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ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B


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A imunidade humoral é mediada por anticorpos que são secretados por células da 
linhagem de linfócitos B
-
Sem ajuda de células T▪
Antígenos multivalentes de origem microbiana: Ativação das células B por 
meio do BCR (receptor de célula B)
○
Dependente de células T helper para ativar as células B▪
Antígenos proteicos microbianos: Apresentados por células B para células T 
helper
○
Há dois tipos de antígenos microbianos que podem induzir respostas imunes por 
ação de anticorpos
-
Em ambos os casos descritos acima, os anticorpos são secretados e se ligam aos 
antígenos de bactérias extracelulares, vírus e outros microrganismos. E possuem 
função de neutralizar e eliminar esses patógenos.
-
A eliminação de diferentes tipos de microrganismos precisa de vários mecanismos 
efetores, mediados por diferentes isótipos de anticorpos
-
Anticorpos produzidos com a ajuda de células T, geralmente, se ligam de maneira 
mais firme aos antígenos e desempenham funções mais diversificadas do que os 
produzidos sem essa ajuda
-
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS RESPOSTAS IMUNES HUMORAIS
Proliferação das células B, resultando em expansão clonal▪
Em células de memória□
E em plasmócitos secretores de anticorpos□
Diferenciação das células▪
A ativação das células B resulta em:○
Resumo das principais características da ativação das células B e produção de 
anticorpos:
-
Ficam nos tecidos linfóides periféricos (linfonodos), onde os linfócitos vão 
interagir com antígenos estranhos
○
Os linfócitos B maduros responsivos são fruto de precursores na medula óssea 
antes de haver o estímulo antigênico (presença de um patógeno)
-
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B
domingo, 25 de novembro de 2018 16:15
 Página 1 de Imunologia 
interagir com antígenos estranhos
A resposta imune humoral é iniciada pelo reconhecimento do antígeno por 
linfócitos B específicos
-
O antígeno se liga a IgM e IgD de membrana em células B naive maduras 
possibilitando que elas sejam ativadas
-
Gerando células de memória e plasmócitos (que secretam anticorpos)○
A expansão clonal e a secreção elevada de anticorpos por células B, é 
necessária para acompanhar o ritmo dos microrganismos, que se dividem 
muito rápido 
○
A ativação desencadeia a proliferação e a diferenciação de células específicas para 
o antígeno
-
TIPO DE ANTÍGENO, ○
ENVOLVIMENTO DE CÉLULAS T,○
HISTÓRICO PRÉVIO DE EXPOSIÇÃO AO ANTÍGENO ○
SÍTIO ANATÔMICO onde ocorre a ativação○
O tipo e a quantidade de anticorpos produzidos variam de acordo com o:-
O linfócito T helper auxilia os linfócitos B a produzirem anticorpos○
As respostas de anticorpos contra antígenos proteicos precisam que o antígeno 
seja reconhecido e internalizado pelas células B e que um fragmento da proteína 
que foi internalizada, seja apresentado aos linfócitos T CD4+ helper, que irão ativar 
essas células B
-
Antígenos multivalentes: cada molécula do antígeno contém vários epítopos 
idênticos 
○
Antígenos não proteicos multivalentes com epítopos que se repetem, como 
polissacarídeos e lipídeos, não precisam de linfócitos T auxiliares específicos para o 
antígeno
-
Secretam anticorpos que fornecem proteção imediata sempre que um 
microrganismo reconhecido por eles infecta o indivíduo
▪
Plasmócitos secretores de anticorpos, de vida longa (que continuam a 
produzir Ac por meses ou anos)
○
Montam respostas rápidas quando se encontram com o antígeno▪
Células de memória de vida longa○
As células resultantes (progênies) das células B ativadas são-
Receptores de antígenos e receptores de citocinas-chave, que induzem a 
expressão de fatores de transcrição específicos que controlam as decisões de 
destino da célula B ativada
○
A diferenciação das células B ativadas em plasmócitos ou células de memória 
depende de SINAIS de receptores nas células B
-
O ligante CD40 (CD40L), que é expresso na superfície de células T helper 
ativadas, e a secreção de citocinas por esses linfócitos T são os principais 
motivos que induzem as células B a passar pelo processo de mudança de 
cadeia pesada da imunoglobulina (Ig).
