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Sistema Urinário - Anatomia

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Sistema Urinário – Anatomia 12/06/2018
RINS:
São órgãos em formato de feijão com a cor vermelho escuro para amarronzado. Eles estão em número par, onde cada um se encontra de um lado da coluna vertebral e possuem diferença anatômica onde o rim direito se encontra um pouco mais abaixo do esquerdo devido a posição que o fígado ocupa. Além disso, possuem uma região chamada de hilo renal que está a nível da primeira vertebra lombar, sendo a partir dela que há a saída ou entrada da a. e da v. renal e também da pelve renal.
A partir do nível de L1, há a saída do ureter que vai descer e seguir um trajeto inferior lateralmente aos corpos vertebrais e vão descrever um trajeto desde a cavidade abdominal até a pelve. Acima de cada rim há uma glândula suprarrenal.
Com relação a anatomia externa, eles possuem duas regiões de polos, uma inferior e uma superior, e ainda há uma margem lateral. Possuem uma face posterior e uma anterior, onde na sua maior parte são lisas e em alguns momentos podem ser vistos depressões. Além disso, todo rim com exceção da região do hilo renal é revestido por uma cápsula fibrosa, intimamente, que irá conferir uma proteção contra traumas e irá contribuir para a forma do órgão.
Em todo o rim há uma estrutura, as veias estelares visíveis através da cápsula fibrosa. No caso das crianças, ele se apresenta multilobulares, no total de 12, e conforme o crescimento vão perdendo eles lobos e se tornando convencional. Isso se dá pelo aumento do crescimento e pelo aumento do número de néfrons.
OBS: as depressões são os resquícios dos lobos que vão sendo perdidos.
Os rins fazem contato anterior e posterior com alguns órgãos da cavidade abdominal. No caso do rim direito na região de polo superior há um contato com a glândula suprarrenal sendo um contato direto, ao contrário do fígado que faz um contato com a região mais abaixo da glândula suprarrenal fazendo contato com o peritônio. Na margem medial há um contato direta com a porção descendente do duodeno. A flexura direita do colo faz contato com o intestino. Já o esquerdo tem contato com o estômago, baço, peritônio e (?).
Na face posterior na região de polo superior há o contato do rim direito com 11ª costela e o rim direito faz contato com a última costela. Além disso, essa região mais superior também faz contato com o diafragma em ambos os rins e com relação a margem lateral há a relação com o músculo transverso do abdômen, mais medial com o m. quadrado do lombo e mais interno com o m. (?). Nessa face também passa dois nervos, o iliolingual e o ilio-hipoglasto.
São envoltos por estruturas que irão contribuir proteção, duas faces e dois corpos adiposos. Mais externamente a capsula fibrosa há o corpo adiposo perirrenal que fará uma proteção para o rim, mais medial e lateral. Mais externamente a esse corpo há um a face anterior que irá passar por praticamente toda a extensão do rim, prosseguindo pela região do hilo, passando pela v. cava inferior. Há ainda um corpo adiposo (?) que irá passar mais medial até chegar ao m. psoas maior. A face anterior e a face posterior irão se unir e conjugar com a fáscia renal que vão compor a cavidade abdominal. Mais externamente a isso tudo há outro corpo adiposo, o pararrenal que só se encontra em uma face mais posterior e em uma região de face lateral do rim. As duas fáscias irão se unir a fáscia do diafragma, isso a nível da glândula suprarrenal.
Em relação a estrutura interna há o córtex com uma coloração mais pálida do que a região de medula renal. Externamente há o córtex. A região de medula possui uma forma triangula podendo ser chamada de triângulo renal tendo sua base mais larga com a região mais externa voltada para o córtex, e o seu ápice voltado para dentro (pelve renal) onde irá se ligar com os cálices renais menores. Além disso, o córtex não se apresenta somente externamente a pirâmide, mas também se evagina entre pirâmides, sendo então denominadas de (?).
A urina será produzida na região do córtex. Os cálices renais menores vão se unir em um ponto mais inferior constituindo os cálices renais maiores e consequentemente os maiores também se unirão para formar a pelve renal que mais inferiormente irá se estreitar dando origem ao ureter que irá conduzir a urina até a bexiga. Além disso, há uma divisão em lobo renal que será constituído pelo córtex (mais externa), pela pirâmide renal e pela metade de cada coluna renal. 
