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anexo 5 alfabetizacao e letramento nas series iniciais

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Revista Ciências da Educação 
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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS. 
 
Franklin da Encarnação Missias* 
Fran_brian7@hotmail.com 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e 
letramento nas séries iniciais numa investigação contemporânea relativas ao 
processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias 
funções e deve expressar as ideias, intensões e pensamentos dos alunos para 
estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi 
cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência 
de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro, 
Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos 
alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos 
mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também monstrar que a 
psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de 
aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível 
de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras chaves: Alfabetização. Letramento. Dificuldades de Aprendizagem. 
___________________________________________________________________ 
 
*Mestrando em Ciências da Educação pela UNASUR, Pós–graduado em Docência do 
Ensino Superior, pela FAMA e Língua Portuguesa e Literatura, pela CESAMA, Graduado em 
Letras Português – Espanhol pela UFAL. 
 
 
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RESUMEN 
 
 
El presente trabajotiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de laalfabetiza y 
alfabetización en los primeros grados en una moderna investigación sobre el 
proceso de la lectura y la escritura adquisición mientras que contienen varias 
funciones y debe expresar las ideas, las intenciones y pensamientos de los 
estudiantes para establecer relaciones dentro y fuera de la escuela. La producción 
de este trabajo ha sido cuidadosamente estudiado y he tenido la oportunidad de 
estudiar y experimentar la experiencia de metodologías, técnicas y recursos 
embarados y teóricos como: Emilia Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire y otros. 
Como la función de la escuela es el de dar a los estudiantes maneras en las que los 
jóvenes aprenden más y hacer que la misma ley fundamental en su entorno social.El 
presente estudio tiene por objetivo también demuestran que la psicopedagogía, 
ciencia que tiene por objeto diagnosticar y tratar las dificultades de aprendizaje de 
variada naturaleza puede ofrecer una evaluación adecuada del nivel de 
alfabetización del estudiante, a través de tratamiento y su desarrollo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palabras clave: Escuela. Alfabetización. Lasdificultades de aprendizaje. 
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RESUMO 
 
O presente artigo é resultado de uma revisão bibliográfica acerca dos 
métodos de alfabetização, letramento e a psicopedagogia, levando em conta que a 
alfabetização envolve um conjunto muito complexo de fatores que exige habilidades 
e competências necessárias para lidar com esses desafios e requer um 
conhecimento considerável concernente às teorias e métodos. 
Essas temáticas são de fundamentais importâncias para o professor 
alfabetizar, a fim de que o mesmo possa intervir no processo de aprendizagem de 
seus alunos de maneira mais eficaz e melhor embasada no que diz respeito ao 
processo de aquisição da leitura e da escrita. 
O processo de alfabetização é amplo e complexo, e, implica não só na 
capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem social, emocional, 
física e psicológica da criança e requer dos educadores interação com todas as 
áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades. 
O trabalho relatado está fundamentado na concepção interacionista que 
assume a linguagem em sua função discursiva, ou seja, como linguagem em ação, 
cujo sentido depende de certas condições de produção especificadas na qual se 
conhece a necessidade e a importância apropriação do sistema alfabético de escrita, 
para que ele seja utilizado em práticas sociais cotidianas de leitura e de escrita. 
Este artigo busca defender as concepções de alguns teóricos propiciando 
uma linha de raciocínio, tendo como objetivo expressa uma perspectiva sócio-
histórico e reflexivo sobre a alfabetização e letramento, favorecendo aos alunos a 
imersão na cultura letrada. Ressalta ainda os processos evolutivos da leitura e da 
escrita, buscando especificar a aprendizagem como um processo de conhecimentos 
nas práticas convencionais. Objetivando traduzir alfabetização e letramento em suas 
ações distintas, mais não inseparáveis, pois alfabetizar e letrar são sem dúvida 
ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. A 
apropriação desse conceito, tão amplo quanto complexo, só se verificará se houver 
situações de aprendizagens que possibilitem esse entendimento. E as práticas de 
leitura e produção, se realizadas com discernimento e propriedade, pode acelerar 
esse processo. Além disso, objetiva-se discutir as contribuições que a 
psicopedagogia, ciência que tem como objetivo diagnosticar e tratar dificuldades de 
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aprendizagens de diversa natureza pode oferecer a esses alunos que, no processo 
de escolarização, não desenvolveram graus avançados de letramentos. 
 
