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HISTÓRICO E CAMINHOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL E A AGENDA 21

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HISTÓRICO E CAMINHOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL E A AGENDA 21
A Ecologia do Movimento Ecológico
A palavra ecologia, além de designar uma área do conhecimento científico, foi associada aos movimentos e práticas sociais que ganharam as ruas e conquistaram muitos adeptos para o projeto de mudança da sociedade em uma direção ecológica. A Ecologia migrou do vocabulário científico para designar também projetos políticos e valores sociais, como a utopia da boa sociedade, a convivência harmônica com a natureza, a crítica aos valores da sociedade de consumo e ao industrialismo.
Contudo, é preciso ressaltar que, quando usada no contexto dos movimentos sociais, já não é a mesma ecologia dos biólogos. Quando falamos, por exemplo, em movimento ecológico, crise ecológica, consciência ecológica e ação ecológica, estamos adentrando outro universo, em que a palavra está nomeando um campo de preocupações e ações sociais. A partir de então ecologia se torna crítica à sociedade de consumo, criando a expectativa de uma nova sociedade.
Para compreendermos o ideário ecologista é preciso resgatar a atmosfera social e cultural presente no contexto do surgimento dos movimentos ecológicos. Esses movimentos incluem todos aqueles grupos, associações e organizações da sociedade civil que surgiram com grande força no Hemisfério Norte (Estados Unidos e Europa) desde o fim da década de 60, mas também pelo Brasil e na América Latina, no final de da década de 60 e nas décadas de 70 e 80, denunciando os riscos e impactos ambientais do modo de vida das sociedades industriais modernas. Constituídos principalmente de jovens, e imersos no clima contracultural, articulavam as influências do movimento estudantil de 1968, da nova esquerda e do pacifismo em um ideário de mudança social e existencial, de contestação à sociedade consumista e materialista, tendo como horizonte utópico uma vida livre das normalizações e repressões sociais e em harmonia com a natureza.
Ecologismo e suas Raízes Contraculturais
As ideias ecologistas tiveram origem em um momento da história recente em que a utopia e as energias para a transformação da sociedade estavam em alta. Sonhar, desejar e ousar era a tônica. Esse clima esteve associado a movimentos de questionamento da ordem vigente que, na Europa e nos Estados Unidos, emergiram nos anos 60, tais como a contracultura e a chamada nova esquerda – cujo marco foram as manifestações estudantis de maio de 1968 na França. Na década de 1950, por exemplo, os Estados Unidos conheceram a beat Generation (geração beat), que contestava o otimismo consumista do pós-guerra norte americano, a ingenuidade que os filmes de Hollywood apregoavam, o anticomunismo generalizado e a falta de um pensamento crítico.
Os anos 70 inauguraram um período em que as forças étnicas e das minorias eclodiram por toda parte, reivindicando novos direitos e, principalmente, o reconhecimento de diferentes visões, identidades e estilos de vida. Por isso, tais agrupamentos foram chamados de novos movimentos sociais. Esse pródigo momento caracterizou-se por um sentimento amplamente compartilhado de que tudo era possível, de que era proibido proibir e de que havia um desatar global de energias. O movimento da contracultura, luta pela liberdade e possibilidades de autonomia, pareciam realidades muito próximas para os que fizeram e viveram a contracultura naqueles anos.
A contracultura opõe-se, sobretudo, ao paradigma ocidental moderno, industrial, científico, questionando a racionalidade e o modo de vida da chamada Grande Sociedade – expressão do pensamento crítico da época para designar o padrão social estabelecido. Dessa forma, a contracultura transcendeu os limites da vida sociopolítica norte-americana e européia e marcou uma revisão crítica para a sociedade ocidental, fazendo adeptos e valorizando estilos alternativos de vida. Nesse sentido, cabe pensá-la como um macro movimento sociocultural que pode ser observado entre as classes médias urbanas do Ocidente, cuja direção de mudança aponta para a autonomia como valor central. O ecologismo é, reconhecidamente, herdeiro direto desse macro movimento, resgatando seu traço distintivo: a luta por autonomia e emancipação em relação à ordem dominante e a afirmação de novos modos de vida.
A Contracultura teve seu epicentro nos EUA, durante a década de 60, e teve no rock, literatura e no cinema sua principal manifestação. Nesse movimento, a visão da natureza como contraponto da vida urbana, tecnocrática e industrial aparece combinada com o sentimento da contestação. O repúdio a uma racionalidade instrumental, aos ideais de progresso, ao individualismo e à lógica do custo-benefício meramente econômico, pode ser observado no ideal de uma sociedade ecológica que se afirma como via alternativa à sociedade capitalista de consumo.