○
A maturação da afinidade também é dependente da ativação de células B 
pelo CD40L em células T
○
A mudança de isótipo pode acontecer fora dos folículos linfoides, a mutação 
somática e a mudança de isótipo ocorrem principalmente nos centros 
○
A mudança de isótipos de anticorpos e a maturação da afinidade são, geralmente, 
encontrados nas respostas imunes humorais dependentes de células T helper a 
antígenos proteicos
-
 Página 2 de Imunologia 
somática e a mudança de isótipo ocorrem principalmente nos centros 
germinativos
As respostas primárias resultam da ativação de células B naive não 
estimuladas
○
Se desenvolve mais rápido e quantidades maiores de anticorpos são 
produzidos 
▪
A mudança de isótipo da cadeia pesada e a maturação da afinidade 
também aumentam com exposições repetidas aos antígenos
▪
As respostas secundárias, se devem ao estímulo de clones de células B de 
memória expandidos
○
Respostas de anticorpos primários e secundários aos antígenos proteicos diferem-
RECONHECIMENTO DE ANTÍGENO E ATIVAÇÃO DA CÉLULA B INDUZIDA PELO 
ANTÍGENO
Os antígenos então desencadeiam o processo de ativação das células B, 
geralmente trabalhando em conjunto com outros sinais
○
Para as respostas de anticorpos terem início, é preciso que os antígenos sejam 
capturados e transportados do local de inflamação para as áreas de células B de 
órgãos linfóides
-
EVENTOS INICIAIS DE ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS B
Captura e reconhecimento de antígeno pelas células B-
 Página 3 de Imunologia 
As células B naive vivem e circulam pelos folículos dos órgãos linfoides 
periféricos em busca de antígenos
○
Essa quimiocina é secretada pelas células dendríticas foliculares e 
pelas células no estroma do folículo
▪
CXCL13 se liga ao receptor de quimiocina CXCR5 nas células B naive 
recirculante, atraindo-as para dentro do folículo (par quimiocina-
receptor)
▪
A entrada das células B nos folículos é guiada pela quimiocina CXCL13○
A sua sobrevivência depende de sinais bioquímicos iniciados via BCR e 
também de estímulos recebidos da citocina pertencente a família do 
TNF chamada BAFF
▪
As células B naive foliculares sobrevivem por um tempo limitado até 
encontrarem o antígeno
○
Em todos os casos o antígeno que é apresentado às células B está na 
sua conformação nativa INTACTA e não é processado por células 
apresentando antígenos
▪
O antígeno pode ser entregue para as células B naive em órgãos linfóides de 
diferentes formas e por várias vias
○
Ligação do antígeno ao receptor fornece sinais para que as 
células B iniciem o processo de ativação
□
O receptor (BCR) internaliza o antígeno ligado em vesículas 
endossômicas
□
BCR tem duas funções principais na ativação:▪
Tudo inicia pela ligação do antígeno às moléculas de Ig da membrana das 
células B, as quais, em conjunto com as proteínas associadas Ig-alfa e Ig-
beta, formam um receptor de antígenos de células B maduras (BCR)
○
Ativação de Células B por antígenos e outros sinais-
 Página 4 de Imunologia 
E se o antígeno for uma proteína ele é processado em 
peptídeos que podem ser apresentados nas superfícies das 
células B para reconhecimento pelas células T helper

endossômicas
Respostas completas precisam de: proteínas do complemento, 
receptores de reconhecimento padrão (PRR) e células T helper (no 
caso de antígenos proteicos)
▪
O reconhecimento de antígenos pode dar início as respostas de células B, 
contudo, por si só é geralmente inadequado para estimular a proliferação e 
diferenciação significativa das células B
○
Eles reconhecem fragmentos de complemento ligados covalentemente 
aoantígeno ou que fazem parte de complexos imunes contendo o 
antígeno
▪
O coreceptor CR2 (CD21) em células B facilita a ativação delas○
Células dendríticas ativadas pelos Tolls contribuem para a 
ativação de células t HELPER
□
Células mieloides ativadas por Tolls podem secretar citocinas 
que podem induzir respotas das células B independentes de 
células T
□
A ativação de células mieloides por meio de Receptores de 
Reconhecimento Padrão (PRR) pode promover a ativação de células B 
indiretamente por duas formas:
▪
Os produtos microbianos podem ser reconhecidos por receptores 
semelhantes a Toll nas células B, amplificando assim a ativação de células B
○
Antígenos multivalentes: iniciam a proliferação e a diferenciação da 
célula B
▪
Antígenos proteicos: preparam as células B para interações seguintes 
com células T helper
▪
Diferentes tipos de antígenos vão desencadear eventos celulares distintos 
(induzidos pela ligação cruzada do complexo do BCR)
○
Respostas Funcionais das Células B a Antígenos-
A ligação cruzada do BCR com alguns antígenos pode estimular mudanças 
importantes nas células B
○
Isso explica porque células B estimuladas por antígenos são ativadoras 
mais eficientes dos linfócitos T helper, do que as células B naive.