2- OS CAMINHOS DA ALFABETIZAÇÃO 
 
Ao final do século XXI, especialmente com a proclamação da República, a 
educação ganhou destaque como uma utopia da modernidade. A escola, por sua 
vez, consolidou-se como lugar necessariamente institucionalizado para o preparo 
das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do Estado republicano, 
pautado pela necessidade de instauração de uma nova política e social; e a 
universalização da escola assumiu um papel de grande importância como 
instrumento de modernização e progresso do Estado-Nação, como principal 
propulsora do esclarecimento das massas iletradas. 
No entanto, desde as últimas décadas, as evidências que sustentam 
originariamente essa associação entre escola e alfabetização vêm sendo 
questionada em decorrência das dificuldades de se concretizarem as promessas e 
efeitos pretendidos em decorrência ora do ensino, ora do aluno, ora do professor, 
ora do sistema escolar, ora das condições sociais, ora das políticas, a recorrências 
dessas dificuldades de tarefas históricas fundamental não é, porém exclusiva de 
nossa época. Porém foi observado repetido esforços de mudanças, a partir da 
necessidade de superação em cada momento histórico, considerava-se tradicional 
esse fator responsável pelo seu fracasso. A partir das duas últimas décadas, a 
questão dos métodos passou a ser considerados tradicionais e os antigos e 
persistentes problemas da alfabetização vêm sendo pensados e praticados 
predominantemente, no âmbito das políticas públicas, a partir de outros pontos de 
vista, em especial a compreensão do processo de aprendizagem, de acordo a 
psicogênese da língua escrita. 
Numa revolução conceitual, proposta pela argentina Emília Ferreiro, no final 
da década de 70, segundo ela, as discussões sobre as práticas de alfabetização 
tiveram como pontos fulcrais as polêmicas sobre os métodos utilizados (analíticos, 
sintéticos ), mas nenhuma considerou aspectos relevantes para o aprendizado da 
leitura e escrita:acompetência linguística da criança e suas capacidades 
cognoscitivas.Afirma:(As mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a 
alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com 
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novos testes de prontidão (particularmente novos livros de leitura).É preciso mudar 
os pontos por onde começamos o eixo central das nossas discussões.Temos uma 
imagem empobrecida da língua escrita; é preciso reintroduzir, quando consideramos 
a alfabetização, a escrita como sistema da representação da linguagem.Temos uma 
imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um 
par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho 
fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, 
que constrói interpretações que age sobre o real para fazê-lo seu 
(FERREIRO,1987,p.40-41). 
Ferreiro (1987) sublinha, portanto, a importância da capacidade cognoscitiva 
da criança que tinha sido esquecida pelos métodos anteriores. A autora faz esta 
afirmação repaldando-se na teoria de Piaget, segundo a qual, o sujeito é um ser 
ativo, que aprende através das suas ações sobre os objetos, e constrói as 
categorias de pensamentos ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. 
A partir do início da década de 1980, em decorrência de novas urgências 
políticas e sociais que se fizeram acompanhar de propostas de mudanças na 
educação enfrentando, particularmente, o fracasso escolar na alfabetização de 
crianças, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre a alfabetização, 
resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela 
pesquisadora Emília Ferreiro e colaboradores. Deslocando o eixo das discussões 
dos métodos de ensino para o processo da criança (sujeito cognitivo), o 
construtivismo se apresenta não como um método novo, mas, como uma revolução 
conceitual demandando, dentre outros aspectos, abandonarem as teorias práticas 
tradicionais utilizadas até o momento. 
Após uma vasta análise da realidade social e educacional brasileira, 
indicadores nacionais apontam que,cerca de 2,8 milhões de crianças de sete a 
quatorze anos estão fora da escola, além de serem vítimas do trabalho infantil. Os 
indicadores ainda resaltam que aproximadamente 800 mil delas estão envolvidas em 
formas degradantes de trabalho inclusive a prostituição infantil. 
Afim de buscar medidas que contribuam com a mudança dessa realidade, o 
MEC, em 2004, implanta o Ensino de 9 Anos .Essa medida ocorre a partir da 
determinação Legal do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001,meta 2 
do Ensino Fundamental), que também prevê a inclusão das crianças de 6 anos de 
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idade. É importante ressaltar que essa medida é pautada em duas intenções, sendo 
elas: (oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização 
obrigatótria e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as 
crianças prossigam.Essas ações requerem planejamento e diretrizes para atender a 
criança no seu desenvolvimento integral, além de metas par a as expressões de um 
atendimento com qualidade ( BRASIL,2006,p. 14).Do ponto de vista sócio 
interacionista, a alfabetizaão enquanto processo individual, não se completa nunca, 
visto que a sociedade está em contínuo processo de mudança , e atualização para 
individual para acompanhar essas mudanças é constante. 
 
