇÃO E SERVIÇOS
 
VI.6.1 De Eletrificação Rural
Estatuto Social da Cooperativa de Eletrificação Rural ... (nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa Eletrificação Rural ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../.../..., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ...(nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d...(nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome);
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a) fornecer energia elétrica aos seus cooperantes;
b) constituir, montar e operar usinas próprias de energia elétrica;
c) transformar e distribuir energia elétrica, tanto para consumo domiciliar, como para utilização nas atividades agropecuárias;
d) operar na concessão de serviços elétricos, nos termos das leis em vigor;
e) construir, manter e operar linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica;
f) financiar, observadas as prescrições legais, com recursos próprios ou mediante repasse, a instalação de redes, linhas, ramais ou acessórios;
g) contratar serviços para operação e manutenção de suas linhas e redes de distribuição, inclusive de leitura, cobrança, faturamento e outros serviços relacionados com a energia elétrica, caso em que se aplicarão aos cooperantes todos os custos previstos nas portarias de tarifas do Ministério de Minas e Energia;
h) conservar as linhas e equipamentos do sistema elétrico em operação pela cooperativa, reformulá-los ou ampliá-los, diretamente ou através de convênios com órgãos oficiais ou privados;
i) adquirir todo o material elétrico, eletrodoméstico eletrorural, bem como máquinas, instrumento e demais implementos necessários às atividades domésticas, profissionais e empresariais do meio rural;
j) prestar, por si ou mediante convênio com outras entidades, assistência técnica, educacional e social aos seus cooperantes e respectivos familiares, bem como ao quadro funcional da cooperativa;
k) conseguirfinanciamento para repasse aos cooperantes para que possam adquirir máquinas e implementos necessários à atividade rural.
§ 1º - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
§ 2° - A .(sigla da cooperativa) poderá atuar com terceiros para cobrir capacidade ociosa da sua estrutura de prestação de serviços.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.6.2. De Telefonia Rural
 
Estatuto Social Cooperativa de Telefonia Rural ... (nome) . -... (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em ... (data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
Art. 1º - A Cooperativa Telefonia Rural ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../.../..., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ...(nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d...(nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de ... (nome);
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º - A ... (sigla) tem por objetivos:
a) instalar e manter em perfeito estado de funcionamento central telefônica capaz de atender às necessidades de seu quadro social;
b) fazer contratos de tráfego mútuo com outras empresas que prestam serviço telefônico; 
c) constituir e manter rede externa, pela forma que melhor atender aos interesses de seu quadro social e cumprimento dos objetivos da cooperativa;
d) realizar instalações, mudanças e transferências de telefones nos locais solicitados pelos cooperantes;
e) expandir o uso do telefone em sua área de ação, fomentando sua utilização nas atividades comerciais, industriais e profissionais;
f) celebrar com os poderes públicos, privados e com outras cooperativas, convênios para, dentro das normas técnicas, prover o meio rural de rede telefônica;
g) celebrar contratos de prestação de serviço com o poder público ou órgão privado;
h) promover a difusão da doutrina cooperativista, visando a melhor educação e conscientização dos cooperantes e funcionários dentro dos princípios cooperativistas.
§ 1º - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
§ 2º- A ... (sigla da cooperativa) poderá atuar com terceiros para cobrir capacidade ociosa da sua estrutura de prestação de serviços.
 Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.6. ESPECIAL
O Ramo Especial é composto pelas cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas.
Este é um ramo novo, que foi criado para englobar as cooperativas constituídas por pessoas relativamente incapazes, necessitando de tutela. Portanto, não são cooperativas plenamente autogestionadas, motivo por que receberam o nome "Especial".
Neste ramo estão agora todas as cooperativas antes denominadas "Escolares", constituídas por crianças em escolas de primeiro grau.
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA COOPERATIVAS ESPECIAIS
 