▪
Permitindo que linfócitos B estimulados por antígenos 
respondam às citocinas secretadas por células T helper
□
A expressão de receptores para várias citocinas vindas das células T 
também aumenta
▪
A expressão de citocinas quimiocinas pode mudar, o que resulta no 
movimento das células B para fora dos folículos
▪
A ativação de células B por antígenos resulta na expressão aumentada de 
moléculas de MHC de classe II e de coestimuladores
○
Assim, esses antígenos multivalentes provem a ligação cruzada de 
muitos receptores antigênicos de células B de forma eficaz e iniciam 
respostas, mesmo que não sejam reconhecidos pelos linfócitos T 
helper
▪
A maioria dos antígenos independentes de células T (multivalentes), como 
polissacarídeos, exibe muitos epítopos idênticos em cada molécula ou na 
superfície de uma célula.
○
 Página 5 de Imunologia 
helper
Assim tais antígenos não conseguem fazer ligações cruzadas extensas 
com múltiplas moléculas Ig, tendo assim uma capacidade limitada em 
ativar BCR
▪
Não induzem, normalmente, sinais suficientes que possam levar a 
proliferação e diferenciação de células B
▪
Nesse caso, a principal função de Ig de membrana não é 
sinalizar, mas sim ligar e internalizar o antígeno para a seguinte 
apresentação dele para as células T helper
□
Os antígenos de proteína são internalizados pelo BCR, processados e 
apresentados às células T helper, que são estimuladores potentes de 
proliferação e diferenciação de linfócitos B
▪
Quando BCR se liga a antígenos proteicos, a apresentação de 
antígenos e a migração de células B antígeno-específicas para a zona 
de células T é favorecida
▪
Já antígenos na forma de proteínas globulares, tem apenas uma cópia de 
cada epítopo por molécula
○
ATIVAÇÃO DE CÉLULAS B POR ANTÍGENOS PROTEICOS E CÉLULAS T HELPER
As respostas imunes são iniciadas pelo reconhecimento de antígenos 
por células B e células T helper. Os linfócitos B e T ativados migram em 
direção uns aos outros (na região extrafolicular) e interagem. O 
resultado da interação é a proliferação e diferenciação de células B. A 
estimulação de células B por células T helper, nos sítios 
extrafoliculares, leva a mudança de isótipo precoce e a geração de 
plasmócitos de vida curta. Por fim, os últimos eventos ocorrem 
novamente no centro germinativo dentro do folículo. Esses eventos são 
mutação somática e a seleção de células de alta afinidade, mudança 
de isótipo, geração de células B de memória e de plasmócitos de vida 
longa.
