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DIREITO_PROCESSUAL_PENAL_ACAO_PRIVADA

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13. Ação Penal Privada
Conceito
É a ação proposta pelo ofendido ou seu representante legal. O Estado, titular exclusivo do direito de punir (artigo 129, inciso I, da Constituição Federal), por razões de política criminal, outorga ao ofendido o direito de ação. O ofendido, em nome próprio, defende o interesse do Estado na repressão dos delitos.
O Estado incumbiu-se da tarefa de administrar a Justiça, através do processo. No inciso XXXV, artigo 5º, da CF, há previsão de que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, posição da República em vedar a chamada “justiça pelas próprias” mãos, salvo as composições legitimadas pelo ordenamento.
Assim, em regra, o Estado-administração investiga todas as circunstâncias do fato delituoso, através da polícia judiciária ou se vale de informações suficientes à justa causa, oferece a denúncia, mediante propositura do titular da ação penal pública, Ministério Público, e após trâmite processual, observado o contraditório e a ampla defesa, prolata a sentença penal, agora via Estado-juiz, por fim, impõe a sanção.
Excepcionalmente, o Estado permite e prefere deixar que a própria vítima movimente o Estado-juiz, no exercício do jus accusations. Isso porque algumas infrações penais afetam tão profundamente a esfera íntima da pessoa que, entre a necessidade de reprimi-las e o respeito à intimidade pessoa da vítima e de sua família, o Estado prefere deixar ao arbítrio do ofendido a apreciação dos interesses familiares, íntimos e sociais que envolvem a decisão.
Não obstante essa faculdade, somente decorre a concessão da titularidade da ação penal, porquanto o Estado continua detentor do jus puniendi, ou seja, a execução da sentença condenatória continua pública.
Crimes de Ação Privada
O crime de ação penal privada vem expressamente escrito na lei. Geralmente encontra-se no próprio artigo ou no final do capítulo: “somente se procede mediante queixa” (artigo 100, Código Penal).
É o caso, por exemplo:
crimes contra honra (calúnia, difamação, injúria – arts. 138 a 140, salvo violência real, lesão corporal – art. 140, § 2º, CP), onde se encontra a disposição no final do capítulo, mais precisamente no art. 145 do CP que diz: “Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa[...]”. Logo, se deduz que estamos diante da ação penal privada, pois a queixa é o ato processual que o ofendido alega em juízo sua pretensão punitiva. 
crime de Usurpação (art. 161 CP, desde que não haja emprego de violência); Crime de Dano (art. 163 e também inciso IV, do seu parágrafo, CP) e de Abandono de Animais (art. 164 CP), por força do art. 167 CP; Fraude a execução (art. 179 CP); Violação de Direito Autoral (arts. 184, caput, c.c. 186, I); Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, aliás, personalíssima (art. 236, parágrafo único); Exercício arbitrário das próprias razões (art. 345, parágrafo único).
Modalidades de ação penal privada: 
Exclusiva;
Personalíssima;
Subsidiária da Pública.
Ação penal exclusivamente privada: é aquela proposta pelo ofendido ou seu representante legal, que permite, no caso de morte do ofendido, a transferência do direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação ao cônjuge, ao ascendente, ao descendente ou ao irmão (artigo 31 do Código de Processo Penal). Parte da doutrina aceita, também, o companheiro ou companheira, comprovada a união estável.
Ação penal privada personalíssima: é aquela que só pode ser promovida única e exclusivamente pelo ofendido. Exemplo: antigo adultério, hoje revogado (artigo 240 do Código Penal); induzimento a erro essencial (artigo 236, parágrafo único, do Código Penal). Assim, falecendo o ofendido, nada há que se fazer a não ser aguardar a extinção da punibilidade do agente.
A única diferença, além da contagem de prazo, reside na legitimidade para oferecer queixa-crime no caso de morte da vitima – não tem como um sucessor assumir (forma anômala de extinção de punibilidade).
Exemplo de ação penal privada personalíssima – Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, art. 236 do CP:
“Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior”.
