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RACIONALIZAÇÃO DOS ESTUDOS

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tuctor 3.0
Uma Revolução 
na Usabilidade.
coleção guia da preparação para concursos e exames
Planejamento e Racionalização dos 
Estudos
vol 9
2
NOVO TUCTOR 3.0
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3
Cara leitora, caro leitor,
Este documento reúne um conjunto de textos que produzi sobre a preparação para 
concursos, mais especi!camente abordando o tema do Planejamento de Estudos.
A intenção é que as informações trabalhadas nos textos possam contribuir com a 
sua almejada aprovação no concurso ou exame pretendido. 
Tal tentativa de contribuição consiste na indicação de caminhos e possibilidades, 
com a apresentação de conceitos, propostas, estratégias, bem como provocações à 
re"exão. Mas sempre pautado pelo compromisso ético de nunca ‘vender’ verdades 
absolutas ou soluções mágicas e milagrosas.
Tenha a certeza de que este trabalho é fruto, por um lado, da minha experiência de 
candidato a concursos públicos, bem como de alguém que se dedica ao acompan-
hamento de candidatos há alguns anos. Por outro lado, o presente trabalho também 
é fruto de estudos e pesquisas nos campos de conhecimento voltados à gestão e às 
ciências cognitivas, aplicados à preparação para concursos.
Espero que, efetivamente, traga alguma contribuição.
Aproveito para agradecer a colaboração dos parceiros nominados no documento, os 
quais de pronto se colocaram à disposição para ajudar na divulgação.
Caso você goste, aproveite para enviar o link para baixar o documento aos seus ami-
gos, colegas, fóruns, listas de discussão e redes sociais.
Boa leitura, bom estudo!
Rogerio Neiva
SOBRE O AUTOR
Rogerio Neiva é Juiz do Trabalho 
desde 2002, foi Procurador de 
Estado e Advogado da União. 
Atua como Professor de Direito e 
Processo do Trabalho de Pós 
Graduação em Direito e Cursos 
Preparatórios para Concursos.
Contando com formação inter-
disciplinar, é Psicopedagogo com 
especialização em Psicopedago-
gia Clínica e Institucional, pós 
graduado em Administração 
Financeira e pós graduando em 
Neuroaprendizagem.
Textos
5 Preparação para Concursos Públicos e Foco no Processo 
9 Quantas Horas Dedico por Matéria? 
14 Precisão Gerencial do Plano de Estudos 
17 Motivação e Fracionamento do Plano de Estudos: 
 Repercussões Emocionais 
21 Equalização do Plano de Estudos 
24 E se Falta Tempo para Estudar?! 
4
5
Ultimamente tenho procurado enfatizar aos candidatos a concur-
sos públicos a idéia do foco no processo. Esta compreensão conta 
com alguns sentidos e tem uma enorme  importância para a ma-
nutenção do empenho no processo de preparação para o concur-
so, tendo relação inclusive com aspectos que se encontram no 
plano da gestão das condições emocionais.
Inclusive, um dos motivos desta preocupação consiste na frustra-
ção que as reprovações geram em muitos candidatos.
Preparação para Concursos 
Públicos e Foco no Processo
TEXTO 1
Novo Tuctor. 
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TUCTOR 3.0
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
blog do prof. neiva
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Mas a!nal, qual o sentido da idéia do foco no processo de 
preparação para concursos públicos?
No referido contexto podemos mobilizar nossas ações e ati-
tudes pautadas pelo foco no processo ou no resultado. Trata-
se de valores relativamente antagônicos.
O candidato que se mobiliza com o foco no resultado está a 
todo momento preocupado com a aprovação. Está sempre 
pensando,  em algumas ocasiões até com certo desespero e 
angústia, na próxima prova. Está se questionando o motivo 
de ainda não ter passado. Está fazendo planos de curto pra-
zo, contando com a aprovação também numa perspectiva de 
curto prazo. O seu foco geralmente não é centrado na execu-
ção do seu plano de estudos, não envolve as matérias e con-
teúdos que está estudando. Também não consiste nas metas 
de estudos que possa ter estabelecido, se é que estabeleceu 
alguma meta de estudo de forma mais precisa.
Por outro lado, já o candidato que tem o foco centrado no 
processo não está tão preocupado com o resultado. Está mais 
preocupado com a execução do seu plano de estudos. Se tem 
alguma angustia, é com as matérias e conteúdos que se pro-
pôs a estudar numa determinada semana e eventualmente 
não conseguiu. Está mais atento à conclusão do seu planeja-
mento de estudos do que com a prova. Este candidato pensa 
na aprovação e faz planos para o futuro. Mas não encara es-
tes planos numa perspectiva de curto prazo. Está mais mobi-
lizado pela conclusão dos estudos planejados do que com as 
provas e resultados.
Ou seja, um candidato foca no resultado, ao passo que outro 
foca no processo.
Neste sentido, a tese que venho sustentando é de que o foco 
deve ser no processo.
O foco no processo alivia tensões. O foco no processo faz o 
candidato viver e até curtir o momento. Estudar consiste 
numa atividade humana que tende a ser prazerosa. Natu-
ralmente a depender da maneira como é trabalhada.