Em seguida, a apresentação de um fragmento de peptídeo do antígeno 
processado às células T helper
○
Neste caso tem que haver o RECONHECIMENTO e PROCESSAMENTO do antígeno 
pelas células B
-
Sequência de eventos nas Respostas de Anticorpos Dependentes de Células T-
 Página 6 de Imunologia 
Sequência de eventos nas Respostas de Anticorpos Dependentes de Células T
(antígenos proteicos são reconhecidos por linfócitos B e T específicos nos órgãos 
linfoides periféricos e as células ativadas se reúnem nesses órgãos para iniciar as 
respostas imunes humorais)
-
Estas células dendríticas foram ativadas por produtos microbianos▪
Antígeno é captado pelas células dendríticas (CD)○
CD são apresentadas as células T helpers naive nas zonas de células T dos 
órgãos linfóides
○
As células T helper são ativadas pelas CD, que apresentam o peptídeo 
antigênico acoplado a molécula de MHC-II e expressam moléculas 
coestimuladoras CD80 e CD86 
○
As células T helper ativadas expressam CD40L e receptores de quimiocinas 
que promovem sua migração para o folículo, seguindo um gradiente desses 
quimioatraentes 
○
O antígeno pode estar na forma solúvel ou sendo exibido por outras 
células
▪
As células B, nos folículos linfóides, são ativadas pelo antígeno○
Alteram o seu perfil de receptores de superfície para quimiocinas e 
migram em direção a zona de células T
▪
As células B internalizam, processam e apresentam o antígeno○
Local em que as células B estão ativadas pelo CD40L das células T 
auxiliares e por citocinas que as células T secretam
▪
As células T helper e as células B interagem no limite da zona de células T e 
folículo
○
Nesses locais as células B passam por alguns pequenos níveis de 
mudanças de isótipo e por mutação somática
▪
Onde geram plasmócitos de vida curta que secretam anticorpos▪
Pequenos focos de células B extrafoliculares se formam ○
Durante as interações B-T algumas células T helper são induzidas a se 
diferenciarem em células T helper foliculares
○
Locais de muita proliferação de células B, mudança de isótipo, 
mutação somática, eventos de seleção que levam a maturação 
da afinidade, geração de células B de memória e de plasmócitos 
de vida longa (que migram para a medula óssea).
□
Dentro do folículo formam centros germinativos▪
As células B ativadas e as células T foliculares migram para o folículo ○
 Página 7 de Imunologia 
Para que haja uma interação funcional/produtiva entre B-T e com fortes respostas 
de anticorpos, tanto as células B quanto as T devem estar ativadas para que 
possam interagir fisicamente
-
Como resultado disso, as células T ativadas deixam a zona de células T 
e migram em direção ao folículo
▪
Contribui para a migração das células T CDA+ ativadas para o 
folículo (onde estão as CD foliculares que secretam o CXCL13)
□
O ligante de CXCR5 é o CXCL13, este último é secretado por células 
dendríticas foliculares e por células do estroma folicular
▪
Além disso essas células reduzem a expressão de CCR7 e aumentam a 
expressão de CXCR5
○
As células T helper que foram ativadas por antígenos, coestimuladores e citocinas, 
proliferam e expressam o CD40L e secretam citocinas.
-
Mesmo que os antígenos proteicos não forneçam sinais fortes o suficiente para 
induzir a proliferação e diferenciação das células B, eles podem ativar as células B e 
iniciar uma série de eventos
-
Isso resulta na migração das células B ativadas para a zona de células T, 
levadas por um gradiente de concentração dos ligantes para CCR7
○
Ativação do BCR por antígenos proteicos reduz a expressão de CXCR5 e aumenta a 
expressão de CCR7, que é normalmente expressa em células T
-
Antígenos proteicos são endocitados pela célula B e apresentados em uma forma 
que podem ser reconhecidos pelas células T helper (através do MHC-II)
-
ATIVAÇÃO INICIAL E MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS T AUXILIARES E CÉLULAS B
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENO POR CÉLULAS
Em seguidasão direcionados para uma vesícula para que sejam processados 
em peptídeos lineares que serão associados as moléculas de MHC-II
○
Os antígenos proteicos que são reconhecidos pelo BCR de células B específicas são 
ENDOCITADOS
-
 Página 8 de Imunologia 
Neste local o TCR reconheceu um peptídeo idêntico apresentado por uma 
célula dendrítica que havia encontrado o mesmo antígeno
○
Cada peptídeo é apresentado na superfície da célula B para uma célula T helper 
(que já tenha sido ativada) na zona de células T
-
O BCR reconhece um epítopo da proteína nativa com alta afinidade, e por isso as 
células B específicas se ligam e apresentam o antígeno de forma mais eficiente (em 
concentrações muito mais baixas) que outras células B não específicas para o 
antígeno.