Ação penal privada subsidiária da pública: aquela proposta pelo ofendido ou por seu representante legal na hipótese de inércia do Ministério Público em oferecer a denúncia. Conforme entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, a ação subsidiária não tem lugar na hipótese de arquivamento de inquérito policial.
Questão 1:
Existe ação penal popular?
Não existe no Brasil ação penal popular. (Nucci, Renato Brasileiro e Capez).
Existe (Tourinho). Sustenta a existência nas hipóteses da Lei 1.079/50, que cuida do impeachment, já que pode ser promovida por qualquer cidadão e porque possui sanções dotadas de verdadeiro caráter penal. Nucci reviu seu posicionamento anterior e argumenta que, na realidade, não há direito de qualquer pessoa do povo de promover a ação penal visando à condenação do autor da infração penal (como ocorre na esfera cível com ação popular), porque, no Brasil, somente o Ministério Público e o ofendido estão legitimados. Diz que a promoção de ação dita na Lei 1.079/50 (crimes de responsabilidade), a bem da verdade, consiste, apenas, na notitia criminis, porque a proposição acusatória depende do órgão fracionário do Poder Legislativo, e são inúmeros os casos de denúncia apresentada, que não são processados por questões políticas.
Caso se conceda a conotação de ação penal a qualquer pedido de tutela jurisdicional feito a juízo criminal, pode-se incluir nesse cenário o habeas corpus (ação constitucional voltada à preservação da liberdade de locomoção disponibilizada a qualquer pessoa).
Questão 2:
Existe ação penal adesiva?
Há quem sustente a existência consistindo no ingresso da vítima no feito como assistente do Ministério público, participando da instrução e exigindo do Estado a condenação do réu (Nestor Távora).
Nucci prefere entender que essa atuação do assistente o transforma em mero interveniente.
	Ação Penal pública
Princípios Informadores
1) Princípio da Oficialidade – a ação penal pública é promovida por um órgão especial do Estado, são públicos (MP).
2) Princípio da Obrigatoriedade ou legalidade – havendo justa causa, o MP deve oferecer a denúncia.
Exceção: transação penal e princípio da insignificância.
3) Princípio da Indisponibilidade – o MP não pode desistir da ação penal proposta, nem desistir do recurso interposto (art.576 CPP). Exceção: Suspensão Condicional do Processo (mitigação).
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.
4) Princípio Intranscendência – a ação penal não pode passar da pessoa do autor do fato punível.
5) Princípio da Indivisibilidade – O MP não pode escolher contra quem oferecerá a ação penal.
6) Princípio da oficiosidade (CAPEZ). Os encarregados da persecução penal devem agir de ofício, independentemente de provocação, salvo nas hipóteses em que a ação penal pública for condicionada à representação ou à requisição do ministro da justiça. 
Presentes os pressupostos, todos devem ser denunciados, exceto se não houver prova contra um deles.
Alguns doutrinadores, no entanto, entendem que à ação penal pública aplica-se o princípio da divisibilidade, pois o Ministério Público pode optar por processar apenas um dos ofensores, optando por coletar maiores evidências para processar posteriormente os demais. Esse também é o entendimento da jurisprudência. (Fernando Capez)
	Ação Penal Privada
Princípios Informadores
1) Princípio da Oportunidade: a vítima analisa conveniência e oportunidade para oferecer queixa-crime. O ofendido tem a faculdade, não o dever de propor a ação penal. 
2) Princípio da Disponibilidade: o ofendido pode desistir ou abandonar a ação penal privada até o trânsito em julgado da sentença condenatória, por meio do perdão ou da perempção (artigos 51 e 60 do Códigode Processo Penal, respectivamente). A desistência com a aceitação do ofendido equivale ao perdão.
O Ministério Público não pode aditar a queixa para nela incluir os outros ofensores, porque estaria invadindo a legitimação do ofendido. Para Tourinho Filho, entretanto, o aditamento é possível com base no artigo 46, § 2.º, do Código de Processo Penal. Mirabete entende que no caso de não-inclusão involuntária de ofensor na queixa-crime (por desconhecimento da identidade do co-autor, por exemplo), o Ministério Público deve fazer o aditamento, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.