Tenho sustentado e escrito textos exatamente sobre a prepa-
ração para concursos e o prazer em aprender, abordando 
conceitos sobre a cognição e a aprendizagem. Porém, não há 
dúvida de que o foco no processo também consiste num ele-
mento importante para o desenvolvimento deste prazer em 
aprender.
6
O atleta  Michael Jordan  consiste num radical defensor da 
idéia do foco no processo. Sustenta que no jogo é mais im-
portante o foco na bola do que no placar. Assim, defende a 
idéia da importância das metas de curto prazo, a!rmando, 
na condição de autor, que “...sempre procurei !xar metas de 
curto prazo. Ao olhar para trás, pude ver como cada um daqueles 
passos ou conquista me levou à etapa seguinte...” (“Nunca Deixe 
de Tentar”, Ed. Sextante, p. 21).
Recentemente, vi um grande executivo, professor e acadêmi-
co na área da gestão corporativa a!rmar que considerava o 
referido atleta um verdadeiro !lósofo da Administração. Não 
é difícil entender o sentido desta colocação.
Portanto, na preparação para o concurso público, é funda-
mental o foco no processo. E o estabelecimento de metas de 
curto prazo  consiste numa atitude importante para tanto. 
Exatamente esta é uma das preocupações que tive ao desen-
volver o  Sistema Tuctor, por meio da criação de indicado-
res que se traduzem em metas de curto e curtíssimo prazo.
A idéia do foco no processo consiste numa atitude mental 
que contribui para que o candidato viva o momento, sem se 
angustiar e se cobrar com o futuro. Adotando a construção 
de João Guimarães Rosa, “o real não está na saída nem na che-
gada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. Portan-
to, tente viver a travessia.
Durante a minha trajetória de candidato, houve um momen-
to em que trabalhava com o foco no resultado. Vivia angus-
tiado e até desesperado, entendendo que deveria passar de 
qualquer forma no próximo concurso. Porém,  depois que 
mudei o foco e passei a centrar na execução do meu planeja-
mento de estudos. Tudo !cou mais fácil. Mais fácil, mais leve 
e até agradável.
Recentemente uma pessoa próxima me disse que tinha von-
tade de estudar para concursos públicos, mas achava que era 
muito pesado e desgastante, era um “sofrimento que talvez 
não conseguisse suportar”. Daí respondi: depende da forma 
como se encara. Focar noresultado é o primeiro passo para 
tornar a preparação um processo sofrido.
Porém, considero que na realidade não podemos ser radicais. 
É preciso adotar uma compreensão híbrida, de modo a não 
ignorar a importância do resultado, mas estarmos com o 
foco de nossas ações no processo.
7
Tente fazer um esforço para focar no processo. Tente se de-
sarmar da pressão do foco no resultado. Viva o momento e 
se torne refém do seu planejamento, de!nindo metas de cur-
to prazo.
E que o resultado seja uma conseqüência do processo!
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Quantas horas devo destinar a cada matéria ao longo de cada se-
mana de estudos?  Esta pergunta tem grande importância no 
processo de preparação para o concurso público e atormenta e 
angustia muitos candidatos. Tal preocupação é relevante não ap-
enas no contexto de início dos estudos, no momento da estrutu-
ração do planejamento da preparação, mas também para aqueles 
que já estão com a execução do seu plano em andamento e devem 
estar sempre avaliando se a distribuição de horas por matérias 
tem sido e!ciente e adequada.
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Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
Quantas horas dedico 
por matéria?
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TEXTO 2
No processo de preparação para concursos públi-
cos um dos recursos mais relevantes e valiosos ao can-
didato consiste no tempo, o que exige o seu aprovei-
tamento de forma correta, racional e otimizadora.
No âmbito das construções intelectuais do  gerencia-
mento de projetos, há um conceito denominado teoria 
da tripla restrição, segundo o qual na execução de um 
projeto existem três limitações, às quais correspon-
dem à qualidade, o tempo e o custo. No caso da prepa-
ração para o concurso público, o tempo tem o sentido 
de duração,  envolvendo o lapso temporal que vai do 
início ao !m do processo de preparação, até chegar à 
conquista da aprovação. Já o custo deve ser encarado 
como a capacidade de investimento pessoal e cogniti-
vo do candidato, o que se traduz em horas de estudo.
Estabelecidas as mencionadas premissas, venho sus-
tentando a idéia de que para a de!nição de horas a se-
rem distribuídas por matérias, a primeira preocupação 
do candidato deve ser com a delimitação dos micro pe-
ríodos a serem considerados. Ou seja, como será a 
segmentação de universos temporais a serem adota-
dos pelo candidato? Semanas? Quinzenas? Metade da 
Semana? Dez dias?
Colocando com outras palavras, o candidato deve es-
tabelecer aquilo que venho denominando como micro-
ciclo de estudos, conceito que faz parte do conjunto de 
construções correspondentes à Teoria Geral do Tuctor.
Geralmente consideramos o microciclo como uma se-
mana, de segunda-feira a domingo,envolvendo sete 
dias. Porém, a título de exemplo, candidatos a concur-
sos públicos que trabalham em regime de plantão, em 
escalas como de 12×36 ou 24×48, di!cilmente poderão 
considerar a sua “semana de estudos” (microciclo) com 
sete dias, de segunda-feira a domingo.