Ao levar a problemática ambiental para a esfera pública, o ecologismo confere ao ideário ambiental uma dimensão política. A crítica ecológica situa-se entre as vozes contestatórias do estilo de vida contemporâneo, denunciando sua face materialista, agressora do meio ambiente e bélica. Isso, contudo, não significa que o ecologismo abandone todos os ideais da modernidade ocidental, pois continua preconizando valores éticos e democráticos, bem como uma educação virtuosa do sujeito ecológico.
O Movimento Ecológico no Brasil
No Brasil e na América Latina, o fim da década de 60 e a década de 70 são marcados pela luta pela democracia em um contexto de governos autoritários. As influências da contracultura e da nova esquerda vão se fazer sentir, porém ganhando matizes peculiares e cronologia um pouco diferente. Ainda que as primeiras lutas ecológicas no Brasil datem dos anos 70, é principalmente nos anos 80, no contexto do processo de redemocratização e abertura política, que entram em cena os novos movimentos sociais, entre eles o ecologismo, com as características contestatórias e libertárias da contracultura.
Nos anos 70, os movimentos e idéias que marcaram o mundo após a Segunda Guerra Mundial, como o desenvolvimentismo, as políticas da Guerra Fria e a reação contracultural, além de eventos mundiais como a chegada do homem à lua, a Guerra do Vietnã, o advento da bomba atômica e do rock de protesto, estão entre as experiências e lembranças de muitos dos líderes e educadores ambientais do Brasil.
Tanto nos depoimentos de ativistas brasileiros quanto na literatura, os anos 70 destacam-se como a década que começa a configurar-se um conjunto de ações, entidades e movimentos que se nomeiam ecológicos ou ambientais e, no plano governamental, uma estrutura institucional voltada para a regulação, legislação e controle das questões de meio ambiente. Essa década, que também contou com a expansão dos meios de comunicação de massa e com a constituição de uma classe média urbana e de segmentos formadores de opinião, vai criar as condições para a expansão e a consolidação das entidades ambientalistas no decênio seguinte. Dessa forma, ao despontar, nos anos 70, o movimento ecológico brasileiro nasce em uma sociedade que, por um lado, está inserida em um contexto internacional e tenta responder às políticas desenvolvimentistas aí definidas, por outro lado, internamente vive sob os traumas da censura e da repressão política do período.
Podemos dizer que o movimento ecológico no Brasil se deu como resultado do encontro de dois contextos socioculturais:
 a) contexto internacional da crítica contracultural e das formas de luta do ecologismo europeu e norte-americano; 
b) contexto nacional, em que a recepção do ideário ecológico acontece no âmbito da cultura política e dos movimentos sociais do país, assim como na América Latina. No caso particular da Brasil, por exemplo, não se poderia pensar a questão ambiental sem também levar em conta as formas pelas quais foi sendo marcada por outros movimentos sociais, ao mesmo tempo em que os marcou.
Nos anos 80 e 90 houve progressivo diálogo e aproximação, com mútua influência,
entre as lutas ecológicas e os movimentos sociais urbanos, os movimentos populares de um modo geral, a ação política popular, da Igreja da libertação e das Comunidades Eclesiais de Base.
Adquirindo feições locais, o movimento ecológico brasileiro compartilhou do caráter internacionalizado da luta ambiental. Talvez o melhor exemplo de luta social local que adquiriu dimensões ecológicas e se transformou em causa apoiada internacionalmente foi a dos seringueiros da Amazônia, sob liderança de Chico Mendes. O que torna isso possível é o fato de a percepção da crise ambiental como questão social ocorrer em uma conjuntura de globalização. O famoso lema ecológico Agir local, pensar global já expressa a compreensão de que as realidades locais são profundamente afetadas por ações, decisões e políticas definidas internacionalmente. A remessa de toneladas de resíduos tóxicos dos países industrializados para o Terceiro Mundo, a ação da chuva ácida em uma região diferente daquela que a produz e os desequilíbrios climáticos são exemplos disso.
Muitas vezes, um impacto ambiental bastante localizado é fruto de decisão gerada no bojo das correlações de força e dos princípios da chamada nova ordem econômica mundial.
 Os Caminhos da Educação Ambiental no Brasil
A educação Ambiental é parte do movimento ecológico. Surge da preocupação da sociedade com o futuro da vida e com a qualidade da existência das presentes e futuras gerações. Nesse sentido, podemos dizer que a EA é herdeira direta do debate ecológico e está entre as alternativas que visam construir novas maneiras de os grupos sociais se relacionarem com o meio ambiente. A formulação da problemática ambiental foi consolidada primeiramente pelos movimentos ecológicos. Estes foram os principais responsáveis pela compreensão da crise como uma questão de interesse público, isto é, que afeta a todos e da qual depende o futuro das sociedades.