3) Princípio da Intranscendência: trata-se de princípio constitucional que impõe que a ação penal só pode ser ajuizada contra o autor do fato e nunca contra os seus sucessores.
4) Princípio da Indivisibilidade: o ofendido é obrigado a incluir na queixa todos os ofensores. Não é obrigado a apresentar a queixa, mas, se o fizer, é obrigado a interpor contra todos (artigo 48 do Código de Processo Penal). A exclusão voluntária na queixa-crime de algum ofensor acarreta a rejeição da peça inicial em face da ocorrência da renúncia tácita no tocante ao não incluído – esta causa extintiva da punibilidade comunica-se aos demais querelados (artigo 49 do Código de Processo Penal).
Legitimidade para oferecer queixa-crime:
a) Vítima/ofendido menor de 18 anos – representante legal;
b) Vítima/ofendido com 18 anos completos – somente a vítima/ofendido;
c) Morte da Vítima/ofendido – (CCADI).
Partes: Querelante e querelado.
Substituição Processual
O Estado é o titular exclusivo do direito de punir. Nas hipóteses de ação penal privada, ele transfere ao particular a iniciativa da ação, mas não o direito de punir. O ofendido, portanto, em nome próprio, defende interesse alheio (legitimação extraordinária). Na ação penal pública, ocorre legitimação ordinária porque é o Estado soberano, por meio do Ministério Público, que movimenta a ação.
Titular: vítima/ofendido ou representante legal, mas
Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou seus interesses colidirem com os deste último, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado para o ato (artigo 33 do Código de Processo Penal). 
Até a entrada em vigor do novo Código Civil, se maior de 18 e menor de 21 anos, o direito de queixa era titularizado pelo ofendido e por seu representante legal, independentemente, conforme a Súmula 594 do Supremo Tribunal Federal. O artigo 34 do Código de Processo Penal foi ab-rogado pelo artigo 5.º do novo Código Civil. Hoje, se o ofendido for maior de 18 anos, o direito de queixa somente poderá ser exercido por ele. 
No caso de morte do ofendido, ou de declaração de ausência, o direito de queixa, ou de dar prosseguimento à acusação, passa a seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigo 31). Exercida a queixa pela primeira delas, as demais se acham impedidas de fazê-lo, só podendo assumir a ação no caso de abandono pelo querelante, desde que o façam no prazo de sessenta dias, observada a preferência do artigo 36 do Código de Processo Penal, sob pena de perempção (artigo 60, inciso II). A doutrina considera esse rol taxativo e preferencial. 
No caso de ação penal privada personalíssima, o direito de ação é intransferível.
Questões importantes:
Ver enunciado sumular nº 714 do STF: “É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções”. 
A doutrina diz que bastaria a representação do servidor público, portanto, ação penal pública condicionada, a teor do parágrafo único, do artigo 145, do CP.
Assim, persiste a opção do servidor em se valer de ação penal privada ou condicionada.
Cônjuge: possível a companheira ou companheiro , quando comprovada a união estável, o direito de oferecer queixa em caso de morte do ofendido, por analogia autorizada pelo artigo 3º do CPP. Tourinho entende que não, diante da ausência de previsão legal no dispositivo
Cônjuge separado judicialmente: a lei não distinguiu, logo, pode.
Preferência: inexiste. Qualquer dos sucessores da vítima/ofendido, previstos no rol taxativo do art. 31 do CPP, pode ajuizar a ação penal ou nesta prosseguir e segue a ordem CCADI (cônjuge, companheiro(a), ascendente, descendente e irmão). Em caso de omissão ou recusa, o legitimado seguinte pode optar pela propositura da ação. Havendo discordância, prevalece o intuito daquele que pretende ingressar em juízo.
Pessoa Jurídica pode ser vítima de crime, mas quem entrará com a queixa-crime será o representante legal, assim considerado no contrato. Ex.: Crime de Difamação.
Peça: Queixa-crime
Requisitos da queixa
São os mesmos requisitos da denúncia, acrescida a formalidade do artigo 41 do Código de Processo Penal. 