Inclusive, em função desta necessidade, no Novo Tuc-
tor a montagem da grade de horários será totalmente 
dinâmica, podendo ser formatada conforme a situação 
do candidato, por meio da funcionalidade “Grade de 
Matérias”.
Dessa forma, o primeiro passo para de!nirmos quan-
tas horas serão destinadas a cada matéria consiste na 
10
identi!cação do microciclo de estudos a ser considera-
do. Contudo, é fundamental não apenas de!nir o mi-
crocliclo, mas  também a quantidade de horas que se-
rão destinadas. Ou seja, se o candidato irá considerar a 
semana, é preciso de!nir quantas horas serão destina-
das aos estudos para o concurso público por semana.
Outro aspecto relevante, porém de maneira indireta, 
consiste na de!nição do modelo de  grade quando ao 
tratamento dado às matérias, o que comporta a con-
cepção  Sucessiva-Modular  ou Simultânea-Concomi-
tante. Na primeira o candidato esgota uma matéria 
para passar para outra, ao passo que na segunda estu-
da todas as matérias simultaneamente. Obviamente 
que também cabe concepções híbridas, conjugando os 
dois modelos. 
De!nido o microciclo e o modelo de grade, a questão 
que então se coloca é:  como distribuir as horas por 
matérias?
Para tanto, existem algumas metodologias.
Há uma  primeira metodologia que leva em conta o 
peso da matéria conforme os parâmetros do edital. No 
caso, é preciso levantar a quantidade de questões por 
matérias passíveis de cobrança na prova e os pesos 
correspondentes. Considerando estas duas variáveis, 
de!ne-se o tempo a ser dedicado a cada matéria.
No entanto, geralmente não é possível adotar a referi-
da concepção, pois a maioria dos editais não conta 
com a previsão dos referidos parâmetros. Por outro 
lado, conforme venho sustentando, inclusive no últi-
mo livro publicado pela Editora Método (Como se 
Preparar para Concursos com Alto Rendimento),  os 
mencionados critérios devem ser considerados na de-
!nição das fontes de estudos e processos cognitivos, o 
que se traduz em investimento intelectual e, por sua 
vez, irá impactar indiretamente o tempo.
Há outra metodologia que propõe ao candidato avaliar 
o domínio e a falta de domínio em relação às matérias 
e conteúdos inerentes ao planejamento estabelecido, 
de modo a distribuir o tempo a partir destes critérios, 
se dedicando mais às matérias de menor domínio 
11
intelectual.  Porém, tal proposta metodológica conta 
com falta de precisão quantitativa, não permitindo a 
identi!cação exata e precisa do quantitativo de horas 
por matérias. Além do mais pode ocorrer a precariada-
de do disgnóstico intelectual, principalmente em rela-
ção a candidatos que estão iniciando a preparação para 
o concurso.
Mais uma vez, considero que a referida percepção de 
domínio pode ser considerada não na alocação do 
tempo, mas na de!nição das fontes de estudos e pro-
cessos cognitivos a serem adotados. E assim, também 
mais uma vez, indiretamente irá impactar o tempo.
A esta altura você deve estar se perguntando: tudo 
bem, mas então qual seria a metodologia mais ade-
quada e e!ciente para a distribuição de horas por ma-
térias?
A proposta que venho sustentando não se confunde 
com nenhuma das anteriores e procura contar com ca-
ráter cientí!co e uma lógica racional e matemática na 
distribuição do tempo em relação às matérias. Natu-
ralmente que sem a pretensão de contar com o mono-
pólio da verdade, até pelo fato de que na ciência não 
há verdades absolutas. Além disto, é preciso respeitar 
a noção de subjetividade humana, na medida em que 
cada candidato tem suas particularidades.
Mas um primeiro elemento fundamental, inerente a 
esta metodologia de metapreparação  (como se prepa-
rar), envolve a idéia de que a avaliação da importância 
da matéria irá re"etir na de!nição da fonte de 
estudo. Assim,  em última análise, o tempo a ser dis-
tribuído entre as matérias será determinado pelas fon-
tes de estudo e processos cognitivos adotados pelo 
candidato.
Além desta variável, a presente metodologia também 
considera as Unidades de Estudos (UE) e o Tempo por 
Unidades de Estudos (TUE), o que consiste em parâ-
metros objetivos que re"etem quantitativamente as 
capacidades cognitivas do candidato em relação a cada 
matéria. Estes conceitos fazem parte da Teoria Geral 
do Tuctor, de modo que para melhor compreensão su-
giro a leitura do Glossário do Sistema  (clique  neste 
link).
12
Conforme consta no Glossário, a Unidade de Estudo 
consiste na “menor unidade gerencial do planejamento da 
preparação para o concurso público... Decorre da natureza 
da Fonte de Estudo. Se a Fonte for um livro ou apostila, a 
unidade de estudo será uma página, sendo um conjunto de 
exercícios, será um único exercício, se a fonte for um curso, 
a unidade seráuma aula.” Já o Tempo por Unidade de 
Estudo corresponde “estimativa de tempo demandado 
para estudar uma única unidade de estudo. Cada fonte de 
estudo e matéria tende a demandar uma estimativa de 
tempo diferente, considerando aspectos subjetivos relacio-
nados ao candidato, como familiaridade e facilidade ou di-
!culdade com a matéria, ou objetivos relacionados às fon-
tes de estudo, como quantidade e densidade de informa-
ções por unidade de estudo.”