-
Um epítopo (epítopo conformacional) de superfície na proteína nativa: este 
é reconhecido com alta especificidade pela célula B (pelo receptor de célula 
B específico para epítopo conformacional)
○
Um epítopo peptídico linear, que devido ao processamento da proteína 
(antígeno), que será acoplado a moléculas MHC de classe II e que será 
reconhecido pelas células T helper
○
Um antígeno proteico que induz uma resposta de célula B precisa de pelo menos 
dois epítopos ao ativar as células B específicas
-
As Ig de membrana das células B se ligam a epítopos conformacionais nos 
antígenos proteicos, e por isso, a mesma Ig (quando for secretada por 
plasmócitos derivados dessas células B) são capazes de reconhecer esses 
epítopos conformacionais
○
Além disso, é independente do fato de que as células T helper 
reconhecem apenas epítopos lineares de peptídeos processados
▪
Reconhecimento antigênico da célula B determina a alta especificidade da 
resposta do anticorpo
○
Os anticorpos que são secretados após isso são específicos para determinantes 
conformacionais do antígeno
-
MAS, a resposta do anticorpo resultante e secreto vai ser SEMPRE específica 
Um linfócito B específico para um determinado epítopo natural, pode se ligar e 
endocitar a proteína e assim apresentar muitos peptídeos diferentes as células T 
helper (pelas moléculas de MHC-II)
-
 Página 9 de Imunologia 
MAS, a resposta do anticorpo resultante e secreto vai ser SEMPRE específica 
para aquela proteína natural (a mesma que foi endocitada)
○
FUNÇÃO DO CD40L
Essa ligação, vai induzir a PROLIFERAÇÃO e DIFERENCIAÇÃO inicial nos 
focos extrafoliculares, e em seguida em centros germinativos (já 
dentro do folículo linfoide)
▪
Esse ligante CD40L, que está nas células T helper, vai se ligar ao seu receptor 
CD40, que está expresso nas células B estimuladas por antígenos, no local de 
interface T-B
○
CD40: é um receptor que fica na superfície de células B estimuladas por 
antígenos
○
CD40L: é o ligante que interage com o receptor CD40, e fica nas superfícies 
células T helper que já tenham sido ativadas (pelo antígeno, por 
coestimuladores e por citocinas)
○
Durante a ativação, as células T auxiliares expressam o ligante do CD40 (que é o 
ligante CD40L)
-
Essa cascata leva a ativação de fatores de transcrição que vão 
estimular a proliferação das células B e o aumento da síntese e 
secreção de Ig (anticorpos)
▪
Quando há essa ligação entre CD40L/CD40 uma cascata de sinalização é 
iniciada
○
Além disso, os fatores de transcrição expressos na ativação dessa cascata de 
sinalização, são fundamentais para formação do centro germinativo (dentro 
dos folículos) e para os processos de mutação somática e mudança de 
isótipo
○
Quando há a interação T-B, onde as células B apresentam o antígeno às T helper, o 
CD40L reconhece CD40 e há a ligação entre eles
-
Ou seja, essa interação não é exclusiva da produção de anticorpos▪
A ativação de células dendríticas e de macrófagos mediada por células T 
helper ativadas, também envolvem a ligação CD40 expressos nesses 
fagócitos com o ligante CD40L das células T helper
○
Não são só células B que interagem via CD40 com o ligante CD40L presentes nas 
células T
-
A mudança de isótipo, é mediada por essas citocinas secretadas pelas células 
T... Sendo a principal função dessas citocinas
○
Além do CD40L, as células T também secretam citocinas que contribuem para a 
respostas de células B
-
 Página 10 de Imunologia 
 Página 11 de Imunologia 
ATIVAÇÃO DE CÉLULAS B EXTRAFOLICULARES
Neste momento, há formação de um conjunto de células chamado de FOCO 
EXTRAFOLICULAR
○
Com a interação inicial das células T com as células B específicas de antígenos, na 
borda do folículo, a proliferação e diferenciação de células B é induzida
-
Fora dos folículos, nos focos extrafoliculares○
Dentro dos folículos, nos centros germinativos ○
Depois da interação T-B a ativação das células B por células T helper pode 
acontecer em dois locais distintos:
-
Neles acontecem as primeiras mudanças de isótipos▪
Pouca mutação somática neste local, se comparado aos centros 
germinativos
▪
E esses plasmócitos não adquirem a capacidade de migrar para 