Estatuto Social da Cooperativa Especial de Alunos da Escola...(nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa Especial de Alunos da Escola .(nome) e (sigla), constituída no dia .../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo: 
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
 Art. 2º - A ..(sigla da cooperativa) tem por objetivos:
a) adquirir material escolar, bem como uniformes, calçados e outros bens necessários diretamente de fontes portadoras ou distribuidoras e fornecê-los nas melhores condições possíveis aos alunos,
b) montar, organizar e manter à disposição dos cooperantes uma biblioteca com material instrucional e recreativo;.
c) elaborar apostilas e outros materiais instrucionais para os cooperantes;
d) proporcionar excursões recreativas e instrutivas;
e) manter lanchonete à disposição do quadro social;
f) realizar intercâmbio recreativo e cultural com outros estabelecimentos congêneres de ensino;
g) promover o estudo e a prática do Cooperativismo entre os cooperantes.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com alteração ou acréscimo dos seguintes artigos e parágrafos, que terão a seguinte redação:
No Art. 4º acrescentar:
§ 5º - A entidade mantenedora indicará uma pessoa idônea, com amplos conhecimentos sobre o cooperativismo, para tutelar o desenvolvimento da cooperativa.
O Art. 12 terá a seguinte redação: A eliminação do cooperante, que será realizada em virtude de infração de lei ou deste estatuto, será feita por decisão do Conselho de Administração e do tutor, depois de reiterada notificação ao infrator, devendo os motivos que a determinaram constar do termo lavrado no livro de matrícula e assinado pelo Presidente.
 O Art. 14 terá a seguinte redação: O ato de eliminação do cooperante e aquele que promove a sua exclusão nos termos do inciso 'd' do artigo anterior, será efetivado por decisão do Conselho de Administração e do Tutor, mediante termo firmado pelo Presidente no documento de matrícula, com os motivos que o determinaram, e remessa de comunicação ao interessado, em prazo de 30 (trinta) dias, por processo que comprove as datas de remessa e de recebimento.
O item "f" do Art. 39 terá a seguinte redação: fixação, com anuência do tutor, dos honorários, gratificações e da cédula de presença para os componentes do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
O Art. 51 terá a seguinte redação: Cabem ao Conselho de Administração, dentro dos limites da lei e deste estatuto, com anuência do Tutor, as seguintes atribuições: 
Acrescentar o item "u" ao Art. 51, com a seguinte redação: solicitar à entidade mantenedora, sem a anuência do Tutor, a substituição do mesmo.
O § 3º do Art. 51 terá a seguinte redação: As Normas estabelecidas pelo Conselho de Administração serão baixadas em forma de Resoluções, Regulamentos ou Instruções que, aprovadas pelo Tutor, em seu conjunto, constituirão o Regimento Interno da cooperativa.
O item "c" do Art. 52 terá a seguinte redação: assinar, conjuntamente com o Tutor e o Secretário, ou outro Conselheiro designado pelo Conselho de Administração, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações;
O item "b" do Art. 54 terá a seguinte redação: assinar, conjuntamente com o Presidente e o Tutor, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, bem como cheques bancários.
Acrescentar o item "o" ao Art. 61, com a seguinte redação: solicitar à entidade mantenedora substituição do Tutor.
O § 2º do Art. 61 terá a seguinte redação: Poderá o Conselho Fiscalainda, com anuência do conselho de Administração e do Tutor, contratar o necessário assessoramento técnico especializado, correndo as despesas por conta da cooperativa.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
NB: cooperativas de índios, de deficientes mentais ou de outras categorias relativamente incapazes, seguem a mesma orientação, diferenciando-se apenas nos objetivos.
 