A partir das variáveis apresentadas, ou seja, microcli-
clo e horas por microciclo,  fontes de estudo,unidades 
de estudos e tempo por unidade, o candidato terá uma 
resposta precisa, racional, estratégica e cientí!ca acer-
ca de quantas horas devem ser destinadas por matéri-
as.
Mas se você estiver achando complexa a busca desta 
de!nição, não se preocupe. O Sistema Tuctor faz tudo 
isto para você. Tanto é que se trata de concepção me-
todológica inerente à Teoria Geral do Tuctor. 
Naturalmente que isto exige do candidato certos cui-
dados e precisão no momento de dar os  inputs de in-
formações ao Sistema.
No entanto, independente da adoção da proposta me-
todológica e do Sistema Tuctor, o fundamental é que 
você compreenda a importância do tempo na prepara-
ção para o concurso público e promova a adequada dis-
tribuição por matérias. O tempo consiste num dos re-
cursos mais valiosos para a conquista da aprovação.
Aproveite seu tempo de forma e!ciente!
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O processo de preparação para o concurso público deve envolver 
três frentes fundamentais, as quais correspondem ao  planeja-
mento, à  aprendizagem  e à  gestão das condições emocionais. 
Tenho feito desta compreensão um verdadeiro mantra, sendo 
que inclusive o último livro que escrevi sobre o tema da pre-
paração para concursos (“Como se Preparar para Concursos com 
Alto Rendimento”, Ed Método) tem seus capítulos estruturados 
em torno dos referidos elementos.
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Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
Precisão Gerencial do Plano 
de Estudos
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TEXTO 3
E porque esta compreensão é relevante? Por um lado, prepa-
rar-se para o concurso público consiste em se apropriar inte-
lectualmente de informações e conhecimentos  passíveis de 
solicitação no momento da prova. 
Por outro, sem a plani!cação do referido processo não há um 
rumo de!nido a seguir, sem aprendizagem não há apropria-
ção intelectual e sem a adequada gestão das condições emo-
cionais surgem di!culdades para que se mantenha com em-
penho na trajetória de implementação dos esforços necessá-
rios.
Considerando as referidas premissas, quanto ao planejamen-
to  da preparação para o concurso público, é fundamental 
a preocupação com a sua estruturação e execução.
Neste sentido, para trabalhar a montagem e implementação 
do plano de estudos existem diversas propostas e modelos 
metodológicos, alguns construídos de forma mais empírica e 
intuitiva, a partir de experiências pessoais, de êxito ou não, 
outras desenvolvidas de forma mais fundamentada.
Não obstante todos os elementos que devem ser considera-
dos quanto à plani!cação dos estudos, é preciso contar com 
alguma precisão gerencial, tanto para a estruturação, quanto 
para a execução do planejamento.  Tal cuidado permite a 
construção de metas de curto prazo, o que é fundamental 
para a lógica da manutenção do  foco no processo, de modo 
a libertar o candidato refém da lógica da angústia do foco no 
resultado. Além disto, a mencionada precisão gerencial tam-
bém envolve a visualização adequada da evolução da execu-
ção do plano de estudo.
E como alcançar a mencionada precisão gerencial?
Para trabalhar com precisão gerencial, construindo metas de 
curto prazo e dispondo de monitoramento e controle do pla-
nejamento da preparação para o concurso público, é preciso 
contar com uma metodologia de fragmentação do plano.
Nos termos da  proposta metodológica  correspondente 
à  Teoria Geral do Tuctor, existem dois elementos de frag-
mentação  relevantes. O primeiro corresponde às  Unidades 
de Estudo, sendo que o segundo consiste nas Unidades de 
Conteúdo.
Conforme o Glossário do Sistema Tuctor (clique aqui para ler 
o Glossário completo), a Unidade de Estudo envolve a “me-
nor unidade gerencial do planejamento da preparação para o 
concurso público. Consiste na célula elementar que permite 
15
realizar estimativas e mensurações. Decorre da natureza da 
Fonte de Estudo. Se a Fonte for um livro ou apostila, a uni-
dade de estudo será uma página, sendo um conjunto de exer-
cícios, será um único exercício, se a fonte for um curso, a 
unidade será uma aula”.
Ainda segundo o Glossário do Tuctor, a Unidade de Conteú-
do corresponde à “menor unidade do conjunto de conteúdos 
de uma Matéria que faz parte de determinado Programa. 
Trata-se dos itens temáticos que podem ser fracionados, ou 
seja, temas ou microtemas. Quanto mais fracionado um Pro-
grama, considerando o universo de conteúdos inerentes a 
determinada Matéria, maior será a precisão gerencial na exe-
cução do Plano de Estudos.”