A par disso, o CPP deixa expresso o teor necessário da petição inicial, sob pena de cerceamento de defesa, in verbis:
Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
Procuração
Na procuração, devem constar os poderes especiais do procurador, o fato criminoso e o nome do querelado. A finalidade de a procuração outorgada pelo querelante conter o nome do querelado e a descrição do fato criminoso é a de fixar eventual responsabilidade por denunciação caluniosa no exercício do direito de queixa. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que a assinatura do querelante na queixa, em conjunto com seu advogado, isentará o procurador de responsabilidade por eventual imputação abusiva, não sendo, nessa hipótese, necessária procuração.
Procurador com poderes especiais
Na procuração, o ofendido deve constar o nome do acusado e o tipo que pretende incursionar a conduta. Pode se valer de procurador para contratar o advogado, mas terá que mencionar os mesmos dados, para deixar patente os termos segundo os quais é oferecida a queixa. Podem os poderes especiais ser substituídos pela assinatura da vítima/ofendido diretamente na queixa junto com seu advogado. O mesmo vale ao Defensor Público e advogado nomeado gratuitamente através de convênio entre a OAB/Defensoria.
Vícios na procuração
Podem ser sanadas até a sentença (art. 569, CPP).
Descrição genérica no concurso de pessoas
Possibilidade, visto que nem sempre se consegue individualizar a conduta dos coautores e partícipes, e a exigência tornaria impuníveis aqueles que soubessem camuflar seus atos criminosos.
Concisão da denúncia ou queixa
Impõe-se essa medida, para não tornar a peça inicial em autêntica alegação final, com avaliação de provas e sugestão de jurisprudência, diferentemente do processo civil, tudo com a finalidade de se preservar a adequada ampla defesa. deve a peça primar pela concisão apontando o fato criminoso praticado pelo autor, sem juízo de valoração ou apontamentos doutrinários.
Denúncia ou queixa alternativa
Vedada tal conduta do titular da ação penal, porque na dúvida, sobre determinado fato ou classificação, deve antes saná-la e efetivar sua opção, mas jamais apresentar ao juiz duas versões contra o mesmo réu, deixando que uma prevaleça ao final.
Descabe falar-se em defesa alternativa, porque o princípio da obrigatoriedade não pode suplantar o da ampla defesa.
Defesa contra fatos alegados e não em relação à classificação
O acusado deve defender-se dos fatos e não quanto à tipificação feita, até porque como leigo em sua autodefesa, não tem obrigação de conhecer a lei penal tecnicamente. Também, a defesa técnica prescinde da classificação trazida pela acusação e pode apresentar outra. Igualmente, o magistrado poderá alterar e definir a tipificação que lhe pareça mais adequada, nos termos do artigo 383 do CPP.
Qualificação do acusado ou esclarecimentos de identificação.Caso não se saiba, basta a identificação física do autor, o que permite a identificação datiloscópica, quando preenchidas as situações descritas na Lei 10.054/2000, lembrando-se do artigo 259 do CPP, que não permite o retardo da ação penal em tais casos.
Rol de testemunhas
Facultativo, mas se quiser apresentar o momento é na denúncia ou queixa. A inexistência significa que a acusação não pretende a produção de prova oral em audiência própria.
Testemunhas e vítimas
Embora na mesma peça de ingresso, devem ser arroladas separadamente para que se possa ter o controle do número máximo de testemunhas (oito para crimes apenados com reclusão; cinco para detenção, três no que diz respeito às contravenções e variáveis nas leis especiais)
Falta de assinatura na denúncia ou na queixa
A denúncia, em virtude de ser o titular órgão público, consiste em mera irregularidade, não impedindo o seu recebimento, especialmente se for imprescindível para evitar a prescrição.
Todavia, o entendimento não é o mesmo quanto á queixa, pois cabe ao juiz analisar quem a faz, se realmente tinha poderes ou capacidade para tanto, razões pelas quais não pode recebê-la, mesmo que isso possa acarretar decadência.
Omissões
Podem ser suprimidas até a sentença (artigo 569 do Código de Processo Penal), desde que não traga prejuízo à defesa e neste caso deve ser sanada dentro do prazo de seis meses, para não se dilatar o prazo decadencial.