VI.7. HABITACIONAL
 
O Ramo Habitacional é composto pelas cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o seu quadro social.
Quando a cooperativa toma financiamento da CEF, ela precisa seguir as respectivas normas.
Filiando-se à OCE e formando uma central ou federação de cooperativas, a cooperativa pode economizar despesas com assessorias e obter economia de escala na aquisição de material de construção.
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO HABITACIONAL
Estatuto Social da Cooperativa Habitacional ...(nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa Habitacional ...(nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a) proporcionar aos seus cooperantes a construção e aquisição da casa própria, a preço de custo, e a integração sócio-comunitária deles;
b) realizar empreendimentos habitacionais com recursos próprios ou obtidas em instituições do Sistema Financeiro de Habitação;
c) escolher e contratar a aquisição de terrenos, benfeitorias e equipamentos indispensáveis à execução de seu empreendimento habitacional e ao pleno alcance de seus objetivos;
d) obter do Sistema Financeiro de Habitação recursos totais ou parciais necessários à execução dos seus empreendimentos;
e) contratar a construção ou aquisição de unidades residenciais com firmas idôneas, observadas as normas adotadas pela Caixa Econômica Federal e seus agentes financeiros, quando utilizado o seu sistema de financiamento;
f) promover a realização de seguros, de acordo com a legislação vigente e normas aprovadas pela Caixa Econômica Federal, quando em convênio com ela;
g) organizar, contratar e manter todos os serviços administrativos, técnicos e sociais, visando alcançar seus objetivos e proporcionar total transparência;
h) criar e instalar departamentos de compra de material de construção e outros serviços afins ao programa habitacional, de acordo com o interesse e aprovação da Assembléia de cooperantes;
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro. 
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.8. MINERAL
O Ramo Mineral é composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
Este ramo foi criado para dar especial atenção às cooperativas de mineração que estão surgindo com a Constituição do Brasil, promulgada em 1988.
O acompanhamento é mais fácil quando essas cooperativas estão organizadas em federações ou centrais. Exemplo: cooperativa de Mineradores de Pedras Preciosas 
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO MINERAL
Estatuto Social da Cooperativa de Mineração ... (nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em ... (data). 
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa de Mineração ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ... (sigla da cooperativa) tem por objetivo:
a) adquirir diretamente bens de consumo e produtos necessários à atividade garimpeira quer de fones produtoras, quer de fontes distribuidoras, nacionais ou estrangeiras, fornecendo os nas melhores condições de preços possíveis ao seu quadro social;
b) realizar a prospecção, pesquisa e lavrar de jazidas minerais;
c) prestar assistência técnica, educacional e social ao quadro social e seus familiares;
d) transportar, classificar, armazenar, beneficiar, industrializar, embalar e comercializar a produção dos seus cooperantes;
e) obter financiamento e fazer o repasse ao quadro social para aquisição de equipamentos necessários para o desenvolvimento de suas atividades no garimpo;
f) promover, mediante convênio com outros órgãos, a recuperação das áreas degradadas pela ... (sigla da cooperativa);
g) difundir a doutrina cooperativista e seus princípios entre o quadro de social.
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.9. PRODUÇÃO
O Ramo Produção é composto pelas cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e mercadorias, sendo os meios de produção propriedade coletiva, através da pessoa jurídica, e não propriedade individual do cooperante. 
Exemplos:
1. cooperativa Produtora de Fogões...
2. cooperativa Produtora de Móveis...
3. cooperativa Produtora de Têxteis...
 
SUGESTÕES DE ESTATUTO PARA O RAMO PRODUÇÃO
Estatuto Social da Cooperativa dos Produtores de ... (nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa dos Produtores de ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla da cooperativa) tem por objetivos:
a) adquirir ou construir infra-estrutura necessária para a produção coletiva de ...(definir o que será produzido);
b) produzir, beneficiar, industrializar, embalar e comercializar ...(definir o produto);
c) gerar trabalho de autônomos para o quadro social;
d) promover a difusãoda doutrina cooperativista e seus princípios ao quadro social.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.10. SAÚDE
 
O Ramo Saúde é composto pelas cooperativas que se dedicam à preservação e recuperação da saúde humana..
Cada tipo de cooperativa, inclusive a de usuários de serviços de saúde, terá objetivos distintos, a serem definidos pelo respectivo quadro social.
As cooperativas de médicos já estão organizadas em federações estaduais e numa confederação nacional, sob a denominação de UNIMED, que podes prestar serviço de orientação aos médicos que queiram se organizar em cooperativas
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO SAÚDE
Estatuto Social da Cooperativa ... (nome) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em (data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ... (nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome); 
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a)
b)
c) etc.
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III, depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
 
VI.11. TRABALHO
 
O Ramo Trabalho é composto pelas cooperativas de trabalhadores de todas as categorias profissionais, para prestar serviços a terceiros. 
 
SUGESTÃO DE ESTATUTO PARA O RAMO TRABALHO
 
Estatuto Social da Cooperativa dos ...(identificação da categoria profissional) e (sigla), aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em... (data).
 
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL
 
Art. 1º - A Cooperativa dos ...(identificação da categoria profissional) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em .(nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...(nome), Estado d(nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
 
Art. 2º - A .(sigla) tem por objetivos:
a) contratar serviços para seus cooperantes em condições e preços convenientes;
b) fornecer assistência aos cooperantes no que for necessário para melhor executarem o trabalho;
c) organizar o trabalho de modo a bem aproveitar a capacidade dos cooperantes, distribuindo-os conforme suas aptidões e interesses coletivos;
d) realizar, em beneficio de cooperantes interessados, seguro de vida coletivo e de acidente de trabalho;
e) proporcionar, através de convênios com sindicatos, prefeituras e órgãos estaduais, serviços jurídicos e sociais;
f) realizar cursos de capacitação cooperativista e profissional para o seu quadro social.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III a seguir, com as devidas adaptações.
 