A título de re"exão, imagine construir uma casa e tentar es-
timar ou mensurar o tempo e custo para levantar uma pare-
de? O mesmo vale para o monitoramento e controle da cons-
trução da parede. Qual metodologia adotar? O caminho mais 
adequado seria avaliar o tempo e custo de uma fração da pa-
rede, por exemplo o correspondente a 1 metro, para, a partir 
daí, estimar o todo.
Assim, a identi!cação e compreensão das Unidades de Estu-
dos e Unidades de Conteúdo permite a fragmentação do pla-
nejamento da preparação para o concurso público, o que é 
fundamental para o devido gerenciamento da sua execução. 
Outro aspecto relevante consiste na construção de estimati-
vas, o que tem importância inclusive para a de!nição, ainda 
que estimada, de prazos para a conclusão dos estudos.
Vale registrar que, na realidade, as  Unidades de Estu-
dos  permitem efetivamente maior precisão de estimativa, 
pois contam com melhores condições de mensuração do que 
as Unidades de Conteúdo. Por outro lado, quanto mais seg-
mentado o Programa de Estudo, o que corresponde ao con-
junto de Matérias com as suas Unidades de Conteúdo, maior 
será a precisão gerencial e percepção dos avanços.
Estas construções, que correspondem a propostas de plani!-
cação, sistematização e racionalização do processo de prepa-
ração para o concurso público, são pautadas pela !nalidade 
de contribuir com adoção da postura do Candidato de Alto 
Rendimento. E assim, também tendem a repercutir no plano 
da gestão das condições emocionais, ao permitir a constru-
ção de metas de curto prazo.
Boa estruturação e execução do seu planejamento de estu-
dos!
16
17
TEXTO 4
Motivação e Fracionamento do Plano 
de Estudos: repercussões emocionais
Concursos Públicos 
e Preparação de 
Alto Rendimento
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TUCTOR 3.0
O fracionamento ou segmentação do plano de estudos para con-
cursos públicos e exames pode ter relevantes repercussões positi-
vas, inclusive no campo da gestão das condições emocionais do 
processo de preparação.
A idéia de segmentação ou fracionamento do planejamento conta 
com diversos sentidos. No texto sobre a “Precisão Gerencial do 
Plano de Estudos” foram abordados aspectos relacionados à 
gestão do monitoramento e controle da execução do planeja-
mento.
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Porém, também existem relevantes repercussões no campo 
da gestão das condições emocionais.
Primeiramente, cabe esclarecer que, conforme  as constru-
ções da Teoria Geral do Tuctor, enquanto um conjunto de 
conceitos voltados à gestão do processo de preparação para o 
concurso público, existem duas grandesmodalidades de 
fragmentação do plano de estudos.
A primeira consiste na compreensão das Unidades de Estu-
dos (UE), as quais correspondem às células gerenciais ele-
mentares do planejamento, sendo estabelecidas a partir 
das Fontes de Estudo. Conforme o Glossário do Sistema Tuc-
tor, trata-se da “menor unidade gerencial do planejamento 
da preparação e decorre da natureza da Fonte de Estudo”. 
Assim, se a Fonte de Estudo for uma fonte bibliográ!ca, a 
Unidade de Estudo será uma página, se for um curso prepa-
ratório na web, a Unidade de Estudo será uma única aula, se 
for uma legislação, poderá ser um único dispositivo. Ou seja, 
a Unidade de Estudo (UE) consiste no objeto de fragmenta-
ção de uma determinada Fonte de Estudo, passível de iden-
ti!cação isolada e quanti!cação, isto é, de!nição de quanti-
dade. Também é importante que se possa mensurar a esti-
mativa de tempo de uma Unidade de Estudo, ou seja, o Tem-
po por Unidade de Estudo  (TUE). (clique aqui para ler o 
Glossário do Sistema Tuctor)
Outra modalidade de fragmentação do plano de estudos con-
siste na Unidade de Conteúdo (UC). Segundo o Glossário do 
Sistema Tuctor, a UC “consiste na menor unidade do conjun-
to de conteúdos de uma Matéria que faz parte de determina-
do Programa.  Trata-se dos itens temáticos que podem ser 
fracionados, ou seja,temas ou microtemas”.
Existem diversos fundamentos indicativos da importância 
da adoção das referidas modalidades de fragmentação, para 
efeito de monitoramento e controle da execução do plano de 
estudos, o que envolve os aspectos gerenciais. Mas qual seria 
a relevância da fragmentação para a gestão das condições 
emocionais da preparação para o concurso público?
Um primeiro fundamento importante consiste na idéia de 
que  a fragmentação do planejamento de estudos permite a 
de!nição de metas de curto prazo, o que tem papel funda-
mental em termos motivacionais. As  teorias da  motivação 
por processo  têm como base exatamente o estabelecimento 
de metas.
18
Inclusive, tal compreensão se relaciona com a noção da pre-
paração para concursos baseada no foco no processo, a qual 
não se confunde com a lógica do foco no resultado, o que 
acaba por gerar angústias e frustrações nos candidatos.