VASCULARIZAÇÃO: como um v. e a. principais há as renais. As artérias saem da região abdominal da aorta, lateralmente a essa região, e também há diferença anatômica de um rim para o outro. No rim esquerdo ela sai mais acima do que a direita sendo também mais curta que a direita, sendo que a artéria renal esquerda sai a um nível mais acima próxima a a. abdominal aorta e a a. renal direita é mais longa devido ao seu trajeto, passando posteriormente a v. cava inferior. 
A v. renal esquerda é mais longa e passa inferiormente a a. mesentérica superior e a v. renal direita é um pouco mais curta. As duas se originam da parte lateral da v. mesentérica inferior a nível abdominal. 
Pode ainda existir a. renais acessórias (extra-hilar). Há uma a. principal (renal) e a partir de uma outra posição pode haver um outro ramo saindo da a. aorta originando essa artéria, tendo a mesma função, porém é menos calibrosa. Outra variação seria essa artéria saindo como um ramo da a. renal em si. 
A a. renal por ser a principal irá se ramificar para ir em regiões específicas do rim. Mais próxima da região do hilo há dois ramos, anterior e posterior, irrigando essas regiões. Após essa ramificação, ela irá se ramificar novamente em a. segmentares que irá irrigar um segmento do rim, podendo ser superior, anterossuperior, anteroinferior, posterior e inferior. E essas a. segmentares irão se dividir em a. interlobar que irá irrigar uma região entre os lobos. As a. interlobares, por sua vez, irão se ramificar em a. arqueadas e a partir dela há as ramificações curtas, a. interlobulares, e essas podem atravessar a superfície do rim constituindo a a. perfurante radiada. 
O néfron é a unidade funcional do rim, composto por uma região de corpúsculo renal e uma de túbulo renal. O corpúsculo é formado por uma cápsula (de Bawmann) que irá envolver o glomérulo (um aglomerado de arteríolas). A região de túbulo apresenta uma constituição tubular possuindo o túbulo contorcido distal, um ramo descendente e um ascendente que formará a alça de Henle, e por fim uma região de túbulo contorcido distal e um túbulo ou ducto coletor. 
VASCULARIZAÇÃO: Na região do glomérulo tem as arteríolas que são provenientes das a. interlobulares. Chegando na região de parênquima há a a. interlobar que se ramifica em arqueada que passará pela lateral e passará pela região de base da medula, posteriormente originando as a. interlobulares que irão se ramificar constituindo a arteríola aferente que chegará na região da cápsula glomerular se emaranhando e formando o glomérulo. Saindo do glomérulo há uma arteríola com o calibre bem menor, a arteríola eferente, que irá se direcionar ao longo dos túbulos traçando um caminho descendente. 
RIM POLISCITICO: formação de vários cistos que geralmente estão presentes nos dois rins. Pode ter um agravante levando a uma insuficiência renal crônica. 
CÁLCULO RENAL (ou pedra nos rins): são resultado de um aumento de substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico, que podem ocupar algumas regiões do rim ou uma região única. Outra forma de ocorrer esses cálculos é a partir da diminuição do citrato que está presente no corpo, sendo responsáveis por diminuir a formação dos agregados. 
CÂNCER RENAL: tende a se espalhar muito fácil pois atinge a superfície do rim. 
TRANSPLANTE REANAL: o rim é transplantado na região da fosssa ilíaca e para ocorrer a ligação as a. e v. tende a preservar a a. e v. do doador até a região do hilo. 
DRENAGEM LINFÁTICA: a nível do néfron há uma série de ductos coletores que irão se direcionar para fora do lóbulo renal se unindo com os ductos da a. e v. renal, levando
as linfas e os linfonodos para essa região. 
INERVAÇÃO: há uma série de plexos e glânglios, sendo celíacos. Há os n. esplâncnicos imo e lombar. Ainda há gânglios e plexos que serão formados ao longo da extensão do ureter. 