VI.12. OUTRO
 
 Todas as cooperativas que não se enquadrarem nos ramos acima descritos, devem ser classificadas em "outro", até que se configure a conveniência de se criar um novo ramo através da Assembléia Geral da OCB.
 
CAPÍTULO III
DOS COOPERANTES
 
a) ADMISSÃO, DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES
 
Art. 3º - Poderão associar-se à cooperativa, salvo se houver impossibilidade técnica de prestação de serviços, quaisquer profissionais autônomos que se dediquem à atividade objeto da entidade e preencherem os pré-requisitos definidos no Regimento Interno, sem prejudicar os interesses da cooperativa, nem com eles colidir.
Parágrafo único - O número de cooperantes não terá limite quanto ao máximo, mas não poderá ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas.
Art. 4º - Para associar-se, o interessado preencherá a Ficha de Matrícula, com a assinatura dele e de mais duas testemunhas, bem como a declaração de que optou livremente por associar- se, conforme normas constantes do Regimento Interno da Cooperativa.
§1º - Caso o interessado seja membro de outra cooperativa, deverá apresentar carta de referências por ela expedida;
§2º - O interessado deverá freqüentar, com aproveitamento, um curso básico de cooperativismo, que será ministrado pela cooperativa ou outra entidade;
§3º - Concluído o curso, o Conselho de Administração analisará a proposta de admissão e, se for o caso, a deferirá, devendo então o interessado subscrever quotas-partes do capital, nos termos deste estatuto, e assinar o livro de matrícula.
§4º - A subscrição das quotas-partes do Capital Social e a assinatura no livro de matrícula complementam a sua admissão na cooperativa.
 
