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ME TALOG~-;rA QUANTITATIVA DETERMlNA~ DE TAMANHO DE GRAo E PROPORe;Ao DE F~ES ' Para os propositos de aplica~ao dos metodos a serem abordados, segundo a ~orma ASTM E112, sera considerado 0 seguinte: Grao: E tocta a a r-ea confinada por um contorno original. Em wn material que contenha estrutura de graos mac l ado s , 0 c r i s t a l. e suas maclas s e r ao conside rados como ·um unico g~ao. Tamanho do grao: Em materiais consistindo de dois au mais. constituintes, 0 tamanho de grao se referira aos da rnatriz, exceto nos materiais nos quais a segunda fase s eja de suficiente quantidade, tamanho ou continuidade para ser significativa, quando seu tamanho de 9rao pede ser estimado e reportado separadamente. -fases constituintes menores e inclu s oes nao sao nqrrnalmente consideradas na estimativa do tamanho de grao. 1- EFEITO DO 'rAMANHO DE GRf..o SOBRE AS PROPRIEDADES ~c.funCAS 1 . 1 DCTRB:.ZA E TRAA;AO OS metais policristalinos quase sempre sofrem urn forte efei to do tamanho de grao sobre suas propriedactes de tra<;ao e de dureza. Quan to menor 0 grao, maior a dureza ou resistencia a tra~a o, como mostrado nas figuras 1 e 2, em seguida . 2:;0 . .. ~ ~ f c " ... 20 0 " C "0 :; '" .J:: " E o ';.. 0 S 150 (' o 6 '00 !:-...-!::..JL.::.-__* -+~---__;~~---_;;__;,.____-- o d - l iZ . micron~ -"Z Fi gu r a 1: Dureza do titanio em fun~ao do tamanho de grao Verifica-se 0 aumento acentuado na dureza do material com a diminui~ao do tamanho de grao. De acordo com essa figura, e possivel escrever um relacionamento empirico da forma: 0 H = dureza d = diametro medio do grao KH = .i.nc l i.nacao da linha Ho = intercepto da linha com 0 eixo ordenado __ _ 0_ -0- -- - ---..,..._ 100 'OO"K ~O Streln reI. ,,, 10-4 sec- I Figura 2: Limi te de escoamento do ti t an i o em f uncao do tamanho de grao Nota-se 0 aumento do limite de escoamento do material com a d i.mi.nui.cao do tamanho de grao, ve;r-ifi cando-se wn relacionamento linear da forma: o = 0 0 + K d-1 / 2 o = limite de escoamento 00 = intercepto da Li.nha K = inclina~ao da linha 1 •2. IMPAC'I'O Crit~rio de Griffith: Caso de material policristalin~Oque falha por clivagem. 'Yp = energia superficial especifica d = diametro medio do grao aF=tensao aplicada E = m6dulo de Young Falha intergranular: Coricen t r acao de impurezas nos contornos, enfraquecendo a coesao dos graos. 2- TAMANHO DE GRAD :2 •1 FOilMA DO GRAO Os graos necessi tam apresentar uma forma que preencha os espa90S, e as interfaces entre os mesmos devem estar de acordo com as leis que governam a tensao superficial. Em 1894, Lord Kelvin mostrou que a 6tima forma preenchendo os e spaco s com 0 minimo de area superficial seria 0 tetracaidecaedro (poliedro com 14 faces), que e uma aproxima9ao razoavel para graos equiaxi~is. 2 • 2. MEDIOAS DE TA!ldANBOS DE GJAA.os Em 1961 foi adotada pel a ASTM a norma E112 para medidas de tamanhos de graos. De acordo com a mesma: 2G- 1n = G = n£ do qzao n n£ de graos por polegada quadradapara aumento de lOOx Paises que usam 0 sistema me t r i co (Suecia, Lta Lda , Russia, Fran9a) e as normas ISO definem 0 nlimero de tamanho de grao Gm, de acordo com a equa9ao: m = 8 (2 Grn) m = ~ de graos por mm2 para lx Tamanhos de graos cal cu l ados com 0 sistema met r i co sao 4,5% maiores que os calculados pelo metodo ASTM" isto e: G Gm - 0,045 2 .2.1 Ocular para medida clireta Uma rapida determina9ao de tamanho de grao e realizada usando-se uma ocular calibrada que elimina a necessidade de se projetar uma imagem em tela au da obten9ao de uma fotomicrografia. No metodo ASTM, a ocula~ e provida de uma placa circular subdividida em 8 partes. Em cada parte e gravada uma rede hexagonal numerada de 1 a 8, dependendo do tamanho dos hexagonos. A rede hexagonal que se igualar na proj ecao , com os graos da amostra, para um aumento de lOOx, representara 0 numero do tamanho de grao (G). 2.2.2 Metodo planimetrico de Jeffries o metoda Jeffries e geralmente aplicado usando-se um circulo "com d i ame t ro de 79,8nun (area de 5000mm2) sobre uma fotomicrografia ou sobre uma tela de proje~ao. o awmento e ajustado de maneira a seter pelo menos 50 graos dentro da area de medida. Conta-se urn minima de tres campos para se assegurar urna media razoavel. A contagem e fei ta do nume ro de graos totalroente dentro da area (nl) e 0 n0.mero de q r aos interceptados pelo perimetro da area de teste dividido por 2 (n2)' o nlimero total de graos equivalentes e dado por: n2 2 o numer o de graos por unidade de area (NA) e dado por neq/A, onde A e a area real investigada. Se a fotomicrografia foi obtida com urn awnento m, entao A observada A m' A area media do grao pode ser obtida pela rela9ao: 1 A o nlimero de grao G (ASTM) pode ser calculado a 2)partir de NA (n£ de graos por mm usando-se a seguinte rela9.3.o: 1 ( "G = [3,322 l 'og NA-] :. 