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Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 FENÓIS – Método colorimétrico para águas residuárias Método de Ensaio São Paulo Junho - 1999 NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 14/06/1999 S U M Á R I O INTRODUÇÃO ......................................................................................................................1 1 ESCOPO ............................................................................................................................1 2 CAMPO DE APLICAÇÃO..................................................................................................1 3 INTERFERENTES .............................................................................................................1 3.1 Eliminação dos Principais Interferentes.....................................................................1 4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................1 5 DEFINIÇÃO........................................................................................................................1 6 PRINCÍPIOS.......................................................................................................................2 7 REAÇÕES..........................................................................................................................2 7.1 Padronização da solução estoque de fenol ...............................................................2 7.2 Tintura de antipirina ......................................................................................................2 8 REAGENTES.....................................................................................................................2 9 VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS......................................................................................4 9.1 Vidrarias..........................................................................................................................4 9.2 Equipamentos...............................................................................................................4 9.3 Limpeza e preparação de materiais ............................................................................4 10 COLETA E PRESERVAÇÃO DE AMOSTRAS ..............................................................4 11 PROCEDIMENTO............................................................................................................4 11.1 Para amostras que contém óleos e graxas:.............................................................4 11.2 Para amostras isentas de óleos e graxas: ...............................................................5 11.3 Destilado turvo.............................................................................................................5 11.4 Curva de Calibração....................................................................................................5 12 EXPRESSÃO DE RESULTADOS...................................................................................5 13 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO PROCEDIMENTO.......................................6 14 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................8 Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 : 1999 14/06/1999 1 FENÓIS - Método colorimétrico para águas residuárias INTRODUÇÃO Ao longo do tempo, devido à expansão das atividades das indústrias químicas, petroquímicas, carboquímicas, siderúrgicas, de resinas sintéticas e outras, tem ocorrido um aumento no grau de poluição provocado por despejos contendo fenóis e seus derivados de origem industrial. As fontes naturais de descargas deste composto aos corpos receptores dada pela deterioração de vegetais ou excrementos de alguns animais, são insignificantes em comparação com a contribuição industrial. 