Assim, a EA é concebida inicialmente como preocupação dos movimentos ecológicos com uma prática de conscientização capaz de chamar a atenção para a finitude e a má distribuição no acesso aos recursos naturais e envolver os cidadãos em ações sociais ambientalmente apropriadas. Em um segundo momento a EA vai se transformando em uma proposta educativa no sentido forte, isto é, que dialoga com o campo educacional, com suas tradições, teorias e saberes.
No plano internacional, a EA começa a ser objeto da discussão de políticas públicas na I Conferência Internacional sobre Meio Ambiente, realizada em 1972 em Estocolmo/Suécia.
Depois disso, em 1977, foi tema da I Conferência sobre Educação Ambiental em Tbilisi (na ex- URSS), e, 20 anos depois da II Conferência, em Tessalônica, Grécia. Tais encontros foram promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Essa mobilização internacional estimulou conferências e seminários nacionais, bem como a adoção, por parte de diversos países, de políticas e programas mediante os quais a EA passa a integrar as ações do governo. No Brasil, a EA aparece na legislação desde 1973, como atribuição da primeira Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema). O decreto que criou a Sema define como parte das atribuições da secretaria: “Promover o esclarecimento e a educação do povo brasileiro para o uso adequado dos recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente” (Dec. 73.030 de 30 de outubro de 1973). Mas é principalmente nas décadas de 80 e 90, com o avanço da consciência ambiental que a EA cresce e se torna mais conhecida.
Na sociedade brasileira, o evento não governamental da última década mais significativo para o avanço da EA foi o Fórum Global, que ocorreu paralelamente à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, em 1992, conhecida como Rio-92. Nessa ocasião, as ONGs e os movimentos sociais de todo o mundo reunidos no Fórum Global formularam o Tratado de Educação Ambiental para sociedades sustentáveis, cuja importância foi definir o marco político para o projeto pedagógico da EA. Esse tratado está na base da formação da Rede Brasileira de Educação Ambiental, bem como das diversas redes estaduais, que formam grande articulação de entidades não governamentais, escolas, universidades e pessoas que querem fortalecer as diferentes ações, atividades, programas e políticas em EA. Desta forma, a Educação Ambiental no Brasil aposta na formação de novas atitudes e posturas ambientais como algo que deveria integrar a educação de todos os cidadãos e que passou a fazer parte do campo educacional propriamente dito e das preocupações das políticas públicas. Essa compreensão também é ratificada pela Política Nacional de Educação Ambiental, que entende por esse tipo de educação:
Os processos por meio dos quais os indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (Lei 9.795 de 27/4/1999).
A EA no Brasil constitui uma proposta pedagógica concebida como nova orientação em educação a partir da consciência da crise ambiental e se orienta pelo Tratado de Educação Ambiental para sociedades sustentáveis, podendo contribuir, sob uma perspectiva interdisciplinar, para compreensão das questões que afetam as relações entre os grupos humanos e seu ambiente e intervir nelas, acionando diversas áreas do conhecimento e diferentes saberes – também os não escolares, como os das comunidades e populações locais, valorizando a diversidades das culturas e dos modos de compreensão e manejo do meio ambiente.
AGENDA 21
A Agenda 21, segundo Ribeiro (1998), é um:
"método prático para ecologizar uma administração municipal, estadual ou nacional, em cada um de seus setores". 
Conforme o Ministério do Meio Ambiente, trata-se de um plano de ação, um processo participativo, para ser adotado nos níveis acima citados por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que aconteça algum tipo de ação humana, através da preparação e implementação de um plano de ação estratégica, de longo prazo, dirigido às questões prioritárias para o desenvolvimento sustentável. (desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades)
A Agenda 21 foi concebida e aprovada durante a Rio 92, por aproximadamente 170 países assumindo, assim, um papel fundamental no processo necessário de reinvenção do desenvolvimento para o século XXI. O termo Agenda foi concebido no sentido de que realmente se assuma o compromisso em prol de mudanças no atual modelo de civilização que vise o equilíbrio ambiental, econômico e social em nível global. Destaca-se ainda, que as ações locais são de fundamental importância para a mudança dos atuais paradigmas vividos pela humanidade. A Agenda 21 Global está estruturada em quatro seções: dimensões sociais e econômicas; conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; fortalecimento do papel dos principais grupos sociais e meios de implementação. 
Tem como sua maior premissa a busca do desenvolvimento sustentável, baseado na sinergia entre a sustentabilidade ambiental, social e econômica como um dos fundamentos da Agenda 21. Pode-se dizer que a utilização que o homem faz dos recursos naturais nem sempre foi de acordo com as características e a capacidade de carga ou de recuperação dos ambientes naturais. Com isso, o surgimento de problemas ambientais graves, com reflexos sobre o próprio homem, induziu a busca de um melhor entendimento dos fenômenos naturais, suas causas e conseqüências sobre a qualidade de vida das populações. 