Aditamento da denúncia ou queixa
É possível, desde que ouvida a parte adversária, sob pena de cerceamento de defesa, salvo se pretende tão somente modificar a classificação do delito, porque o acusado defende-se dos fatos a ele imputados e não do tipo penal apontado na peça acusatória.
Reconvenção em ação penal privada
Descabe. A reconvenção pressupõe a existência de recíproca pretensões, é incompatível com o processo criminal, uma vez que o jus puniendi é exclusivo do Estado.
Aditamento da queixa pelo Ministério Público
Serve para corrigir eventuais falhas formais da peça, mas não pode o MP substituir-se ao ofendido no desejo de processar este ou aquele agressor, quando a ação for exclusivamente privada. Logo, caso a vítima tenha deixado um partícipe de fora, deve o MP, em virtude do princípio da indivisibilidade, requerer a emenda para a respectiva inclusão e se essa não acontecer, pugnar pela extinção da punibilidade, decorrente da renúncia. Nucci indica que não deve o MP aditar, porque o ofendido pode ter perdoado o partícipe e a inclusão afetaria a vontade da vítima.
Tourinho entende possível, sob argumento de que a vítima livremente optou em promover a ação e, portanto, deve o MP aditar a peça para incluir os demais.
Intervenção obrigatória ou facultativa do MP
A pretensão punitiva é do Estado, assim, deve o MP funcionar como custus legis; a execução de sentença condenatória cabe exclusivamente ao Estado, razão maior para que o MP funcione em todas as fases processuais.
Na ação penal privada exclusiva ou subsidiária da pública o MP pode aditar a queixa, mas o prazo é sempre de três dias.
Questões importantes:
O MP pode incluir corréu na queixa-crime?
1ª Posição – Não, porque só pode alterar aspectos formais da queixa.
2ª Posição – Sim, quando na época do oferecimento da queixa-crime, o corréu era desconhecido da vítima.
Prazos para oferecimento da queixa-crime: 
Artigo 38 CPP
 “Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia”.
Contagem dos prazos
Considerando que se trata de prazo processual, mas com nítidos reflexos no direito penal, uma vez que é capaz de gerar a extinção da punibilidade, conta-se o prazo nos termos do artigo 10 do Código Penal, incluindo-se o dia do começo e excluindo-se o dia final, pelo calendário comum. Ex.: Conhecimento da autoria no dia 10 de março, vence o prazo no dia 09 de setembro; não há interrupção devido a feriados e fins de semana, e o termo final não se prorroga para o próximo dia útil seguinte (Renato Brasileiro discorda e aponta como prazo processual).
Tourinho adverte que a representação pode ser feita até às 24 horas do prazo fatal numa delegacia, mas, quanto à queixa, o código fala do exercício do direito de queixa, logo, somente pode ser exercitado em juízo no horário forense. Basta o protocolar ou distribuir e não o recebimento pelo juiz.
Decadência – a perda do direito do particular de oferecer ação ou representação.
Só atinge a ação penal condicionada à representação e ação penal privada.
Não há previsão de decadência para a requisição do Ministro da Justiça.
a) Natureza jurídica – causa extintiva de punibilidade.
b) Prazo – 06 meses (decadencial) do conhecimento da autoria. Igualmente aos sucessores.
Exceções:
- Se o querelado estiver preso: conta-se na forma prevista para a denúncia ou excesso de prazo. Interpretação extensiva permitida pelo art. 3º do CPP – cinco dias (Renato Brasileiro).
· No caso de vítima menor, o prazo começará a correr da aquisição da maioridade.
· No caso do art. 236 do CP, o prazo começará a correr do trânsito em julgado da sentença que anulou o casamento no âmbito cível.
- No caso de ação penal privada subsidiária da pública, o prazo começará do esgotamento daquele previsto para a denúncia.
Obs.: o término do prazo decadencial, no entanto, não impede que o MP ingresse com ação penal, enquanto o crime não estiver prescrito.
Interrupção do prazo decadencial
Basta a distribuição da ação no fórum. Prescinde-se de despacho do juiz.