 
2.1 – OS PROCESSOS EVOLUTIVO DA LEITURA E DA ESCRITA 
 
 
O processo de alfabetização é amplo e complexo,e,implica não só a 
capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem 
social,emocional,físico e psicológico da criança e requer dos educadores interação 
com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades. 
O processo de leitura ,assim como a escrita está presente na maioria das 
atividades que fazem parte do cotidiano das pessoas. 
Em sua abordagem da escrita,VYGOTSKY (1984) tem a preocupação com o 
processo de aquisição de escrita,na qual,essa inicia-se muito antes da entrada da 
criança na escola,prolongando-se no decorrer dos anos. 
A aquisição da língua escrita é um sistema simbólico de representação da 
realidade,que também contribui para o desenvolvimento dos gestos,desenhos e 
brinquedos simbólicos,já que essas são atividades representativas,das quais são 
utilizadas signos para expressar seus significados.Partindo desse 
pressuposto,VYGOTSKY afirma que: 
Considera ainda que a escrita é uma função culturamente mediada pelos 
diferentes usos da linguagem escrita, a qual é exposta ao longo do seu 
desenvolvimentoConsidera ainda que a escrita é uma função culturamente 
mediada pelos diferentes usus da linguagem escrita, a qual é exposta ao 
longo do seu desenvolvimento. 
 
Segundo conceitos de Ferreiro (1985) e Freire (1996) aprendizagem é um 
processo se evoloção onde escrever e ler são duas atividades de alfabetização e a 
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leitura de mundo antecede a da escrita. 
FERREIRO (1985) entende que a aprendizagem da escrita têm caráter 
evolutivo, no quel é relativamente tardio a descoberta de que a escrita representa a 
fala, não a associação entre letras e som.Outro aspecto importante nesta evolução 
refere-se ao aspecto conceitual da esrita.Para que as crianças possam descobrir o 
carater simbólico da escrita, é preciso oferecer-lhessituações em que a escrita se 
torne objeto se seu pensamento.Este aprendizado é considerado fundamental ao 
lado de outras abilidades. 
As ideias de FERREIRO (2001) representam uma das mais valiosas e 
recentes contribuições numa abordagem construtivista-interacionista da 
aprendizagem. 
 
Os aspectos construtivos têm a ver com o que se quis representar(...) para 
criar diferenciações entre as representações(...). A escrita infantil segue 
uma linha de evolução surpreendentemente regular, atráves de meios 
culturais, de diversas situações educativas e diversas línguas. 
(FERREIRO,2001,p18) 
 