Conforme Ribeiro (1998), a Agenda 21 representa não apenas um compromisso com o meio ambiente, ao propagar a proteção da integridade dos ecossistemas, mas também um compromisso com as futuras gerações, com os pobres internos e internacionais e com a participação dos cidadãos nas decisões
que os afetam. Neste sentido, a Agenda 21 não é uma agenda exclusivamente ambiental, pois, além do controle da poluição e da recuperação ambiental, ela demanda um novo modelo produtivo, políticas ambientais efetivas, a diminuição do consumo, a eliminação da pobreza e, certamente, a propagação de uma nova consciência de nossa responsabilidade para com a integridade da nossa vivência no ambiente natural, crescentemente transformado pela ação do homem. 
O desafio primordial da Agenda 21, consiste em se transformar em uma idéia norteadora capaz de alcançar ressonância social e força simbólica de mobilização de forma suficiente para levar às transformações sociais e econômicas efetivas. 
Dentre os conceitos utilizados na Agenda 21, tem-se o de desenvolvimento sustentado, planejamento estratégico e participativo, aplicados como nova forma de política pública a ser utilizado pela administração para a consecução da sua finalidade primordial que é o bem estar social do cidadão de hoje e do futuro.
Pode-se afirmar que a Agenda 21, processo permanente e contínuo, é um eficiente instrumento de transformação do modelo de administração tradicional para o modelo de governança democrático-participativo e, acima de tudo, sustentável, a ser utilizado para minimizar os problemas existentes em todas as áreas de abrangência, do urbano ao rural, em tudo o que concerne ao bem-estar da comunidade. Contudo, a Agenda 21 depende muito de ações locais (Estados e Municípios) para obter resultados mais efetivos. Portanto, compete a todas as instâncias a responsabilidade no desenvolvimento e cumprimento dos compromissos elencados na Agenda 21. 
A Educação Ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN
O tópico Meio Ambiente, do currículo de Ciências, foi transformado em tema transversal pelos PCN, devendo estar presente também nas aulas de outras disciplinas. Desta forma, o tema Meio Ambiente abrange também as relações sociais, econômicas e culturais, além dos ambientes físico e biológico.
Os PCN Meio Ambiente e Saúde, Volume 9 dos Temas Transversais, ressaltam que ao escolher os temas a serem abordados em EA, o professor os aborde relacionando-os com todas as áreas do conhecimento reafirmando a necessidade de trabalhar os conteúdos de maneira interligada tanto entre as matérias como entre os contextos históricos e sociais no quais as escolas estão inseridas. 
Os PCN dão ênfase na transmissão de valores e no desenvolvimento de atitudes cuja intenção é encontrar o equilíbrio harmônico entre homem e meio ambiente. Há outros componentes que vêm se juntar à escola nessa tarefa, a sociedade como responsável pelo processo como um todo e os padrões de comportamento da família, bem como as informações veiculadas pela mídia que exercem especial influência sobre as crianças. 
Portanto, é importante que o professor trabalhe com o objetivo de desenvolver nos alunos, uma postura crítica diante da realidade, de informações e valores veiculados pela mídia e daqueles trazidos de casa. Mas também, é importantíssimo que o professor procure se atualizar, se inteirando dos fatos e acontecimentos relativos ao meio ambiente. 
Os PCN, não indicam atividades prontas a serem aplicadas aos alunos, ele explica o que o professor deve fazer e como fazer para aplicar estas instruções. Pois, o trabalho com o tema Meio Ambiente traz a necessidade de aquisição de conhecimentos e informação por parte da escola para que possa desenvolver um trabalho adequado junto aos alunos. Pela própria natureza da questão ambiental, a aquisição de informações sobre o tema é uma necessidade constante para todos, e principalmente ao professor que devera se dispor a aprender sobre o assunto e, mais do que isso, transmitir aos seus alunos a noção de que o processo de construção e de produção do conhecimento é constante. 
Os PCN deixam claro que na Educação Ambiental, o trabalho com a realidade local se torna de importância vital. Para que os alunos possam compreender a complexidade e a amplitude das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes, além da maior diversidade possível de experiências, uma visão abrangente que englobe diversas realidades e, ao mesmo tempo, uma visão contextualizada da realidade ambiental, o que inclui, além do ambiente físico, as suas condições sociais e culturais. O Volume 9 pode ser utilizado como um ponto de partida para a realização das reflexões sobre os compromissos e prioridades cumpridos pela prática pedagógica e pela escola, tendo como base o documento, porém adaptando a realidade local. 
Referências Bibliográficas:
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da agenda 21. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação ambiental. São Paulo: COEA/SEMA, 1999. 
ROSZAK, Theodore. Contracultura: reflexões sobre a sociedade tecnocrática e a oposição juvenil. Petrópolis, Vozes, 1972.
BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília, MEC, 1997.

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