Demora na conclusão do Inquérito Policial
Por vezes, mostra-se necessário o concurso da fase policial, a fim de se lograr elementos suficientes de prova pré-constituída, para a formação da justa causa apta ao ajuizamento da ação mesmo que privada, sem a qual a queixa-crime não pode ser recebida.
Assim, eventual morosidade na conclusão da peça administrativa deve ser justificada na peça de ingresso (queixa-crime) e esta ajuizada antes de atingindo o prazo decadencial. Logo, não há interrupção do prazo.
Ingresso no juízo competente
Se a queixa-crime foi oferecida a juízo incompetente em razão do território (competência relativa) e não em função da matéria ou provilégio de foro (competência absoluta), tem-se que razoável a interrupção do prazo decadencial, desde que o próprio jui remeta os autos a outro magistrado, sem que o processo se finde. Caso desista para a propositura no foro correto, faz-se necessária a observância dos seis meses, porque a interrupção perdeu seu efeito.
Crime continuado
Conta-se o prazo decadencial individualmente, sem a noção do conjunto, de maneira semelhante à contagem da prescrição estipulada no artigo 119 do Código Penal.
Crime permanente
Conta-se do primeiro dia em que o ofendido souber quem é o autor do crime, e não da data de cessação da permanência, como se procede na contagem prescricional. Decorridos 6 meses, extingue-se a punibilidade, salvo se após o decurso do referido lapso temporal o delito permaneça, oportunidade que continuará viável a ação penal, embora somente em relação aos fatos posteriores aos 6 meses vencidos.
Tourinho discorda e diz que se esperou por mais de 6 meses, mesmo que se alongar o crime, este se extinguiu. Ex.: introdução de animais no pasto (art. 164 c.c. o art. 167, CP).
Crime habitual
Não há razão para se computar o os seis meses somente a partir do momento em que cessar a conduta reiterada e habitual do agente, se a autoria já era previamente conhecida. Tratando-se esse delito de uma reiteração de atos que, individualmente considerados não tem relevância, forma-se só com a habitualidade, torna-se difícil para a vítima saber quando o crime está consumado, mas pode ele ter noção de qual é o seu autor, logo, daí se conta o prazo, e a justa causa, possivelmente, defluirá de inquérito policial requerido.
Despesas processuaisPrevê o artigo 32 do CPP:
  Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
        § 1o  Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família.
        § 2o  Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrição residir o ofendido.
Sabe-se que o procedimento judicial é custoso. Normalmente, as despesas ficam a cargo da pessoa que promove a ação e, ao final, inverte-se em caso de sucesso. Na ação penal pública, não haverá nenhum ônus financeiro ao Ministério Público e ao ofendido, mesmo que julgada improcedente a ação, não se lhes aplica a regra contida no artigo 804 do CPP. Impõe-se a observância do artigo 806 do mesmo diploma processual.
Nesse passo, desde logo, após contratar advogado, caso o ofendido não possuir capacidade postulatória, deverá recolher a importância relativa às diligências a serem realizadas.
A Lei paulista 11.608, de 29 de dezembro de 2003, dispõe sobre a taxa judiciária a ser recolhida, excetuando ações propostas no âmbito do Juizado Especial Crimina, em primeiro grau de jurisdição. 
Art. 4º (...)
§ 9º - Nas ações penais, salvo aquelas de competência do Juizado Especial criminal - JECRIM, em primeiro grau de jurisdição, o recolhimento da taxa judiciária será feito da seguinte forma:
a) (...)
b) nas ações penais privadas, será recolhido o valor equivalente a 50 (cinqüenta) UFESPs no momento da distribuição, ou, na falta desta, antes do despacho inicial, bem como o valor equivalente a 50 (cinqüenta) UFESPs no momento da interposição do recurso cabível, nos termos do disposto no § 2° do Artigo 806 do Código de Processo Penal.
Portanto, o artigo 32 do CPP possibilita a gratuidade judiciária, de forma semelhante daquela prevista na lei 1.060/50, incumbindo ao titular da ação penal privada demonstrar que não dispõe de recursos financeiros, para custear as despesas do processo, sem provar-se daqueles indispensáveis ao próprio sustento e da sua família.