1 Escopo O método de análise para determinação de compostos fenólicos tratado nesta norma refere-se a determinação fotométrica direta. A faixa ótima de operação deste ensaio é de 1 a 5mg de composto fenólico/L de amostra. 2 Campo de Aplicação Os compostos fenólicos representam grande problema ao meio ambiente. Em concentrações mínimas provocam odor e sabor desagradáveis na água além de serem tóxicos ao homem e aos organismos aquáticos. Por possuírem características bactericidas, estes compostos causam inibição aos sistemas de tratamento por lodos ativados ao atingirem concentrações de 50mg/L. Em sistemas de tratamento anaeróbio, concentrações na faixa de 100 mg/L provocam inibição. Hoje no estado de São Paulo, o artigo 19A do Decreto Estadual nº 8468 determina que a concentração máxima permitida de compostos fenólicos a ser lançada por efluentes ligados à rede pública de esgotos é de 5,0mg/L. O padrão de emissão de esgotos lançados diretamente ao corpo receptor, estipulado pela legislação do estado de São Paulo, através do artigo 18 do referido Decreto Estadual e pela Legislação Federal através do Artigo 21 da Resolução nº 20 do CONAMA, determina o limite máximo de 0,5 mg/L de compostos fenólicos no efluente. 3 Interferentes Interferentes como bactérias decompositoras de fenol, substâncias oxidantes e redutoras e valores de pH alcalino são eliminados pela acidificação da amostra. Alguns efluentes altamente contaminados podem requerer uma técnica especializada para eliminação de interferentes e para recuperar quantitativamente compostos fenólicos. 3.1 Eliminação dos Principais Interferentes 3.1.1 Agentes oxidantes: Tais como o cloro e aqueles detectados pela liberação de iodo na acidificação em presença de iodeto de potássio, devem ser removidos imediatamente depois da amostragem adicionando sulfato ferroso em excesso. Se os agentes oxidantes não forem removidos, os compostos fenólicos serão oxidados parcialmente; 3.1.2 Compostos sulforosos: São removidos pela acidificação a pH = 4,0 com ácido fosfórico 1:9 com agitação rápida e curta. Isto elimina interferência de sulfeto de hidrogênio, H2S e dióxido de enxofre SO2; 3.1.3 Óleos e graxas: São removidos por extração alcalina pela adição de NaOH até pH na faixa de 12,0 a 12,5, utilizando-se clorofórmio,CHCl3. 4 Referências NTS 004/1998: D.Q.O. NTS 012 /1998: O.D. 5 Definição Fenóis são compostos de fórmula geral ArOH, em que Ar representa um grupo fenilo, fenilo substituído, ou um dos outros grupos arilo (o naftilo, por exemplo). Os fenóis diferem dos álcoois NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 2 14/06/1999 por terem o grupo -OH ligado diretamente a um anel aromático. 6 Princípios Esta norma prescreve o método colorímetrico da 4-aminoantipirina que determina fenol orto e meta substituídos e, sob condições próprias de pH, os fenóis para substituídos, na qual a substituição é um grupo carboxila, halogênico, metoxil ou grupo ácido sulfônico. O método da 4-aminoantipirina não determina fenóis para substituídos, onde a substituição é um alquil, aril, nitro, benzoil, nitroso ou grupo aldeído. 