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Ecossistemas - Comunidades, sucessão ecológica e fluxo de energia

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Ecossistemas
AULA 6 - INTRODUÇÃO À COMUNIDADES
Ecologia de comunidades: procura entender como agrupamentos de espécies são distribuídos na natureza e as formas pelas quais tais agrupamentos podem ser influenciados pelo meio abiótico e as interações entre as populações.
Comunidade: É uma assembleia de populações que ocorrem juntas no espaço e no tempo
A ecologia de comunidades também envolve características dos indivíduos e das populações como também das interações destes entre si. 
O conjunto de espécies que compõem a comunidade é determinado por:
-dispersão
-fatores ambientais (meio biótico e abiótico)
-dinâmica interna (o jeito que o bicho vive)
 Caracterização de uma comunidade, como: contagem por amostras pré-determinadas (a contagem acaba quando não é encontrado nada novo, acaba a diversidade de espécies, quando se atinge um platô (estabilidade da curva do coletor).
Os principais atributos de uma comunidade são:
Riqueza: número de espécies em uma comunidade
Abundância: quantidade de indivíduos. Quando a densidade de indivíduos for maior que a média do número total de indivíduos presentes na amostra. 
Dominância: Quando a abundancia relativa da espécie for maior que 50% do total de indivíduos presentes na amostra. 
Equitabilidade: o quanto a abundância de espécies está distribuída uniformemente
Similaridade: a porcentagem de espécies comum entre duas ou mais áreas.
Frequência de ocorrência: o quanto a mesma espécie ocorre em uma comunidade.
Distribuição espacial: agregado, uniforme, aleatório
Padrão Fenológico: fenômenos periódicos dos organismos e suas relações com as condições do ambiente, tais como temperatura, luz, umidade, etc.
Guilda: conjunto de espécies que usam recursos de maneira similar.
AULA 6 - SUCESSÃO ECOLÓGICA
Definição: É um padrão de colonização e extinção de populações de espécies , não sazonal, direcionado e contínuo em dado local.
TIPOS DE SUCESSÃO:
Sucessão Degradativa: Ocorre em uma escala de tempo curta, em qualquer tipo de matéria orgânica morta.
Autogênica: Ocorre em habitats recém-criados
- Sucessão Primária: É aquela que ocorre em um habitat novo, ou seja, que não foi influenciado por uma comunidade anterior.
- Sucessão Secundária: é aquele que ocorre em ambientes pré-existentes.
ETAPAS DE SUCESSÃO:
Comunidade Primária: São os organismos pioneiros que se instalaram no ambiente. (Ex: musgos, líquens, gramíneas e insetos)
Comunidade Secundária: Nesta fase ocorrem muitas mudanças no ambiente e na diversidade de espécies, que é composta principalmente por vegetação arbustiva e herbáceas.
Comunidade Clímax: Nesta fase, a comunidade atinge a estabilidade, com grande número de espécies e nichos ecológicos e grande biomassa.
Sucessão e Facilitação:
Espécies de início de sucessão podem alterar tanto as condições de um ambiente que possibilita a entrada de novas espécies. Esse processo é chamado Facilitação.
Sucessão e Inibição:
Ao contrário da facilitação, algumas espécies inibem ou impedem a entrada de novas espécies. Esse processo é chamado Inibição.
Quem controla a sucessão ecológica, Animais ou Plantas?
Plantas, pois são o início das teias alimentares.
Influência negativa de animais na sucessão:
- roedores e insetos podem desacelerar a sucessão em campos abandonados, pois causam a mortalidade de sementes de plantas tardias.
- exclusão de elefantes pastadores nas savanas do Quênia.
COMUNIDADES DE FLUXO DE ENERGIA
A luz solar é captada pelas plantas e algas e convertida em energia pela fotossíntese, abastecendo assim todos os ecossistemas. 
PRODUTIVIDADE:
Produtividade Primária: Rendimento da conversão da energia radiante em substancias orgânicas. (Quantidade de matéria orgânica produzida pelos organismos autotróficos)
-Produção Primária Bruta (PPB): é a razão a que a energia solar é convertida em energia potencial de biomassa.
- Produção Primária Líquida(PPL): É toda a energia que os produtores armazenam (PPL) menos a energia utilizada na sua respiração (R). Assim, a PLL é a energia que passa para os consumidores primários.
A transferência de energia na cadeia alimentar unidirecional e acíclica. Parte da energia recebida por cada nível trófico é usada no metabolismo; mas uma grande parte é inaproveitada porque é eliminada na matéria orgânica que forma as fezes ou naquela que não é facilmente digerida, como a celulose.
Em um ecossistema aquático, a PPL é maior, pois os produtores do fitoplâncton tem crescimento rápido e armazenam pouca matéria orgânica em seus corpos.
Produtividade Secundária: 
-Produtividade Secundária Líquida (PSL): é a energia que o consumidor primário conseguiu retirar dos produtores (PPL) menos o que ele gasta com o metabolismo (M). É o que estará disponível para os consumidores secundários.
TEIA ALIMENTAR: é o fluxo de matéria energia que passa num ecossistema, dos produtores ao consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam. Representa o máximo de relações entre os indivíduos de uma comunidade. (Várias cadeias alimentares que se interligam).
REDE TRÓFICA DE INTERAÇÕES: consiste de interações alimentares entre espécies-recurso e espécies consumidoras em uma comunidade ecológica.
ESPÉCIE-CHAVE: espécie que exerce papel fundamental para o funcionamento e equilíbrio em uma rede trófica, de modo que, se retirada pode comprometer toda a entrutura da comunidade.
AULA 10 – RELAÇÃO ENTRE FLUXO DE ENERGIA E CICLAGEM DE NUTRIENTES
A energia em um ecossistema não pode ser ciclada e nem reutilizada, a matéria pode. A ciclagem de nutrientes na natureza não é perfeita, permite perda de matéria. Os vegetais por exemplo, não assimilam todos os nutrientes do solo, que são transportados por lixiviação. Porém a comunidade pode receber nutrientes adicionais, como minerais nas chuvas ou intemperismo nas rochas.
A circulação e regeneração dos nutrientes regulam o funcionamento dos ecossistemas. Os nutrientes regenerados são mais facilmente recuperados em sistemas terrestres do que aquáticos, pois em sistemas aquáticos os sedimentos do fundo são carregados para longe de onde ocorre a produção primária. 
Entrada de nutrientes em sistemas terrestres:
Intemperismo de rochas matriz
Proveniente da atmosfera
Proveniente da entrada hidrológica
Maior entrada de nutrientes pela borda de florestas
Proveniente da atividade humana 
Saída de nutrientes em sistemas terrestres:
Perda para a atmosfera 
Perda por cursos d’água
Estoque de nutrientes em comunidades aquáticas 
Lagos
fitoplancton e zooplancton têm papéis-chave na ciclagem de nutrientes. 
Cursos d’água 
Rápidas fases de deslocamento: nutrientes inorgânicos na água e orgânicos na biomassa (fluxo em espiral)

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