Lembra-se que o artigo 5º da CF previu o acesso ao Judiciário e a respectiva gratuidade aos que dela demonstrarem necessidade, logo, na prática, juízes têm determinado ao interessado que realize a produção probatória da alegada insuficiência de recursos, com prejuízo da aceitação como suficiente a mera declaração.
A prova é simples. Às vezes, a própria posição social do titular da ação penal dispensa maiores elementos probatórios. Ex. empregadas domésticas.
No Estado de São Paulo existe convênio entre a Defensoria Pública e a OAB que propicia entendimento advocatício gratuito aos comprovadamente necessitados. Lembrete: crimes sexuais na antiga lei. Acordos vergonhosos.
Renúncia (art. 49) – é a abdicação voluntária ao direito de queixa ou representação.
a) Hipóteses
É possível nas ações penais privadas e públicas condicionadas à representação.
b) Natureza jurídica – causa extintiva de punibilidade.
c) Momento – a renúncia deve ser feita antes de iniciada a ação penal (sempre).
d) Legitimidade - vítima, representante legal ou CCADI.
e) Aspectos formais
É sempre extraprocessual. 
Pode ser expressa ou tácita
Consiste em ato unilateral, ou seja, não depende de aceitação.
Procedimental (dentro dos autos de inquérito e expressa) ou extraprocedimental (fora dos autos) - Nucci
Obs.: Atualmente, o casamento da vítima com o agente, não gera a extinção da punibilidade, de acordo com o art. 107 do CP, mas ela se dará pela renúncia tácita.
f) Recebimento de indenização – o recebimento de indenização, em regra, não implica em renúncia, salvo na Lei nº 9.099/95, que prevê que a homologação da composição civil constitui renúncia.
g) Pluralidade de criminosos – a renúncia em relação a um dos criminosos a todos se estende (princípio da indivisibilidade). Chamado por Noronha como “extensibilidade da renúncia”.
A renúncia não se opera se o corréu excluído não era conhecido. Neste caso, há o entendimento que o MP pode requerer o aditamento da queixa para incluí-lo.
h) Pluralidade de vítimas/ofendidos
A renúncia de uma das vítimas não prejudica o direito das demais.
Na lei 9.099/95
  Art. 74. (...)
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.
 Perdão do Ofendido - é a abdicação voluntária do direto de prosseguir com a ação penal privada.
a) Hipóteses
É possível somente nas ações penais privadas exclusivas, ou seja, não tem efeitos na ação subsidiária da pública.
b) Natureza jurídica – causa extintiva de punibilidade.
c) Momento – o perdão deve ser concedido durante a ação penal até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 106, § 2º, Código Penal).
Obs.: tanto a renúncia tácita como o perdão tácito admitem todos os meios de prova, ao sabor do artigo 57 do CPP.
d) Legitimidade - vítima, representante legal ou CCADI.
e) Aspectos formais
Pode ser judicial ou extrajudicial.
Pode ser expresso ou tácito.
Consiste em ato bilateral, ou seja, precisa de aceitação do querelado.
f) Recebimento de indenização – o recebimento de indenização durante o processo não implica em perdão.
g) Pluralidade de criminosos – o perdão em relação a um dos criminosos a todos se estende, salvo àquele que o tiver recusado. (art. 51, CPP)
h) Pluralidade de Vítimas/ofendidos
O perdão de uma das vítimas, não prejudica o direito das demais.
Obs. Não há perdão a ser reconhecido em sede de ação penal subsidiária da pública, devido à retomada da ação pelo MP.
Concurso de crimes e perdão
Tramitando processos diversos entre as mesmas partes, com delitos de ação penal privada, o perdão concedido em um só não se comunica aos demais, que podem prosseguir normalmente.
O perdão pode ser aceito por procurador com poderes especiais (art. 55, CPP).
Caso concedido o perdão expresso, o querelado será intimado a dizer, em três dias, se aceita, com a advertência de que o silêncio importa em aceitação (art. 58).
Declaração expressa por petição, assinada em conjunto com o advogado, ou por termo nos autos, diante do juiz.