Outro aspecto ainda relacionado ao plano motivacional con-
siste no  recebimento de feedbacks  que a fragmentação do 
plano de estudos proporciona. Segundo o psicólogo Segundo 
Paul Spector,  “…o feedback é necessário porque permite que as 
pessoas saibam se o seu comportamento as está levando ou não 
na direção de seus objetivos  Spector” (Psicologia nas 
Organizações. São Paulo: Saraiva, 2006, pág. 304).
Além dos mencionados aspectos apresentados sobre as re-
percussões emocionais, outro fundamento importante en-
volve a relação entre o tempo e o processo de apropriação do 
conhecimento, conforme propõe as construções da Andrago-
gia.
Vale esclarecer que a Adragogia tem como objeto o estudo da 
educação de adultos, diferentemente da Pedagogia, a qual é 
centrada na educação de crianças. 
Neste sentido, segundo Allan Gibb, um dos teóricos da An-
dragogia,  na educação de adultos ocorre uma mudança na 
perspectiva da dimensão do tempo no âmbito do processo de 
aprendizagem, havendo a intensa – e por vezes angustiante, 
preocupação com a aplicação imediata do objeto de conheci-
mento. Um exemplo seria a situação na qual a criança indaga 
ao professor o motivo para ter que aprender a raiz quadrada 
de 16 na base de 2, tendo a resposta de que um dia precisará 
deste conhecimento. Porém, no caso do adulto, a referida 
resposta não serve, pois este dia já chegou.  Daí o sentido 
do imediatismo.
E com o candidato a concursos públicos não é diferente.
Neste sentido, a fragmentação do plano de estudos tende a 
neutralizar esta angústia imediatista. Se ao estudar Direito 
Constitucional fragmento o tema “Competências Legislati-
vas” em competência privativa da União, competência con-
corrente e competência comum, não tratando como um úni-
co tema (Competências Legislativas), há uma tendência a me 
proporcionar maior sensação de avanço, principalmente se a 
c a d a s e m a n a e s t u d o u m d o s t e m a s o b j e t o d a 
fragmentação. Do contrário, encarando e planejando como 
19
um tema só (Competências Legislativas), no mesmo ritmo de 
estudo, demoraria três semanas para saber que dei mais um 
passo.
Ou seja, além da precisão gerencial, a fragmentação do plano 
de estudos tende a provocar relevantes repercussões emoci-
onais, principalmente se somadas ao longo de todo o proces-
so de preparação para o concurso público.
Portanto, procure re"etir sobre a importância da fragmenta-
ção do seu plano de estudos, tendo o cuidado não apenas de 
aperfeiçoar a estruturação e execução do planejamento, mas 
também de modo a promover a adequada gestão das condi-
ções emocionais.
20
21
No universo da preparação para concursos públicos, atualmen-
te, a idéia da importância da estruturação de um planejamento de 
estudos trata-se de mais do que um consenso, consistindo em 
verdadeira unanimidade. E há diversos  fundamentos que justi!-
cam esta compreensão, tais como: de!nição de um rumo a seguir; 
estabelecimento de metas de curto prazo; viabilização de con-
dições para a adequada gestão do tempo; proporcionar feedback, 
indicando que a implementação de esforços por parte do candi-
dato está o levando em busca do objetivo da aprovação.
Equalização do Plano de 
Estudos
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Naturalmente que a adoção de um planejamento da prepara-
ção não consiste em condição formalmente obrigatória e in-
dispensável para a aprovação. Mas os atuais padrões de exi-
gência das provas e a intensa pro!ssionalização e empenho 
nos estudos por parte de muitos candidatos  tem tornado a 
plani!cação dos estudos uma preocupação de enorme impor-
tância.
E um plano de estudos adequadamente estruturado pressu-
põe o estabelecimento de metas e parâmetros para a sua exe-
cução. Exatamente esta consiste numa das !nalidades 
da metodologia inerente ao Sistema Tuctor, ao cumprir com 
o referido papel a partir de variáveis e critérios como Matéri-
as, Fontes de Estudo (FE), Unidades de Estudo (UE), Tempo 
por Unidade de Estudo (TUE)  e tempo disponibilizado aos 
estudos por parte do candidato.
Parte destas variáveis, indispensáveis à adequada estrutura-
ção do planejamento da preparação, correspondem a estima-
tivas. Principalmente por serem informadas num momento 
anterior ao início da execução do plano, isto é, na sua fase de 
estruturação. E estimativa não se confunde com certeza, tra-
tando-se apenas de algo que se estima.
Assim, estabelecido o plano de estudos e iniciada a sua exe-
cução, a cada avanço podem ocorrer mudanças no cenário. 
Tanto por eventual inadequação das estimativas originais, 
quanto por diversos fatores incidentes ao longo da execução, 
tais como condições cognitivas do candidato, que pode estar 
passando por algum assunto que considera difícil, problemas 
emocionais-psicológicos ou mesmo o possível cansaço e des-
gaste que acaba por afetar os estudos, incidentes que impe-
dem o cumprimento das horas de estudo comprometidas.
Vale ressaltar que o mencionado conceito de avanço envolve 
a superação de unidades de duração do plano de estudos, o 
que, na metodologia do Sistema Tuctor, é denominado Mi-
crociclo. Segundo o Glossário do Tuctor, o Microclico “trata-
se da menor unidade de duração de um plano de estudos. O Mi-
crocliclo é determinado pela quantidade de dias que compõe uma 
Grade de Horários. Se a Grade for semanal, por exemplo de se-
gunda-feira a domingo, o Microciclo será de 07 dias”.