7 Reações 7.1 Padronização da solução estoque de fenol Alguns fenóis podem ser rápida e quantitativamente substituídos pelo bromo formado na reação entre o bromato e o brometo em solução ácida. A determinação envolve o tratamento do fenol por um excesso de bromato de potássio e brometro de potássio; quando a bromação do fenol estiver completa, o bromo não consumido é determinado pela adição de um excesso de iodeto de potássio e titulação do iodo livre pelo tiossulfato de sódio padrão. + 3 Br2 OH Br + 3HBr Br OH Br 2,4,6-tribromofenol Br2 + 2I - ® I2 + 2Br - 7.2 Tintura de antipirina 8 Reagentes 8.1 Lista de Reagentes - sulfato ferroso amoniacal, p.a., Fe(NH4)2(SO4)2 .6H2O - ácido fosfórico, p.a., H3P04 - ácido sulfúrico, p.a.,H2SO4 - hidróxido de sódio, p.a., NaOH - clorofórmio, p.a, CHCl3 - cloreto de sódio, p.a, NaCl - hidróxido de amônio, p.a., NH4OH + pH Alcalino K3Fe(CN) 6 CH3 N N CH3 C C C O NH2 OH Fenol CH3 N N CH3 C C C O N O tintura de antipirina4-aminoantipirina Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 : 1999 14/06/1999 3 - ferricianeto de potássio, p.a, K3[Fe(CN)6] - 4-aminoantipirina, p.a, C11H13N3O - fosfato dibásico de potássio, p.a., K2HPO4 - fosfato monobásico de potássio, p.a., KH2PO4 - iodeto de potássio, p.a., KI - fenol, p.a., C6H5OH - bromato de potássio anidro, p.a., KBrO3 - ácido clorídrico, p.a., HCl - brometo de potássio, p.a., KBr - tiossulfato de sódio, p.a., Na2S2O3.5H2O - amido solúvel, p.a., (C6H10O5)N - tolueno, p.a., C7H8 8.2 Solução de ácido fosfórico 1:9: Diluir 10mL de ácido fosfórico p.a., H3PO4 para 100mL com água deionizada; 8.3 Solução de hidróxido de sódio 6M: Dissolver 240 g de hidróxido de sódio p.a., NaOH em 1000mL de água deionizada; 8.4 Solução de hidróxido de sódio 2,5M: Diluir 41,7mL de hidróxido de sódio 6M, NaOH para 100mL ou dissolva 10g de lentilhas em 100mL de água deionizada; 8.5 Solução de ácido sulfúrico 0,5M: Diluir lentamente 30mL de ácido sulfúrico p.a., H2SO4 em 1000mL de água deionizada; 8.6 Solução de hidróxido de amônio 0,5M: Diluir 35mL de hidróxido de amônio p.a, NH4OH para 1000mL de água deionizada; 8.7 Solução tampão de fosfatos: Dissolver 104,5g de fosfato dibásico de potássio p.a ., K2HPO4 e 72,3g de fosfato monobásico de potássio p.a . , KH2PO4 e diluir para 1000mL com água deionizada. O pH deverá estar em 6,8 sem ajustes; 8.8 Solução de 4-aminoantipirina: Dissolver 2,0g de 4-aminoantipirina p.a., C11H13N3O em água deionizada e diluir para 100mL. Prepare diariamente, solução instável; 8.9 Solução de ferricianeto de potássio: Dissolver 8,0g de ferricianeto de potássio p.a., K3Fe(CN)6 em água deionizada e diluir para 100mL. Filtrar se necessário. Armazenar em frasco âmbar; 8.10 Solução de bromato-brometo: Dissolver 2,79g de bromato de potássio anidro, KBrO3 em água deionizada, adicionar 10g de cristais de brometo de potássio, KBr, dissolver e diluir para 1000mL; 8.11 Solução de tiossulfato de sódio 0,025M: Conforme NTS 012/1998:OD.; 8.12 Solução indicadora de amido: Conforme NTS 012/1998: O.D.; 8.13 Solução estoque de fenol Dissolver 0,1g de fenol p.a., C6H5OH em água deionizada recentemente fervida e resfriada. Diluir para 100mL; Padronização: - Introduzir em um erlenmeyer de 500mL, onde foi previamente inserido 100mL de água deionizada, 50mL de solução estoque de fenol e 40mL de solução de bromato-brometo 0,05M. Imediatamente, adicionar 5mL de ácido clorídrico p.a., HCl e misturar cuidadosamente. O erlenmeyer deve ter tampa para que não ocorra perda de bromo por volatilização. Manter o erlenmeyer fechado e deixar em repouso por 10 minutos. Adicionar 1g de iodeto de potássio p.a., KI; - Preparar o branco da mesma maneira, usando 10mL de solução de bromato-brometo 0,05M; - Titular a solução estoque e o branco com solução de tiossulfato de sódio 0,025M, usando solução de amido como indicador; - Calcular a concentração de fenol da solução através da seguinte expressão: mg fenol/L= amostra da mL )V-15684.M.