Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade Federal do Oeste da Bahia Liga Acadêmica de Pediatria Ligantes: Anna Carolinna Mendes e Larissa Nunes ASFIXIA PERINATAL Associada às taxas de mortalidade e morbidade em RN pré termo e RN termo; Conduz a alterações do neurodesenvolvimento – encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI). Afeta aproximadamente 1-4/1000 Rn de termo e 60% do baixo peso. Introdução Falha do sistema de trocas gasosas, podendo evoluir à síndrome hipóxico-isquêmica (SHI); Fisiopatologia : lesão hipóxico-isquêmica - disfunção de múltiplos órgãos e dano encefálico. EHI: consequência mais grave da asfixia perinatal, sendo causadora de sequelas neurológicas. Fisiopatologia Parâmetros (Academia Americana de Pediatria (AAP)) : Acidose metabólica ou mista com valor de pH de cordão umbilical inferior a 7,0; Índice de Apgar entre 0 e 3 no 5º minuto de vida; Manifestações neurológicas neonatais, tais como: convulsões, coma ou hipotonia; Evidencia de disfunção de múltiplos órgãos. Classificação A IDENTIFICAÇÃO DE GESTANTES E FETOS COM RISCO DE ASFIXIA POSSIBILITA O ENCAMINHAMENTO E PLANEJAMENTO DEASSISTÊNCIA DENTRO DO SISTEMA DE SAÚDE. Problemas intrauterinos, maternos, placentários ou do próprio feto. História obstétrica, assistência pré-natal e complicações clínicas e/ou obstétricas. Menor idade materna, prematuridade, menor peso ao nascimento(< 2500g), antecedente de natimortalidade, primiparidade, ameaça de parto prematuro e intercorrência clínica. Falhas no sistema de saúde, como assistência obstétrica de qualidade inadequada e relação com profissionais e fatores evitáveis, como inadequado procedimento de ressuscitação, vigilância neonatal insuficiente, falhas de comunicação na equipe médica, entre outros fatores. Fatores de risco Fisiopatologia varia de acordo com a severidade, momento e duração do dano encefálico, além da idade gestacional. Adaptações circulatórias em resposta ao fenômeno asfíxico - redução da frequência cardíaca e da utilização de oxigênio, assim como dos movimentos corporais, redistribuição do fluxo sanguíneo, visando preservar órgãos nobres (SNC, coração e glândulas adrenais) Mudança do metabolismo de aeróbico para anaeróbico. EHI – mecanismos de lesão 6,7,8,10 e 11 6 Acidose metabólica e descompensação cardiovascular; Vasodilatação periférica e queda do débito cardíaco, resultando em hipotensão acentuada Redução da perfusão encefálica – dano neuronal e outras disfunções orgânicas. Morte celular: necrose e apoptose. EHI – mecanismos de lesão Graus da EHI Ultrassom (US), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM); Ecografia transfontanelar, eletroencefalograma; Marcadores bioquímicos: Ácido láctico; Ratio lactato/creatinina urinário; LCR: neuroaminoácidos, CK, BB, S100, etc. Hemograma, função renal, função hepática, função cardíaca. Exames Objetivo primordial: prevenção da asfixia perinatal. Detecção e prevenção dos fatores de risco pré-natais, maternos e fetais. Intervenção nas salas de partos e medidas visando o suporte hemodinâmico e ventilatório, a monitorização da disfunção multiorgânica e a neuroproteção. Reanimação neonatal: Epinefrina, FiO/Ar ambiente, Bicarbonato de sódio, Anticonvulsivantes. Tratamento Indicadores: Gravidade clínica, isto é, EH-I moderada a grave , associada a alterações eletroencefalográficas; Valores de ácido láctico elevados precocemente; Retorno às funções neurocomportamentais normais; Sequelas: PC; distúrbios comportamentais; déficits cognitivos, de atenção, de aprendizagem ou hiperatividade. Prognóstico TAKAZONO, P. S.; GOLIN, M. O. Asfixia Perinatal: Repercussões Neurológicas e Detecção Precoce. Rev Neurocienc 2013;21(1):108-117. Disponível em: < http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2013/RN2101/revisao2101/761revisao.pdf> NEVES et al. Asfixia Perinatal. Disponível em: <http://www.faculdademedicina.ufpa.br/doc/Asfixia_Perinatal.pdf> Referências
Compartilhar