2,95\ ~ Exemplo: Determinar 0 tamanho de grao G (ASTM) na figura 3. , . 1 ---- _ .. - -- . . - - ._ _ Figura 3: Micrografia de a~o austenitico. Circulo com dLame t r o de 79, 8rnm e area de 5000mm2 • Aumento: 100x (Reduzida 25% na reprodu~ao) N~ de graos dentro do circulo = 44 N~ d~ graos interceptados = 25 ~ 25 44 + = 56,5 2 neg 56,5 x 10000~ :::0NA = = = 113AobsA 5000 2m G [3,332 log NAJ - 2,95 G = [3,332 log 113] - 2,95 G = 3,9 (4 ) .' .2.3 Metodos de interceptoa de Heyn Os procedimentos com interceptos sao mais en i e n t e s e indicados que 0 planimetrico, pela sua =~_ .i d e z , sendo t ambem adequados a medida de graos nao =~ _':'axia i s . o me t odo e aplicado com 0 usc de uma linha reta .o u _ _~:a , de comprimento conhecido (LT ) , desenhada sobre uma - - i c r og r a f i a , ou num plastico transparente, a ser _ ~ erpo s to a uma proje~ao, ou nwu reticulo na ocular. - - Escolhe-se urn aumento, de maneira que 0 numero de graos ou de contornos de q r ao s (N) interceptados pela linha possam ser contados com precisao. 0 comprimento de linha escolhido deve produzir de 50 a 150 intersec~oes. . Para a contagem das intersec~oes considera-se 0 seguinte: - 0 ponto final de uma linha de teste nao e intersec9ao, nao sendo eontado. Exeeto quando 0 final toea 0 eon torno, conta-se 0,5 intersec~ao. - Intersec~ao tangencial com 0 contorno de grao conta-se como 1 intersec~ao. - Intersec~ao coincidindo com a jun~~o de 3 graos conta se como 1,5 intersec~ao. o numero de interceptos por unidade de eomprimento (NL) podem ser calculado como segue: NL = N LT = comprimento total da linha Lr/M M aurnento o comprimento do intercepto medio linear e dado pela 1 seguinte rela~aoL= NL o nume r o de grao G (ASTM) pode ser calculado pela r e l a cao : G = [-6,6457 log L ] - 3,298 (L em rom) Exemplo: Medida de tamanho pelo metoda Heyn usando 3 circulos concentricos, na figura 4 =:gura 4: Superliga a base de Niquel (X - 750) Circunferencia total dos 3 circulos Intersec90es = 63. Aurnento: 100x (Reduzida 25% para reprodu~ao) 500mm 63 12,6mm-1 (500/100) 1 1 0,0794mmL = G = [-6,646 log(0,0794}] - 3,298 = 4 Na figura 5 e apresentado urn exemplo da aplica~ao do metodo utilizando-se linha reta. Figura 5: Amostra de niquel. Aumento: 220x NN = LT = 300rruu L L,./M N 67 M = 220 67NL -- = 49,1 300/220 - 1 L = = O,0203mm NL G [-6,'646 log(O,0203)] - 3,298 G = 7,9 ~ 8 Sao apresentadas em seguida, algumas rela90es geometricas entre os graos. Nv .= nlimero de graos por unidade de volume Sv = area da superficie dos graos por unidade de volume 7 8NI / 3 NJ/2 = 3 A 3 v Nv 0, 422 ~ Observac;oes a- Graos anormais (graos com tamanhos diferenciados) Qualquer media de dois tamanhos de q r aos distintos, resultara num tamanho que nao existe no material. Portanto, reportar-se-a a estimativa porcentual das areas ocupadas pelos dois tamanhos. Exemplo: 50% com O,015mm e . 50% com O,07mm ou, quando existem faixas: 40% com N~ ASTM de 8 a 10 60% com N~ ASTM de 3 a 4 b- Graos nao equiaxiais Quando a forma dos q r ao s for mui to distorcida, as medidas de tamanho dos mesmos deve ser feita transversalmente, longi tudinalmente e planarmente em relac;ao a direc;ao de laminac;!o. Exemplo: Usando-se 0 metodo de interceptos, as linhas necessitam serem orientadas da seguinte maneira: = paralela ao alongamento no plano longitudinal = perpendicular ao alongarnento no plano transversal (dire9ao da espessura) = perpendicular ao alongamento na dire~ao planar (dire~ao da largura) 1 G [-6,6457 log 1- 3,298 (1 em mm) 3- MEDIDA DA PROPORe;Ao DE FASES Utiliza-se uma rede quadriculada superposta a imagem em tela ou fotomicrografia. As in t e r s e ccoes da rede que es ti verem em cada fase sao contadas. A frac;:ao de uma fase (F i ) e dada pela razao do nlimero de intersecc;:oes localizadas nessa fase (ni) pelo nlimero total de intersecc;:oes (nT) Quando 0 ponto localiza-se sobre 0 contorno da fase, considera-se 1/2 ponto. CiSi-l M:= 2 1 _ m~ ~~ - ~~I· s ~ 00 )(' - 1 )"10 m O\;J~~ A~ A ~ _j_ - - - do: 1,"1 f"" \'~~ f\!A I\. I L-~ Nil, =-- o~ ~3 sv t l' ~ I <b ~< dJ OuU:f f'GA MeA, }J ,. r J; ~a(jj ~~ v0 'f<~ (PVt\Qall) Malha I - , I -- . - i r ~ .. .. . . - o ' -.- . , Il. ;r. "II I lOmm • Mhodo de Interc~40 , ·1 ......__1 .Metodo Planimhrico de Jeffries Circu."ferendtl: 79,Rmm
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