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Pinto, A. C. (1999). O que é que a psicologia científica tem que a psicologia popular e o senso comun não têm? Psicologia, Educação e Cultura, 3 (1) 157-178.] ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt . Scientiae Studia, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 209-220, jun. 2009. ISSN 2316-8994. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11174>. Acesso em: 08 Set. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1678- 31662009000200003. UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE LINGUAGENS DEPARTAMENTO DE LETRAS CURSO DE LETRAS/ESPANHOL PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE ATIVIDADE I - 1ª SEMANA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO PSICOLOGIA: CIÊNCIA E SENSO COMUM Pinto, A. C. (1999). O que é que a psicologia científica tem que a psicologia popular e o senso comun não têm? Psicologia, Educação e Cultura, 3 (1) 157-178.] ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt . Scientiae Studia, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 209-220, jun. 2009. ISSN 2316-8994. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11174>. Acesso em: 08 Set. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1678- 31662009000200003. Cuiabá, MT 2014 PSICOLOGIA: CIÊNCIA E SENSO COMUM Entrevista Pergunta: O que você pensa que seja a Psicologia? Respostas 1- Penso que psicologia é a forma de explicar as coisas da mente, da religião, e também do dia a dia das pessoas. Ajuda enfrentar os problemas da vida. 2- É a disciplina que estuda os comportamentos das pessoas e explicas a forma com estas pessoas são na sociedade e como os valores sociais interferem em suas vidas. 3- É uma ciência que tenta resolver problemas como depressão, distúrbios e familiares, através de diálogos e aconselhamentos ou técnicas de interação social. 4- Psicologia uma das profissões mais necessária nos dias atuais, pois a nossa sociedade está um caos e cada dia mais os problemas vem causando preocupações na vida das pessoas e estas precisam de psicólogos para ajudá-las. 5- É uma ciência, que no meu pouco conhecimento é responsável por explicar questões da mente humana e como estas interferem no dia a dia das pessoas. A partir dos obtidos na pesquisa de campo, pode-se perceber que as pessoas tem uma ideia de psicologia em sua maioria voltada para análise do comportamento humano a partir de sentidos, crenças, tradições, movidos pelo o que se vê ou sente. Ideias que fundamentam nas experiências quotidianas, ou mesmo em questões que já se tornaram evidencias no meio social. Esta é sem dúvida a psicologia do senso comum não exige grandes esforços nem bases consistentes frutos de investigações que atestem a sua veracidade ou proveniência, ao contrário da psicologia cientifica. Fletcher (apud de Pinto, 1999) salienta que “o senso comum é um corpo de crenças e conhecimentos culturais partilhados por um grupo ou comunidade acerca do funcionamento das pessoas e do mundo que as rodeia.” Para o autor, o senso comum pode ser analisado segundo as três perspectivas seguintes: 1-O senso comum é constituído por um conjunto de crenças fundamentais sobre a natureza do mundo físico e social. 2- O senso comum é constituído por um conjunto de máximas e provérbios que as pessoas partilham sobre o mundo físico e social. 3- O senso comum é constituído por uma maneira comum de pensar sobre o mundo físico e social. Pinto, A. C. (1999). O que é que a psicologia científica tem que a psicologia popular e o senso comun não têm? Psicologia, Educação e Cultura, 3 (1) 157-178.] ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt . Scientiae Studia, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 209-220, jun. 2009. ISSN 2316-8994. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11174>. Acesso em: 08 Set. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1678- 31662009000200003. A relação da psicologia científica com o senso comum é complexa, mas em linhas gerais podemos dizer que o SENSO COMUM se baseia em testemunhos culturais e a PSICOLOGIA CIENTIFICA – baseado em métodos de pesquisa. Deste modo é possível afirmar que que a psicologia cientifica se ocupa de diferentes perspectivas com o intuito de evidencias concretas, ou seja a partir de atitudes investigativas concisas Segundo Pinto (1999): A psicologia científica tem uma especificidade própria e não precisa de se preocupar em servir de contraponto à psicologia popular e ao senso comum. Isso não quer dizer porém que outras áreas do saber como a fenomenologia, a psicanálise e a antropologia sociocultural não se ocupem do senso comum, elaborando modelos que possam esclarecer as interações entre estes conceitos. Estas são áreas, aliás, que pela sua abrangência e generalidade costumam exercer um grande fascínio, mas também discussões e controvérsias desgastantes. O autor salienta que a relação entre psicologia científica e senso comum “varia conforme a área da psicologia considerada.” áreas da psicologia a neurofisiologia e a psicologia cognitiva experimental de nada servem o senso comum pelo contrário é totalmente investigativa e estruturalmente tecnológica. Assim a psicologia cientifica assume uma linguagem rigorosa, metódica de técnicas específicas. Pinto (1999) afirma que a psicologia investiga sob diferentes perspectivas para que possa ter o entendimento conciso e seguro do comportamento humano, a saber: 1- Perspectiva biológica, a ira pode ser analisada a partir da ativação de certos circuitos neuronais do cérebro, lesões cerebrais provocadas pelo parto, alterações cromossomáticas ou genéticas e da presença ou ausência de certo nível hormonal no organismo. 2- Perspectivas comportamentais, a ira pode ser analisada a partir dos gestos e expressões faciais produzidos, do rubor da face e dos estímulos externos que precederam e acompanham a manifestação da ira. 3- Perspectivas Cognitivas, a ira pode ser analisadas a partir das experiências passadas vividas, do modo como um indivíduo as organiza, representa e manifesta, e ainda do modo como tais vivências afetam a maneira de pensar e raciocinar em situações específicas. 4- Perspectiva Sociocultural, a ira pode ser analisada a partir da pertença a certos grupos sociais, meios residenciais ou ainda em contextos em que há ou não um público presente. Os acessos de ira costumam diminuir quando o público se afasta. 5- Perspectiva Psicanalítica, a ira pode ser analisada a partir de conflitos parentais não resolvidos na infância, que foram depois reprimidos pelo sujeito para evitar a ansiedade daí resultante, podendo, no entanto irromper de forma inesperada e abrupta. 6- Perspectivas Fenomenológicas, a ira tende a ser analisado a partir da história de vida de uma pessoa, tendo em conta os ultrajes e afrontas vividos e sofridos, da imagem que se tem de si próprio e do controle que se julga ter sobre as situações. Pinto, A. C. (1999). O que é que a psicologia científica tem que a psicologia popular e o senso comun não têm? Psicologia, Educação e Cultura, 3 (1) 157-178.] ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt . Scientiae Studia, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 209-220, jun. 2009. ISSN 2316-8994. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11174>. Acesso em: 08 Set. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1678- 31662009000200003.
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