Art. 5º - Poderão ingressar na cooperativa, excepcionalmente, pessoas jurídicas que satisfaçam as condições estabelecidas neste capítulo.
Parágrafo único - A representação da pessoa jurídica junto à cooperativa se fará por meio de pessoa natural especialmente designada, mediante instrumento específico que, nos casos em que houver mais de um representante, identificará os poderes de cada um.
Art. 6º - Cumprido o que dispõe o art. 4º, o cooperante adquire todos os direitos e assume todos os deveres decorrentes da lei, deste estatuto, do código de ética, se houver, e das deliberações tomadas pela cooperativa.
Art. 7º - São direitos do cooperante:
a) participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela forem tratados;
b) propor ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal ou às Assembléias Gerais medidas de interesse da cooperativa;
c) solicitar o desligamento da cooperativa quando lhe convier;
d) solicitar informações sobre seus débitos e créditos;
e) solicitar informações sobre as atividades da cooperativa e, a partir da data de publicação do edital de convocação da Assembléia Geral Ordinária, consultar os livros e peças do Balanço Geral, que devem estar à disposição do cooperante na sede da cooperativa.
§1º - A fim de serem apreciadas pela Assembléia Geral, as propostas dos cooperantes, referidas em "b" deste artigo, deverão ser apresentadas ao Conselho de Administração com a antecedência mínima de um mês e constar do respectivo edital de convocação.
§2º - As propostas subscritas por, pelo menos, 10 (dez) cooperantes, serão obrigatoriamente levadas pelo Conselho de Administração à Assembléia Geral e, não o sendo, poderão ser apresentadas diretamente pelos cooperantes proponentes.
Art. 8º - São deveres do cooperante:
a) subscrever e integralizar as quotas-partes do capital nos termos deste estatuto e contribuir com as taxas de serviçoe encargos operacionais que forem estabelecidos;
b) cumprir com as disposições da lei, do estatuto e, se houver, do código de ética, bem como respeitar as resoluções tomadas pelo Conselho de Administração e as deliberações das Assembléias Gerais;
c) satisfazer pontualmente seus compromissos com a cooperativa, dentre os quais o de participar ativamente da sua vida societária e empresarial;
d) realizar com a cooperativa as operações econômicas que constituam sua finalidade;
e) prestar à cooperativa informações relacionadas com as atividades que lhe facultaram se associar;
f) cobrir as perdas do exercício, quando houver, proporcionalmente às operações que realizou com a cooperativa, se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-las;
g) prestar à cooperativa esclarecimentos sobre as suas atividades;
h) levar ao conhecimento do Conselho de Ética, se houver, ou ao Conselho de Administração e/ou Conselho Fiscal a existência de qualquer irregularidade que atente contra a lei, o estatuto e, se houver, do código de ética;
i) zelar pelo patrimônio material e moral da cooperativa.
Art. 9º- O cooperante responde subsidiariamente pelos compromissos da cooperativa até o valor do capital por ele subscrito e o montante das perdas que lhe couber.
Art.10 - As obrigações dos cooperantes falecidos, contraídas com a cooperativa, e as oriundas de sua responsabilidade como cooperante em face a terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano do dia da abertura da sucessão.
Parágrafo único - Os herdeiros do cooperante falecido têm direito ao capital integralizado e demais créditos pertencentes ao "de cujus", assegurando-se-lhes o direito de ingresso na cooperativa.
b) DESLIGAMENTO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO
Art. 11 – O desligamento do cooperante dar-se-á a seu pedido, formalmente dirigido ao Conselho de Administração da cooperativa, e não poderá ser negado.
Art. 12 - A eliminação do cooperante, que será realizada em virtude de infração de lei, do código de ética ou deste estatuto, será feita pelo Conselho de Administração, após duas advertências por escrito ou, se houver código de ética, conforme Regimento Interno do Conselho de Ética da cooperativa. 
§1º - O Conselho de Administração poderá eliminar o cooperante que:
a) manter qualquer atividade que conflite com os objetivos sociais da cooperativa;
b) deixar de cumprir as obrigações por ele contratadas na cooperativa;
c) deixar de realizar, com a cooperativa, as operações que constituem seu objetivo social.
§2º - Cópia autêntica da decisão será remetida ao cooperante, por processo que comprove as datas da remessa e do recebimento.
§3º - O cooperante poderá, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento da notificação, interpor recurso, que terá efeito suspensivo até a primeira Assembléia Geral, caso o Regimento do Conselho de Ética não definir outros procedimentos.
Art. 13 - A exclusão do cooperante será feita:
a) por dissolução da pessoa jurídica;
b) por morte da pessoa física;
c) por incapacidade civil não suprida;
d) por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa.
Art. 14 - O ato de exclusão do cooperante, nos termos do inciso "d" do artigo anterior serão efetivados por decisão do Conselho de Administração, mediante termo firmado pelo Presidente no documento de matrícula, com os motivos que o determinaram e remessa de comunicação ao interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, por processo que comprove as datas de remessa e recebimento.
Art. 15 - Em qualquer caso de desligamento, eliminação ou exclusão, o cooperante só terá direito à restituição do capital que integralizou, devidamente corrigido, das sobras e de outros créditos que lhe tiverem sido registrados, não lhe cabendo nenhum outro direito.
§ 1º - A restituição de que trata este artigo somente poderá ser exigida depois de aprovado, pela Assembléia Geral, o Balanço do exercício em que o cooperante tenha sido desligado da cooperativa.
§ 2º - O Conselho de Administração da cooperativa poderá determinar que a restituição desse capital seja feita em até 10 (dez) parcelas, a partir do exercício financeiro que se seguir ao em que se deu o desligamento.
§ 3º - No caso de morte do cooperante, a restituição de que trata o parágrafo anterior será efetuada aos herdeiros legais em uma só parcela, mediante a apresentação do respectivo formal de partilha ou alvará judicial.
§ 4º - Ocorrendo desligamentos, eliminações ou exclusões de cooperantes em número tal que as restituições das importâncias referidas neste artigo possam ameaçar a estabilidade econômico-financeira da cooperativa, esta poderá restitui-las mediante critérios que resguardem a sua continuidade.
§ 5º - Quando a devolução do capital ocorrer de forma parcelada, deverá manter o mesmo valor de compra a partir da Assembléia Geral Ordinária que aprovar o Balanço.
§ 6º - No caso de readmissão do cooperante, o cooperante integralizará à vista e atualizado o capital correspondente ao valor atualizado da cooperativa por ocasião do seu desligamento.
Art. 16 - Os atos de desligamento, eliminação ou exclusão acarretam o vencimento e pronta exigibilidade das dívidas do cooperante na cooperativa, sobre cuja liquidação caberá ao Conselho de Administração decidir.
Art. 17 - Os direitos e deveres de cooperantes eliminados ou excluídos perduram até a data da Assembléia Geral que aprovar o balanço de contas do exercício em que ocorreu o desligamento.
 