(V 21 Onde: NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 4 14/06/1999 M: molaridade do tiossulfato de sódio V1: 4 vezes o volume de tiossulfato de sódio utilizado no branco V2: Volume de tiossulfato de sódio gasto na titulação da amostra 9 VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS 9.1 Vidrarias - pipetas volumétricas de 1,0mL; 5,0mL; 10,0mL; 20,0mL; 25,0mL; 50,0mL e 100,0mL; - funis de separação do tipo Squibb com capacidade para 1000mL, com tampa; - proveta de vidro borosilicato de 50mL; 500mL e 1000mL; - termômetro; - balões volumétricos de 500 mL; - balões de destilação de fundo chato e saída lateral de 1000mL; - condensadores de Graham, haste longa (200 ou 300 mm); - pipetas graduadas de 1,0mL; 5,0 mL; e 10,0 mL; - bécheres de 250 mL, 1000mL; - pérolas de vidro; - bureta de 50mL. 9.2 Equipamentos - banho-maria; - pH - metro; - Espectrofotômetro para faixa de 460nm a 510nm; - manta aquecedora com suporte para fixação de vidrarias ou chapa de aquecimento. - cubeta com caminho ótico de 10 a 50mm. 9.3 Limpeza e preparação de materiais Todos os materiais utilizados devem ser lavados com detergente neutro, água corrente e enxaguados com água deionizada. 10 Coleta e preservação de amostras As amostras para a determinação de compostos fenólicos devem ser coletadas em frascos de vidro ou plástico contendo 20mL de solução de sulfato ferroso amoniacal. O volume necessário é de 1000mL. As amostras para fenóis nas concentrações geralmente encontradas em efluentes, estão sujeitos à oxidação química e biológica. Preserve e estoque as amostras à 4°C até 4 horas. Acidificar até pH £ 2,0 com ácido sulfúrico p.a., H2SO4 , para estocá-las até 28 dias. 11 PROCEDIMENTO 11.1 Para amostras que contém óleos e graxas: - Separar ± 800mL da amostra homogeneizada para um bécher de 1000mL e ajustar o pH entre 12,0 e 12,5 utilizando solução de hidróxido de sódio 6M ou lentilhas; - Transferir a amostra para um funil de separação, adicionar 10mL de clorofórmio e agitar vigorosamente; - Descartar o extrato e caso a amostra ainda contenha óleos e graxas repetir a extração quantas vezes forem necessárias (até o extrato apresentar-se límpido); - Retornar a amostra para o bécher de 1000mL e aquecer em banho-maria a 60°C até a remoção do excesso de clorofórmio (± 1 hora). Deixar esfriar; - Separar 500mL da amostra em um bécher de 1000mL. Ajustar o pH para 4,0 com solução de ácido fosfórico 1:9, aerar para eliminar a possível presença de compostos sulfurosos; - Transferir a amostra para o balão de destilação e acrescentar algumas pérolas de vidro e 50mL de água deionizada . Destilar; - Recolher o destilado em balão volumétrico de 500mL. Em caso do destilado apresentar-se turvo, proceder como o descrito em 11.3; - Com uma pipeta volumétrica, transferir 100mL dos destilados para bécheres de 250mL, adicionar 2,5mL de solução de hidróxido de amônio 0,5M e Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 : 1999 14/06/1999 5 ajustar o pH para 7,9 ± 0,1 com solução tampão de fosfatos; - Adicionar 1,0mL de solução de 4- aminoantipirina e misturar bem; - Adicionar 1,0mL de solução de ferricianeto de potássio e misturar; - Fazer a leitura em espectrofotômetro U.V. visível após 15 minutos, em comprimento de onda de 500nm - Proceder de forma similar para a prova em branco e série de padrões. 11.2 Para amostras isentas de óleos e graxas: - Proceder conforme o item 11.1, eliminando o processo de extração com clorofórmio. Omitir a adição de ácido fosfórico 1:9. Caso a amostra tenha sido preservada pela adição de ácido sulfúrico no momento da coleta, ter o cuidado de ajustar o pH da amostra para 4,0 ± 0,2 com solução de hidróxido de sódio. 