Para ela é importante colocar a criança em situações de aprendizagem, em 
que possa utiizar suas próprias elaborações sobre linguagem. O objetivo de Ferreiro 
é integrar o conhecimento espontâneo da criança ao ensino , dando-lhe maior 
significado. 
Conhecendo o processo pelo qual pelo qual as crianças constroem seu 
próprio sistema de leitura e escrita é possivel mortear o ensino da linguagem escrita 
na escola. 
Ao compreeder que escrever não é desenhar as crianças iniciam uma fase de 
tentar imitar as letras, os símbolos que conhecem. Essas primeiras grafias apesar de 
não serem mais desenhos tambem não são letras convencionais, são escritas que 
tentam se parecer com a escrita adulta. 
Avançado em sua construção da escrita, a criança percebe que para escrever 
utilizam-se apenas letras, passam a deixar de representar números em suas 
hipóteses de escrita. As letras aproximam-se cada vez mais das formas 
convencionais . 
É inegavel a contribuição de FREIRE (1999), a partir de sua ideia , criou-se 
uma consepção de educação, de “leitura de mundo”, proporcionando grandes 
mudanças no processo de alfabetização, por forte influência prático-teórica no 
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desenvolvimento cultural, social e político do sujeito. 
 
Por que não aproveitar a esperiência que tem os alunos de viver em aréa da 
cidade descuidada pelo poder publico para discutir(...) a poluição dos 
riachos e dos corregos etc. Por que não discutir com os alunos a realidadede concreto?(FREIRE,1999, p33) 
 
Para Freire, conhecer é descobrir e construir não é copiar, como na 
pedagogia ddos conteúdos. A educação não pode ser orientada pelo paradigma 
gma de uma empresa, que dá ênfase apenas a eficiência.Este paradigma ignora o 
ser humano , segundo os construtivista, aprende-se quando se quer aprender e só 
se aprende o que é significativo. 
“Em contextos mais gerais, esta base do conhecimento é tambem chamada 
pelos psicólogos, de estrutura cognitiva. Otermo é bastante bom, por que 
cognitivo significa conhecimento e estrutura implica organiação so 
conhecimento, e este é o que na verdade, temos em nossa cabeça uma 
organização do conhecimento “(SMITH,2003 p. 22) 
 
Aprendemos a ler, atavés da leitura, acrescentando coisas aquilo que já 
sabemos. A compreensão e o aprendizado da leitura são fundamentalmente a 
mesma coisa. 
 
3-A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA ESCOLA 
 
 
A escola tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia 
de cada aluno e deve considerar a importância da leitura nesse processo de 
transformar o aluno leitor sujeito, pois, é através dessa ação que ele se tornará 
capaz de construir sua própria leitura e analisar sua visão do mundo. Para 
ANDALÓ(2000, p. 48), 
Formar indivíduos capazes de “ler o mundo” tem sido objetivo da escola a 
muito, mesmo que nem sempre tenha acertado algo, o sonho é que todo 
aluno seja capaz de produzir discurso, orais e escritos, adequado a 
diferentes situações enuciativas. E, além disso, compreendendo o que está 
escrito e o que está subentendido. No entanto, para transfromar nosso 
alunos em leitores competente é necessário que haja superação da 
concepção escolar da leitura como objeto de ensino, cujo aprendizado 
inicial se resume em converter letras em sons, acreditando que a 
compreensão será concequencia natural dessa codificação. 
 
Nesse sentido, a língua é um sistema de signo histórico e social que 
possibilita o homem significar o mundo e a realidade. Aprender uma língua não é 
apenas conhecer as palavras, mais conhecer os significados culturais, e por meio 
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deles, os modos pelos quais as pessoas no seu meio social entendem e interpretam 
a realidade e as si mesmas. MARISA LOJOLO (2007), afirma que: 
Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilegio de sacerdote ou de 
governantes. Na sociedade ocidentais, entre elas a nossa, embora tivesse 
nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e de 
catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos. 
Assim, além de repartições de governo, altares e púlbitos de igreja, 
ambiente domésticos como sala de costura e varanda de fazendas, ao lado 
de pátio de hospedaria, pousa de tropeiros e feira livres transformaram-se 
em cenário de leitura. Nesses espaços ora públicos, ora privados, mais 
sempre coletivos se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles 
que interessavam diretamente ao governo e a igreja. Nesses espaços, lia-se 
ficção (novelas, crônicas e romance) e ouvia-se poesia.. 
 