Portanto, a cada microciclo,ou seja, a cada avanço em uma 
determinada unidade de duração do plano de estudos, con-
forme os resultados dos esforços empreendidos, é possível 
que o planejamento  tenha que ser refeito.
22
E aí entra o papel da Equalização do Plano de Estudos. Trata-
se de um mecanismo do Sistema Tuctor que reajusta o plano, 
conforme a realidade da sua execução.
A equalização garante que o plano de estudos evolua de for-
ma equilibrada, racional e realista.
Promovendo a equalização do seu planejamento, o candidato 
garante a distribuição equilibrada dos seus esforços e tempo 
em relação às matérias e fontes de estudo.
Vale lembrar que um dos recursos mais importantes na pre-
paração para o concurso consiste no tempo. Equalizando o 
plano, o candidato distribui este recurso de forma mais ade-
quada, respeitando o que efetivamente vem ocorrendo.
Outro papel importante da referida funcionalidade consiste 
na reformulação das metas de Unidades de Estudo, promo-
vendo a devida adaptação à realidade do candidato, inclusive 
de modo a torná-las mais viáveis. Isto tende inclusive a mi-
nimizar possíveis angústias.
A equalização do plano de estudos também consiste em me-
canismo de controle da execução do planejamento. Cabe des-
tacar que a implementação do planejamento exige a preocu-
pação com o monitoramento, o que envolve uma postura 
passiva de acompanhamento da execução, bem como contro-
le, o que consiste em postura ativa, envolvendo intervenções 
de ajuste.
E assim, outro aspecto relevante consiste na colaboração 
para a adoção da idéia do foco no processo, no sentido de e-
vitar que o candidato se torne refém da angústia do foco no 
resultado.
Mas a idéia fundamental é que os estudos voltados à prepa-
ração para concursos públicos e exames contem com a estru-
turação do planejamento, bem como meios que garantam a 
sua adequada implementação.
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TEXTO 6
E se falta tempo para estudar?!
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Muitos candidatos a concursos públicos e exames relatam e 
vivem a angústia do que consideram como falta de tempo para 
estudar. Aqueles que não estão por conta dos estudos acabam 
tendo a percepção de que estão em grande desvantagem em re-
lação aos demais, sendo que, inclusive, geralmente cogitam bus-
car meios para  criar condições de !carem exclusivamente estu-
dando. 
O objetivo do presente texto consiste na  apresentação de algu-
mas ponderações e provocações à re"exão, no sentido de relativi-
zar esta idéia da percepção de falta de tempo.
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Assim, primeiramente, é fundamental que se compreenda 
dois conceitos de grande importância. O primeiro consiste 
na diferença entre tempo e duração, ao passo que o segundo 
corresponde à teoria da tripla restrição aplicada à preparação 
para concursos e exames.
Quanto ao primeiro conceito, teoricamente, duração tem re-
lação com o lapso temporal delimitado pelo início e !m de 
uma atividade. Também podemos considerar duração como 
a quantidade de unidades de períodos consideradas. Segundo 
a!rmam Barcaui, Borba, Silva e Neves, tratando de de!nição 
estabelecida pelo PMBoK, construção que reúne uma série de 
conceitos sobre o gerenciamento de projetos, “…o glossário do 
PMBok de!ne duração como número de períodos de trabalho ne-
cessários para terminar uma atividade do cronograma…”. (Bar-
caui, A., Borba, D., Silva, I. e Neves, R.  Gerenciamento do 
Tempo em Projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2006, pág 64).
Já o tempo tem outro sentido. Trata-se, no contexto do pro-
cesso de preparação para concursos e exames, da quantidade 
de horas que o candidato tem para investir nos estudos a 
cada unidade de duração. Ou seja, o tempo consiste num re-
curso, e dos mais valiosos, inegavelmente.
No caso da  metodologia  que venho sustentado, voltada à 
execução por meio do Sistema Tuctor, a unidade de duração 
consiste no microciclo de estudos, o qual pode inclusive co-
incidir com o conceito de semana de estudos. Assim, o tempo 
seria quantas horas um candidato pode dedicar aos estudos 
em um único microciclo (clique aqui para ler o Glossário).
A partir desta compreensão, entramos no conceito de tripla 
restrição. Segundo esta teoria, em qualquer projeto há três 
restrições, as quais correspondem à qualidade, tempo e cus-
to. 
Adaptando a presente construção à preparação para concur-
sos, o tempo tem o sentido de duração, ou seja, é delimitada 
por quando começa e quando termina a preparação, o que 
também tem o sentido de quantidade de microciclos. Já  o 
custo tem relação com o tempo, enquanto capacidade de in-
vestimento do candidato, em termos de horas de estudos por 
cada microciclo ou alguma outra unidade de duração.
E qual a relação entre estes conceitos e a possível angústia 
com a falta de “tempo”?