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO SOCIAL
 
Art. 18 – O Conselho de Administração da cooperativa definirá, através do Regimento Interno, aprovado em Assembléia Geral, a forma de organização do seu quadro social.
Art. 19 - Os representantes do quadro social junto à administração da cooperativa terão, entre outras, as seguintes funções:
a) servir de elo de ligação entre a administração e o quadro social; 
b) explicar aos cooperantes o funcionamento da cooperativa; 
c) esclarecer aos cooperantes sobre seus deveres e direitos junto à cooperativa.
 
CAPÍTULO V
DO CAPITAL
 
Art. 20 - O capital da cooperativa, representado por quotas partes, não terá limite quanto ao máximo e variará conforme o número de quotas-partes subscritas, mas não poderá ser inferior a R$... (... reais). 
§ 1º- O capital é subdividido em quotas-partes no valor de R$ ... (... reais) cada uma.
§ 2º- A quota-parte é indivisível, intransferível a não cooperantes, não podendo ser negociado de modo algum, nem dada em garantia, e sua subscrição, integralização, transferência ou restituição será sempre escriturada no livro de matrícula.
§ 3º - A transferência de quotas-partes entre cooperantes, total ou parcial, será escriturada no livro de matrícula mediante termo que conterá as assinaturas do cedente, do cessionário e do Presidente da cooperativa.
§ 4º - O cooperante deve integralizar as quotas-partes à vista, de uma só vez, ou subscrevê-los em prestações periódicas, independentemente de chamada, ou por meio de contribuições.
§ 5º - Para efeito de integralização de quotas-partes ou de aumento do capital social, poderá a cooperativa receber bens, avaliados previamente e após homologação da Assembléia Geral.
§ 6º - Para efeito de admissão de novos cooperantes ou novas subscrições, a Assembléia Geral atualizará anualmente, com a aprovação de 2/3 (dois terços) dos cooperantes presentes com direito a voto, o valor da quota-parte, consoante proposição do Conselho de Administração, respeitados os índices de desvalorização da moeda publicados por entidade oficial do Governo.
§ 7º - Nos ajustes periódicos de contas com os cooperantes, a cooperativa pode incluir parcelas destinadas à integralização de quotas-partes do capital.
§ 8º - A cooperativa distribuirájuros de até 12% (doze por cento) ao ano, que são contados sobre a parte integralizada do capital, se houver sobras.
Art.21 - O número de quotas-partes do capital social a ser subscrito pelo cooperante, por ocasião de sua admissão, será variável de acordo com sua produção comprometida na cooperativa, não podendo ser inferior a dez quotas-partes ou superior a 1/3 (um terço) do total subscrito.
§ 1º O critério de proporcionalidade entre a produção e a subscrição de quotas-partes, referido neste artigo, bem como as formas e os prazos para sua integralização, serão estabelecidos pela Assembléia Geral, com base em proposição do Conselho de Administração que, entre outros, considere:
a) os planos de expansão da cooperativa;
b) as características dos serviços a serem implantados; 
c) a necessidade de capital para imobilização e giro.
§ 2º - Eventuais alterações na capacidade de produção do cooperante, posteriores à sua admissão, obrigarão ao reajuste de sua subscrição, respeitados os limites estabelecidos no caput deste artigo.
 