A aprendizagem de leitura está condicionada a diversos fatores, que poderão 
contribuir para o sucesso ou o fracasso no desempenho da aprendizagem leitora e 
consequentemente da produção escrita. Para BARBOSA,(1994, P. 134), 
O conhecimento das letras pode ajudar a uma criança a identificar palavras 
e o conhecimento das palavras pode favorecer o das frases. Mas é bom 
lembrar que as letras e palavras serão mais facilmente aprendidas se 
estiverem dentro de frases com sentido. Perdir a uma criança que 
identifique letras ou palavras isoladas é dificultar a leitura, pois o número de 
possibilidade (incertezas) está maximizado. Sem o apoio de contexto seja o 
assunto ou suporte da escrita, as possibilidades multiplicam-se 
enormemente, a incerteza aumenta. Um aluno pode não ser capaz de 
identificar uma palavra isoladamente, mais poderá vir a identificá-la numa 
frase ou através de outros índices. 
 
A leitura deve ultrapassar a simples representação gráfica decodificação de 
símbolos, é antes de tudo, uma compreensão e entedimento da expressão escrita. O 
estudo dos processos que envolve a aquisição da leitura pode apresentar alguns 
problemas significativos na aprendizagem da criança, tais como as que encontram 
dificuldades para aprender a ler. As que leem de forma passiva e que tem 
dificuldade na compreensão. 
Entretanto, os primeiros contatos das crianças com a leitura é de fundamental 
importância para suas percepções futuras, pois interferem na formação do ser 
humano crítico, capaz de encontrar as possíveis resoluções par aos problemas 
sofridos pela sociedade aqual se pertence. Segundo FREIRE (1982), 
Uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve ser 
minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as 
crianças tem um contato imediato com a palavra, mas a compreensão da 
mesma não existiam. Para tanto se faz necessário apresentar o que foi 
descrito por tal palavra. Da forma que esse objeto proporciona sentido a ela, 
pois dessa maneira a busca e o gosto pelo mundo das palavras, isto é, da 
leitura e da escrita, se intencifique. Logo, a leitura ganha vida e a criança 
adquiri o hábito de sua prática. 
 
Portanto, o contato com a realidade é fielmente de extrema relevância para 
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dar significado à importância do ato de ler, já que este se faz necessário no cotidiano 
de cada indivíduo. 
A criança quando apresenta ao mundo da leitura, necessita receber apoio e 
incetivo para que tal prática se concretize, uma vez que, a participação dos adultos 
perante esta fase de compreensão e conhecimento da leitura é extremamente 
importante, pois é a partir das expressões e hábitos cotidianos (dos que as rodeiam) 
que a criança realiza entendimento desse universo desconhecido. 
Os conhecimentos na pré-escola são valorizados e contribuem para o 
processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita, pois a todo momento a 
criança se depara com imagens e ilustrações que colaboram na distinção mesmo 
não havendo oralidade. Entretanto, cabe aos pais contribuírem para o 
desenvolvimento desse processo. Assim, pais que leem forma crianças leitoras. 
É importante dizer também o quanto pode ser significatico que os pais leiam 
histórias para seus filhos ou folheiem com eles um album de literatura 
infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que irá acontecer na página 
seguinte depois da virada. (JOLIBERT, 1994, p. 129). 
 
A ser inserida na escola a criança passa a ser orientada pelo educador, que 
através de suas práticas pedagógica apresenta a ela o mundo das palavras, 
portanto, cabe a ele criar situações e gerar incetivos para que a prática de leitura 
seja efetivado formulando projetos que insira a criança em sua própria realidade. 
 