11.3 Destilado turvo - redestilar a amostra, conforme item 11.2; - se a turbidez persistir após a redestilação executar os passos abaixo; - Separar 500mL da amostra original para um bécher de 1000mL, adicionar 4 gotas de solução de metil-orange e titular com solução de ácido sulfúrico 0,5M até o ponto de viragem; - Transferir para um funil de separação e adicionar 150g de cloreto de sódio p.a. Agitar; - Acrescentar 40mL de clorofórmio. Agitar vigorosamente e transferir o extrato para um segundo funil de separação; - Fazer outras quatro extrações sucessivas na amostra original utilizando 25mL de clorofórmio por extração. Transferir os extratos para o segundo funil de separação; - Para a composição dos extratos do segundo funil, fazer três outras extrações: Acrescentar 4,0mL de solução de hidróxido de sódio 2,5Mpara a primeira extração e 3,0mL da mesma solução nas duas seguintes. Combinar os três extratos em um bécher de 1000mL; - Aquecer em banho-maria a 60°C para a retirada do excesso de clorofórmio; - Esfriar, diluir a 500mL com água deionizada e proceder conforme item 11.2. 11.4 Curva de Calibração - Preparar uma série de padrões a partir de diluições sucessivas da solução padrão de fenol, em balões volumétricos obedecendo os limites da “faixa ótima de operação”. - Transferir o branco e esta série de padrões para bécheres e proceder conforme instruções do item 11.2. - Plotar a curva absorvância x concentração; - Calcular o F - fator da curva de calibração F= é média dos resultados da divisão das concentrações conhecidas pelos seus respectivos valores de absorvância. 12 Expressão de resultados mg fenol/L = ( ) F *B -A onde: A = leitura da amostra em absorvância; B = leitura do branco em absorvância F = fator da curva de calibração Nota: Caso não seja utilizada na preparação dos padrões água deionizada do Tipo I/grau reagente utilizar água destilada e recém-fervida. Tomar o cuidado de preparar até 2horas antes do uso. NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 6 14/06/1999 13 Representação Esquemática do Procedimento S e p a r a r ± 8 0 0 m L d a a m o s t r a p a r a u m b e c h e r d e 1 0 0 0 m L e a j u s t a r o p H e n t r e 1 2 , 0 e 1 2 , 5 c o m s o l u ç ã o d e N a O H 0 , 5 M e t r a n s f e r i r p a r a u m f u n i l d e s e p a r a ç ã o A a m o s t r a c o n t é m ó l e o s e g r a x a s H o m o g e n e i z a r a a m o s t r a D e i x a r r e p o u s a r a t é q u e a s f a s e s s e s e p a r e m . D e s c a r t a r o e x t r a t o A d i c i o n a r 1 0 m L d e c l o r o f ó r m i o e a g i t a r v i g o r o s a m e n t e A a m o s t r a c o n t é m ó l e o s e g r a x a s O d e s t i l a d o a p r e s e n t a - s e t u r v o C o m u m a p i p e t a v o l u m é t r i c a , t r a n s f e r i r 1 0 0 m L d o d e s t i l a d o p a r a u m b é c h e r d e 2 5 0 m L N ã o S i m S i m N ã o A d i c i o n a r 2 , 5 m L d e s o l u ç ã o d e h i d r ó x i d o d e a m ô n i o 0 , 5 M e a j u s t a r o p H p a r a 7 , 9 ± 0 , 1 c o m s o l u ç ã o t a m p ã o d e f o s f a t o s A d i c i o n a r 1 , 0 m L d e s o l u ç ã o d e 4 - a m i n o a n t i p i r i n a e m i s t u r a r b e m A d i c i o n a r 1 , 0 m L d e s o l u ç ã o d e f e r r i c i a n e t o d e p o t á s s i o e m i s t u r a r F a z e r a l e i t u r a e m l = 5 0 0 m m Não S e p a r a r 5 0 0 m L d a a m o s t r a o r i g i n a l e a d i c i o n a r 4 g o t a s d e m e t i l - o r a n g e . T i t u l a r c o m s o l u ç ã o d e á c i d o s u l f ú r i c o 0 , 5 M a t é o p o n t o d e v i r a g e m T r a n s f e r i r a a m o s t r a p a r a u m f u n i l d e s e p a r a ç ã o e a d i c i o n a r 1 5 0 g d e N a C I p . a . e a g i t a r A c r e s c e n t a r 4 0 m L d e c l o r o f ó r m i o e a g i t a r v i g o r o s a m e n t e . T r a n s f e r i r o e x t r a t o p a r a u m s e g u n d o f u n i l d e s e p a r a ç ã o S i m R e d e s t i l a r a a m o s t r a O d e s t i l a d o a p r e s e n t a - s e t u r v o n o v a m e n t e Não S i m B A C D E Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 : 1999 14/06/1999 7 R e t o r n a r a a m o s t r a p a r a b é c h e r e aq ue ce r em ba nh o m ar ia a 60 ºC a t é r e m o v e r o e x c e s s o d e c l o r o f ó r m i o S e