locais distantes, como a medula óssea
□
Os plasmócitos gerados nos focos extrafoliculares são de vida curta▪
Os focos extrafoliculares são gerados cedo em uma resposta imune○
Ocorre a maturação da afinidade▪
Mudança de isótipo▪
Geração de células B de memória▪
Geração de plasmócitos de vida longa▪
Já os centros germinativos, onde as células B são submetidas a muitas 
mudanças, aparecem alguns dias mais tarde
○
Esses dois possíveis locais de ativação vão determinar a natureza da resposta 
mediada pelas células B, sendo diferentes as respostas nesses locais
-
CENTRO GERMINATIVO E A FUNÇÃO DAS CÉLULAS T HELPER FOLICULARES
Células T helper foliculares-
 Página 12 de Imunologia 
Algumas células T helper ativadas que migraram em direção ao encontro de 
células B ativadas, são induzidas por essas células B a se diferenciarem em 
células T helper foliculares
○
Então são atraídas para dentro dos folículos linfoides pelo ligante de 
CXCR5 (este último que é produzido APENAS dentro dos folículos)
▪
Essas células expressam altos níveis do receptor de quimiocina CXCR5○
Possuem papel fundamental na reação do centro germinativo○
ICOS (coestimulador)▪
IL-21▪
Fator de transcrição Bcl-6▪
Expressam além de CXCR5:○
Possuem um fenótipo que as diferenciam de células T helper Th1, Th2 e 
Th17 e das células Treg
○
Necessária para o desenvolvimento do centro germinativo▪
Contribui para a geração de plasmócitos na reação do centro 
germinativo
▪
A citocina característica secretada pelas células T helper foliculares (Tfh) é a 
IL-21
○
Células T helper foliculares-
A proliferação é tão elevada, que em cinco dias, um único linfócito B pode 
originar uma prole de quase 5 mil células
○
Essas células resultantes da proliferação são menores e sofrem os processos 
de diferenciação e seleção
○
Ao mesmo tempo que células T helper foliculares vão para o folículo, algumas das 
células B ativadas migram de volta para o folículo e começam a se proliferar 
rapidamente
-
As interações entre células B e células T auxiliares são mediadas por integrinas-
A formação dos centros germinativos é dependente das interações entre CD40L-
CD40
-
 Página 13 de Imunologia 
MUDANÇA DE ISÓTIPO (CLASSE) DA CADEIA PESADA
Em resposta a ligação ao CD40 e as citocinas, após a proliferação, parte das novas 
células B ativadas que expressa IgM e IgD sofre processo de mudança de classe 
(isótipo) da cadeia pesada, levando a produção de anticorpos com cadeias pesadas 
de diferentes classes
-
A mudança de classe de anticorpos é observada tanto nos focos extrafoliculares 
como (e principalmente) nos centros germinativos
-
Porque são produzidos anticorpos que desempenham funçõesefetoras 
distintas e que estão envolvidos na defesa contra diferentes tipos de agentes 
infecciosos
○
Essa capacidade das células B de produzir diferentes isótipos de anticorpos 
proporciona uma plasticidade (capacidade de se adaptar) marcante nas respostas 
imunes humorais
-
Exemplo: Patógenos helmintos ativam o subtipo de células Th2 a partir de 
células T helper, esta que produz a citocina IL-4, citocina a qual induz a 
mudança de classe para IgE
○
As células T helper foliculares tem a capacidade de produzir citocinas 
Th1 e Th2
▪
Na reação de centro germinativo, essas citocinas podem ser produzidas por 
células efetoras clássicas Th1 e Th2 (que tendem a migrar para locais 
periféricos de infecção e inflamação), mas também podem ser produzidas 
pelas células T helper foliculares
○
A mudança de isótipo resultante da resposta a diferentes tipos de microrganismos 
é regulada pelas citocinas produzidas pelas células T helper que são ativadas na 
presença desses agentes infecciosos
-
Para células B em diferentes sítios anatômicos mudam para isótipos (classe) -
 Página 14 de Imunologia 
Exemplo: células B em tecidos de mucosa mudam para IgA, que a classe de 
anticorpo que pode ser transportada com maior eficiência pelos epitélios nas 
secreções mucosas. A IgA defende contra microrganismos que tentam entrar 
através dos epitélios da mucosa
○
Para células B em diferentes sítios anatômicos mudam para isótipos (classe) 
diferentes
-
