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Poder Legislativo
	As funções típicas do Poder Legislativo são legislar e fiscalizar. No desempenho da função legislativa, cabe a ele, obedecidas as regras constitucionais do processo legislativo, elaborar as normas jurídicas gerais e abstratas.
	Em cumprimento à função fiscalizadora, cabe ao congresso nacional realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do poder executivo, bem como investigar fato determinado por meio de criação de comissões parlamentares de inquérito.
	As funções atípicas do poder legislativo são administrar e julgar. O legislativo exerce função atípica administrativa quando, por exemplo, dispõe sobre a sua organização interna ou sobe a criação dos cargos públicos de suas casas, a nomeação, a promoção e a exoneração de seus servidores. O desempenho da função atípica de julgamento ocorre, especialmente, quando o senado federal julga certas autoridades da república nos crimes de responsabilidade.
	O poder legislativo é bicameral (composto de duas câmara) exercido pelo congresso nacional, que se compõe da câmara dos deputados e do senado federal.
	Diz-se bicameralismo federativo porque uma das casas legislativas, o senado feral, é composto de representantes dos estados e do DF, de forma paritária (três representantes de cada entidade federativa), assegurando-se com isso o equilíbrio entre eles.
	Os municípios não participam da formação da vontade nacional, haja vista que não dispõem de representação no legislativo federal, por isso, denominados entes federados anômalos ou atípicos.
	A câmara dos deputados é composta de representantes do povo, proporcionalmente à população de cada ente federado, valorizando o principio republicano-democrático.
	Diferentemente do que se verifica no plano federal, nos estados, no DF e nos municípios o legislativo é unicameral, composto por uma única casa integrada de representantes do povo. 
	Em regra, o congresso nacional atua por meio da manifestação das duas casas legislativas, em separado, situação em que as proposições tramitam pelas duas casas e essas, de forma autônoma e sem subordinação, sobre elas deliberam.
	As sessões desenrolam-se, separadamente, em cada casa legislativa, de acordo com o regimento interno de cada uma delas. 
	Ocorrem situações excepcionais em que a constituição exige o trabalho simultâneo das duas casas, hipótese em que temos a denominada sessão conjunta. Nessa sessão as casas atuam ao mesmo tempo, embora as deliberações sejam em separado, isto é, a contagem de votos se dá entre os pares de cada casa. Situações em que isso ocorre: a) inaugurar a sessão legislativa; b) elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas casas; c) receber o compromisso do Presidente e do vice-presidente da república; d) conhecer do veto e sobre ele deliberar; e) reunião para discussão e votação da lei orçamentária.
	Sessão conjunta ≠ sessão unicameral.
	Na sessão conjunta, o CN atua bicameralmente. Na sessão unicameral, o CN atua como uma só casa, composta de 594 congressistas.
	A câmara dos deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional, para mandatos de quatro anos, permitidas sucessivas reeleições. 
	A representação de cada estado é proporcional à população. Porém, não é absoluta, porquanto a CF estabelece o limite mínimo de 8 e o máximo de 70 por entidade federativa. 
	Nos territórios federias não se optou pelo critério da proporcionalidade à população. Deveras, caso algum venha a existir, elegerá o numero fixo de 4 deputados, independentemente da sua população. 
	No sistema eleitoral proporcional valoriza-se, precipuamente, o voto nos partidos políticos (e não, propriamente, no candidato em si), no intuito de que a casa legislativa reflita, proporcionalmente, a força de cada agremiação partidária. 
	O senado federal é composto por representantes dos estados e do DF, de forma paritária, assegurando-se, com isso, o equilíbrio federativo.
	No Brasil, o senadores não representam o povo, mas sim os estados e o DF, como meio de fazer valer a vontade deles na formação da vontade nacional, característica marcante da forma federativa de estado.
	Cada estado e o DF elegem o numero fixo de 3 senadores, com mandato de oito anos. Diferentemente da câmara dos deputados, no qual há remoção integral dos seus representantes a cada quatro anos, no senado federal a representação de cada estado e do DF é sempre renovada parcialmente, de 4 em 4 anos, alternadamente, por um e dois terços. 
Os senadores são eleitos pelo principio majoritário simples, ou seja, considera-se eleito o candidato que obtiver o maior numero de votos nas eleições.
	Cada senador é eleito com dois suplentes que só exercerão efetivamente a cadeira em casão de afastamento ou impedimentos, temporários ou definitivos do titular.
	Cada legislatura tem a duração de quatro anos, compreendendo quatro sessões legislativas ordinárias ou oito períodos legislativos.
	O conceito de legislatura não deve ser confundido com o de sessão legislativa. Sessão legislativa é o período anual de trabalho das casas do poder legislativo, conceito ligado ao período de trabalho das casas. Legislatura é o período quadrienal em que ocorre mudança da composição das casas legislativas, por meio de novas eleições, conceito ligado à mudança da composição das casas.
	O decreto legislativo é ato de competência exclusiva do CN, aprovado pelas das casas, por deliberação de maioria simples, promulgado pelo presidente da mesa do congresso nacional e que não se submete à sanção ou veto do PR.
	O CN, por ser o poder legislativo nacional, edita não só normas em nome do ente federal central, mas também normas que vinculam todos os entes federados. 
 	CN também atua como poder constituinte derivado reformador, quando modifica a CF por meio de elaboração de emendas constitucionais, segundo os processos constitucionais de revisão ou reforma, casos em que, evidentemente, há vinculação de todos os entes federados.
	A câmara dos deputados não dispõem de competência para a fixação da remuneração dos cargos, empregos e funções de seus serviços por meio de resolução, tem apenas a iniciativa de lei sobre essa matéria, ou seja, compete privativamente a ela apresentar o respectivo projeto de lei, mas este deverá, depois de aprovados pelas duas casas legislativas, ser submetido à sanção ou veto do PR. (vale pro senado federal também)
	Só há que se falar em exigência de autorização previa da câmara dos deputados, no tocante aos ministros de estado, se o crime a eles imputados, comum ou de responsabilidade, guardar conexão com delito da mesma natureza imputado ao PR. 
	As matérias da competência privativa do senado federal são disciplinadas por resolução dessa cassa legislativa, promulgadas pelo presidente de sua mesa, sem nenhuma interferência da câmara dos deputados ou do PR. Mesmo vale para câmara dos deputados. 
	As matérias de competência privativa do CN são disciplinadas por meio de decreto legislativo, dispensando sanção do PR.

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