p a r e 5 0 0 m L d a a m o s t r a e m u m b é c h e r d e 1 0 0 0 m L , a j u s t e o p H p a r a 4 , 0 c o m s o l u ç ã o d e á c i d o f o s f ó r i c o 1 : 9 T r a n s f e r i r p a r a o a p a r a t o d e d e s t i l a ç ã o c o m a l g u m a s p é r o l a s d e vidro + 50 mL de águ a deio niza da R e c o l h e r e m b a l ã o v o l u m é t r i c o 5 0 0 m L d e d e s t i l a d o D e s c o n e c t a r o s i s t e m a d e d e s t i l a ç ã o E x e c u t a r u m a p r o v a e m b r a n c o e u m a s é r i e d e p a d r õ e s A n o t a r o r e s u l t a d o e m p l a n i l h a a p r o p r i a d a F a z e r o u t r a s 4 e x t r a ç õ e s s u c e s s i v a s d a a m o s t r a o r i g i n a l u t i l i z a n d o 2 5 m Ld e c l o r o f ó r m i o p o r e s t r a ç ã o e t r a n s f e r i r p a r a o 2 º f u n i l P a r a o s e x t r a t o s c o n t i d o s n o 2 º f u n i l d e s e p a r a ç ã o f a z e r o u t r a s 3 e x t r a ç õ e s , a c r e s c e n t a n d o s o l u ç ã o d e Na OH 2 , 5 M, u s a n d o 4 , 0 mL n a p r i me i r a e x t r a ç ã o e 3 , 0 m L n a s d u a s s e g u i n t e s , c o m b i n a n d o o s e x t r a t o s e m u m b é c h e r d e 1 0 0 0 m L A q u e c e r e m b a n h o - m a r i a a 6 0 º C a t é r e t i r a r o e x c e s s o d e c l o r o f ó r m i o E s f r i a r e d i l u i r a 5 0 0 m L c o m á g u a d e i o n i z a d a A e r a r a a m o s t r a p a r a e l i m i n a r c o m p o s t o s s u l f u r o s o s A B C D E NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 8 14/06/1999 14 Bibliografia - Além Sobrinho, P.; Garcia Júnior A.D.; Rodenas, M.L.A. tratamento de águas residuárias com elevadas concetrações de fenóis pelo processo de lodos ativados. Trabalho apresentado no 12o.Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Santa Catarina, nov. 1983. - American Public Health Association. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 19th Edition, 1995. - Braile, P.M. Manual de Tratamento de águas residuárias industriais. CETESB, 1979. - Garcia Júnior, A.D. Influência do fenol na nitrificação em sistemas de lodos ativados. Dissertação de Mestrado. Escola Politécnica USP. - São Paulo, Junho de 1985. - Morita, M.D. Apostila do Curso Caracterização de águas residuárias. SABESB, 1996; - Sawyer, C.N.; Mc Carty, P.L. Chemestry for Environmental Engineering, third edition. McGraw-Hill book Co, 1978. - Vogel, A.I. et al. Análise química quantitativa. 5a ed. Tradução de Macedo, H. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A., 1992. Norma Técnica Interna SABESP NTS 006 : 1999 14/06/1999 FENÓIS Considerações finais: 1) Esta norma técnica agrega informações de diversas normas da ABNT; 2) Esta norma técnica seguiu as orientações dadas na ISO 78/2 – International Standard – Layouts for standards – Part 2: Standard for chemical analisys, first edition, 1982. 3) Tomaram parte na elaboração desta Norma. ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME A AANG José Henrique da Silva O Aguiar A AELG Moacir F. Brito A AELL.1 Helvécio Carvalho de Sena A AELP Vera Lúcia de Andrade Aguiar A AELS Roseli Dutra Spósito A AEOB Francisco Novaes A APQG Edvaldo Sorrini A APQL Elvira A. Simi Venckunas I IBTC Amélia Yoshie O Kihara I IGTC Orlando Antunes Cintra Fº L LBTC Marco Antônio Silva de Oliveira M MCEC Hermes Correa de Souza M MCEC Maria Teresa Berardis T TDD/TT Marcelo Kenji Miki NTS 006 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP 14/06/1999 Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS Divisão de Normalização Técnica - TDSN Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100 São Paulo - SP - Brasil Telefone: (011) 3030-4839 / FAX: (011) 3030-4091 E-MAIL : sabestds@unisys.com.br - Palavras Chave: fenóis, esgoto, análise físico-química. 8 páginas