A idéia é que se entenda, neste primeiro momento, que a di-
ferença entre um candidato que considera ter menos tempo 
do que gostaria e outros que contam com mais tempo – en-
tendendo tempo como horas de estudo por cada micro-uni-
dade de duração, é que aquele com menor “tempo” tenderá a 
25
ter uma maior duração da execução do seu plano, comparado 
com o que conta com maior tempo.
Mas o fundamental é que para o candidato que conta com 
menor tempo, um dia a execução do plano de estudos será 
concluída, e assim estará condições de passar no concurso 
público pretendido. Ainda que se sujeitando a uma duração 
maior que a desejada.
Neste sentido, é preciso que se compreenda que esta percep-
ção de tempo mais limitado, geradora de angústias e por ve-
zes desesperos, não é impeditivo para a conquista da aprova-
ção! Mesmo demandando uma duração maior.
Ante tal compreensão é importante trabalhar com a lógica do 
foco no processo, afastando a lógica do foco no resultado. Ou 
seja, é fundamental que o candidato procure focar na execu-
ção do seu plano de estudos, trabalhando com metas de cur-
to prazo, buscando cumprir as referidas metas e vivendo 
processo de preparação.
E assim, tente não se angustiar sofrendo com o desespero de 
quando chegará a aprovação, tendo como objetivo principal a 
execução do seu planejamento de estudos. Exatamente esta é 
uma das !nalidades do Sistema Tuctor, ao estabelecer Indi-
cadores de Metas e Metas de Desempenho (clique aqui para 
ler o Glossário de Indicadores).
Conforme a!rma o consagrado atleta Michael Jordam, ao 
sustentar que sua carreira consiste num somatório de metas 
de curto prazo, “…sempre procurei !xar metas de curto pra-
zo. Ao olhar para trás, pude ver como cada um daqueles pas-
sos ou conquista me levou à etapa seguinte” (“Nunca Deixe 
de Tentar”, Ed. Sextante, p. 21).
Ainda neste sentido, também é importante trabalhar com a 
idéia da fragmentação do plano de estudos, o que conta com 
importância não apenas no plano gerencial, mas também no 
plano da gestão das condições emocionais.
Por outro lado, no campo cognitivo, é importante que o can-
didato compreenda que a cada avanço no seu plano de estu-
dos passa a criar âncoras de aprendizagem. E há inúmeros 
fundamentos cientí!co-psicopedagógicos para justi!car esta 
compreensão, os quais vão desde Jean Piaget, um dos pais 
das ciências da aprendizagem, a David Ausubel, autor da teo-
ria da aprendizagem de signi!cados.
Ou seja, segundo as referidas teses, o conhecimento para ser 
apropriado depende de ancoragens. Por exemplo, não tenho 
como aprender o conceito de cláusula pétrea, sem entender o 
que é poder constituinte derivado. Não tenho como apren-
der organização administrativa, sem entender o modelo fe-
26
derativo. Não tenho como entender o  conceito de tributo, 
sem saber o que é ato administrativo vinculado.
E assim, quanto mais se avança no plano de estudos, maisâncoras são criadas. 
Tudo isto independente do tempo que o candidato tenha, o 
que é importante entender inclusive para criar uma percep-
ção de que, mesmo ante a escassez de tempo, a cada unidade 
de duração (microciclo) ou semana de execução do plano de 
estudos, mais âncoras de aprendizagem são criadas.
Outro aspecto relevante, ainda no campo cognitivo, é que al-
gumas pesquisas têm mostrado há uma lógica de comprome-
timento de produtividade nos estudos, à medida em que se 
amplia o tempo dedicado a determinado intervalo de dura-
ção. Conforme publicado recentemente na Revista Mente e 
Cérebro, “Quando nos concentramos por muito tempo em 
uma atividade, sem parar para descansar, há um aumento 
dos níveis da enzima tirosina fosfatase SHP-2. Ela interfere 
no armazenamento de informações na memória”.(Ano XVIII, 
no. 220, p. 73)  E tal interferência é no sentido negativo.
Como se diz entre os estudiosos do gerenciamento de proje-
tos, não adianta fazer nove mulheres engravidarem ao mes-
mo tempo, pois isto não fará com que um bebê venha a nas-
cer em 1 mês!
Por !m, vale lembrar que aquele candidato que, teoricamen-
te, conta com mais “tempo”, também está potencialmente 
mais vulnerável às armadilhas da Lei de Parkinson. A referi-
da construção, também chamada de  Lei da Procrastinação, 
desenvolvida pelo economista Nothcolte Parkinson, envolve 
a idéia de que uma atividade se expande na medida em que 
se disponibiliza tempo a ela.
Diante de todas as considerações, a idéia é que o candidato 
que conta com a percepção de que tem pouco tempo de estu-
do procure neutralizar esta angústia, vivendo o presente do 
seu processo de execução do planejamento e procure não !-
car olhando para o !nal. Não estou propondo com isto que 
se iluda e adote uma perspectiva romântica. O que propo-
nho é uma forma diferente de encarar a realidade, fundada 
em bases lógicas e racionais.
E assim, como diz João Guimarães Rosa,  trabalhe com a 
idéia de que “o real não está na saída nem na chegada: ele se dis-
põe para a gente é no meio da travessia”.
Boa travessia!
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