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QUESTÃO-PROBLEMA Porque é que no verão a areia fica escaldante e a água do mar não? Porque é que os climas marítimos são mais amenos do que os continentais? OBJETIVOS Determinar a capacidade térmica mássica do ferro e do cobre; Cumprir todas as normas de segurança e higiene no laboratório. FUNDAMENTO TEÓRICO Nesta atividade experimental vai ser utilizada a expressão para calcular a capacidade térmica mássica de uma substância: C = Δt.I.U m.Δq A capacidade térmica de uma substância corresponde à quantidade de energia necessária para fazer variar de ΔqºC a temperatura de uma certa massa de um material. Esta expressão mostra que esta quantidade de energia é diretamente proporcional à massa da substância e à variação da temperatura pretendida, isto é: Para obter a mesma variação da temperatura, é necessário fornecer ou retirar uma quantidade de energia tanto maior quanto maior for a massa do material cuja temperatura se quer alterar. Para a mesma massa, quanto maior for a variação de temperatura que se pretende obter, maior a quantidade de energia é necessário fornecer ou retirar; A constante de proporcionalidade denomina-se capacidade térmica mássica da substância. Para temperaturas iguais ou superiores à temperatura ambiente, tem um valor constante que caracteriza a maior ou menor facilidade que essa substância tem para absorver energia. A capacidade térmica mássica de uma substância é numericamente igual à quantidade de energia que é necessário transferir para a massa de 1kg dessa substância, para que esta experimente a variação de temperatura de 1k (ou de 1ºC). MATERIAL 1 Fonte de alimentação; 1 Voltímetro (± 0,01 Volts); 1 Amperímetro (± 0,01 Amperes); 1 Cronómetro; 1 Balança (± 0,01g); 1 Bloco de Ferro; 1 Bloco de Cobre; Termómetro (± 0,5 ºC) Glicerina (L); 1 Interruptor; 1 Gobelé 250 mL; 1 Placa de esferovite; Fios de ligação; Crocodilos; Resistência elétrica. PROCEDIMENTO Montou-se o circuito elétrico com a resistência de aquecimento, a fonte de alimentação, o amperímetro (em série) e o voltímetro (em paralelo); Registou-se as incertezas absolutas de leitura de cada um dos materiais utilizados na montagem do circuito elétrico; Colocou-se um pouco de glicerina no interior de um dos orifícios do bloco de cobre; Colocou-se a resistência de aquecimento e o termómetro nos restantes orifícios do bloco de cobre; Ligou-se a fonte de alimentação; Fechou-se o circuito e iniciou-se a contagem no cronómetro, simultaneamente; Registou-se, minuto a minuto, os valores obtidos (temperatura, intensidade e diferença de potencial) numa tabela; Calculou-se a capacidade térmica mássica do cobre; Calculou-se a percentagem de erro do valor calculado e comparou-se com o valor tabelado; Elaborou-se um gráfico q = f(t), que ilustra a variação da temperatura do bloco. Para o bloco de ferro, latão, cobre e alumínio sem isolador efetuou-se o mesmo procedimento. REGISTO E ANÁLISE DE DADOS - Tempo (s) Alumínio Latão Ferro Cobre Alumínio sem isolador 00:00:00 32 27 25 26,5 34 00:00:30 32 28 27 27 34 00:01:00 32 29 28 27,5 35 00:01:30 32,5 29,5 30 29 35 00:02:00 33,5 31 31 30,5 36 00:02:30 34 32,5 32 31,5 36 00:03:00 35 34 34 34 37 00:03:30 35 36 35 35,5 38 00:04:00 36 37 37 36,5 38 00:04:30 37 39 38 38,5 39 00:05:00 37,5 40,5 40 40 40 00:05:30 38,5 42,5 41 41,5 40 00:06:00 39 44 43 43 41 00:06:30 40 46 44 45 41 00:07:00 40,5 47 45 46,5 42 00:07:30 41 49 47 48 43 00:08:00 41,5 50,5 49 49,5 43 00:08:30 42 52 51 51,5 44 00:09:00 43 54 53 53 45 00:09:30 43,5 55 53 54 45 00:10:00 44 57 55 55,5 45 U 2,6V 9,5V 9V Sem dados Sem dados I 10A 0,53A 2,7A Sem dados Sem dados CONCLUSÃO Com esta atividade experimental pode-se concluir que, dos elementos estudados, o que tem maior condutividade térmica é o elemento que teve uma menor oscilação de temperatura ao longo dos 10 minutos é o alumínio com isolador. O papel do isolador na experiencia foi importante pois diminuiu as perdas de energia. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA CALHETA Física – 10º Ano Ano letivo 2010/2011
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