CAPÍTULO VI
DA ASSEMBLÉIA GERAL
 
a) DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO
 
Art. 22 - A Assembléia Geral dos Cooperantes, Ordinária ou Extraordinária, é o órgão supremo da cooperativa, cabendo-lhe tomar toda e qualquer decisão de interesse da entidade. Suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.
Art. 23 - A Assembléia Geral será habitualmente convocada e dirigida pelo Presidente. 
§ 1º - Poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal, se ocorrerem motivos graves e urgentes ou, ainda, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos cooperantes em pleno gozo de seus direitos sociais.
§ 2º - Não poderá votar na Assembléia Geral o cooperante que:
a) tenha sido admitido após a convocação; ou
b) infringir qualquer disposição do Artigo. 8° deste estatuto.
Art. 24 - Em qualquer das hipóteses, referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, com o horário definido para as três convocações, sendo de uma hora o intervalo entre elas.
Art. 25 - O quorum para instalação da Assembléia Geral é o seguinte:
a) 2/3 (dois terços) do número de cooperantes em condições de votar, em primeira convocação; 
b) metade mais um dos cooperantes, em segunda convocação; 
c) mínimo de 10 (dez) cooperantes, em terceira convocação.
§1º - Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de cooperantes presentes, em cada convocação, será contado por suas assinaturas, seguidas do respectivo número de matrícula, apostas no Livro de Presença.
§ 2º - Constatada a existência de quorum no horário estabelecido no edital de convocação, o Presidente instalará a Assembléia e, tendo encerrado o Livro de Presença mediante termo que contenha a declaração do número de cooperantes presentes, da hora do encerramento e da convocação correspondente, fará transcrever estes dados para a respectiva ata.
Art. 26 - Não havendo quorum para instalação da Assembléia Geral, será feita nova convocação, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.
Parágrafo único - Se ainda assim não houver quorum para a sua instalação, será admitida a intenção de dissolver a cooperativa, fato que deverá se comunicado à respectiva OCE.
Art. 27 - Dos editais de convocação das assembléias gerais deverão constar:
a) a denominação da cooperativa e o número de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, seguidas da expressão: Convocação da Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso;
b) o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o local da sua realização, o qual, salvo motivo justificado, será o da sede social;
c) a seqüência ordinal das convocações;
d) a Ordem do Dia dos trabalhos, com as devidas especificações;
e) o número de cooperantes existentes na data de sua expedição para efeito do cálculo do quorum de instalação;
f) data e assinatura do responsável pela convocação.
§ 1º - No caso da convocação ser feita por cooperantes, o edital será assinado, no mínimo, por 5 (cinco) signatários do documento que a solicitou.
§ 2º - Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das dependências geralmente freqüentadas pelos cooperantes, publicados em jornal de circulação local ou regional, ou através de outros meios de comunicação.
Art. 28 - É da competência das Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias a destituição dos membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal.
Parágrafo único - Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade da administração ou fiscalização da cooperativa, poderá a Assembléia Geral designar administradores e conselheiros fiscais provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição se realizará no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Art. 29 - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Presidente, auxiliado um secretário "ad hoc", sendo por também convidados os ocupantes de cargos sociais a participar da mesa.
§ 1º - Na ausência do Secretário e de seu substituto, o Presidente convidará outro cooperante para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata;
§ 2º - Quando a Assembléia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente, os trabalhos serão dirigidos por um cooperante, escolhido na ocasião, e secretariado por outro, convidado por aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua convocação.
Art. 30 - Os ocupantes de cargos sociais, como quaisquer outros cooperantes, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais os de prestação de contas, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.
Art. 31.- Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das contas, o Presidente da cooperativa, logo após a leitura do Relatório do Conselho de Administração, as peças contábeis e o parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um cooperante para coordenar os debates e a votação da matéria.
§ 1º - Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e demais conselheiros de administração e fiscal, deixarão a mesa, permanecendo no recinto, à disposição da Assembléia Geral para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.
§ 2º - O coordenador indicado escolherá, entre os cooperantes, um Secretário "ad hoc" para auxiliá-lo na redação das decisões a serem incluídas na ata pelo Secretário da Assembléia Geral.
Art. 32 - As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar sobre assuntos constantes do edital de convocação e os que com eles tiverem imediata relação.
§ 1º - Os assuntos que não constarem expressamente do edital de convocação e os que não satisfizerem as limitações deste artigo, somente poderão ser discutidos após esgotada a Ordem do Dia, sendo que sua votação, se a matéria for considerada objeto de decisão, será obrigatoriamente assunto para nova Assembléia Geral.
§ 2º - Para a votação de qualquer assunto na assembléia deve-se averiguar os votos a favor, depois os votos contra e por fim as abstenções. Caso o número de abstenções seja superior a 50% dos presentes, o assunto deve ser melhor esclarecido antes de submetê-lo à nova votação ou ser retirado da pauta, quando não é do interesse do quadro social.
Art. 33 - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelos administradores e fiscais presentes, por uma comissão de 10 (dez) cooperantes designados pela Assembléia Geral.
Art. 34 - As deliberações nas Assembléias Gerais serão tomadas por maioria de votos dos cooperantes presentes com direito de votar, tendo cada cooperante direito a 1 (um) só voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes.
§ 1º - Em regra, a votação

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