3.1- LETRAMENTO 
 
O Letramento é um termo novo que implica várias habilidades. Segundo 
SOARES (1998), o termo letramento vem sendo muito desenvolvido nas áreas de 
linguística aplicada e da educação. Antes do surgimento da palavra letramento, 
usava-se apenas a palavra alfabetização para referir-se a inserção do indivíduo no 
mundo da escrita, tornando-se necessário, explicitar que alfabetização não se 
entendia apenas a aquisição de tecnologia da escrita, mas a formação do cidadão 
leitor. 
SOARES (1999, p.3) afirma que letramento é “estado ou condição de quem 
não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que 
circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de 
interação oral”. 
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O letramento preconiza a ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, 
bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o 
estado ou condição que adquire um grupo social u um indivíduo como consequência 
de ter-se apropriado da língua escrita e ser inserido num mundo organizado de 
modo diferente: a cultura escrita. 
Para SOARES (1998) o termo letramento está associado ao fenômeno de 
superação do analfabetismo em uma sociedade que vem valorizando a leitura e a 
escrita. Para a mesma autora a palavra letramento parece estranha, enquanto 
outras do mesmo campo sem ântico parecem mais familiares, como: analfabetismo, 
analfabeto, alfabetizar, alfabetização alfabetizado, e mesmo letrado ou iletrado. O 
termo “letramento” originou-se da versão para o português da palavra inglesa 
Literacy, que vem do latim Littera (letra) com o sufixo - cy, que denota qualidade, 
condição, estada. Literacy é, portanto, o estado ou condição que assume aquele que 
aprende a ler e escrever. 
Para desenvolver a escrita e formar leituras competentes é preciso que haja 
uma compreensão e reflexão sobre a que se lê. Nesse contexto, é necessário que a 
escola ao ensinar o aluno a ler e escrever promova meios e atividades sistemáticas 
para o desenvolvimento dessas habilidades. (SOARES, 1998, p.18) enfatiza que 
“nosso problema não é apenas ensinar a ler e escrever mas é também, e 
sobretudo,levar os indivíduo-criança e adultos- a fazer uso da leitura e da escrita, 
envolver-se em praticas sociais de leitura e de escrita”. E acrescenta: 
O uso da palavra letramento vem distinguir os dos processos, por um lado 
garantindo a especificidade do processo de aquisição da tecnologia escrita, 
por outro, atribuindo ao só a especificidade, mas também visibilidade ao 
processo de desenvolvimento das habilidades e atitudes de uso dessa 
tecnologia em praticas sociais que envolve a língua escrita. Para programa 
de inscrição de indivíduos no mundo da escrita, essa distinção é útil, 
sobretudo em países que ainda enfrentam altos índices de analfabetismo, 
como é o caso do Brasil; em países em países em que praticamente já não 
existem analfabetas, as distinções parece tornar-se desnecessário, na 
literatura de língua inglesa, uma única palavra tereracy, designa o processo 
de inserção no mundo de escrita, referindo-se tanto á aquisição da 
tecnologia quanto o uso competente de práticas sociais de leitura e da 
escrita(SOARES,1999 p.91). 
 
Para tornar-se letrado, o indivíduo deve envolver-se em atividades de escrita, 
é preciso adquirir o habito de ler jornais, revistas, participar de eventos literários, 
frequentar cinema, entre outros. 
Aproximação do indivíduo com a leitura fará com que haja um 
desenvolvimento no processo da escrita sendo o processo de letramento 
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abrangente, o individuo pode ser “letrado” sem ter sido alfabetizado, como também 
poderá ser alfabetizado, mas não “letrado”, tudo depende do ambiente que foi criado 
ou mesuro do qual esta convivendo. 
De acordo com SOARES o nível de letramento dos grupos sociais está 
relacionado ás suas condições sociais, culturais e econômicas. Nesse sentindo, é 
necessário que haja condições para o letramento. A autora enuncia duas condições: 
Primeira condição: Que haja escolarização real e efetiva para a população, 
considerando que só nos damos conta da necessidade de letramento 
quando o acesso á escolaridade se amplia se tivemos mais pessoas 
sabendo esperar um pouco mais do que simplesmente aprender a ler e 
escrever.Segunda condição: que haja disponibilidade de material de leitura, 
uma vez que, nos países do terceiro mundo, é que se alfabetizam criança, e 
adultos, mas não lhe são de dar as condições para ler e escrever: não há 
material impresso posto á disposição, não há livrarias, o preço dos livros e 
até dos jornais e revistas é inacessível, havendo um número muito pequeno 
de bibliotecas(1998, p 58). 
 