Ureter:
São uma extensão do hilo, onde a região da pelve renal irá se estreitar até formar o ureter. Eles irão sair da região da cavidade abdominal até chegar a bexiga. Nesse trajeto há algumas constricções, sendo a primeira na região de pelve renal se estreita formando o ureter, a segunda é quando o ureter continua descendo na cavidade abdominal e passa entre a a. ilíaca interna e externa, a terceira é quando há a ligação do ureter com a bexiga urinária.
Existem diferença entre as estruturas que farão contato com o ureter entre os homens e as mulheres. Nos homens, próxima a bexiga há a passagem do ducto deferente e nas mulheres há a passagem da a. uterina. 
VASCULARIZAÇÃO: cada trecho é irrigado por uma região distinta. Na parte superior há as a. renais direita e esquerda que irão emitir ramos. Na parte média há os ramos que partem da a. ovárica na mulher ou testiculares nos homens. Há ainda na parte lateral os ramos que partem da a. ilíaca comum e também da a. abdominal da aorta. Na parte inferior há ramos que partem da a. ilíaca interna. 
DRENAGEM LINFÁTICA: são dividias em porções onde a parte mais superior é drenado para os linfonodos (mesmo dos rins) sendo da aorta. Na parte média vão para os linfonodos da ilíaca comum e na parte inferior (?).
INERVAÇÃO: na parte superior é feita por gânglios presentes na região de (?). Na parte média é feita pelo plexo hipogástrico superior e na parte inferior é feita pelo plexo hipogástrico inferior. 
BEXIGA URINÁRIA:
Quando vazia apresenta uma forma mais triangular (ou pirâmide de três lados) onde apresenta uma região de ápice anteriormente voltado para a porção anterior do corpo acima da região de sínfise púbica, uma região posterior denominada de fundo, uma região de trígono e uma região de colo. 
Na região de ápice há o ligamento umbilical mediano que fará a ligação dessa porção da bexiga com o umbigo. Toda a região da bexiga apresenta pregas na mucosa fazendo com que haja uma distensão para armazenar umm aior volume de urina. Na região do trigono não há pregas, sendo lisa, constituída por 3 óstios (duas superiores –direita e esquerda-, sendo os óstios dos ureteres, e uma mais inferior o óstio interna da uretra). 
Na região de túnica muscular há o m. detrusor da bexiga que será responsável por permitir a ampliação da área da bexiga. Quando há o aumento da bexiga com o acumulo de urina, ela tende a ocupar uma porção da cavidade abdominal, porém vazia ela está dentro da cavidade pélvica. 
Na bexiga feminina ela está inferiormente ao útero o qual repousa sobre ela. Existem ligamentos chamados de pubovesical que irão fazer a fixação da região inferior da bexiga (colo) com a uretra. Na bexiga masculina não há diferenças quanto a feminina, porém o ligamento que irá unir a bexiga (região de colo) com a próstata é o puboprostático. Esses ligamentos podem ter duas divisões, medial ou lateral. 
A uretra apresenta distinção entre os sexos, onde a das mulheres é mais curta sendo posicionada mais anteriormente ao óstio da vagina e associada a ela há as glândulas uretrais (produzem muco para proteger a região) que possuem seus ductos se abrindo ao longo da sua extensão. Nos homens é mais comprida tendo início na bexiga urinária, sendo dividida em partes de acordo com a posição anatômica, sendo pré-prostática, prostática, membranácea e esponjosa (nível do pênis), eles também apresentam as glândulas onde os ductos se abrem na parte esponjosa da uretra. Na parte esponjosa da uretra masculina há o trígono prostático que seria como um útero e ainda há os ductos ejaculatórios. Nos homens possuem uma posição distinta das mulheres ficando a frente do canal anal. 
IRRIGAÇÃO: nos homens há ramos que se originam da região da a. ilíaca interna como a a. vesical superior e inferior que fazem a irrigação de bexiga e uretra. Nas mulheres há apenas a a. vesical superior. 
DRENAGEM LINFÁTICA: se dá para linfonodos que estarão ao longo da a. ilíaca interna. 
INERVAÇÃO: se dá pelo plexo hipogástrico inferior e também pelo plexo vesical (da própria bexiga).

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