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Anatomia do sistema urinário Monitora: Ivana Queiroz Órgãos urinários: o Partes pélvicas dos ureteres, que levam a urina dos rins o Bexiga urinária, que armazena temporariamente a urina o Uretra, que conduz a urina da bexiga urinária para o exterior. Rins: o Órgão retroperitoneal (atrás do peritônio). o Na margem medial concava do rim há uma fenda vertical, o hilo renal. É a entrada de um espaço no rim, o seio renal. o Os rins têm coloração marrom-avermelhada e medem cerca de 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura. o A pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. o A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores, e cada um deles se divide em dois ou três cálices menores. o Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal (onde a urina é excretada) o Rim esquerdo: entre as costelas XI e XII. o Rim direito: um pouco mais abaixo, pois é empurrado pelo fígado. o Os dois ocupam a região T12 e L3. o Visão anterior do rim: glândula suprarrenal (se localiza no polo superior do rim), na margem medial há vasos, capsulas adiposas e fibrosas. o Visão posterior do rim: capsulas adiposa e fibrosa – revestimento de proteção do rim. - Há presença do hilo renal na margem medial e dentro dele há a pelve renal, que recebe os cálices maiores e menores durante a coleta da urina. Vascularização arterial: o É originada a partir da artéria renal. Artéria Renal → ramo posterior e inferior + Aa. Interlobares. o Se dividem e originam outros ramos. Drenagem venosa: o É originada pelas veias renais direita e esquerda + VCI. o Inervação: Plexo celíaco e mesentérico superior → nervos esplênicos → parassimpático →nervo vago. Drenagem linfática: o Plexo linfático subescapular + cisterna do quilo → ducto torácico. Nos rins ocorre a filtração de sangue e formação de urina, depois a urina segue através dos ureteres em direção a via urinaria inferior: bexiga e ureter. Anatomia do sistema urinário Monitora: Ivana Queiroz Percurso da urina recém formada: Ureteres: o Tubos musculares com 25 a 30 cm de comprimento, que conectam os rins à bexiga urinária. o É uma estrutura comprida, retroperitoneal e cilíndrica. o É frágil, pois está “exposta” ao longo do seu caminho e traumas nessa região podem acometer essa estrutura. o Nos homens, a única estrutura que passa entre o ureter e o peritônio é o ducto deferente, que cruza o ureter na prega interuretérica do peritônio. o Nas mulheres, o ureter passa medialmente à origem da artéria uterina e continua até o nível da espinha isquiática, onde é cruzado superiormente pela artéria uterina. o Possui três pontos de estrangulamento: 1. Ponto: junção uretero-pélvico (mais cranial) 2. Ponto: cruzamento dos vasos ilíacos 3. Ponto: junção uretero-vesical (tem grande função de evitar o refluxo da urina) Vascularização arterial: o Recebe de diferentes regiões devido a sua extensão: - Ramo uretérico da A. renal. - Ramo uretérico das artérias ovárica e ilíaca comum. - Ramo uretérico da aorta. - A. ilíaca interna - A. retal média. - A. uterina, A. vaginal (mulheres) - A. vesical inferior e ramo uretérico - Ramo uretérico da A. vesical superior. → A drenagem venosa das partes pélvicas dos ureteres geralmente é paralela a irrigação arterial, drenando para veias de nomes correspondentes. Os vasos linfáticos seguem principalmente para os linfonodos ilíacos comuns e internos Drenagem venosa: o Veia cava inferior o Veia cava superior o Veia renal esquerda o Veia ilíaca interna o Veia retal média o Veia vesical superior o Plexo venoso uterovaginal Drenagem linfática: o Troncos linfáticos lombares → cisterna do quilo o Linfonodos aórticos laterais, pré cavais e retrocavais. o Linfonodos ilíacos comuns, do promontório, ilíaco interno, ilíaco externo, vasos linfáticos do trígono da bexiga e anterior da bexiga urinaria. Inervação dos ureteres. o Os nervos para os ureteres são provenientes de plexos autônomos adjacentes (renais, aórticos, hipogástricos superiores e inferiores) Córtex → pirâmide → papila → cálices menores → cálices maiores → pelve renal → ureter. Anatomia do sistema urinário Monitora: Ivana Queiroz Bexiga urinária: o Víscera oca que tem fortes paredes musculares, é caracterizada por sua distensibilidade o Reservatório temporário de urina. o Localizada intraperitoneal (superior), extraperitoneal (lateral inferior) o Quando vazia, a bexiga urinária do adulto está localizada na pelve menor (só depois da puberdade) o Constituída de musculatura trabeculada (função de contratilidade) o Superior: há o ligamento umbilical mediano. o Túnica mucosa por dentro e túnica muscular por fora. o Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase tetraédrico e externamente tem ápice, corpo, fundo e colo. o O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. o O fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. o O corpo da bexiga é a parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. O fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no colo da bexiga. o Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga. o Trígono da bexiga nas mulheres é mais interior, por trás há a glândula seminal. o A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono. Vascularização arterial: o As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são ramos das artérias ilíacas internas. o As artérias vesicais superiores irrigam as partes anterossuperiores da bexiga urinária. o Nos homens, as artérias vesicais inferiores irrigam o fundo e o colo da bexiga. o Nas mulheres, as artérias vaginais substituem as artérias vesicais inferiores. o As artérias obturatória e glútea inferior também enviam pequenos ramos para a bexiga urinária. Drenagem venosa: o Veia ilíaca interna e plexo venoso vesical. (prostático em homem) Drenagem linfática: o Linfonodos da parte superior e trígono da bexiga + linfonodos vesicais laterais e pré laterais + cisterna do quilo. Inervação: o As fibras simpáticas são conduzidas dos níveis torácico inferior e lombar superior da medula espinal até os plexos vesicais (pélvicos), principalmente através dos plexos e nervos hipogástricos o As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno da uretra na bexiga urinária masculina. o As fibras sensitivas da maior parte da bexiga urinária são viscerais; as fibras aferentes reflexas seguem o trajeto das fibras parassimpáticas, do mesmo modo que aquelas que transmitem sensações de dor. o Plexo sacral, hipogástrico superior e inferior, nervos pudendos e esplâncnicos pélvicos. Anatomia do sistema urinário Monitora: Ivana Queiroz Uretra: o É um tubo muscular por onde sai a urina, mas nos homens também é passagem do esperma. o A urina sai pelo óstio interno da uretra e excretada pelo óstio externo da uretra. o A uretra masculina é segmentada em parte membranácea (intermédia), parte esponjosa (distais), parte intramural (pré-prostática) e parte prostática, onde se abrem os ductos ejaculatórios. o A uretra feminina é mais curta, o que aumenta a facilidade de instalação de infecção urinaria (ITU) devido a proximidade com o reto. o O óstio interno da uretra feminina, na bexiga, não possui esfíncter, e o óstio externo fica anterior ao óstio da vagina. o A uretra feminina conta com glândulas uretrais, homologas a próstata. Vascularização: o A uretra feminina é irrigadapelas artérias pudenda interna e vaginal e drenada por veias que as seguem. o A uretra masculina é irrigada por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e retais medias, e é drenada pelo plexo venoso prostático. Inervação: o A uretra feminina é inervada pelo plexo vesical e nervo pudendo. A maior parte das fibras viscerais aferentes seguem dos nervos esplâncnicos pélvicos, enquanto outras partes do nervo pudendo. o A uretra masculina, por sua vez, recebe nervos do plexo prostático.
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