A aceitação fora do processo deve ser assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais (art. 59 CPP).
Perempção – é a perda do direito de prosseguir com ação pela inércia (perimir significa matar).
a) Hipóteses
É possível apenas nas ações penais privadas (exclusiva/propriamente dita/pura ou personalíssima).
b) Natureza jurídica – causa extintiva de punibilidade.
c) Prazo – prevalece o entendimento que o prazo é penal.
c) Momento
O art. 60 do CPP traz cinco situações que geram a perempção. A doutrina e a jurisprudência acrescentam a morte do querelante na ação penal privada personalíssima como causa de perempção.
Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
        I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
        II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
        III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
        IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
Existência de mais de um querelante
A inércia de um não pode prejudicar os demais.
Paralisação por mais de trinta dias seguidos
Não se computa prazos parciais. Nucci entende que deve haver intimação pessoal do querelante, não só do advogado desidioso.
Atraso justificado
Greve servidores do fórum, acidente grave suportado pelo advogadoFalecimento do querelante
Falecimento ou incapacidade, é preciso ser substituído pelas pessoas do art. 31, CPP (CCADI), Exceções: ação personalíssima e subsidiária.
Prazo de 60 dias começa a correr tão logo ocorra a morte, sem intimação de sucessores.
Não comparecimento ato processo
Isso quando é necessária a presença física do querelante. Ex.: sua oitiva judicial.
Oitiva de testemunhas deprecadas – acarreta perempção se foram arrolados pelo querelante.
Pedido de condenação
Basta se abstrair o sentido, mesmo que não se tenha a forma sacramental.
Se pedir absolvição estará extinta a punibilidade.
Audiência de conciliação
Prevista no artigo 520 do CPP – obrigatoriedade de comparecimento, salvo se peticionar, por seu advogado ou de outra forma deixar claro que não deseja a reconciliação, de maneira antecipada. Ainda assim é polêmica.
Extinção pessoa jurídica
Se não deixar sucessor disposto a assumir o polo ativo.
Extinção da punibilidade pode ser declarada de ofício pelo juiz
Matéria de ordem pública.
Caso provocado, o juiz ouvirá a parte adversária e, se o caso, concederá 5 dias para a prova, e proferirá sua decisão em 5 dias ou na sentença final.(nos mesmos autos – costume – a lei fala apartadamente – art. 61, CPP).
Despunibilidade: termo utilizado por Tornaghi para definir a hipótese de ajuizamento da ação penal, porque não se conhece ou não se aceita a causa extintiva da punibilidade que precisa ser demonstrada ao longo da instrução. Ex.: dúvida da morte do querelado. 
Cessação da instância: é a denominação para caracterizar uma das hipóteses de crise de instância, que é a anormal paralisação do curso procedimental, de forma temporária (questões prejudiciais) ou de forma definitiva (extinção da punibilidade).
Morte do acusado – extinção da punibilidade
Art. 107, inciso I, Código Penal. Deve haver a exibição da certidão de óbito. Nucci entende descabível a mera declaração da ausência do juízo cível. Possível se decorrente de morte trágica, quando tem o condão de emissão de certidão de óbito, através da Vara dos Registros Públicos (art. 88, Lei 6.015/73).
Art. 88. Poderão os Juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for possível encontrar-se o cadáver para exame. 
        Parágrafo único. Será também admitida a justificação no caso de desaparecimento em campanha, provados a impossibilidade de ter sido feito o registro nos termos do artigo 85 e os fatos que convençam da ocorrência do óbito. 
A morte faz desaparecer tudo, menos o fato, logo, poderão os sucessores promover ação cível em face dos herdeiros que responderão até as forças da herança.
Certidão de óbito falsa
Nucci e Tourinho entendem impossível a reabertura do processo em vista da extinção da punibilidade, em respeito a coisa julgada. Há posicionamento diverso entendendo que a sentença é inexistente ou nula, decorrente dos efeitos ex tunc, como o STF, por exemplo, no sentido de que a extinção da punibilidade com base em falsa certidão de óbito não tem valor jurídico.

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