O fenômeno do letramento pode ser examinado sob dois pares de conceitos 
de um lado, dois modelos de letramento, o modelo autônomo em confronto com o 
modelo ideológico; de outro lado dois componentes básicos do letramento, os 
eventos e as práticas de letramento. O conceito de eventos pratica de letramento 
permitem fundamentar a distinção entre um letramento escolar e um letramento não 
escolar. Eventos de letramento: denominando-se as situações em que a língua 
escrita é parte integrante da interpretação entre os participantes quando em 
discussão de uma noticia de jornal com alguém, a construção de um texto com a 
colaboração de uma pessoa. Por práticas de letramentos, designam-se os 
procedimentos exercidos pelos participantes em eventos de letramento e as 
concepções sociais culturais que o configuram. 
 
4- COMO A PSICOPEDAGOGIA PODE AJUDAR NO PROCESSO DE 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO? 
 
A contribuição da psicopedagogia no processo da alfabetização e letramento 
nos dias de hoje tem sido destaque nas escolas em geral. Isso porque através de 
estudos da pedagogia juntamente com a psicologia o atendimento à criança com 
necessidade de atendimento especial se aperfeiçoou, visto que uma das 
preocupações dos educadores e envolvidos diretamente ao processo de ensino-
aprendizagem está centralizado no desenvolvimento cognitivo do aluno nas diversas 
modalidades de ensino. 
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O desafio da psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem, em 
especial no campo da leitura e da escrita, tem sido o de encarar com naturalidade os 
problemas enfrentados na escola com crianças com dificuldades de 
desenvolvimento cognitivo. Porém, do outro lado, a escola atualmente investe em 
saídas mais humanas, no caso a preparação profissional do educador para lidar com 
problemas psicológicos que antes era considerado um desafio bem maior e em 
muitos casos, sem saída para o educador, visto que a deficiência não só era do 
aluno em se desenvolver nas atividades propostas pela escola, mas também do 
educador em encarar as diferenças individuais como um fator relevante a se pensar 
no ensino como oportunidade de integração social dos educandos com 
necessidades de atendimentos mais qualitativos, no caso, psicológicos. Sendo a 
psicopedagogia responsável pelos métodos estratégicos para crianças com 
dificuldades na aprendizagem, pode-se afirmar que a sua função na escola, em 
especial no processo de alfabetização e letramento é mediar as capacidades das 
crianças, levando-as a partir daí a sentir-se estimulada através da escola juntamente 
com o professor psicopedagogo numa construção significativa e de acordo com a 
sua capacidade de desenvolvimento. 
De acordo com Bossa (2000, p. 23), o surgimento da psicopedagogia deveu-
se à necessidade de se compreender melhor o processo de aprendizagem e se 
tornou uma área específica, cujo objetivo é buscar conhecimento em outros campos 
e delinear seu próprio objeto de estudo. Trata-se, assim, de uma área do 
conhecimento que busca avaliar os padrões de aprendizagem e de desenvolvimento 
humano, os fatores que a influenciam e as intervenções que podem ser feitas a 
partir do diagnóstico. 
Dessa forma, esse profissional pode contribuir muito para diagnosticar e tratar 
as dificuldades de aprendizagem concernentes à apropriação da linguagem escrita. 
Para isso, ele precisa desenvolver ferramentas que avaliem não só a alfabetização, 
mas também o letramento e seus graus. No processo de alfabetização e letramento 
a psicopedagogia contribui levando o educador a refletir sobre os seus atos como 
professores e avaliadorda aprendizagem de crianças com dificuldades tanto de 
aprendizagem quanto de outras habilidades ligadas direta e indiretamente à escola 
envolvendo a escrita. 
A psicopedagogia como uma atividade voltada para um atendimento 
personalizado àqueles alunos que merecem uma atenção especial exerce forte 
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influência em todo o processo de ensino-aprendizagem, visto quer através da 
valorização do aspecto cognitivo como foco de reflexão. Tanto o educador quanto o 
aluno passam a viver experiências relevantes não apenas para o processo de 
ensino-aprendizagem na escola, mas também para uma convivência maior que 