○ Esta enzima é fundamental para a mudança de classe e para a mutação 
somática
Os sinais via CD40 induz a enzima chamada AID (desaminase induzida pela 
ativação)
-
○ Que é ativada principalmente por sinais via CD40
- A enzima necessária para a mudança de isótipo é a AID
GERAIS
○ Além disso é o resultado da mutação somática de genes Ig, seguida pela 
sobrevivência seletiva das células B produtoras de anticorpos de maior 
afinidade
○ Isso resulta na neutralização e eliminação de microrganismos com maior 
eficiência
- A maturação da afinidade é o processo que leva ao aumento da afinidade dos 
anticorpos por um antígeno à medida que a resposta humoral dependente de 
célula T avança
○ Gerados durante respostas independentes de célula T ou no início de uma 
resposta dependente de célula T (nos focos extrafoliculares)
- Plasmócitos de vida curta
○ Gerados nos centros germinativos em respostas a antígenos proteicos 
dependentes de célula T
- Plasmócitos de vida longa
○ Assim algum tempo após a imunização com um antígeno T-dependente, a 
medula óssea se torna um importante sítio de produção de anticorpos
▪ Esses anticorpos podem proporcionar proteção rápida e imediata se o 
antígeno foi novamente encontrado mais tarde
○ Esses plasmócitos da medula óssea, podem secretar anticorpos por meses 
ou mesmo anos após o antígeno ter sido eliminado
- Plasmócitos gerados nos centros germinativos adquirem a habilidade de se alojar 
na medula óssea, onde são mantidos por citocinas, permitindo que eles vivam por 
longos períodos
- Anticorpos secretados por plasmócitos entram na circulação e nas secreções 
mucosas, MAS os plasmócitos maduros (quando chegam na medula óssea) não 
circulam novamente 
GERAÇÃO DE CÉLULAS B DE MEMÓRIA E RESPOSTAS IMUNES HUMORAIS 
SECUNDÁRIAS
○ São células B ativadas pelo antígeno que surgem dos centros germinativos e 
que adquirem a capacidade de sobreviver por longos períodos, 
aparentemente sem necessitar do contínuo estímulo antigênico
○ Capazes de criar respostas rápidas à introdução do antígeno no organismo
○ São características das respostas imunes dependentes de células T e, 
geralmente, surgem em paralelo com as células T helper de memória
- Células de memória
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geralmente, surgem em paralelo com as células T helper de memória
○ Algumas células B de memória podem ficar no órgão linfoide em que foram 
produzidas, enquanto outras deixam os centros germinativos e recirculam 
entre o sangue e os órgãos linfoides
○ Exibem receptores antigênicos com maior afinidade (resultado da mutação 
somática) e de diferentes classes (consequência da troca de cadeia pesada)
○ Não secretam anticorpos
○ Isso deve ser atribuído a ativação das células de memória nos centros 
germinativos
- Na segunda exposição aos antígenos, a produção de grandes quantidades de 
anticorpos de alta afinidade com isótipos diferentes é muito mais acelerada
○ Porque a geração de células B de memória é melhorada na presença de 
células T auxiliares
Respostas secundárias são mais bem observadas após a exposição a antígenos 
proteicos
-
▪ A maturação da afinidade aumenta com estímulos antigênicos 
repetidos
○ Portanto, vacinas eficazes devem induzir a maturação da afinidade e a 
formação de células B de memória
- As células B de memória criam respostas rápidas, de maior extensão e afinidade à 
infecções repetidas
○ Células B que expressam altos níveis de IRF4 --> se diferenciam em 
PLASMÓCITOS
○ Células B com baixo níveis de IRF4 --> não suficiente para levar a célula à 
diferenciação em plasmócito, permitindo a geração de células B de 
MEMÓRIA
- IRF4 (fator de transcrição)
RESPOSTAS DE ANTICORPOS À ANTÍGENOS NÃO PROTEICOS
○ Esses antígenos e as respostas que desencadeiam são chamados de timo-
independentes ou T-independentes
- Antígenos como polissacarídeos e lipideos, estimulam a produção de anticorpos na 
ausência de células T auxiliares
- Anticorpos que são produzidos na ausência de células T são de baixa afinidade e 
são principalmente constituídos por IgM (com mudança de classe limitada a alguns 
subtipos de IgG e IgA)
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