envolve o indivíduo e o seu meio numa construção significativa de aprendizagens 
através das experiências vivenciadas diariamente com o mundo e com as coisas 
nele existentes. 
O psicopedagogo também é capaz de utilizar recursos metodológicos que 
permitem depreender as capacidades e as dificuldades dos alunos quando da 
produção de textos; compreende, avalia apoia e cria situações de aprendizagem 
partindo de suas capacidades e de seus erros para organizar o ensino, salientando 
os principais obstáculos a serem ultrapassados em função dos diferentes 
componentes dos textos trabalhados: esta é a postura para saber adaptar, da 
melhor forma possível, o ensino aos aprendizes da escrita. 
 No caso do letramento, as atividades que o psicopedagogo desenvolverá 
deverão contemplar atitudes cotidianas do universo do paciente tais como o uso da 
linguagem escrita em uma lanchonete ao escolher seu lanche, a elaboração de um 
diário, um cartaz, um bilhete para alguém da família, uma lista de supermercado, 
entre outras. Isso deve ser feito desde a avaliação diagnóstica, por meio da 
elaboração de um protocolo que contemple atividades que exigem níveis variados 
de letramento. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao longo da apresentação dos resultados e de sua análise tivemos 
oportunidade de ir apontando uma série de características intrínsecas à escrita, e 
que devem ser mais bem explícitas para as crianças. Isso, muito provavelmente, 
poderia, por exemplo, ajudá-las a compreender a existência de correspondências 
múltiplas; a diferenciação em letras e sons; as várias possibilidades de construção 
silábicas; as diferenças entre falar e escrever; as correspondências quantitativas 
entre os números de fonemas a serem escritos bem como o número de letras 
necessário para escrevê-lo, e assim por diante. Enfim, as regras do jogo da escrita 
devem ser mostradas de forma clara e sistemática. Este pode ser o caminho mais 
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seguro que todos desejamos encontrar no sistema de facilitar a apropriação do 
sistema ortográfico pelas crianças. 
Quando do início do aprendizado, o conhecimento é mais superficial a vai se 
modificando na medida em que as criaças tem oportunidade de interagir com a 
escrita e a prender novos elementos que permitem uma maior prenetração e, em 
consequência, maiores conhecimentos. Algumas crianças pode apresentar 
dificuldades mais acentuadas para progredirem no sentido de alcançarem uma 
melhor compreensão do sistema, embora tenham a oportunidade de interagir com a 
escrita. 
A presença de muitos tipos de erros assim como uma alta frequência de 
ocorrência dos mesmos pode ser reveladoras de tais dificuldades. Nesses casos, as 
alterações ortográficas podem está indicando a presença de problemas ou 
dificuldades de aprendizagens. Porém, os erros tem sido superestimados. Ou seja, a 
uma tendência muito acentuada de considerá-los, indistintamente, como pato´logico, 
tendência esta que tem levado a criação artificial de pseudodistúrbio de 
aprendizagem. 
Acredita-se que o educador ocupa uma posição privilegiada de mediador da 
interação da criança com a escrita. Para que esse seu papel passa a ser afetivo no 
sentido de conduzir as crianças no mundo de letras, ele necessita comprender, mais 
profudamente, como as crianças constrói conhecimentos. Necessita, também, 
aprofundar seus próprios conhecimentos a respeito do que é a escrita: sua natureza, 
seus usos e funções. 
Certamente, entendendo melhor a complexidade da própria escrita e todos os 
desafios que ela impõe a quem deseja dela se apropriar, o educador passa a 
compreender de maneira mais adequada a escria que as crianças produzem e, 
assim, valorizá-las porque pode estar denotando um grande esforço de 
compreensão. Além disso, conhecendo de modo mais aprofundado a escrita , pode 
também torná-la mais acessível aos seus aprendizes. 
Creio ser papel fundamental do educador valorizar a produção das crianças, 
mostrando-lhes as regras do jogo e fazê-las crê que estão conseguindo progredir. 
Acima de tudo, acreditar, ele próprio, que as crianças progridem, a pesar dos erros. 
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para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de 
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